Bad Boy escrita por jupiter


Capítulo 11
11 - Damn Kisses


Notas iniciais do capítulo

Hey, não demorei muito, demorei?
Espero que gostem desse capítulo tanto quanto eu gostei de escrevê-lo, e não se preocupem, irei responder todos os reviews ^^
Ah, e gostaria de dizer que estou triste, pois estamos chegando ao fim de Bad Boy :'( Além desse têm mais dois capítulos e então.... adios.
Mas, por enquanto, aproveitem:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/458478/chapter/11

Bad Boy

Capítulo Onze – Damn Kisses

Rose só parou de chorar no momento em que pararam em frente a Casa enorme, onde ela havia deixado o rapaz, alguns dias antes.

– Eu… eu não posso ficar aqui – falou, enxugando as lágrimas. Olhou para a enorme mansão escura, por trás do portão de ferro, alto e com lanças em cima.

– Como assim não pode? – Scorpius falou. – Pelo que estou sabendo, aquela vaca da Molly está dormindo na sua casa e aposto que você não quer vê-la tão cedo. Se for para casa de sua prima Lily, seus pais irão ficar sabendo do que aconteceu. E você também não quer isso.

– Está me stalkeando ou lendo minha mente, Malfoy?

O rapaz ri

– Nenhum dos dois, ruivas. Consigo ler isso em seus olhos – ele tira uma mecha de cabelo ruivo do rosto de Rose. Ela cora.

– Desculpe, Charles Xavier* – Rose joga a cabeça para trás. – Tudo bem, você acertou. Não quero ir nem para casa nem para casa de Lily. Mas não posso ficar aqui. Na sua casa.

– É aqui ou na casa do Scamander.

– Ok – a ruiva concorda, encostando a cabeça no banco e fechando os olhos. Enquanto Scorpius entra na propriedade.

O quarto de Scorpius é lindo e gigante, Rose tinha que admitir. Três paredes eram verdes claro e outra era prata. A cama tinha um lençol também prata, como vários objetos em uma estante. Havia uma porta dentro do quarto, que, possivelmente, levava ao banheiro. Uma TV de tela plana presa na parede, defronte a cama. E um notebook da Apple, de última geração, em um criado-mudo ao lado da cama.

– Uau – Rose fala, olhando ao redor. – Você vive bem.

– Tá, tá – Scorpius tira a máscara e o chapéu, jogando-os no chão. – Vai parecer estranho que vou falar, mas você quer dormir aqui?

– Eu? Dormir aqui? Em sua casa? – A ruiva ergue as sobrancelhas.

– Bem, se você voltar para sua casa… – Scorpius ia começar o discurso novamente, mas Rose suspira.

– Tá, ok. – Ela respira fundo e se senta na ponta da cama, passando a mão pelos braços cobertos de tinta verde. Colocou os dedos no cabelo e sentiu a gosma grudada neles. – Eu preciso de um banho.

– Claro, o banheiro é ali, mas antes – Scorpius aponta para a porta e se senta ao lado da garota. – Porque Jenna e Molly fizeram isso? Eu sei que elas te odeiam, que você tem uma história com a Molly, que provavelmente não quer contar. Mas e Jenna? Porque ela sempre parece que engoliu bosta quando te vê?

– Bem, foi quando eu comecei a me relacionar com Lorcan. A gente trocava olhares e tal, só que aí ele começou a sair com Jenna. E, enquanto eles saíam, Lorcan veio até mim, disse que gostava de mim e me beijou. Aí começamos a namorar, a Jenna foi rejeitada e desde esse dia ela me odeia. Ela pensa que roubei Lorcan dela.

– Ah – Scorpius fica em silêncio e se deita na cama. – Bem, pode ir tomar um banho, se quiser.

Rose franziu o cenho e entrou no banheiro.

XxX

A ruiva saiu do banheiro, com o cabelo preso em um coque, o rosto vermelho e uma sensação de vergonha completa. Só pelo fato de que usava uma longa e antiga camiseta de Scorpius e um micro shorts, que o rapaz encontrara no fundo de sua gaveta de cuecas. Só. Nada, além disso.

