No capitulo anterior:

–Oh! Meu Deus!!

De repente vi um homem no meio daquela estrada escura. O carro começou a derrapar naquele momento não vi mais nada apenas aquele homem no pensamento. O carro estava indo em direção a floresta ao lado da estrada.

Olhei pra fora tentando escapar quando eu vejo uma silhueta masculina se aproximando. O meu deus eu vou morrer ! minha única reação foi gritar:

–SOCORROOOO

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O homem da estrada

Não sabia bem o que estava acontecendo, vi um homem vindo em minha direção, tentava ver seu rosto, mas estava muito escuro e de repente apaguei, antes de ter a chance de perguntar ‘‘quem era’’. Jake e Lauren passaram noites no hospital com a minha mãe e Phil, todos estavam esperançosos que eu acorda-se, o meu pai Charle também estava lá muito preocupado e um pouco dramático também.

Acordei em um hospital de Miami. Ao abrir os olhos, apesar da minha visão meio embaçada, não pude deixar de reconhecer aquele bigode:

–Pai? –Falei com a voz ainda frágil.

–Bella que bom que você acordou. Você estar sentindo as pernas? e os braços? Não acha melhor fazer um raio-x, mais alguns exames? –Meu pai falou com um tom de preocupado e DRAMATICO.

–Calma, pai eu estou bem.

­Nesse momento minha mãe, que estava no refeitório, entra e me dá um sorriso, respondi com um outro sorriso. Ela se direciona a Jake e Lauren, para agradecer por ficarem comigo:

–Jake, Lauren, obrigado, mas acho melhor vocês irem para casa e descansarem.

–Não precisa agradecer, Mr....haan –Jake não sabia o sobrenome da mamãe, pois ela havia se separado do papai, então perdera o sobrenome Swan –Mr.ex-Swan.

(Risos)

–Então já vamos para casa, tchau Bella.

–Tchau Jess, vou ligar para vocês antes de ir para Forks.

–Tchau Bella –Jake se aproximara de mim para me dar um beijo, mas...Meu pai certamente interrompeu.

–Espero que seja apenas um abraço Sr.Curry. –Jake nesta circunstância achou melhor me dar um abraço.

–Sim Sr. Swan, era apenas um abraço.

Jake e Lauren saíram do quarto. Minha mãe pediu para Phil e Charle saírem, ela queria conversar comigo sozinha, eles se despediram e saíram.

–Bella, você bebeu?

–Não eu juro, o Jake e a Lauren estavam comigo, eles podem provar que eu não bebi.

–Então o que aconteceu? Disseram que não havia muitos carros na estrada.

–É que apareceu um homem na estrada, então tentei me desviar, mas acabei capotando o carro.

–Mas você viu quem era? E ainda não descobrimos quem mandou chamar a ambulância, talvez tenha até sido este homem

–Tentei ver mas estava escuro e também tentei perguntar quem era, mas eu desmaiei.

–Mas, você não viu nenhum animal?

–Animal? Não, por que?

–Quando você chegou aqui, você tinha perdido muito sangue e estava com uma mordida no braço.

Fiquei sem palavras. Eu queria descobrir quem era aquele homem, talvez ele tenha até visto algum animal.

O médico entrou na sala, e me deu alguns comprimidos e pediu para minha mãe sair, pois já estava na hora de descansar:

–Bella, daqui a dois dias você vai ter alta, Charle vem te buscar para vocês irem para Forks, logo depois da alta.

Confirmei fazendo um sinal com a cabeça, já estava meio sonolenta por causa dos remédios. Minha mãe se aproximou me deu um abraço e me deu um beijo na testa, e disse:

–Comporte-se. –Dei um leve sorriso e cai no sono.

Charle veio me buscar, mas antes de partimos para Forks, demos uma passada na casa da mamãe, para nos despedimos melhor e pegar minhas coisas. Ao chegar, falei com a mamãe e subi para o meu quarto, de repente me deparo com uma rosa vermelha com um bilhete, fiquei um pouco assustada, mas depois pensei que poderá ser do Jake ou da Lauren, segurei a rosa, que tinha um perfume doce e suave e peguei o bilhete:

Não sei por que motivo ou razão, mas não consigo parar de pensar em você desde aquele dia na estrada. Desculpe pelo acidente, não quis causar transtornos.

Ass.: E.C

Cai no chão ofegante e muito confusa

–AI MEU DEUS! –Gritei muito assustada

Minha mãe e Charle ouviram o grito e subiram as escadas e bateram na porta:

–Bella está tudo bem? –Perguntaram os dois em coro.

–Estou bem mãe, era só...só...uma barata. –Respondi enquanto guardava a rosa e o bilhete na bolsa.

–Bella acho melhor irmos indo, o voo já vai sair.

–Estou indo Charle.

Me despedi da mamãe e do Phil e logo fomos ao aeroporto. Enquanto esperávamos o voo que avia se atrasado, liguei para a Lauren, até pensei em ligar para o Jake, mas achei melhor não, afinal tínhamos terminado recentemente, Lauren ficou surpresa com o término, pois nós gostávamos muito, quer dizer ainda nós gostamos, mas relações a distância nunca dão certo.

