Caught In The Dark escrita por comfortablynumb, Elysian Fanfics


Capítulo 8
End Of The Dream


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bom?! Foi mal pela demora, a gente á um pouco ocupado com a volta às aulas e acabamos deixando o cap 8 de lado. Talvezzz tenha sido por isso, ou talvez eu esteja desistindo da fic mesmo. Poxa gente, eu sei que é chato pedir e tal, mas só tivemos UM comentário no capítulo 7 (oi Sparkly Dark Angel) e isso acaba deixando a gente meio desanimado, né?! Mas, mesmo assim, estaremos postando os caps e esperamos que curtam :3



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I'm not afraid

I push through the pain

And I'm on fire

I remember how to breathe again

Abri meus olhos e a primeira coisa que fiz foi enxugar as lágrimas acumuladas da noite passada. Meu rosto estava vermelho e minhas pálpebras ardiam. Um grito ecoava dentro de mim, mas eu não conseguia ao menos emitir um pequeno som. Por um momento, pensei que deixara todas as palavras presas em Nova Orleans, mas de um modo extremamente estranho, consegui pronunciar algo.

— Molly Buttler.

Olhei ao meu redor, mas não havia ninguém prestando atenção, apenas eu e meus próprios pensamentos, como é e sempre será. Observei a janela e senti-me acolhida pelo vento lá fora. O céu ainda estava escuro e eu conseguia enxergar de longe as luzes de Hogsmeade. Quando levei meu olhar para cima, vi uma constelação, que acabara de provocar uma pontada de dor, pois lembrava a minha casa. Peguei-me pensando na vida de meus pais após minha saída e como eles estariam agora. Sequer sabia se estavam vivos ou não, e o sonho só fez com que minha vontade de reencontrá-los fosse maior do que antes. Nem percebi que o quarto estava escuro, escuro o suficiente para fazer com que um idiota qualquer tropeçasse em alguma cama, ou algo assim. Mas já estava tão acostumada com o escuro e com o local, que conseguia guiar-me sozinha. De repente, ouvi um barulho estremecer o chão. A luz que a lua refletia sob a janela fez com que conseguisse perceber que mais alguém havia acordado. E esse alguém estava resmungando algo que não conseguia identificar.

Quando virei meu corpo procurando a pessoa que estava ali, tombei para trás, junto com um peso de uma garota alta. O estrondo foi forte, mas as corvinas tem um sono pesado. Estava prestes a soltar um grito de socorro, quando uma menina de cabelos cacheados e de pele morena levantou-se e ficou em frente à janela, sendo iluminada pelo brilho de fora. Quando eu me levantei, ela parecia estar desnorteada e prestes a soltar um grito. Eu faria o mesmo a alguns segundos atrás, mas definitivamente, não queria ser repreendida por alguém em plena madrugada. Então corri até ela e pus minha mão em sua boca, abafando o som.

— Mas o que é isso? Quer fazer com que a gente se ferre? — à medida que eu soltava cada palavra da frase, ela ia se acalmando e cessou o grito. Soltei um suspiro e olhei fixamente para o rosto dela. Não a conhecia, mas tinha uma vaga lembrança dela. Participava do quadribol e perguntara-me onde eu estava quando a notícia da Câmara foi divulgada. Mas for isso, eu não tinha nenhum laço com ela.

— Me desculpe. Eu só não sabia que existia mais uma garota no mundo que acordava no meio da noite pra admirar a lua, tá?

— Mas realmente não existe. Eu só acordei por causa de um... pesadelo — recuei ao falar pesadelo, por não saber o que, de fato, eu sentia por aquelas lembranças. — Isso é loucura. Você tem até às dez horas da noite pra admirar essa merda, mas prefere fazer isso de madrugada?

— Uhum. — anuiu com a cabeça — O barulho dessas meninas idiotas tagarelando sobre como aquele tal sonserino ou tal corvino é gato me deixa extremamente irritada. Eu prefiro... admirar o céu na calada da noite, sabe? É sereno e não há ninguém pra me perturbar... a não ser você.

— Ah, me desculpe. Realmente não foi minha intenção atrapalhar o seu ritual macabro. Já estou voltando para a cama. — disse, revirando os olhos.

