Bad Boy escrita por jupiter


Capítulo 12
12 - End?


Notas iniciais do capítulo

EAE. Muito obrigado a todos que comentaram no capítulo anterior. Espero que gostem desse penúltimo capítulo. Sim, penúltimo! Estou chorando enquanto escrevo isso pois por muito tempo essa fanfic foi meu xodózinho e já está chegando ao fim.
But, aproveitem pois depois temos outro capítulo! Ah, e se quiserem, leiam esse capítulo ouvindo Summertime Sadness, da Lana del Rey, para entrarem no clima.



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Bad Boy

Capítulo Doze – End?

Rose encarou incrédula a cena a sua frente. Estava com nojo do que estava vendo.

Havia acabado de entrar na sala, com Scorpius ao seu lado, segurando sua mão e brincando com ela, fazendo-a rir, atraindo – mais uma vez – os olhares de todos, quando os viu.

Molly e Lorcan, entrelaçados. Se beijando. No meio da sala de aula.

Ela estava sentada na carteira, usando roupas extremamente justas, com as pernas enlaçadas na cintura de Lorcan. Este, por sua vez, segurava os cabelos dela e se esfregava nela.

– Transem de uma vez – gritou Scorpius, fazendo algumas pessoas rirem. Eles se soltam e olham para nós.

Consigo ver a dor nos olhos de Lorcan ao me ver de mãos dadas com Scorpius, mas tudo que eu sinto é raiva.

– Desculpe Malfoy, mas acho que a vida é nossa – diz ele, friamente.

– Claro que é – interrompo. – Mas se eu quiser ver um filme pornô procuro no seu guarda-roupa, Scamander. Ninguém é obrigado a ver essa nojeira.

Ouço alguns “Uh”, “Eu não deixava” vindo das outras pessoas na sala.

– Defendendo seu namoradinho, Rosie? – Ele sorri debochado. Cerro meu punho e aperto a mão de Scorpius. Sempre que Lorcan ficava irritado ele partia para o sarcasmo e o deboche.

– E se estiver?

– Mal terminamos e você já está com outro. Eu chamo de vadia e sou errado.

– Você está errado. – Rosno. – Primeiro que eu não estou com ninguém, apenas fiz as pazes com Scorpius. Somos amigos. Segundo, quem está se agarrando com uma vadia qualquer é você. Não eu.

– Rose, não discuta – sussurra Scorpius em meu ouvido.

Não o escuto.

– Sabe, acho que meu pai sempre esteve certo sobre você, Weasley – comentou Lorcan erguendo as sobrancelhas. – Ele sempre disse: “essa garota não é mulher para você, filho. É uma pobretona e grosseira. Você merece coisa melhor”.

– E essa coisa melhor é Molly? – Ergo uma sobrancelhas, com cara de deboche.

– Olhe aqui, Rose – começa Molly, mas interrompo-a.

– Olhe aqui você, sua vadia. Eu te odeio. Você sempre me odiou por causa de uma Barbie. Sabe por quê? Porque sua vida é tão patética que é obrigada a humilhar e brigar com os outros para se sentir inteira. Agora pensa que vai me atingir ficando com Lorcan? – Gargalhou a ruiva. – Fique, beije, transe com ele. Pouco importa. Não vai me atingir. Afinal, né, você não tem caráter.

– Você fala tanto sobre caráter, honra, mas quem que terminou numa festa, se jogou nos braços de outro e dormiu na casa dele? Quer dizer, todos acham que dormiram só, mas sei lá, vadia do jeito que é, espero qualquer coisa – Molly semicerra os olhos.

– Ela não fez nada Molly. Sabe por quê? – Lorcan sorri ao dizer as palavras. – Porque ela é uma virgenzinha covarde. Que tem medo até de dedos.

Todos riem e Rose cora.

Scorpius percebe que está na hora de interferir. Passa o braço pelos ombros dela, de um modo protetor.

– Pelo menos ela não é uma vadia que nem essa aí que você está pegando, Scamander. Ela não faz sexo apenas por prazer. Rose se guarda para uma pessoa decente e especial que, com certeza, não é você, seu canalha.

– Malfoy, você não sabe com quem está mexendo – Lorcan avisa.

Scorpius gargalhou na cara dele.

– Com um filhinho de papai metido a poderoso?

Lorcan solta um rosnado e joga a cadeira a sua frente para o chão, pulando em cima de Scorpius, com o intuito de feri-lo o máximo que pode. Ainda rindo, Scorpius puxa o braço dele e o torce, colocando-o de joelhos.

– Não, não, não me machuque, eu tenho que jogar – choraminga Lorcan, pateticamente.

Até Molly se surpreende com sua reação.

Todos caem na gargalhada com a cena.

– Quem imaginaria que o grande e poderoso Lorcan Scamander estaria de joelhos na minha frente – Scorpius pareceu pensativo e então fez uma cara de nojo. – Espera aí, eu não quero você de joelhos na minha frente. – Então empurra o loiro no chão, que se levanta rapidamente. A sala explodia em risadas. Incrivelmente o professor não havia entrado ainda.

– Não me importo com você. Você ainda vai servir a mim Malfoy. TODOS VOCÊS VÃO – gritou Lorcan, vermelho de raiva e saiu da sala. Rose sorriu.

– Bem, não importa, hoje mesmo vamos sair daqui. Vamos fazer um intercâmbio em Lisboa, seus vermes – Molly diz e dá as costas para a sala, saindo desta. Então se vira e olha para Rose sobre o ombro. – Priminha, espero nunca mais te ver. Sua vadia.

E sai da sala num estilo a Molly Weasley.

