Expresso de Hogwarts escrita por Rebeca R


Capítulo 15
O Plano De Lily


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Primeiro eu queria me desculpar por ter demorado tanto para postar. É que eu estava meio ocupada com umas coisas e com um bloqueio criativo (lê-se: preguiça).
Mas aqui está mais um capitulo lindo para vocês e espero que me perdoem. Eu estou super ansiosa para o próximo capitulo, então provavelmente ele vai chegar ainda essa semana. Aproveitem e espero que vocês gostem.



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P.O.V Scorpius Malfoy

Quando Alvo chegou correndo e ofegante para me contar que a Rose tinha beijado um garoto da Corvinal eu gelei. Eu não podia acreditar, não queria. A Rose não faria uma coisa dessas, mesmo tendo ficado chateada comigo. Ela NÃO faria.

Ah! A quem eu estava querendo enganar? Ela fez. E merece uma vingança.

No momento em que Alvo me contou eu tinha acabado de dar um fora na Samantha, mas aposto que se eu voltasse lá ela ainda estaria disponível.

Voltei uns cinco passos e encontrei uma garota de cabelos negros parada olhando pro nada, parecia indignada que alguém a tivesse rejeitado. Eu não acreditava que estava indo beijar ela, mas eu fui. Entrei na cabine, deixando-a bastante surpresa. Então eu simplesmente a agarrei.

A Samantha arregalou os olhos de surpresa, mas correspondeu o beijo. Foi nojento. Ela tinha muito gloss nos lábios e a boca dela tinha gosto de pasta de dente de menta, e eu ODEIO pasta de dente de menta. Mas eu não parei. Continuei ali, agarrando ela. Até que uma voz conhecida gritou meu nome.

– SCORPIUS MALFOY! – gritou Lily – PARE DE AGARRAR ESSA PUTA JÁ E VÁ ATRÁS DA SUA NAMORADA!

Eu me desvencilhei de Samantha e fiz um sinal pra que ela esperasse. Saí da cabine e fechei a porta atrás de mim. Senti um pouco de pena de Lily, porque ela era muito menos do que eu e no corredor apertado parecia que eu estava ameaçando ela ou alguma coisa do tipo.

– Minha namorada que agarrou um garoto da Corvinal. – falei sério.

– Pra sua informação o garoto se chama Alan e namorou com a Rose há alguns poucos anos atrás. E é bom que você saiba também que a Rose saiu correndo chorando pelo corredor assim que viu você beijando a Samantha.

Ela cruzou os braços e empinou o queixo, tentando dar um ar de autoridade.

– Se ela está arrependida, então por que fez o que fez? – retruquei.

– Porque ela estava chateada e confusa! – Lily defendeu a amiga – E a culpa é sua! Não tinha nada que ter me defendido. Ela estava chateada comigo! Não com você! Se você não tivesse se metido no meio da história...

– Eu me meti porque eu tinha que defender! Se você não tivesse prendido a gente lá dentro eu e a Rose nunca teríamos ficado juntos.

– Eu sei... Mas ela não estava vendo por esse ponto de vista.

– Ela podia tentar ser mais aberta a pontos de vista.

– Ah Scorpius! A Rose é assim, você sabe. Ela se irrita muito fácil com certas coisas. E ela é MUITO ciumenta (N/A: igual uma amiga que eu tenho neh Luna?). Você não tem ideia do escândalo que ela fez porque eu estava cochichando com Dominique...

– Olha, sem querer ofender, mas eu não ligo pro escândalo que ela fez quando você estava cochichando ou fazendo sei lá o que! Eu só quero saber qual o motivo que eu tenho para perdoa-la.

– Eu te dou dois motivos: primeiro que vocês estão quites, já que ela beijou outro cara e você estava agarrando outra garota. E segundo, e mais importante, vocês se amam.

Ok. Ela tinha usado uma arma fatal agora. E, infelizmente, ela estava certa. Eu amava a Rose. Cara, que merda eu estava pensando? É, eu sou um idiota no final das contas. Mas ainda dava tempo de consertar tudo, se eu fizesse a coisa certa.