— Não é um ritual macabro, sua imbecil! Só é diferente. Não é clichê como todas as outras pessoas daqui, exceto eu, você e o garoto da Sonserina. — refleti suas palavras e concluí que ela estava falando de Tyler. Aquilo instigou minha curiosidade.

— Garoto da Sonserina? — franzi o cenho.

— Tyler McFlorry, ou seja lá qual for o nome dele. Ele é monitor de sua casa, o que é bem estranho, já que ele tem a nossa idade. Isso é uma injustiça! Por que eles podem ter alunos monitores e a gente não? Se nós tivéssemos, eu com certeza me candidataria ao cargo. Assim, poderia contemplar a beleza daqui e ainda poder chutar as bundas de corvinos, sonserinos, lufanos e grifinórios daqui. Não parece incrível? — conti um riso quando ouvi o McFlorry vindo da menina.

— Definitivamente, parece incrível! — soltei ironicamente.

Ela limpou a garganta. — Você não acha estranho estar conversando com uma garota e nem saber o nome dela?

— Na verdade, acho, sim. Mas não me importo. — dei de ombros

— Meu nome é Diana. Como Ártemis na forma romana, a deusa da lua, sabe? Minha mãe me contava histórias sobre mitologia desde menor e foi daí que veio o meu nome. Mas eu sou paradoxal. Segundo a história, Diana é a deusa da lua, ok. Mas ao mesmo tempo, ela é protetora das mulheres virgens, ou seja, não podia se relacionar com nenhum homem. Nem ao menos um beijo, você acredita? Eu realmente a-do-ro a lua, mas não conseguiria viver sem beijar. — ela permitiu escapar um riso fraco e eu fiz o mesmo.

— Interessante. Desculpe-me, mas eu preciso dormir. Aliás, meu nome é Hayley Buttler, mas obviamente você já sabe. — ela ficou em silêncio e eu me direcionei até a cama, fechando os meus olhos e deixando a exaustão se transformar em sono.

***

Acordei com as têmporas latejando, pois tive uma noite mal dormida. Mas não importava naquela hora. Arrumei-me rapidamente e quando já estava pronta, levantei-me da cama, segurando a varinha. Estava insegura, pois da última vez que estava com ela, eu conjurei um feitiço desconhecido que acabou fazendo com que Emily se revoltasse. Andei olhando para os meus pés, como se não houvesse nada importante para fazer naquela hora. Chegando à porta, vi o corpo pálido de uma garota e olhei para seu rosto: era ela. Encarei-a por alguns segundos, não me importando com o que ela pensaria.

— O que está olhando, Buttler? — vi umas garotas cochichando enquanto observavam a cena. Parecia que elas já sabiam do atrito entre eu e ela e aquilo me fez sentir raiva.

— Nada. — senti-me envergonhada por não saber responder a afronta. — Saia da minha frente, agora.

— Ou o quê? Irá me conjurar um feitiço? Ridícula.

— Cale essa sua boca. Você não consegue enxergar a verdade em sua frente? Eu não fiz aquilo de propósito, e se você realmente acha que espalhando difamações sobre mim para essas... — apontei para as corvinas atentas, que pareciam estar se divertindo. — vadias, está plenamente enganada. Eu simplesmente ignoro, assim como farei com você.

Emily olhou pra mim com repugnância.

— Eu não espalhei nada. E se você tivesse um pingo de sensatez e confiasse na sua melhor amiga, não acharia isso.

— Minha melhor amiga? — ri forçado. — Agora você, faça-me um favor: largue sua falsidade e me deixe em paz, filha da puta! — saí dali, furiosa.

Virei o corredor. Cheguei mais perto da porta e pude ouvir soluços de choro na voz dela. Senti um pingo de culpa, porque em parte ela tinha razão, a culpa era minha. De qualquer jeito, lancei o feitiço nela, mesmo sem querer, ninguém estava ali na hora, então o que ela podia pensar?

Suspirei e me afastei da porta. Então enquanto ela não desse o braço a torcer eu continuaria a ignorá-la. Acabei olhando o horário num grande relógio e percebi que estava adiantada. Pensei por alguns segundos em encontrar Tyler, mas logo ignorei a ideia. Não havia mais nada a conversar com ele, afinal, se ele estivesse sabendo de algo, claramente não me contaria. Então, andei sem rumo por Hogwarts. Por um momento eu fechei os meus olhos, concentrando-me em algo que era muito confuso para decifrar o que era. Quando abri meus olhos novamente, senti que estava prestes a cair, mas logo recuperei meu equilíbrio e ouvi alguém pigarrear atrás de mim. Dei um pulo pra trás, e quando estava pronta para um grito, relaxei meu corpo. Era Diana. Revirei meus olhos. Por que todos os nossos encontros deveriam ter um susto logo no começo?