Forks

Não conseguia parar de pensar naquele homem da estrada passei a viagem toda lendo aquele bilhete. Olhei para o meu pulso e vi que não parecia uma mordida de um animal, parecia mais com a mordida de um humano, mas que tipo de humano é esse, que quase suga todo meu sangue? oque ele era? Chequei a pensar que fosse um E.T. Já estava pensando bobagens, queria apenas conhecer o tal ‘‘Homem da estrada’’, para ele me ajudar a tirar essas dúvidas sobre aquela noite.

–Chegamos Bella.

–Que bom estava com muitas saudades do meu quartinho, do frio dos meus velhos amigos...Vou lá em cima deixar as malas e guarda minhas coisas.

–Ele estar do jeito que você deixou. Eu vou preparar alguma coisa para jantarmos.

–Tá, mas não vale fazer macarrão instantâneo, mamãe não gosta de cozinhar, então eu acabo comendo macarrão instantâneo. –Uma vez ela tentou fazer um frango frito e macarrão com queijo, o macarrão virou papa e o frango tostou completamente.

E bom estar em casa novamente, estava me sentido muito bem, confesso que não gosto muito de chuvas, mas o cheirinho de chuva é ótimo, mas continuava pensando no homem da estrada, ou melhor E.C, quem seria ele?

Abrir a porta e senti o cheiro do meu velho quarto, nossa ele continuará do jeitinho que eu o vi da última vez, as luzes laranjas no teto, a minha cama de solteiro, minha estante com algumas fotos velhas, a minha linda vista da janelinha pequena, meu piso de madeira...não era tanta coisa mais eu adorava aquilo. Agora só falta desfazer algumas malas...em cima das roupas a rosa vermelha e o bilhete. Guardei o bilhete dentro da minha caixinha prateada e a bela flor coloquei em cima da minha estante branca dentro de um vaso de vidro. Estava confusa, precisava de respostas para tudo que estava acontecendo comigo. Sei que um dia certamente conheceria ele, mas não sei se teria coragem.

Depois que arrumei algumas malas Charle me chamou:

–Bella venha, o jantar estar pronto.

–Estou descendo Charle.

–Preparei um hambuquer e o refrigerante estar na geladeira. –Bem, e melhor que macarrão instantâneo.

–Obrigado pai.

–Bella você anda tão calada ultimamente, e o que era aquele bilhete que você passou a viagem toda lendo? É algum problema que eu não saiba?

–Nã...não era só um bilhete que o Jake mandou pra mim depois que sai do hospital.

–Aah...Eu espero que você goste da nova escola é uma das melhores de Forks.

–Huum...acho que vai ser divertido fazer novos amigos.

Despois do jantar subi para o meu quarto para descansar, e encontrei outro bilhete com rosa azul com um perfume mais forte. O bilhete dizia:

‘‘Eu estou mais perto do que imagina nos encontraremos em breve. Mas não tenha medo, não irei machuca-la.’’

Ass.: E.C, ou melhor, o homem da estrada, como você fala.

Agora tinha certeza de que era ele, mas como ele sabia que havia vindo para Forks? Ou melhor como ele entrou no meu quarto? Como ele sabia que eu o chamava de ‘‘homem da estrada’’? Me distrai um pouco e olhei para a rosa peguei-a, sentido seu perfume, era perfeita, sem nenhuma pétala fora do lugar simplesmente linda, o pior é que olhando para aquela rosa não sentia pra medo dele, mas...

Antes de ter certeza que era o ‘‘Homem da estrada’’ havia pensado na possiblidade de ser o Mike, um antigo amigo, que era super apaixonado por mim, mas logo descartei a possibilidade, bem o Mike não faz o tipo cara romântico, mas o E.C parece ser bem romântico, com aquela rosa perfeita e as aquelas letras antigas, só mim faltava esperar para que ele aparece-se. Mas estava com muito medo, já penso se ele fosse um psicopata mim manipulando para me matar? e se...? e se... Acho melhor eu para com essas perguntas vou acabar ficando louca. Meu Deus...Eu penso de mais.

No dia seguinte, era meu primeiro dia de escola, espero que o Mike estude lá, ser novata é muito ruim.

Na escola...

Era uma das melhores escolas de Forks, era bem grande. Enquanto observava a escola e procurava minha sala, achei Mike.

–Oi. –Cutuquei-o

–Belinha, você voltou para Forks.

Ele me deu um abraço.

–Hum...você estar bem mais forte.

(Risos)

–E você ainda mais linda. –Dei um sorriso, fiquei meio sem graça, não acredito que depois de tanto tempo ele continua apaixonado por mim.

–Mike, você onde é minha sala? É aula de Física.

–Acho que vamos fazer essa matéria juntos, vamos eu te levo lá.

–Legal.

Depois da aula de Física, fui a direção para saber a localização das salas, certamente não teria a mesma sorte de encontrar com o Mike de novo. Era aula de química, eu adoro química e biologia. Eram aulas divertidas. Sentei em minha mesa, esperando que o Mike aparece-se para ser o meu parceiro de química, mas infelizmente ele não apareceu. Todos já tinham seus parceiros, ‘‘Droga’ estava sozinha’’, o professor entrou na sala, junto a um provável aluno ‘‘UFA’’ e ainda era...gatinho...