Não que a camiseta fosse feia, era totalmente preta com desenhos de Anjos na frente e atrás. Mas ela estava se sentindo praticamente nua.

Scorpius, que estava deitado na cama, olhou para ela e arregalou os olhos. seu olhar cravou-se nas coxas brancas da ruiva. Ele praticamente a engolia de desejo.

– Uau – ele sussurra alto o suficiente para ela ouvir.

– Você não tem uma calça ou um shorts maior, algo assim?

Scorpius deu risada.

– Ter até tenho – ele se levanta e para na frente da ruiva. – Mas te ver assim é mais excitante – Scorpius coloca uma mecha do cabelo da ruiva atrás da orelha. Seu tom de voz baixa. – Sabe, posso me acostumar com essa visão.

Rose cora e empurra o rapaz sentado na cama.

– Não é porque nos beijamos que iremos começar a namorar, Malfoy. Iremos esquecer aquilo, entendeu? – Ela rosnou.

Scorpius revirou os olhos e a puxou pela cintura, sentada sobre seu colo. Rose soltou um gritinho e pousou suas mãos nos ombros dele.

– E que tal se não namorarmos, apenas ficarmos? – Ele ergue as sobrancelhas e morde o lábio inferior. Rose tenta se desvencilhar da pegada dele, mas já é tarde. A mão do rapaz está pousada na nuca dela, e suas bocas se juntam num beijo calmo.

Rose fecha os olhos e enlaça o pescoço de Scorpius, se entregando totalmente a ele. Aquela situação era tão bizarra que a ruiva não pensava. Ela, Rose Weasley, seminua, no quarto de Scorpius Malfoy, sentada no colo dele, beijando-o.

Quando abriu os olhos, estava deitada debaixo do corpo de Scorpius, ele já sem camiseta, seu tórax sarado roçando no corpo dela. As mãos da ruiva em seus cabelos e sua boca prensada contra a dele.

– Para, para – Rose o empurrou para o lado e se sentou na cama, arrumando os cabelos. – Isso tá errado. Olha pra você – ela aponta para o tórax bronzeado dele. – Olhe para mim! Eu não posso fazer isso.

Scorpius passou a mão pelos cabelos e se sentou na cama.

– Tá, você não quer. Mas, Rose, me escuta – ele pousa sua mão na coxa dela. – Essas semanas que passei ao seu lado, mesmo que te irritando, foram boas. Eu percebi que o mundo não gira ao meu redor, como eu pensava quando estudava em Durmstrang. Sabe, apesar de eu te odiar desde que entrei em Hogwarts, eu comecei a desenvolver um sentimento por você.

– Scorpius…

– Eu te amo Rose Weasley. Quero passar todos os meus dias com você.

– Vamos dormir – pediu a ruiva, recebendo um carinho na bochecha e um beijo como resposta. Ele sorriu e arrumou a cama para a ruiva deitar, debaixo de dois edredons e um cobertor. Era uma noite fria. – E onde você vai dormir, Scorpius?

– Eu durmo na sala, não se preocupe, não dormirei ao seu lado – ele dá um sorriso sacana. – A não ser que você queira.

– Scorpius… – Rose revira os olhos e então sufoca um grito quando ele tira a calça, ficando apenas de cuecas.

– Que é? Eu sempre durmo de cueca, não vou mudar meus hábitos só porque você está dormindo aqui – Scorpius resmunga e pega um dos edredons de cima de Rose e sai do quarto, fechando a porta em seguida.

Rose fechou os olhos e sorriu, adormecendo com o cheiro de Scorpius.

XxX

Lily arregalou os olhos ao saber que Rose dormira no sábado na casa de Scorpius Malfoy.

– Como assim você dormiu com Scorpius? – Não só ela como o colégio inteiro estava surpreso com a notícia, quando a Weasley e o Malfoy chegaram juntos na escola.

– Eu não dormi com Scorpius. Eu dormi na casa de Scorpius. É diferente – a Weasley disse, corando.

