– Alô?! - disse ele, um pouco desnorteado por conta do sono.

– Senhor Jane, o senhor n me conhece eu sou sua nova chefe e estou ligando para informar um novo homicídio. Já contatei os agentes Cho e Van Pelt, eles estão se dirigindo para a cena do crime. A agente Lisbon está com a dispensa portanto não participara da análise da cena do crime. O senhor poderia anotar o endereço?

– Pode esperar um minuto, senhora... - disse ele sai do da cama.

– Senhora Kim Fischer - respondeu ela – É importante que vá o mais rápido possível, pois se trata do serial killer Red John. – informou ela, fazendo Jane se apressar.

– Pode falar. - disse ele, ao pegar um bloco de papel e uma caneta de Lisbon – Ok. Estarei lá em meia hora.

– O que aconteceu? - perguntou Lisbon quando Jane desligou o telefone.

– Um novo homicídio. Aqui perto. - respondeu ele.

– E pediu meia hora?! Por quê?

– Porque, teoricamente, eu estou do outro lado da cidade na minha casa. - respondeu pegando suas roupas do chão.

– É mesmo. Bom... Eu estou de folga e vou voltar a dormir. Pretendo acordar bem tarde hoje. Não é sempre que isso acontece. - comentou virando de lado e se ajeitando no travesseiro.

– Assim que eu gosto de ver. Vou deixar você dormir. Tchau. - disse ele, inclinando-se para beijar se rosto antes de partir.

Jane terminou de se vestir e saiu sem nem tomar café. Ele dirigiu até o endereço anotado e pode ver se longe os carros de polícia parados em frente a uma pequena casa amarela. Ele estacionou por perto e caminhou até lá com seu crachá de identificação em mãos. Quando entrou na casa encontrou Cho e Van Pelt anotando alguns detalhes em seus bloquinhos.

– Bom dia pessoal. – anunciou ele, fazendo-os se virarem para encará-lo.

– Jane... Bom dia. – respondeu Van Pelt, enquanto Jane analisava suas reações.

– Pelo jeito eu conheço a vítima... – comentou ele – Vamos lá, me deixem ver quem é.

Eles saíram da frente do corpo como Jane havia pedido simpaticamente, mas toda a simpatia sumiu de seu rosto quando viu Emma completamente ensanguentada no chão da pequena cozinha. Na geladeira estava escrito com sangue as palavras “gardée secrète”, logo abaixo da carinha sorridente, típica do Red John.

– Sinto muito. – disse Grace, chateada pela situação.

– Sabe o que significa? – perguntou Cho.

– É francês. Tem algo a ver com a informação que ela ia me dar, mas ele descobriu e a matou. Significa que ela sabia algo importante sobre ele. – explicou Jane.

– Acha que ela o conhecia? – perguntou Grace.

– Ela não o conhecia. Isso descarta o Stiles. – disse ele, pensativo.

– Como sabe que ela não conhecia que a atacou? – perguntou Cho.

– Ela está com um pote de iogurte na mão direita, mas tem um pouco derramado no lado esquerdo de seu corpo. Ela se assustou com a presença da pessoa que estava aqui e seu virou bruscamente para ver quem era e levou o tiro no ombro para ser derrubada. - explicou Jane, indicando o que dizia - Se fosse alguém conhecido o ela se assustaria e o iogurte cairia reto, pois ela reconheceria a voz após o susto. Depois, podem notar que há uma marca no próprio iogurte que indica que ela tentou se arrastar para trás, pois não sabia quem era a pessoa. Se soubesse teria questionado e não tentado se proteger. – finalizou ele.

– Pesquisei o significado das palavras. Significa “segredo guardado”. – informou Van Pelt.

Jane olhou para os agentes com um ar convencido e, em seguida, se virou para o telefone da casa que começou a tocar. Jane correu para o telefone pensando ser Red John, mas se decepcionou ao reconhecer a voz do outro lado da linha.