— O que está fazendo aqui? E que lugar é esse? — perguntei.

— Eu deveria fazer a mesma pergunta para você. Mas isso seria indelicado da minha parte. Já que deu pra ouvir os berros da briga entre você e Emily, mesmo com a porta fechada. Desculpe por falar, mas não acha que deveria dar uma chance a ela?

— Não. Ela deveria confiar em mim. E saber que eu jamais faria algum de ruim pra ela de propósito.

Diana deu de ombros.

— Quanto a esse lugar, eu não sei, achei um dia desses. Estava querendo sair do meio dessa confusão da Câmara Secreta. Aí achei esse refúgio. É bem legal, por mais que pareça uma sala com apetrechos para uma guerra.. — assenti olhando em volta. O local era enorme e bem escuro, talvez escuro o suficiente para perder-me. Estava acostumada com o escuro do quarto da Corvinal, que a maioria das vezes, era iluminada pela lua. As paredes eram feitas de pedra e tinham uma coloração escura, porém brilhante, que se observadas de perto, podem fazer com que a claridade irrite os olhos de quem estiver ali. O chão era de mármore e devido, deduzi, ao bom tempo que aquela sala fora construída, estava com marcas, como se fosse arranhadas. Havia também um sofá preto de veludo e prateleiras no canto superior de um grande móvel, eu conseguia ver uma pilha de livros ali. Ela tinha razão, muito assustador. Magnífico e assustador.

— Se importa de eu ficar um pouco aqui também? Não quero voltar pra lá agora! — fui educada perguntando... o que é uma raridade.

— Claro que não. Vem, senta aqui. — ela deu duas batidinhas leve na poltrona que estava sentada. Cedi e senti-me. — Aqui é bom pra pensar e passar o tempo sem que ninguém te perturbe. Acho que ninguém nunca descobriu esse lugar.

— É... — balbuciei, ainda estava encantada com o local. — A gente podia explorar isso aqui, o que acha? — perguntei levantando.

— Acho melhor não. Esse lugar aparenta ser velho. E que ninguém entra aqui a muito tempo. — nem dei ouvidos a ela, já estava mexendo em tudo. — Hayley, cuidado! — ela me empurrou pro lado, no mesmo instante que uma baú caiu de cima de uma estante.

— Obrigada! — ela assentiu. — O que será que tem dentro dele?

— Por Merlim! Você quer saber de tudo! Como pode ser tão curiosa? — ela perguntou indignada levantando as mãos pra cima. Ri de lado.

Abri o baú devagar, já que com o baque que dera no chão, tinha quebrado o cadeado.

— Olha, se alguém encontrar a gente aqui... é detenção por mil anos. — ela falou receosa.

— Ninguém vai achar a gente aqui, Diana. Você mesma disse que aqui era um esconderijo. Não vejo motivos para tal desespero.

— Mas é claro! Antes era um esconderijo, até você chegar. Se você descobriu esse lugar, por que os outros não podem?

— Na verdade, nem eu sei como cheguei aqui. — respondi sincera, logo dando de ombros. — Vem, me ajuda a pegar isso aqui. — ela se abaixou e me ajudou a puxar um grande livro embrulhado com algumas roupas.

— O que é isso? — perguntou enquanto eu desenrolava as roupas do livro. Assim que lemos o titulo eu joguei o livro dentro do baú de novo.

— Pelas barbas de Merlim! É um livro de magia negra! — ela disse assustada.

— É, eu vi. Como isso pode ter chegado aqui na escola?

— Se alguém com uma alma tão ruim abriu a Câmara, pode ter também trazido esse livro pra cá.

— Mas quem abriu a Câmara Secreta? — Diana balançou a cabeça não sabendo responder. De repente, flashes na minha mente me levaram de volta aquele sonho que tive quando a Elizabeth morreu. Engoli um grito forçado, tentando reprimir o que havia visto. — Eu preciso sair daqui, e preciso levar esse livro comigo. — disse tirando-o do baú novamente e escondendo no meu casaco.

