Surviving the love. escrita por Vitória F


Capítulo 3
Capítulo 3: Pensamentos.


Notas iniciais do capítulo

Olá. Hoje eu estou realmente revoltada e só postarei para vocês lerem. Será um pov do Carl logo após a guerra e eu acho que aqui vocês entenderam tudo. Obrigada pelos comentários e continue postando suas ideais e etc. Boa leitura tubirubas.



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Pov. Carl Grimes.

Eu não sei como sai vivo daquele ataque. Eu não sei como meu pai sobreviveu a briga com o governador. Eu não sei de nada!. Só sinto raiva. Raiva por saber que Judith estava morta. Raiva por tudo. Eu não conseguia nem mesmo entender meus pensamentos que horas estavam felizes por saber que aquele idiota do governador estava morto e horas estavam raivosos com a morte de Judith. Judy - como eu à apelidava - era minha pequena e mesmo não sendo filha do meu pai. Ela era minha irmã.

Caminhei com meu pai durante três dias ate chegar na antiga fazenda dos Greene. Ta aí outra coisa que eu não sabia, aonde estava as Greenes. Será que Beth estava viva ? Será que Maggie estava bem ? Será ?. Meus pensamentos estavam confusos e enrolados na minha cabeça. Ver meu pai todo machucado era horrível para mim. Logo ele que era o meu grande herói.

– Está aqui, pegue. - Lhe ofereci antigos enlatados que estavam na outra casa que dormimos. - Você precisa comer!.

– Não estou com fome. - Ele empurrou a lata com a mão. - Não estou com fome, não estou com sede, NÃO SINTO NADA.

– Para de se alterar. - Falei calmo, olhando calmo para ele. - Você irá comer antes que morra e mê deixe aqui sozinho. - Joguei o enlatado para ele. - É isso que você quer ? deixar seu filho sozinho sobrevivendo nesse mundo terrível ?. - Vi ele sentar no chão novamente. - Se é isso que você quer continue assim, está se saindo um ótimo idiota.

Ele ficou calado e finalmente comeu. Eram os piores enlatados que fiz na minha vida e foi difícil para comer tudo, mas comeu.

– Seus machucados estão horríveis. - Exclamei procurando alguns algodões. - Precisamos tirar tudo isso.

Meu pai não falou nada e ate me deixou limpar o rosto horrível dele. Durante esses três dias meu pai não deixou eu fazer nada. Não deixou eu limpar aquela maldita cara, não deixou eu alimentar ele. Ele foi um puta de um cuzão. Finalmente mudou e me deixou limpar aquela cara.

– Você acha que alguém sobreviveu ?. - Ele perguntou.

– Claro que sim. - Respondi. - Vi Mitch viva, vi o ônibus sair e vi Maggie sair com Bob e Sasha.

Ele voltou à ficar calado e eu pude termina de limpar eles. Eu pude termina e ele decidiu dormi. Ele ficou no primeiro quarto, no quarto que era de Maggie. Eu ate cheguei a vasculhar as coisas do falecido Hershel e encontrei uma garrafa bebia. E que custa beber um pouco ? E qual seria a coisa errada ? A Porra já estava ferrada mesmo.

Tomei um gole e aquilo pareceu descer rasgando minha garganta. Continuei a tomar mesmo assim ate ver que a garrafa esvaziou. Não fiquei bêbado. Era uma cerveja barata que não deixava ninguém fora de si. Só servia de alivio aos motorista que iriam dirigir.

Voltei novamente para o quarto de meu pai e vi que ele ainda estava dormindo. Não quis acorda-lo e voltei novamente para ficar na varanda. O celeiro estava destruído e o vento batia na grama alta. O luga estava tão mudado, nada do que parecia. A única coisa que não tinha mudado foi o 'Carl e Beth' que escrevi na madeira do batente da varanda. Me senti um panaca quando li aquilo, eu era um panaca. Eu era apaixonado por Beth ate ver ela beijar o Zack. Das duas Greene a que eu mais prefiro é a Maggie. Ele é bem responsável e não me trata como se eu fosse uma criança. Ela ate me contou que estava com suspeita de gravidez.

Decidi larga aquela cadeira empoeirada da varanda e ir caminhar um pouco pelo pasto. Estava alto e alguns braços de zumbis estavam espalhado pelos lugares. Fiquei parado na entrada da fazenda. Embaixo do pé de laranja observando a estrada deserta. Encostei minha cabeça no tronco, fechei meus olhos e fiquei imaginando como estavam todos.

O silêncio era tão grande que se qualquer barulho acontece-se era para desconfiar. E foi o que aconteceu!. Um barulho de carro veio bem devagar, mas logo depois ele foi aumentando e aumentando. Abri meus olhos e vi uma caminhonete azul passar correndo na estrada. Tinha uma garota dirigindo a caminhonete e ela parecia feliz. Seus cabelos loiros voavam conforme a velocidade, eu pouco vi ela, mas sei que ela era viva e sabia a direção que ela veio.

Voltei correndo para dentro e subi ate o quarto que meu pai dormia. Ele ainda dormia. Eu estava tão animado com a possibilidade de encontrar alguém vivo. Alguém que podia ser do meu grupo. Talvez aquela menina fosse Lizzie ou qualquer outra do nosso grupo. Eu mexia meu pai, mas ele não acordava. Meu coração começou a disparar. Eu queria que ela acorda-se, mas ele não acordou.

– PAI ACORDA.- Gritei como se ele fosse me ouvi. - POR FAVOR NÃO MORRA. ACORDA. - Lagrimas caiam sobre meus olhos. O coração dele estava fraco, literalmente fraco. - VAMOS, PAI... POR FAVOR NÃO MÊ DEIXE. ACORDE.


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Notas finais do capítulo

Foi curto, eu sei. No próximo capítulo tudo será esclarecido. Comentem e ate logo.



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