Surviving the love. escrita por Vitória F


Capítulo 25
Capítulo 25: Briga.


Notas iniciais do capítulo

Hello, tudo bem com vocês? Eu estou mais ou menos.
Meu melhor amigo vai viajar para Santa Catarina - nós moramos em São Paulo - e vai ficar por tempo indeterminado lá. Isso me deixa triste pra caramba, porém, minha amiga me deu, repito: deu, um mouse para mim. Fiquei muito feliz afinal conseguirei postar meus capítulos *-*.
É o primeiro capítulo dos dias atuais, obrigadas pelos comentários. Percebi que as minhas garotinhas loucas estão odiando Isabelle, mas quem não odiaria ? rsrs. Boa leitura.



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Três meses passaram diante dos nossos olhos. As coisas mudaram para todos do grupo. Não conseguíamos ficar uma semana em algum lugar que realmente pareça seguro. Vivemos em casas, floresta e acampamentos abandonados. Tínhamos bastantes armas e suprimentos. Rick voltou a ser o líder do grupo e desde então, toma as decisões.

Carol e Daryl assumiram um relacionamento, Mika ficou literalmente feliz, mas eu não muito. Mudei muito desde que o grupo se reencontrou, Daryl insiste em falar que estou me tornando uma Dixon. Com o passar do tempo Maggie virou minha melhor amiga, eu não tinha tanta intimidade com Carol e sempre contava meus segredos a Maggie.

Uma coisa que aconteceu comigo foi minha primeira menstruação. Era cedo e eu tinha acabado de acordar então, olhei para o lençol e lá estava a mancha vermelha. Corri para Maggie e lhe expliquei tudo, ela me parabenizou e depois me deu alguns absorventes.

Eu e Carl pouco nos falávamos no acampamento, era uma coisa mais formal. Ele se afastou bastante após começar seu namoro com Isabelle deixando-o assim mais rude e estúpido.

Ontem, pela madrugada, encontramos um espaço cercado por grades. Era uma antiga pista de helicóptero, como Daryl disse. Rick e todo o restante acharam melhor nós passarmos três ou quatro dias e depois seguimos caminho.

– Não vai querer brincar com Mika? – Daryl questionou parando ao meu lado. Estava encostada na caminhonete vendo Isabelle, Mika e Carl brincaram. Mesmo odiando-a éramos os únicos mais novos ali, precisávamos conversar.

– Não. Odeio vôlei. – Eu respondi olhando-o. Daryl ainda permanecia em pé e eu sentada com algumas ferramentas na mão. O pneu da nossa caminhonete estava furado e eu, numa tentativa falha, tentava concerta-lo.

– Certo, odeia vôlei. – Daryl murmurou sentando ao meu lado. – Não é assim que se faz. Você precisa girar o parafuso com força. – Ele tirou a ferramenta da minha mãe. – Preste atenção.

Daryl torceu e retorceu o parafuso e depois entregou a chave de roda. Com o passar do tempo Daryl havia me ensinado bastante coisa ate mesmo caçar e com o passar do tempo eu virei a mini melhor caçadora.

Coloquei a chave no parafuso e retirei o pneu com dificuldade. Peguei na parte traseira da caminhonete o pneu pouco casto e coloquei-o no lugar. Girei os parafusos e sequei com a barra da minha camiseta o suor que escorria pelo meu rosto.

– Ótimo. – Daryl me parabenizou. – Está cada vez melhor.

– Será que com isso posso sair do castigo? – Já fazia duas semanas que Carol e Daryl me colocaram de castigo porque ataquei sapos em Isabelle quando ainda estávamos alojados próximo ao lago.

– Não. – Ele respondeu pegando sua besta e colocando sobre os ombros. - Tente convencer Carol.

Revirei meus olhos quando vi Daryl se afastar. Carl e as duas brincavam de futebol e bom, como todo Dixon, futebol era o nosso esporte preferido. Coloquei minha faca no sinto agarrado a minha cintura e me aproximei deles.

– Quero jogar. – Falei e todos pararam para me encarar. – Futebol de três nunca é bom!

– Você realmente quer jogar? – Carl serrou os olhos por causa do sol. O suor reluzia sua pele branca e vermelha. Assenti com a cabeça e ele continuou: - Ótimo! Você é do grupo de Mika.

O gol era marcado com duas pedras grandes. Pedi para que Mika ficasse no gol já que ela era ótima em defender e eu fui para a linha. Era eu contra Carl. As nossas brincadeiras não havia regras, começo ou fim, só desistíamos quando alguém se machucava ou quando alguém nos chamava. Tentei chutar três vezes ao gol ate que consegui.

– Ela fez falta. – Isabelle gritou. – Ela fez falta antes de fazer esse gol.

– Não fiz nada. – Virei para encara-la. – Você não aguenta perder, Frost?