– O que eu faço? – indaguei.

– Finalmente! – Lily suspirou – Bem, você pode começar me ajudando a procurar Rose e não fazer nada quando encontra-la.

– Hum... ok.

E então eu e a caçula dos Potter saímos em busca de Rose. Do fundo do trem (onde estávamos) até a primeira cabine (onde encontramos Rose) eu encontrei várias cabines contendo coisas estranhas. Na primeira que eu abri, os marotos estavam fazendo uma espécie de explosivo e eu rezei pra que eles não acabassem explodindo o trem. Na outra havia dois namorados (lufanos, eu acho) quase se engolindo ali dentro. Em outra tinham um grupo de garotas dançando uma música horrível praticamente seminuas. Essa eu parei para olhar um pouquinho (vamos lá, eu sou homem!), mas logo me repreendi mentalmente por estar fazendo isso.

Eu achei desde alunos do primeiro ano brincando de Dica, até um garoto pendurado de cabeça para baixo (eu o deixei lá). Finalmente, quase já na cabine do motorista, eu olhei pela janela de uma cabine (como havia feito com todas) e encontrei uma garota com enormes cabelos ruivos sentada no chão, a cabeça entre as pernas e pela sua respiração dava pra perceber que ela estava chorando. Seus braços finos abraçavam fortemente as suas pernas e o cabelo caia por cima do rosto, de modo que não dava para ver seu rosto.

Eu voltei algumas cabines em busca da Lily e finalmente a encontrei em uma discussão com Hugo, que gostaria de saber o porquê de Rose ter acabado de passar chorando por ali. Lily logo mandou ele ir cuidar da vida dele e se virou pra mim.

– Eu a encontrei. – falei simplesmente.

– Ótimo. Onde? – ela indagou já me puxando para o outro lado.

– Na verdade, é por aqui. – eu apontei para o lado de onde eu tinha vindo.

– Ah, claro.

Ela me seguiu por todo o corredor até que eu parei na cabine onde Rose se encontrava. Ela estava do mesmo jeito de antes, mas agora uma mexa do seu cabelo pendia para o outro lado. Lily entrou na cabine e mandou-me ficar quieto, o que eu (estranhamente) obedeci.

Rose levou um susto ao perceber que alguém tinha entrado e já estava pronta para disparar mais uma de suas broncas quando ela viu que era a prima. Ela se levantou na mesma hora e a abraçou. Depois Lily falou alguma coisa que eu não pude escutar, porque a porta de cabine estava fechada. Elas se sentaram uma em frente para a outra no chão e Rose enterrou novamente a cara nos joelhos. Dava pra perceber que ela tinha recomeçado a chorar.

Lily levantou discretamente e silenciosamente e deixou a Rose chorando. Em alguns segundos ela saiu da cabine, sem fazer nenhum barulho, e cochichou:

– Entre lá e se sente exatamente onde eu estava. Não fale nada até ela acabar

Dizendo isso ela sumiu no corredor e eu entrei na cabine. A primeira coisa que eu percebi foi que essa tinha um cheiro diferente da cabine que eu e Rose ficamos. Tinha cheiro de flores, e a antiga tinha cheiro de hortelã. Eu me sentei em frente a Rose e ela ao menos percebeu meu gesto. Então, surpreendentemente, ela disse em meio aos soluços:

– Tudo bem, eu falo. Tô precisando desabafar mesmo.

E ela começou a contar uma história que eu conhecia perfeitamente bem, exceto por alguns detalhes.


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Notas finais do capítulo

Ok gente, alguns avisos:
1 - A história já ta no fim (essa é a parte que vocês ficam tristes), mas eu prometo muita emoção no final!
2 - Eu fiz um blog com uma amiga :) Sigam a gente no google + e leiam o blog! Vale bem a pena. (www.weareamericanidiots.blogspot.com)