– O que disse para seus pais?

– Que dormi na casa de Jenna. Pois para eles somos melhores amigas. E eles não sabem o que aconteceu na festa.

– Sabe que tio Rony ficará furioso, não sabe?

Rose suspirou e assentiu.

– Sim, infelizmente eu sei – ela ficou quieta quando duas mãos com dedos longos pousaram em sua cintura grudando seu corpo ao corpo de Scorpius. – Scorpius – ela bateu nas mãos dele. – Não faça isso.

Lily sorriu como se dissesse: “eu sabia que isso ia acabar acontecendo” e saiu andando pelo corredor, com os livros apertados contra o peito.

Encontrou Hugo encostado perto do bebedouro e se lembrou da ajuda que prometera a ele, algumas semanas atrás. Até agora nada fizera para isso, e ele não a lembrara. Para Lily estava ótimo.

– Oi Lil’s – ele cumprimentou com um sorrisinho indulgente.

– Oi Hugo – seu cabelo estava ainda mais comprido, e cada vez mais encaracolado. – Tudo certo?

– Tirando o fato que tenho prova de gramática daqui a pouco, tudo – ele dá de ombros.

– Quer ajuda para estudar um pouco antes?

– Claro – ele sorri e entram na sala de aula vazia. Hugo se senta na carteira e Lily ao seu lado, pegando seu livro.

Então começa a explicar as coisas para Hugo, que parecia confuso. Enquanto falava, Lily estava perdida em um turbilhão de pensamentos.

Hugo era lindo. Ela não podia negar. Não era bonitinho, para Lily ele era lindo. Ela achava fofa a testa franzida dele enquanto ela explicava. O jeito como mordia a boca e enrolava o dedo ao redor de uma mecha de cabelo. O jeito como sorria sem entender.

Por outro lado, achava isso horrível. Eles eram primos! Ela não podia sequer pensar essas coisas sobre ele.

Mas ela não podia evitar. Estava apaixonada por Hugo Weasley, seu primo.

Então, quando deu por si, estava a poucos centímetros do rosto de Hugo.

Ele percebeu e olhou para prima, o olhar baixando instintivamente para a boca dela.

– Hugo… – sussurrou a ruiva.

– Shh – murmurou o rapaz, colocando seu dedo indicador sobre os lábios dela. – Eu também quero – e quebrou a distância, selando seus lábios.

De primeiro, Lily pareceu em estado de choque. Ela já havia beijado alguns garotos, mas com nenhum sentira aquele frio na barriga. Aquela agitação suspeita.

Ela fechou os olhos e retribuiu o beijo, abrindo a boca e deixando a língua de Hugo encontrar com a sua. Quando isso aconteceu, um tremor percorreu o corpo de ambos. As mãos trêmulas de Lily seguraram os cabelos de Hugo com força.

Eles se beijaram de novo. E de novo. E mais uma vez. Até que o sinal que indicava o começo das aulas tocou e todos começaram a entrar na sala. Lily se levantou, afobada, e ajeitou os cabelos. O rosto totalmente vermelho.

– É melhor eu ir – ela fala e começa a sair da sala. Hugo, porém, segura seu braço e gruda seus corpos. – Hugo!

Ele sorri e a solta, acariciando seu rosto.

– Lilian Luna Potter, você aceita namorar comigo?

Lily colocou a mão na boca, sem acreditar.

– Como assim?

– Você. Quer. Namorar. Comigo?

– Eu… Hugo… eu… é o que mais quero – sussurra. – Sempre quis.

O ruivo sorri e abraça o pescoço dela, selando aquele pedido com um beijo.

– Te vejo no almoço – então se senta na cadeira com um sorriso de orelha a orelha.

Lily também sorri e vai para sua sala, sem prestar atenção em nada, apenas com a lembrança dos lábios de Hugo junto aos seus.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*Charles Xavier: personagem de X-men, capaz de ler mentes

Gostaram? Odiaram? Espero que sim e comentem. Comentem muito!!
— Lorde K



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bad Boy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.