Bad Boy escrita por jupiter


Capítulo 6
6 - Na Cadeia


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei, eu sei que eu demorei MUITO, para postar esse capítulo, mas não vou me demorar aqui, explicarei lá embaixo.
Espero que gostem.



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Bad Boy

Capítulo Seis – Na cadeia

Rose encarou-o totalmente incrédula. Sério. Aquilo era impossível. Milhares de assassinos, pedófilos, ladrões e políticos por aí e quem aparecia para ajudá-la? Scorpius Malfoy.

Que. Grande. Merda. Pensou a ruiva.

– O que está fazendo aqui? – Perguntou com a voz rouca.

– Bem, apreciando a paisagem e vendo uma ruiva totalmente incrédula me encarar. – Ele ergueu as sobrancelhas. – Está me deixando desnutrido de tanto que está me secando.

Rose corou violentamente e puxou o capuz mais ainda sobre o rosto. Porque ele fazia aquilo com ela? Maldito Malfoy e seu jeito sedutor.

– Responda. O que está fazendo aqui? – Ela repetiu.

– Estava passando e resolvi parar para te ajudar. Mas se não quiser minha ajuda eu posso ir embora. – Scorpius deu partida na moto, mas Rose gritou:

– Não! Quer dizer. Tá, pode me ajudar se quiser. – Ela deu de ombros e um trovão explodiu no céu. A chuva aumentou.

Scorpius desmontou a moto e tentou abrir o capô do carro, não conseguiu.

– Aperte a alavanca lá dentro, por favor – pediu ele.

Rose o encarou totalmente incrédula.

– Você acha que se eu pudesse não estaria lá dentro? Acha que gosto de ficar me molhando? – Perguntou erguendo as sobrancelhas.

– Pode parar de ser grossa? Só quero ajudar – Rose gargalhou.

– Você? Querendo me ajudar? HÁ! A piada do dia. – Scorpius fechou a cara.

– Quer saber? Pelo visto não sou bem vindo aqui. – Ele voltou para a moto. – Tchau.

O loiro deu partida na moto, mas Rose arregalou os olhos.

– Espere! – Gritou a ruiva. – Vai, me desculpe, por favor – ela rosnou –, será que você, o grande Scorpius Malfoy, pode me ajudar?

O loiro sorriu e desmontou novamente, mas continuou encostado à moto. Com a chuva, o cabelo de Scorpius grudava na sua testa, Rose tinha vontade de tirá-los de lá com um tapa.

– Bem, já que não vou conseguir abrir o capô, você quer uma carona? – Ele perguntou.

Rose olhou descrente para o loiro.

– Você, Scorpius Malfoy, está me oferecendo uma carona? – Ela ergueu uma sobrancelha.

– Bem, continue na chuva então.

Rose bufou. Ele sabia convencer uma garota. Será que ele conseguia levá-las para a cama com esse mesmo jeito idiota? Ela balançou a cabeça. Esperava nunca saber.

– Ok. Vou aceitar essa sua carona idiota – resmungou a ruiva e aproximou-se da moto. Scorpius sorriu como se dissesse: sabia que você não resistiria ao meu charme. Ele subiu e ela montou atrás dele. O loiro colocou um capacete em suas mãos.

– Agora – ele segurou as duas mãos de Rose depois que ela pôs o capacete e as conduziu em direção ao seu tórax. Ela puxou-as para trás, corando violentamente. – Você quer cair? – Scorpius olhou sobre o ombro para ela.

– Eu seguro em qualquer outro lugar, menos em seu tórax. – Falou Rose e sentiu que Scorpius sorria. – Quer dizer, nem em qualquer lugar.

– Ou você segura na minha barriga, ou não segura, cai no chão, sua cabeça esfrega no chão e você morre por traumatismo craniano.

Contra sua vontade, a ruiva segurou nele. Seu tórax era extremamente definido, ela conseguia sentir isso mesmo por cima da jaqueta de couro. Ele perguntou o endereço da ruiva e ela passou-o, enquanto começava a tremer de frio.

Scorpius deu partida na moto e saiu numa velocidade absurda pela rua. Rose gritou e fechou os olhos.

– VAI MAIS DEVAGAR SEU LOUCO – gritou a ruiva dando um soco no peito dele.

Em resposta, Scorpius acelerou ainda mais. Viraram a esquerda e pegaram uma rua movimentada. O loiro começou a desviar de carros, costurando entre eles. Sem parar de correr.

Rose achou que ia morrer.