Rose olhou para o espaço onde a prima estava há alguns minutos e então sorriu.

Aquela notícia era ótima.

Ainda sorrindo, Rose se sentou. Esperava nunca mais rever aqueles dois.

– COMO ASSIM NAMORO? – Gritou Rose no meio do refeitório. Lily se encolheu quando os olharem convergiram para elas. Rose respirou fundo e Scorpius, parado atrás dela, a empurrou sentada na cadeira. – Tá, mas Hugo? Sério?

Lily assentiu com a cabeça. Seu rosto estava mais vermelho que seus cabelos.

– Sim, Hugo me pediu em namoro e eu aceitei. Mas e vocês? – Lily aponta para Rose e para Scorpius, se sentando ao lado da ruiva Weasley. – Você dormiu na casa dele, podem não ter feito nada, mas vejo as brincadeiras entre vocês e o beijo que vocês deram na festa da Lysander.

Rose sorriu timidamente para Scorpius e segurou a mão dele, por debaixo da mesa. Apesar de ainda achar aquilo estranho, podia se acostumar com Scorpius a abraçando, a beijando e a fazendo se sentir segura.

– Estamos… conhecendo-nos melhor – ele diz, sorrindo.

– EAE – grita Hugo se jogando ao lado de Lily e plantando-lhe um beijo molhado. – Sabem da novidade? – Ele pergunta olhando para Scorpius e Rose, como se fosse normal eles se sentarem juntos.

– Eles estão namorando – Lily aponta para os dois.

Hugo nos observa e então dá de ombros.

– Pouco importa, a vida é dela.

– Uau – Rose assovia, surpresa. – Não está pegando no meu pé, Ronald Júnior?

Hugo mostra a língua para ela.

– Venha Lily, vamos ficar sozinhos um pouco, deixar esses dois aí – Hugo se levanta e praticamente arrasta Lily para longe deles. Rose pega um pedaço de seu hambúrguer e morde, com a carne borrachuda demorando para se soltar. Quando termina de comer, olha para o lado e vê que Scorpius está observando-a.

Ele era lindo. Apesar de irritante, ela não podia negar. Tinha cabelos dourados e lisos, sempre despenteados. Os olhos cinzentos estavam claros, como o céu de um dia nublado. A pele era perfeita, com apenas umas duas espinhas na testa e uma barba rala.

Ele sorria, seus dentes eram alinhados.

– O que foi? – Rose perguntou erguendo as sobrancelhas.

– Gosto de te observar. Você é bonita, e gosto de observar pessoas bonitas. Sabe, apesar de nossas diferenças, é legal estar com você. Você me entende. Não quer ficar comigo apenas por causa de sexo, como as outras garotas querem.

A ruiva semicerrou os olhos. Por fim, acabou sorrindo.

– Tá bom Scorpius – ele segura o queixo dela e a beija, calma e delicadamente. Rose fecha os olhos e acaricia a bochecha dele.

Quando se separam, ela olha para frente e vê outra cena inusitada: Jenna, saindo praticamente arrastada por seu pai, um homem com o dobro de sua altura e uma cara severa. Seus gritos eram ouvidos por todo o refeitório.

– EU NÃO QUERO IR PARA ESSA CIDADE DE BOSTA – gritava Jenna.

– NÃO IMPORTA, VOCÊ VAI E PONTO FINAL. – Grita seu pai a puxando.

Todos observavam a cena boquiabertos. Rose até parou de comer. Bryanna andou até Rose e se sentou ao lado dela, ignorando Scorpius.

– O que é aquilo? – Sussurrou Rose, enquanto Jenna e seu pai ainda gritavam.

– O pai dela vai se mudar para o interior, e vai mudá-la de cidade e de escola. E, obviamente, Jenna não quer ir.

– Uou.

– Pois é.

– ALBUS, ALBUS – gritou Jenna. Vejo meu primo andar até ela de modo hesitante. – Diga para ele que eu não posso ir, eu tenho uma vida em Hogwarts. VOCÊ É MEU NAMORADO, DIGA ALGUMA COISA.

– Não sou mais seu namorado, Jenna. – Disse Albus, suspirando. – Quero terminar com você, na verdade já deu. Estou em outra. Boa sorte.

– ALBUS! ALBUS! – Gritou Jenna enquanto ele dava-lhe as costas e ela era arrastada para fora, pelo pai.

O escândalo JennaXPaiXAlbus foi repetido pela escola pelos próximos dias. Não se falava nada a não ser sobre isso. Albus dizia estar com outra pessoa, mas não dizia o nome dela.

Rose estava ficando com Scorpius, mas não era nada sério. Brincadeiras aqui, beijos ali, brigas acolá. Claro que eles brigavam. Ela era uma Weasley. Ele era um Malfoy.

Brigas eram inevitáveis.

Contudo, eles eram felizes. Eram feitos um para o outro. E nada, nem ninguém, mudaria isso. Eles não tinham a vida perfeita, longe disso. Porém, eram muito felizes.

Afinal somente Scorpius Malfoy, com seu jeito sedutor, perigoso, bad boy, com suas corridas loucas de moto, sua incapacidade de ficar quieto e seu carisma, conseguia domar o gênio de Rose Weasley, com sua mania de se irritar com tudo e com todos, seu jeito irônico e sarcástico, sua vida que não era nada perfeita.

Weasley. Malfoy.

Nomes opostos.

Corações idênticos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capítulo e que sempre comentem! E quero bastante comentários, já que já estamos chegando ao fim. E outra coisa:
Será que chegarei ao fim de Bad Boy sem nenhuma recomendação? Se quiserem, recomendem!
— Lorde K



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