– Claro que aguento, mas você fez falta em Carl. Quase arrancou a perna dela.

– Vamos voltar ao jogo? - Carl falou nos interrompendo. – Daqui a pouco ficará tarde.

Dei de ombros e mandei Mika ir para a linha. Isabelle também foi para linha e a partida voltou a acontecer. Isabelle conseguiu driblar Mika três vezes, mas não conseguiu fazer o gol, chutava ruim pra caramba. De repente, Mika estava com a bola e caiu. Isabelle a empurrou.

– Foi falta. – Gritei indo ate Mika. Minha meia irmã chorava de dor colocando a mão sobre o tornozelo. – Isabelle se você não sabe perder, não brinque!

– Ela está se fazendo de coitadinha. Nem doeu tanto assim. – Isabelle se defendeu.

– Ela está chorando. – Me levantei e gritei com Isabelle. – Você é uma idiota fracassada.

– Vê como fala comigo. – Ela retrucou encarando-me. Estávamos próximas e os olhos castanhos dela me fitavam.

– Eu falo como bem entendo. Você é fraca porque não sabe perder. – Ajudei Mika a se levantar, passei seu braço sobre meu ombro e olhei para Isabelle. – Você é uma vadia.

Cheguei ate onde Carol estava e contei o que havia acontecido. Alex observou bem o machucado e pediu desculpas pelo comportamento de Isabelle e que conversaria com ela. Eu não me importava, só queria meter a mão na cara dela, o que eu já devia ter feito há muito tempo.

Dei de ombros e Alex veio me acompanhando pedindo desculpas e falando do comportamento de Isabelle. Eu realmente não queria saber se Isabelle estava passando por um momento difícil ou coisa assim, eu estava pouco me importando com ela. Alex começou a dar a bronca em Isabelle e eu a encarava com um sorriso vitorioso nos lábios.

Isabelle foi pedir desculpas a Mika enquanto eu a observava de longe ainda com o sorriso vitorioso nos lábios. Carl parou em silêncio ao meu lado, com as mãos para trás do corpo e com seu inseparável chapéu.

– Está feliz agora, certo? – Ele perguntou de repente fazendo-me virar para ele. – Digo, agora você acha que a justiça foi feita.

– A justiça só será feita quando eu meter minha mão na cara dela. – Eu respondi ainda de braços cruzados e Carl deu um riso fraco. – Ah, desculpe! É sua namorada.

– Não tem problema! Ela é mesmo uma insuportável. – Carl riu e eu também acabei rindo.

– Certo, projeto de xerife. – Me aproximei dele analisando seu chapéu. – O que será que acontece quando tiramos o chapéu de alguém serio?

Peguei o chapéu de Carl e comecei a correr. Hoje eu estava a fim de brincar com qualquer pessoa – desde que não seja Isabelle – e Carl, desta vez foi meu alvo. Ele vinha atrás de mim gritando coisas que naquele momento não dava para entender enquanto eu balançava seu chapéu.

Uma pedra – maldita seja essa pedra – me fez cair e por consequência Carl caiu por cima de mim. Os olhos azuis cheio de intensidade estavam próximos demais e sua boca rosada também. Era estranho depois de tanto tempo senti a sensação que sentia toda vez que estava próxima de Carl. Estávamos nos encarando ate ouvimos um grito.

Empurrei Carl para o lado e procurei saber quem havia gritado. Uma parte da cerca havia caído e os zumbis - que estavam aglomerados do lado de fora – perambulavam no nosso ‘’acampamento’’. Bob estava sendo devorado por eles enquanto protegia Beth e Judith. Rick conseguiu salvar as duas.

– Emma! – Ouvi a voz de Daryl a me gritar. – Vá para o carro, agora!

Naquele momento não existia possibilidade de desacatar aquela ordem. Eu corri para o carro, Carol e Mika já estavam lá e logo depois Daryl chegou.

Sem pensar ele acelerou trazendo a baixo o portão do lugar e todos os carros passaram. Eu ainda estava assustada com a cena de Bob, era uma cena completamente assustadora. Mika estava chorando ao meu lado, ela ate podia ter mudado bastante, mas ainda era uma garotinha de 9 anos.

– Sabe... Eu só queria que tudo começasse a dar certo. – Falei. Carol olhou para trás e sorriu e Daryl, olhando-me através do retrovisor também sorriu.


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Notas finais do capítulo

O lugar é bem conhecido para quem assistiu resident evil 3 - se não me engano - onde eles ficam cercados por corvos zumbis. Eu quis retratar isso, mas não podia existir corvos zumbis aqui, certo ? *-*. Bob morreu, infelizmente. O que será que acontecerá agora ?. Comentários falando sobre o que vocês esperam, hem ? Até logo, beijos.



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