The Youngest Major in Texas escrita por Mrs House


Capítulo 2
Uma curta lua de mel


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários!



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Acordei com a luz do sol invadindo o quarto e sorri, nunca em minha vida estivera tão feliz. Um barulho estridente vindo do lado de fora fez com que eu desse um pulo na cama, quando me virei para acordar Jasper percebi que ele não estava lá, uma onda de medo me percorreu, e se alguém estivesse invadindo a casa? Levantei-me e vesti de qualquer maneira meu roupão antes de correr para a cozinha, ou o que um dia fora a cozinha.

Um pó branco cobria cada centímetro do chão e várias panelas estavam derrubadas, a provável causa do barulho. Jasper estava no meio da confusão, só de roupão, segurando uma frigideira com bacon frito e coberto do mesmo pó.

“Eu estava, eu estava...” Ele parecia um garotinho pego no meio de uma travessura. “Tentando fazer seu café da manhã.” Ah, então isso é farinha.

Fui até ele tentando não escorregar e peguei um bacon meio queimado. “Está delicioso, meu amor. Muito obrigada.” Disse ao dar uma mordida e nós dois rimos, ele sabia que era uma mentira.

“Você é uma grande mentirosa, senhora Whitlock!” Dito isso ele soltou a frigideira em cima do fogão e me puxou pela cintura em direção ao chão.

“Jasper!” Gritei quando ele se sentou em cima de meu quadril, me prendendo entre as pernas, e atacou minha barriga com cócegas.

“É Major Whitlock para você, senhora!” Ele não parou, nem mesmo quando lágrimas escorriam por meu rosto.

“Eu me rendo! Eu me rendo!” Gritei enquanto tentava segurar suas mãos impiedosas. Ele parou no mesmo instante e, segurando minhas mãos, me deu um beijo rápido antes de rolar para o chão ao meu lado. Ficamos em um silêncio confortável durante vários minutos, apenas aproveitando a presença um do outro.

“Bella?” Jasper segurou minha mão e pude ver em seus olhos que algo estava errado.

“O que houve?” No fundo eu já sabia a resposta, ele teria que voltar mais cedo para o exército.

“Brandon esteve aqui enquanto você dormia.” Fechei os olhos para que ele não pudesse ver a dor que essas notícias me causavam, mas é claro que não posso enganar meu marido, ele me conhece bem demais. “Ah Bella.” Ele se deitou apoiado em seu cotovelo para me olhar e colocou a mão livre em meu rosto. “Eu ficaria se pudesse, mas eles precisam de mim.” Uma única lágrima escorreu de meus olhos, hoje de manhã tudo parecia tão perfeito, tão pacífico. “Não se preocupe, meu amor, eles só precisam que eu ajude a evacuar Galveston, não estarei em perigo. Parto amanhã e logo estarei de volta para ficar mais alguns dias antes que termine o cessar fogo.”

“Você pode me prometer isso?” Não pude evitar o tremor em minha voz, não esperava perdê-lo tão cedo após o casamento. “Pode me prometer que ficará seguro? Que não correrá riscos desnecessários?” Ele beijou de leve meu nariz e cada um de meus olhos antes de finalmente pairar a milímetros de meus lábios.

“Eu prometo.” Seu hálito fresco me deixou tonta e minhas mãos agiram sozinhas ao puxar seu rosto para o meu. Sua mão subiu para meu cabelo e ele quebrou o beijo para rir. “Estamos cobertos de farinha.”

“E de quem é a culpa?” Balancei seus cabelos fazendo nevar sobre nós.

“Sua.” Ele me provocou.

“Minha?”

“Sim, se você não tivesse entrado por aquela porta vestida apenas com esse roupão e sem aviso prévio, nós não teríamos acabado deitados no chão.” Ele sorriu, me desafiando a contestar sua lógica ridícula.

“E como vamos resolver a situação?”

“Acho que deveríamos explorar o riacho atrás de nossa casa.”

Eu sorri para ele. “Nossa casa.” Disse baixinho. A casa que ele construiu para nós era azul com janelas brancas e tinha dois andares, simples se comparada a de seus pais, mas perfeita para nós. A porta de entrada era ladeada por duas colunas que ajudavam a suportar o peso dos quartos que se prolongavam um pouco além da linha de entrada. O andar de baixo era composto apenas pela imensa sala de estar e o de cima abrigava três quartos. Uma pequena varanda a rodeava, a cozinha e o banheiro ficavam do lado de fora. Uma pequena casa para uma pequena fazenda, eu não poderia pedir mais.

Ele me ajudou a ficar de pé e caminhamos de mãos dadas até o riacho. A insegurança de que ele me visse à luz do dia apertava a boca de meu estômago, mas estava determinada a não deixá-lo perceber. Ele deixou seu roupão pendurado nos galhos de uma árvore próxima e eu não pude evitar olhá-lo. Ele era lindo. A maneira que seus músculos de mexiam debaixo de sua pele bronzeada que brilhava levemente ao sol. Não achava que homens poderiam ter bundas tão bonitas.

“Apreciando a vista?” Ele sorriu provocativamente ao me ver encarando e veio até mim. “Não é justo, sabia? Você ainda está vestida.” Ele beijou meu pescoço e puxou lentamente as fitas que amarravam meu roupão.

Estremeci quando a única peça de roupa que me restava caiu na grama e percebi que ele prendeu a respiração e segurou firmemente meu quadril. “Você é absolutamente linda.” Ele sussurrou contra meus lábios enquanto seu dedão fazia pequenos círculos em minha pele. “Tem alguma noção do quanto eu te amo?”

“Não mais do que eu te amo.” Ele sorriu.

“Impossível.” Com isso ele me beijou e fomos às cegas até a água.

Jasper partiu a cavalo na manhã seguinte, deixando-me com meus medos e um coração ansioso.


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Notas finais do capítulo

Casa: https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRmrGhBFE_spqTE7_NpMOBvMg9w3ZzPNqUjWXxm-XWn8USVCbeJ (Nas devidas proporções)
É isso ai, galera, vou dormir. Mas quem sabe amanhã tem mais?