Bad Boy escrita por jupiter


Capítulo 13
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Não direi nada aqui, nos vemos lá embaixo e.e



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Bad Boy

Epílogo

Rose andou até o campo de futebol de Hogwarts High, com Lily e Hugo, andando de mãos dadas atrás de si. Ela ainda não se acostumara com o fato de que sua prima e seu irmão estavam namorando. Seus pais também não. Sempre que viam os dois juntos, franziam o cenho, mas depois sorriam ao ver a felicidade dos dois.

Rose também estava feliz, percebeu, enquanto andava até a feira de fim de ano, que os formandos do terceiro ano estavam organizando, para arrecadar dinheiro para sua formatura. Enquanto andava, ela estava se lembrando das pessoas que fizeram as últimas semanas serem as mais loucas de sua vida.

Lorcan, o rapaz popular que fora o namorado de Rose durante alguns meses, nesse momento deveria estar em um avião a caminho de Lisboa, junto com Molly. Iriam fazer um intercâmbio na cidade e a ruiva esperava nunca mais vê-los novamente.

Lysander estava com o posto de garota mais popular, agora que Jenna se mudou de cidade com os pais. Bryanna, apesar de continuar sendo amiga de Rose, voltou a andar com a loira e, agora, Zoe Parkinson fazia parte daquele time. A ruiva suspeitava que, em breve, teria que se cuidar. Teria uma nova gangue de vadias em sua cola, apesar de Bryanna ter prometido manter Lysander na coleira.

Albus agora estava namorando Bryanna e parecia mais feliz do que a ruiva jamais vira. Depois do incidente com o balde de tinta, na festa de Lysander, o rapaz ficara ligeiramente popular. Pois impedira que Lorcan tivesse uma concussão. Altas emoções, sorriu Rose, lembrando do dia. Do dia em que dera seu primeiro beijo em Scorpius. O Zorro e a Princesa.

Ao olhar para trás, viu Lily e Hugo se beijando.

– Por favor, não me façam vomitar – pediu a ruiva. Os dois se separaram e Lily resmungou:

– Quando Lorcan praticamente te engolia, eu não falava nada. – Rose revirou os olhos, rindo.

– Vou procurar Scorpius, se comportem crianças. Quero encontrar vocês no carro às onze horas, ok?

– Sim, mamãe – reclamou Hugo. Rose ia se afastar, mas então pensou um pouco. Eles mereciam um pouco de liberdade.

– Ei, Hugo – quando seu irmão olhou para ela, a ruiva jogou a chave de seu carro em suas mãos. – Juízo vocês dois – recomendou e se virou, deixando um Hugo Weasley de boca aberta para trás.

Rose pôs a mão nos bolsos do casaco e foi andando pelo campo. Haviam barracas de comidas e de brincadeiras, carrinhos de bate-bate e, incrivelmente, uma roda gigante. Como eles conseguiram dinheiro para uma roda gigante… isso era um mistério.

A ruiva parou um momento para ver uma barraca de tiro ao alvo. James e Dominique estavam lá. A loira acertava todos, enquanto o moreno errava a cada dois tiros. Domi ria e ia ajudar o namorado. Rose sorriu. Eles eram perfeitos um para o outro. De repente, ela sentiu duas mãos taparem seus olhos.

– Observando o amor alheio, ruiva? – Rose colocou a mão para trás e sentiu um rosto acima do seu.

– Enquanto não acho meu namorado, sim – ela retrucou e se virou, encarando Scorpius.

Ele estava ainda mais lindo, para ela. Durante os dois dias que ficara sem vê-lo, ele havia deixado uma barba rala crescer, e ela arranhou a mão de Rose, quando ela passou a mão por seu queixo. Os olhos cinzentos brilhavam, com uma malícia e uma animação suspeita. Os cabelos louros, como sempre, estavam despenteados.

– Então é isso que eu sou? Seu namorado? – O loiro ergueu as sobrancelhas.

– Se você quiser – Rose ficou na ponta dos pés e relou sua boca na de Scorpius. Fechou os olhos e apreciou cada momento. Apreciou a língua dele dentro de sua boca. Apreciou sua barba rala arranhar seu queixo. Apreciou as mãos de Scorpius prensadas firmemente em sua cintura.

– Eu quero. Mais do que tudo – ele sussurrou, sua boca ainda próxima da dela.

– Na verdade, quem devia fazer o pedido é você – Rose falou, encostando sua testa na dele.

– Então vamos para um lugar mais reservado.

Ela entrelaçou sua mão na dele e deixou que Scorpius a conduzisse, em direção a roda gigante. Depois de esperarem alguns minutos na fila, entraram em um dos carrinhos e prenderam a barra em volta da cintura.

Quando a roda subiu, Rose fechou os olhos.

– Você tem medo de altura? – sussurrou Scorpius em seu ouvido, passando o braço por seus ombros. A ruiva assentiu, sem abrir os olhos. – Eu estou aqui. Não se preocupe, você não vai cair. Abra os olhos.

Rose entreabriu os olhos e viu milhares de luzes lá embaixo.

– Eu vou cair – gemeu se agarrando a Scorpius. Ele deu risada.

– Não vai. Eu não vou deixar, Rose. Você está segura comigo – ele assegurou.

Dessa vez ela abriu totalmente os olhos. Estavam subindo ainda mais. Ver todas aquelas pessoas encolhendo e as luzes aumentando, apesar de não estarem muito alto, era lindo.