–Temos dois alunos novos na nossa aula. Senhorita Bella Swan e meu sobrinho, Edward Cullen. Sente ao lado de Bella, Edward.

Ele tinha olhos muitos escuros, nossa...Eram incríveis.

–Com licença –disse ele dando um pequeno sorriso.

Ficamos sentados observando a aula em um silêncio horrível. Estava esperando uma atitude dele e eu também não sabia o que falar. Sai da sala, estava no corredor, indo para o meu armário guardo os livros, quando ouço a voz de um homem:

–Bella. –me virei para olhar de onde vinha essa voz, era o Edward.

–Han...oi, Edward... –Falei gaguejando um pouco.

–A aula estava tão interessante...e acabei me esquecendo de cumprimentá-la. -Ele falou, um pouco sem jeito, passando os dedos pelos cabelos escuros.

–Tudo bem, sem problemas. –dei um leve sorriso, sem graça.

–Bom...há, e quando podemos nos encontrar para iniciarmos o trabalho? –Estava tão distraída na sala, que nem sabia que o professor havia passado trabalho.

–Que tal amanhã depois da escola, podemos ir para uma lanchonete. –Sugeri.

–Ótimo, então até amanhã. –Ele deu um sorriso, mostrando um pouco aqueles dentes brancos, e tão perfeitos.

Depois daquela conversa, fiquei esperando o Charle aparecer. Ele estava demorando muito, talvez tivesse ocupado no trabalho. Ouço alguém me chamando, de novo, mas desta vez não era a voz de Edward, parecia a voz de Mike.

–Oi, Belinha...

–Oi, Mike. Mike, você sabe por que eu não gosto quando me chama de ‘‘Belinha’’ ... –Falei em um tom sério.

–É, eu sei, porque o nome da cadela da sua tia se chama Belinha, então você se sente uma cadela.

–Exatamente. –Confirmei.

–Desculpa. –Mike falou em um tom meio triste.

–Tudo bem...

–Seu pai ainda não veio te buscar?

–Não. –Se ele estivesse vindo me buscar, certamente já estaria em casa comendo hambúrguer e refrigerante. -Acho que ele estar muito ocupado no trabalho. –Acrescentei.

–Hum...Eu já estou indo para casa, se você quiser uma carona... –Ele falou com um ar de empolgado ‘‘Como se eu fosse cair nos braços dele, e me declarar’’.

–Pode ser. –Não dava para recusar, estava louca para ir para casa.

Mike e eu, fomos ao estacionamento da escola e pegamos no carro.

–Bella...você já estar sabendo do baile de máscaras, é para dar as boas-vindas com estilo?

–Não...legal, adoro bailes. –Apesar de não saber dançar.

–Tava pensando...da gente...han...ir ao baile juntos, aceita? –Mike estava gaguejando como se tivesse algo preso na garganta. –Se não quiser tudo bem...

–Legal, pode ser.

–Serio? –Falou com um grande entusiasmo.

–É. – confirmei. –E quando vai ser o baile?

–O baile vai ser na sexta, te pego as oito, ok?

–Tudo bem.

Mike, passou a viagem inteira com um sorriso enorme no rosto, confesso que dava até medo. Cheguei em casa e fui tentar ligar para o Charle, mas ele não atendeu. Pequei a agenda e liguei para o trabalho do Charle:

–Delegacia de Forks, o que deseja?

–Eu gostaria de falar com Charle Swan.

–Como deve anunciar?

–Isabelle Swan.

–Um momento.

–Desculpe filha, é que apareceu um caso aqui...

–Tudo bem o Mike me deu uma carona, mas não custava nada avisar. –Disse meio irritada. -Vou desligar tenho muitas tarefas para fazer. –Menti. Antes que ele começasse a fazer perguntas, de como foi meu primeiro dia de aula. Charle me tratava como uma criança.

Deitei em minha cama de solteiro, e comecei a pensar no Edward Cullen, e em olhos assustadoramente pretos, em seu sorriso...ele parecia ser diferente dos outros garotos, parecia com o ...E.C, se bem que...Edward Cullen...Ai meu pai! Ele tinha a mesma inicial do E.C. Será que ele era o homem da estrada, o super misterioso, que por algum motivo me mandava flores perfeitas. Agora me perguntava se deveria ir me encontra-lo, afinal, eu quase morri por causa dele. Mas ele seria a resposta para minhas maiores dúvidas. O que eu deveria fazer?

Ouvi um som de carro, certamente era Charle. Fui verificar. Mas, senti um vento muito forte, a porta bateu, me assustei e me virei rapidamente. Vi outro bilhete em cima da penteadeira. Desta vez, era uma rosa amarela.

–Isso fica cada vez mais assustador. –Falei calma, e sozinha. Será que estou enlouquecendo?

Peguei o bilhete:

Espero encontra-la no baile de máscaras.

ASS.: E.C

Continua...