Eles estavam atrás de um caminhão muito lerdo e eles não tinham como ultrapassar pelos lados, o trânsito no sentido oposto estava parado e havia dois carros mantendo a passagem fechada no outro lado. Scorpius murmurou alto que Rose não ouviu e começou a derrapar para o lado. Ela gritou.

Percebeu que o que ele murmurara eram duas palavras: Se segure.

Ela agarrou ainda mais a barriga sequinha de Scorpius e apertou mais os olhos. Um carro buzinou quando a moto o cortou e subiu no canteiro, passando por cima da grama.

Quando voltou para a rua, Scorpius desacelerou um pouco.

E, como se já não fosse ruim o bastante, uma sirene de polícia começou a ser ouvida, cada vez mais perto da moto de Scorpius.

– Olá policial – murmurou Scorpius quando parou no acostamento. A chuva havia dado uma trégua, então o loiro tirou o capacete. Olhou para o homem alto, com um bigode de morsa e careca, usando o uniforme da polícia de Londres.

– Carteira de habilitação, documentos do senhor e da moto – pediu ele, com a voz grossa.

– Claro – Scorpius pegou a carteira dentro de um bolso interno da jaqueta, as mãos tremendo e tirou seu RG, a habilitação e o documento da moto. Entregou-o para o policial.

Ele observou-os por um momento. Uma gota de suor começou a escorrer pelo rosto de Scorpius. Rose não soube dizer o porquê.

– O documento está vencido e sua carteira de habilitação também – murmurou o policial. Scorpius fechou os olhos e Rose olhou para o homem sem entender. Ele guardou os documentos de Scorpius dentro do bolso e ergueu os óculos. Seus olhos eram verdes água. – O senhor está preso.

– Você não pode fazer isso. – Gritou Scorpius.

– Isso é uma coisa muito absurda. – Murmurou Rose.

O policial estreitou os olhos.

– Diga isso ao delegado. A senhorita também está presa.

Rose arregalou os olhos e gritou junto com Scorpius:

– O QUE?

Eles entraram na delegacia tremendo. Rose sabia que estava tremendo de raiva. Raiva de Scorpius.

– Eu sabia que não devia ter aceitado essa carona – murmurava Rose irritada.

A delegacia consistia em uma sala de alguns metros quadrados, com tijolos nus, uma escrivaninha de madeira, onde um homem extremamente gordo estava sentado, com os pés em cima da escrivaninha. Uma parede de barras de metais estava à direita da mesa.

– Ora, ora, ora, o que temos aqui, Robert? – Perguntou o homem gordo. Rose leu “Delegado Horácio” em um crachá em seu peito.

– O rapazinho estava com o documento vencido e a senhorita me desacatou.

– Desacatei? – Gritou Rose. – Eu só falei que prendê-lo por andar com o documento vencido era um absurdo.

– Não se faça de desentendida, mocinha.

O Delegado balançou a cabeça e apontou para a cela.

– Prenda-os.

Rose abriu a boca em um O perfeito.

– Como?

– Presa. Cela. Xilindró. – Murmurou ele como se Rose fosse uma criancinha.

– Eu não posso ser presa. Se for presa minha carreira estará arruinada. Minhas chances de entrar em Oxford reduzirão a menos que dez por cento. Você não pode me prender. Isso pode ser a diferença entre a melhor faculdade da Inglaterra e o Mcdonalds! – Rose falou levemente alterada.

O delegado revirou os olhos.

– Vão logo! – Robert os empurrou em direção a cela. Abriu-a com uma chave grande em um molho de chaves e os dois entraram. Scorpius ficara calado desde que chegaram. A cela, que consistia em um pedaço de pedra como banco e um pia encardida, estava vazia.

– Não vai falar nada? – Perguntou Rose quando ele se sentou no banco de pedra.

– O que eu poderia dizer?

– Bem, que tal: sinto muito Rose, vou tirar a gente dessa. E me desculpe por tudo que eu te fiz passar.

Não vou dizer isso por que eu não tenho como tirar a gente dessa. E eu não sinto muito pelo que fiz.

Rose revirou os olhos e agarrou as celas. Se seu pai já ficara bravo quando descobrira que ela beijara Lorcan na sala de aula, o que falaria quando soubesse que ela estava presa?


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Notas finais do capítulo

Olhem, eu tenho bons motivos para que esse capítulo tenha demorado:
1º Eu havia salvo todos os capítulos de todas as minhas fics num pendrive, porém eu perdi tudo. TUDO, inclusive os capítulos de Bad Boy.
2º Minhas aulas voltaram, então tenho raros momentos no pc.
3º Tenho 37 leitores e só alguns comentam, isso desanima um pouco, sabiam?
Mas bem, espero que tenham gostado desse capítulo e comentem!
Até



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