Surviving the love. escrita por Vitória F


Capítulo 4
Capítulo 4: Amadurecendo.


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos. Irei postar aqui e deixarei vocês com muita curiosidade. Vou passar três dias na praia e voltarei segunda. Será rápido - esperamos - e logo voltarei.
Enfim, sobre capítulo ? Será a continuação do pov. Carl Grimes. Será que Rick vai morrer ? Vocês realmente acham isso ? Kk. Obrigada a todos pelos comentários. Boa leitura.



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Pov Carl.

Mesmo gritando parecia que meu pai não queria ouvir. Eu o sacudia com força, mas dava. Meu coração já não sabia o que fazer. Eu não quero perder aquele idiotas, não por hoje. Queria que Hershel estivesse aqui e soubesse fazer alguma coisa, mas ele havia morrido como minha irmã. A única coisa que vinha a minha cabeça foi o tubo que Hershel havia preparado na prisão. Eu estava com ele quando ele preparava o tubo. Ele me falava sobre suas filhas e eu estava completamente encantando por Beth. Era aquele tubo que eu precisava!. Era aquilo que meu pai precisava.

Ele deveria ter algum espalhado por essa fazenda antiga só me custava procurar. Eu suava frio literalmente e meus olhos estavam abertos, eu não sabia piscar naquele momento. Vasculhei aquele quarto e o quarto ao lado, mas não encontrei nada. O velho era esperto e devia esconder suas coisas no quarto. Percorri o corredor de madeira marrom cheio de quadros e flores ate chegar no quarto do velho. Virei de cabeça para baixo sua cômoda branca e encontrei o que procurava: O tubo de respiração improvisado feito de caixa de leite e um canudo.

Meu pai estava do mesmo jeito que o deixei; dormindo de barriga para cima. Sua respiração ainda estava fraca quando coloquei minha cabeça sobre seu peito. Coloquei o canudo - que não era muito pequeno - na garganta do meu pai e apertei a caixa de leite. Não contei segundos de diferença para apertar novamente. Estava preocupado demais para isso. Senti uma gota de suor passear pelo lado do meu rosto. Eu queria chorar, mas não sabia se era a hora certa. Já não me resta nenhuma gota de lagrima.

De repente meu pai respira sufocado com o ar que eu levava a sua boca. Senti um enorme alivio naquele momento. Respirei alivio, na verdade pude respirar. Meu pai cambaleou na cama ate finalmente se sentar e encarar a parede branca. Eu larguei o tubo no chão e inconstei o corpo na cama.

– Por que você me salvou ?.- Aquelas palavras que saiam na boca de meu pai entravam como tijolos no meu rosto.

– Porque você é o única idiota que me resta. - Minha voz suava como voz de choro, mas eu não chorava.

– Eu queria continuar a dormi. - Ele falou calmo como se aquilo não fora uma coisa extremamente espantosa.

– VOCÊ É UM COVARDE. - Gritei e me levantei.- VOCÊ É UM PATÉTICO.

Sai do quarto e bati o pé. Como ele poderia ficar assim? logo ele. Ele estava se transformando em algo patético e não aquele homem que vi criar um povo na prisão. Eu não sabia se queria que ele fosse meu pai, não agora. Ele era um tolo. Desabei meu corpo na cadeira da varanda e fechei mues olhos. Eu não iria chorar. O sol começava a ficar fraco e a brisa balançava os lírios. É nesses momentos que eu pedia ao céu que minha mãe estivesse comigo, mas era um pedido chulo. Minha mãe não voltaria só para isso e caso volta-se seria uma ameaça.

– Carl ?. - Ouvi a voz do meu pai à me procurar. Eu não iria responder e deixaria ele me encontrar. Ele sentou ao meu lado e respirou fundo. - não está com fome ?. - Continuei sem responder e ele prosseguiu: - Cade o menino que gritava comigo a alguns minutos atrás ?.

– Se perdeu do mesmo jeito que meu pai se perdeu. - Levantei para me retirar.- Você não é meu pai. Eu não quero um covarde como pai.

– Carl...- Ele iria se lamentar, mas eu o interrompi.

– Eu matei minha mãe. Minha irmã está morta, mas eu não quero morrer por isso. Você não passa de um mero covarde.

Os tijolos mudaram de direção e bateram forte no rosto do meu pai. Aquelas palavras também me magoaram, mas meu espirito de raiva estava muito maior que qualquer coisa. Ele precisava ser assim ? Não; não precisava. Caminhei pelo mato alto da fazenda e passei pelo lugar que Daryl ficava antes de sairmos da fazenda. Por que Daryl Dixon não era meu pai ? Ele podia ser meu pai. Ele não reagiria daquela maneira e seria bem forte para continuar. A pergunte era: quem seria forte para continuar ?.

Adentrei na floresta que Sophia havia se perdido e comecei a caminhar. O silêncio dominava o local e as vezes era atrapalhado por algum pássaro. Eles tinham sorte por saberem voar. Caminhei pelo lugar ate chegar no riacho e fiquei encostado na enorme árvore. Eu queria que tudo volta-se ao normal, mas isso nunca voltaria. Deixei meu chapéu ao meu lado e fechei meus olhos. Desta vez eu procuraria paz nesse fim de mundo.

Ouvi um barulho de galhos mexer e eu não estava com minha arma ou faca para me defender. Fiquei escondido atrás da árvore e esperei o barulho sair. Não era um zumbi e nem um cervo. Era uma garota, uma linda garota. Ela tinha cabelos loiros. Ela arrancou sua camiseta xadrez e sua calça marrom. Não seria nada errado ficar vendo a garota loira quase nua tomar banho no riacho. Ela nadou, brincou com a água e ate suspirou aliviada.

Decidi ir embora - mesmo querendo ficar, a garota literalmente era linda. Lembrei do meu chapéu, mas ele estava um pouco longe e a garota veria. Voltei a ficar escondido atrás da árvore e fiquei esperando ela sair da água.

– Vamos lá... vamos lá, saia da água. - Eu murmurava baixinho.

Quando decidi voltar a olhar a menina, ela tinha sumido. Procurei por todo o pequeno riacho, mas não achei. De repente ouvi um barulho de galho se quebrar e virei rapidamente para trás. A garota estava a minha frente. Tinha olhos azuis intensos e sua boca era levemente rosada.

– O que você está fazendo aqui?. - Ela mantinha uma pistola apontada para mim. - E por que estava me olhando tomar banho ?. - Levantei as mãos em redenção e ela mudou literalmente sua expressão. - Meu Deus! Você está vivo. Como conseguiu sobreviver ?.


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Notas finais do capítulo

Enfim, tá ai. Comentem. Espero que tenham gostado e quem será essa menina ? KK. Até logo.



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