— O que? Você ficou maluca? é muito perigoso! — Diana exclamou alto.

— Shhh! Fala baixo e me ajuda a colocar esse baú de volta. — Subimos em cima da mesinha que tinha ali e colocamos-o de volta na instante.

— Agora você tem que prometer que não vai contar isso pra ninguém. — pedi.

— Tudo bem... eu prometo.

Ficamos em silêncio por incontáveis minutos, mas que pareciam horas. Nos entreolhamos algumas vezes, mas logo direcionávamos nosso olhar ao livro. Ficamos apreensivas de levá-lo, mas era preciso. Uma das características dos corvinos era a curiosidade e eu sentia que aquilo poderia desvendar um dos segredos que eu venho tentando decifrar desde o começo das minhas visões. Quando estava presa no meu devaneio, acabei percebendo que o tempo passara rápido demais. E estava atrasada, mais uma vez, para a aula.

— Eu odeio interromper esse momento de reflexão entre nós duas, mas... a gente tá atrasada pra aula, não é?

— Sim, nós estamos. Merda! — acabei soltando e ela sorriu rapidamente.

— Ah, relaxa. Nem todas as corvinas prezam por sua reputação, e eles devem entender isso — deu de ombros e se levantou. Fiz o mesmo, carregando o livro comigo. Quando saí da sala, percebi que estava no mesmo corredor do quarto da Corvinal, mas num lugar distante. Franzi o cenho, intrigando-me com o que acabara de fazer.

— Você vai levar esse livro para a aula?

— Por que não? — perguntei, não vendo motivo para tal surpresa. Ela ignorou.

Entramos na sala, dispersando a atenção de todos alunos e voltando-nas para nós. Olhei de soslaio para Emily e vi que seus olhos estavam inchados. Veio à tona a culpa, mas eu não era o único motivo daquilo. Ela estava escondendo mais alguma coisa que eu não conseguia saber. Mas não poderia ficar encarando seu rosto vermelho, pois a professora já estava com os braços cruzados, esperando nossa entrada. Sentei-me na última cadeira, junto a Diana

— Minerva é tão... jovem para lecionar, não acha? — assenti com a cabeça. Olhando bem, a mulher aparentava ser da nossa idade. Seu rosto era jovial e bonito, talvez até mais bonito que o meu. Suas expressões não eram cansadas, como as minhas, ou assustadoras, como a de Tyler. Ela já estava tagarelando algo que eu não fiz questão de prestar atenção. Quando ouvi uma pausa em sua fala, atrevi-me a perguntar.

— Quantos anos você tem?

— Não vejo motivos para lhe fornecer tal informação no meio de uma explicação da matéria — ela disse em um tom arrogante, mas eu não liguei.

— Talvez porque você parece tão velha quanto nós.

— Obrigada pelo elogio — fez uma expressão confusa. — Mas voltemos à aula. — e então voltei minha atenção a Diana. Metade do que ela estava dizendo eu conseguiria fazer facilmente com minha varinha. De um modo estranho, eu era inteligente. Embora conjurasse feitiços mortais em minhas melhores amigas.

A menina com cabelos cacheados e a pele morena revirou os olhos

— É uma perda de tempo. Eu já sei tudo isso! Às vezes, eu acho que eu não queria ser da Corvinal, sabe? Meu sangue é vermelho e amarelo.

— Mas o chapéu não diz isso. Você, definitivamente, não parece ser da Grifinória.

— Isso significa que o chapéu me achou bonita. Bonita e uma ÓTIMA artilheira. Por falar nisso, tenho muito trabalho com time de quadribol da Corvinal. Temos uma águia como simbolo e nem assim conseguimos voar direito! — disse, pondo a mão em sua testa, como se realmente estivesse preocupada.

— Esqueceu de dizer que é convencida.

— Ah, os defeitos a gente deixa pra lá, né? — riu e voltou o olhar a Minerva. Fiz o mesmo e ouvi o sinal tocar.

***

Mais uma vez era o jogo de quadribol e como sempre eu era obrigada a assistir, todos os alunos eram. Mas pelo menos hoje eu assistiria pela Diana. Não seria tão entendiante então.

Pela primeira vez, parei para prestar atenção de verdade no local. O campo tinha um formato oval, com mais ou menos cento e cinquenta metros de comprimento e uma área circular de aproximadamente sessenta centímetros de diâmetro no centro onde as bolas são lançadas. É, talvez eu seja observadora demais. Talvez.

