A Aprendiz de Voldmort escrita por Smurfina
Notas iniciais do capítulo
Olá meus queridos :))
Sei que me atrazei bastante a postar e que o cap está bem pequenino e por isso peço IMENSA desculpa!! Vou compensar-vos no próximo, PROMETO :)
Bem, no próximo capítulo, a história vai ficar mais interessante, mas estes capítulos iniciais são mesmo necessários para se perceber o resto :))
Obrigada por continuarem a ler :D
Deixem reviews :))
1 de Novembro de 1981 – Godric’s Hollow
POV autora:
Na madrugada do dia de Todos os Santos, uma velhota passeava por entre as ruas cheias de coffetis e doces, deixados pelas crianças que, na noite anterior, brincavam alegremente ao “Doçura ou Travessura” pela vizinhança.
De repente, um bebé começou a chorar. A velhota, de seu nome Mary Wright, andou um pouco, em busca do local de onde o som provinha e encontrou uma casa totalmente destruída de um dos lados e que aparentava desabar a qualquer momento. Era estranho, não se lembrava de alguma vez ter visto aquela casa naquela rua, mas não perdeu muito tempo a debater-se sobre o assunto. Decidiu entrar, apesar de recear que aquela casa devoluta fosse ruir a qualquer momento.
Com todo o cuidado, abriu a porta que estava escancarada. O corpo de um homem estava estendido no chão com os olhos abertos inexpressivos fitando o vazio. Assustou-se com este vislumbre do homem, mas obrigou-se a continuar. Seguiu o choro do bebé: subiu as escadas, atravessou o corredor e parou. Um dos quartos tinha a porta aberta e estava parcialmente destruído. Lá dentro, o corpo de uma mulher ruiva estava caído aos pés de um berço de bebé. Tal como o homem, tinha os olhos abertos e inexpressivos fitando o vazio. Estava morta. Não havia nada que Mary pudesse fazer mas, pelo contrário, podia ajudar a criança que chorava!
Olhou o berço, mas não era de lá que provinha o choro. Embora receosa, desta vez não que a casa desabasse, mas de encontrar mais corpos neste cenário macabro, continuou através do corredor notoriamente deteriorado por uma explosão e entrou noutro quarto ligeiramente destruído, a paredes meias com o primeiro. E, agora sim, o choro ia ficando mais alto à medida que se aproximava de uma menina linda de olhos verdes e cabelos negros deitada no seu bercinho de bebé, colocado ao lado de uma cama de casal.
A velhota pegou na bebé embrulhada em cobertores e saiu dali o mais depressa que as suas pernas o permitiam enquanto embalava a menina que acabou por adormecer nos seus braços.
Ia já no fim da rua, quando ouviu sirenes. Olhou para trás e viu dois carros de polícia e uma ambulância chegar e parar em frente à casa parcialmente destruída.
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