– Então, vamos começar. Vai parecer meio gay o que eu vou falar, mas será verdade. Quando eu cheguei em Hogwarts, quase te atropelei e quis te infernar até você pedir penico. Quase quis jogar aquele seu namoradinho frouxo debaixo de um carro. Mas me controlei. Então veio tudo aquilo da prisão e tal, você me odiou ainda mais. Chegou a festa de Lysander. Quando nos beijamos. Quando você ficou confusa. Aí ocorreu tudo aquilo depois e você decidiu que está totalmente apaixonada por mim e por esse meu corpo sexy. E aqui estamos. E, sabe, queria te fazer uma pergunta. Você, Rose Weasley, que sempre me odiou e que agora me ama. Gostaria de namorar comigo? – Ele perguntou. Suas palavras foram sussurradas no ouvido de Rose. Ela se arrepiou com isso e, quando percebeu, lágrimas de emoção estavam escorrendo por sua bochecha.

– Claro, Scorpius Malfoy. Eu aceito namorar com você, seu idiota – a ruiva capturou a boca do loiro com a sua e fechou os olhos.

– Eu sempre vou adorar seus beijos ruiva – ele sussurrou. Então, Rose ouviu uma proposta: – Gostaria de ir para minha casa?

Ela ficou vermelha, mas respondeu na mesma hora.

– Já ouvi algumas idéias piores.

Não fora nem tão bom. Nem tão ruim. Na verdade, fora estranho para ambos. Rose nunca havia feito aquilo e Scorpius queria que fosse perfeito. Houveram alguns problemas relacionados à camisinha, mas eles conseguiram fazer com que a experiência fosse boa o bastante para ambos. As mãos de Scorpius ficaram, durante todo o tempo, cravadas no travesseiro onde Rose estava deitada. As dela nos cabelos e nas costas dele, arranhando-o.

Fora bom. Fora estranho. Mas, de certa forma, fora perfeito. Pois eles haviam feito com as pessoas que amavam.

– Ah, tenho uma notícia – falou Rose, depois, quando estavam deitados debaixo dos lençóis.

– O que? – Perguntou Scorpius, passando a mão pelos cabelos de Rose. A ruiva estava deitada, apoiada no peito do loiro.

– Meu pai quer te conhecer.

Duas semanas depois

– Então… quais são suas intenções com minha filha? – Perguntou Ronald Weasley com os dedos entrelaçados, olhando para Scorpius, sentado do outro lado da mesa.

– As melhores possíveis… senhor – acrescentou Scorpius.

Depois que Rose contara que não namorava mais Lorcan e que estava com outro namorado, seu pai insistira em conhecê-lo. Rose demorara o máximo que pudera, mas depois não pode mais adiar e aqui estavam. Rony em uma cabeceira. Scorpius em outra. Hugo e Rose de um lado. Hermione do outro.

– Hmm… essa carne com sidra está maravilhosa senhora – Scorpius falou, se referindo ao jantar. Hermione corou.

– Não está tão boa assim. E pode me chamar de Hermione – falou a mulher.

– Ok. Mas mesmo assim, está muito boa.

– Então, Scorpius, quem são seus pais?

Rose engoliu em seco e olhou para sua mãe. Ela não havia contado que Scorpius era um Malfoy?

– Meu pai é um advogado e minha mãe uma artista plástica. Ele é Draco Malfoy e ela Astoria Greengrass.

A reação foi impensável. Rony deixou o copo, que levantara para beber, cair no chão. Ele bateu as duas mãos na mesa e se levantou, Scorpius jogou o corpo para trás e a cadeira tombou para trás.

O rosto de Ronald ficou vermelho.

– Rose Jean Weasley. Você está namorando um Malfoy? – Rosnou. Rose também se levantou.

– Estou – ela falou. Nunca tinha visto seu pai agir daquele jeito.

– Eu te proíbo, entendeu? Proíbo. Você não vai namorar um Malfoy!

– Eu não vou, eu já estou. Okay? Não vai mudar nada.

– Ronald, deixe de ser um troglodita – Hermione ralhou. – Nossa filha tem todo o direito de namorar quem ela quiser.

– Ela é apenas uma adolescente tola. Não tem maturidade para escolher namorados. Por isso, não vai namorar esse Malfoy – ele apontou para Scorpius, que Rose ajudava a levantar.

– Rose, é melhor eu ir embora – falou ele, dando um selinho nela e andando até a sala, pegando o capacete de sua moto.

– Eu vou com você – Rose falou acompanhando-o.

– NÃO SAIA DESSA CASA – gritou Rony.

– Ronald, chega! Rose, vá logo – Hermione falou. A garota assentiu e seguiu Scorpius para fora da casa. Aquilo era contra as regras de conduta da família Weasley, mas Rose pulou na garupa da moto de Scorpius e seguiu com ele pela rua.

Segurou na cintura dele e encostou seu queixo no ombro do rapaz, fechando os olhos, enquanto sentia o vento balançar seu cabelo para trás. Scorpius acelerava cada vez mais, desafiando o limite de velocidade. Desafiando as regras.

Mas aquilo não importava. Pois Rose gostava daquilo. Daquele jeito. Pois Scorpius Malfoy sempre seria um bad boy.


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Notas finais do capítulo

E chegamos ao fim de Bad Boy.
Essa história foi meu xodó por tanto tempo, minha primeira longfic postada aqui no Nyah! e que consegui terminar. Vou sentir falta de sentar na frente do computador e escrever a história de Rose e Scorpius. Vou sentir falta de entrar no Nyah! e ler: "Fulano deixou um comentário em "Bad Boy".
Eu queria agradecer a todos que comentaram durante esse tempo. Muitas vezes eu pensei em desistir de escrever, por muitos problemas familiares aqui na minha casa. Mas vocês, que sempre comentaram em todos os capítulos, me deram forças para continuar.
Então, leitoras, leitores, esse capítulo e essa história são dedicados a vocês. Pois você, somente vocês, fizeram Bad Boy acontecer.
Sempre terão minha eterna gratidão. Muito obrigado.



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