Por um momento, segui os passos de Diana com o olhar e vi que ela estava centrada na quadra, até um grifinório a incomodar. Ele havia falado algo em seu ouvido, mas como a multidão estava eufórica, quase berrou. E eu conseguia ouvir facilmente o que eles tinham falado.

Diana bateu no ombro do garoto da Grifinória, amigavelmente.

— Preparado pra perder? — reprimi um sorriso. A confiança da garota era ao mesmo tempo cômica e invejável. Dei de ombros quando ouvi a resposta

— Pra você? Não tem a mínima importância. Uma boa jogadora e linda da Corvinal. Me sentirei honrado em levar um balaço seu. — gargalhei e estava quase totalmente entretida naquela situação, até ver ele sair dali e se juntar ao seu time. Percebi, que em alguns segundos, o jogo começaria.

Eu não sabia muito sobre quadribol afinal eu não jogava, só aprendi mesmo o básico. E eu não estava afim de lembrar aquela baboseira toda que eu não consigo entender como as pessoas gostam. A professora Bennets assoprou o apito anunciando a entrada dos times. Diana entrou do meu lado esquerdo junto com os jogadores da Corvinal. Do lado direito, James Dalis entrou na frente do time, já que era o apanhador. Atrás dele estavam os bobocas que eu reconheci de cara, Cody e Edgar, eles eram os artilheiros. Os dois pararam no meio do campo.

Sra. Bennets apitou mais uma vez. James e Diana deram um passo à frente e se encararam. Sorri de lado. Vai ser legal conviver com esses dois o resto do ano. Diana sorriu desafiando-o. E ele mantinha sua expressão de braveza que me lembrava muito o Tyler as vezes.

— Grifinória e Corvinal, por favor, peguem suas vassouras. — ela fez uma referência com as mãos para os dois times., que logo em seguida assumiram suas posições. — Se a Corvinal ganhar com diferença de 100 pontos levará a taça pela primeira vez. — a torcida vibrou. — Preparados? — ela perguntou e todos assentiram.

James ainda matinha os olhos fixos em Diana. Pelo visto esse jogo seria interessante.

— Boa sorte! E que comece o jogo. — ela gritou saindo correndo do campo, o que foi engraçado já que ela era baixinha e gordinha. Os primeiro quinze minutos foram tão monótonos que eu pensei que estava sendo castigada. Umas garotas do meu lado não paravam de gritar bajulando o James. Que saco.

— Será que vocês poderiam calar a porra da boca por um segundo? — Levantei do assento e fiquei de frente pra elas. A mais baixa pareceu ficar com medo. Já a loira deu de ombros e voltou a gritar. Revirei os olhos. Ninguém merece.

— Aposto que a Grifinória vence. — a loira comentou pra outra. — Eu tenho certeza disso. O James pegaria o pomo com aposta ou sem aposta. Você acha que ele perderia daquele magricela do time adversário? — as duas riram com o comentário impertinente daquela imbecil. Elas falavam como se não fossem da Corvinal. Quando estava quase virando minha mão na cara daquelas meninas, voltei a atenção pro jogo.

A artilheira Diana já começou com o passe de bola driblando os jogadores da Grifinória, e fazendo o primeiro gol Corvino. 10 pontos para a Corvinal! A torcida vibrou. O jogo não estava tão concorrido. O placar estava 60x90 pra Corvinal, quando Dereck pegou o pomo. Sim, ele era apanhador da Corvinal. Os alunos da Corvinal levantaram comemorando. Antes de finalizar o jogo Diana voou até James e falou alguma coisa o empurrando de leve com a vassoura, mas como o mesmo estava tão incrédulo por ter perdido, acabou se desequilibrando e caindo pra desespero da Grifinória e das retardadas ao meu lado. Só quando ele ficou de pé limpando a roupa e todos com a certeza de que ele estava bem o jogo foi encerrado. Todos saíram correndo e gritando, pelo visto agora teria festa e eu tinha que parabenizar a Diana e o Dereck afinal, nós tínhamos ganhado a taça.

Follow your heart till it bleeds

As we run towards the end of the dream

Follow your heart till it bleeds

And we've gone to the end of the dream


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Notas finais do capítulo

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