A Aprendiz de Voldmort escrita por Smurfina


Capítulo 2
Capítulo 1 - Luzes Mortais


Notas iniciais do capítulo

Ola meus lindos :)) Aqui está um novo cap :D
Passem também na minha one sobre Fred Weasley (http://fanfiction.com.br/historia/458680/A_Madrugada/) e deixem reviews ou recomendaçoes se acharem que mereço :)



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31 de Outubro de 1981 – Godric’s Hollow

POV autora:
Era mais uma noite de Halloween em Godric’s Hollow. As ruas e as casas tinham sido decoradas com figuras alusivas ao mundo mágico e as crianças, com os mais diversos disfarces, tocavam às campainhas e pediam guloseimas.
Numa das inúmeras casas situadas no povoado de Godric’s Hollow, uma família passava mais um serão na sala de estar. Lily Potter segurava nos braços a pequena Sophie de apenas um mês de idade que, tal como o seu irmão mais velho, Harry, contemplavam o pai a fazer luzes bonitas com a sua varinha.
Lily olhou para o relógio e exclamou:
– Já é tão tarde! James, é melhor irmos deitar os miúdos!
– Luzinhas! – disse Harry, esticando o pequeno punho para agarrar a varinha do pai quando reparou que este parara o espetáculo de luz colorida.
– Eles estão a gostar! – reclamou James, fazendo lembrar um adolescente a quem tinham tirado a diversão, e recomeçou a lançar faíscas coloridas com a varinha.
– E também estão a cair de sono. – argumentou Lily no seu tom autoritário e, por momentos, James via-a de novo em Hogwarts com o seu crachã de Prefeita a dar-lhe um raspanete sobre alguma travessura que ele e Sirius tinham feito.
– Vai deitar primeiro a Sophie, está bem? Eu já levo o Harry. – respondeu ele com o seu sorriso maroto, aproximando-se dela e beijando-a.
Lily sorriu e disse:
– És pior que uma criança, sabias? Neste caso, pior que duas.
A mãe pegou na filha mais nova e subiu as escadas. Percorreu o corredor até ao quarto da menina e deitou a bebé que já adormecera pelo caminho, no seu berço. A seguir voltou para a sala de estar onde o marido e o filho ainda estavam entretidos, desta vez com nuvens de fumo coloridas que saiam da varinha de James, e Harry esticava as suas pequenas mãozinhas para as agarrar.
– James Potter! – declarou ela, tentando manter-se séria mas não conseguindo evitar um ligeiro sorriso. – O que é que nós combinámos?
– Pronto... – resmungou James meio aborrecido, mas deixando transparecer um sorriso maroto. Pegou em Harry, e entregou-o à mãe. Depois, atirou a varinha para o sofá e estendeu-se, bocejando.
De repente, ouviu-se um estrondo e James sabia que só podia ser ele. Voldmort tinha-os encontrado.
– Lily, pega no Harry e foge! É ele! Foge! Rápido! Eu demoro-o... – gritou James, correndo na direção do vestíbulo.
– Demoro-o sem varinha!... – riu Voldmort. – Avada Kedavra!
A luz verde encheu o vestíbulo e James caiu inanimado no chão frio. De seguida, Voldmort, subiu as escadas para o andar superior, onde num dos quartos, Lily, sem varinha, empilhara cadeiras e outras mobílias por trás da porta numa tentativa de se barricar com o seu filho. Com um floreio de varinha, Voldmort afastou a mobília e abriu a porta, entrando de seguida no quarto onde mãe e filho se encontravam. Lily, que segurava o seu filho no colo, assim que viu Voldmort irromper pela porta, colocou Harry no berço atrás de si e abriu os braços, tentando abrigá-lo da vista do feiticeiro negro.
– O Harry não, o Harry não, por favor, o Harry não!
– Afasta-te, rapariga pateta... afasta-te, já...
– O Harry não, não, por favor, leve-me a mim, mate-me a mim...
– É o meu último aviso...
– O Harry não! Por favor... tenha piedade... tenha piedade... O Harry não! O Harry não! Por favor... eu farei tudo...
– Afasta-te... Afasta-te, rapariga...
Voldmort apontou a varinha a Lily Potter, pronunciando:
– Avada Kedavra!
A luz verde encheu o quarto, iluminando cada recanto e o corpo morto de Lily caiu no chão.
Voldmort voltou-se para o bebé, agora já não havia nada no seu caminho, nada que se pudesse interpor entre eles. Apontou cuidadosamente a varinha à testa do bebé e a criança que, durante todo aquele tempo se tinha mantido calada – talvez pensando que era James que se encontrava por baixo do manto – começou a chorar. E, de seguida, ouviu uma segunda criança chorar também. Uma segunda criança? Será que existia mais alguma alma viva naquela casa? Ele iria descobrir, mas não agora que se encontrava tão perto de matar o rapaz.
– Avada Kedavra!
A maldição bateu na testa de Harry e ricocheteou no feiticeiro que a havia lançado. Voldmort explodiu literalmente, destruindo grande parte da casa. E, do meio dos destroços, uma fumaça, um ser, algo que não era nem fantasma nem humano, imergiu e fugiu para longe.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por continuarem a acompanhar :))
Deixem review e façam esta autora feliz :))



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