Criado Por Quem Se Importa escrita por Inês MC


Capítulo 13
Capítulo 13 – Operação Bela Adormecida


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior
Os jovens estavam no meio da sala, mas já não dançavam mais. O Harry ainda tinha a Ginny nos seus braços e fitava-a intensamente tal como ela fitava-o. Sem se aperceberem, o Harry começou a inclinar-se na direção dela e ambos fecharam os olhos. Quando os lábios dos dois apaixonados tocaram-se pela primeira vez, o casal sorriu de contentamento e perdeu instantaneamente os sentidos, desfalecendo no chão da Sala das Necessidades.



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Capítulo 13 – Operação Bela Adormecida

No dia seguinte à noite de Natal, os habitantes da Mansão Potter acordaram cedo como de costume e não notaram a ausência do herdeiro Potter. O Harry preparara uma surpresa para a Ginny, uma menina que não só se tornara bastante próxima dele como era aceite como uma dos membros da grande família.

Na cozinha, os casais Potter e Flamel junto com a Milly e o Benny estavam a preparar o pequeno-almoço, quando o Remus entrou, parecendo turbado, e olhou em volta.

– Procuras algo ou alguém, Remy?

O lobisomem fixou o olhar no homem mais velho, acenou a cabeça ainda com o semblante preocupado e rapidamente explicou:

– Não consigo encontrar o Harry, Nick. E antes que perguntes, Harold, sim, eu já procurei no quarto dele. A cama está feita, ele nunca voltou de Hogwarts.

A Juliet empalideceu ao ouvir que o neto estava desaparecido e imediatamente sentou-se à mesa de madeira escura, fitando-a com as mãos a apoiar a cabeça. A Perenelle sentou-se junto à amiga, abraçou-a e tentou acalmá-la o melhor que podia.

– Calma… Calma… Ele devia estar muito cansado e preferiu passar a noite em Hogwarts. Vais ver, Juliet, que daqui a pouco ele entra por aquela porta dentro…

*****

Na manhã após o Baile de Inverno, todos os jovens acordaram momentos antes da hora de almoço.

No Salão Comum de Gryffindor, três raparigas estavam sentadas num dos sofás em frente à lareira. Apesar de se notar o cansaço delas, não aparentavam estar sonolentas como muitos dos colegas que já tinham acordado e marcado presença no Salão Comum. Muito pelo contrário, elas estavam bem acordadas, além de estarem apreensivas e preocupadas.

– Se eles não aparecerem dentro de dois minutos, eu juro que subo e trago-os pelas orelhas. – prometeu a mais velha, uma rapariga atlética de pele escura.

As outras duas meninas riram da clara irritação da chaser, mas sabiam que ela era bem capaz de fazer o que dizia. Entretanto, três rapazes desciam demoradamente as escadas que davam para o dormitório masculino e, ouvindo a ameaça, sorriram presunçosamente entre si.

– Se não aparecer quem? – perguntou um dos ruivos.

As raparigas ao ouvirem a voz do Fred deixaram de encarar o fogo e viraram-se para enfrentar os rapazes.

– Finalmente, seus dorminhocos preguiçosos!

– Estávamos a ver que nunca mais apareciam!

– Calma, ladies! – disse o Lee, esfregando um dos olhos ensonados.

– Até parece que somos os únicos que ainda não acordaram. – acrescentou o George, bocejando.

– A Gin-Gin também ainda não está aqui. – acusou o Fred, enquanto olhava à sua volta tentando encontrar a irmã.

– Ela pode dormir, mas nós não, não é? – perguntaram acusadoramente os gémeos numa só voz.

As chasers sorriram tristemente para os ruivos e a Katie, depois de confirmar que ninguém os podia ouvir, decidiu informá-los:

– A Ginny não está a dormir. Passámos pelo dormitório dela e a cama nem sequer está desfeita. Ela nunca voltou.

Os gémeos empalidecerem ao ouvir o desaparecimento da irmã e o Lee apoiou cada mão num dos ombros de cada ruivo para apoiá-los. Ele conhecera melhor a pequena Weasley durante os últimos tempos, ela era a irmã mais nova dos melhores amigos dele e o Lee não conseguia não ficar preocupado com a pequena ruiva que era bastante divertida e energética.

– Ela e o Harry podem ter adormecido na Sala das Necessidades… - sugeriu a Alicia, tentando não deixá-los demasiado preocupados.

– Nós estávamos à vossa espera para procura-la no mapa.

Mal a Angelina acabou de falar, os gémeos correram escadas acima até ao dormitório deles para buscarem os Mapas dos Mauraders. Com a ajuda dos restantes amigos, eles não demoraram muito tempo a encontrar quem queriam.

*****

– Perenelle, eu tenho a certeza se o meu neto tivesse decidido passar lá a noite, ele iria-nos avisar. – repetia a Juliet.

Após o Remus ter dado pela falta do Harry, passaram uma, duas e três horas, e nada de o rapaz aparecer. Todos estavam preocupados com o jovem, principalmente a Juliet, que nunca recuperara completamente da perda do filho e da nora.

– Remus, vem comigo a Hogwarts. E vocês fiquem aqui. – comandou o Harold com uma voz autoritária. - O Harry disse que iria fazer a surpresa na Sala das Necessidades e não vale a pena irmos todos…

*****

Na Sala das Necessidades, a Ginny e o Harry continuavam deitados, no chão frio de azulejo, juntos.

De repente, seis vultos entraram com imensa balbúrdia e ficaram estupefactos ao encontrarem o jovem casal inconsciente.

– GINNY! – exclamaram os gémeos e deixaram cair os mapas aquando da curta correria até ao casal. – HARRY!

O Fred e o George tentavam acordá-los em vão e os restantes amigos sentiam-se impotentes, sem saber o que fazer para ajudar.

Minutos mais tarde, outros dois vultos entraram na Sala das Necessidades, mas, ao contrário dos jovens de Gryffindor, estes comportavam-se de forma cautelosa. O grupo nem reparara na chegada dos dois homens.

Perspicaz como sempre, o Remus inferiu com sucesso que os gémeos ruivos seriam os irmãos da Ginny a quem o afilhado oferecera cópias dos mapas dos Marauders e os outros adolescentes seriam amigos próximos. O avô do Harry concluiu que o grupo não apresentava ser uma ameaça séria e, assentindo para o Remus, ambos baixaram as varinhas e tossiram levemente, o que fez os seis jovens bruscamente virarem-se para encará-los.

Durante um breve momento, o único som audível era uma música da banda Weird Sisters que ainda ecoava das paredes.

– Presumo que sejam Fred e George Weasley e os restantes amigos próximos. – disse-lhes por fim o Remus. – O meu nome é Remus, Remus Lupin e este é Harold Potter.

O grupo acenou em confirmação e cada um apresentou-se convenientemente antes de dirigirem-se ao problema em mão. O Harry e a Ginny continuavam a dormir, sem sinais de estarem para acordar em breve. Num instante, o Harold e o Remus ficaram a par do que os jovens sabiam.

– Talvez… Não é de todo impossível… - murmurou o Remus com uma cara pensativa. - Creio que sei o que lhes aconteceu.

Todos olharam apreensivamente para o Inominável e este não desperdiçou tempo a explicar a sua hipótese sob o olhar muito atento do grupo.

Mais tarde, chegou-se a um acordo, tomaram-se as medidas precaucionais necessárias e o jovem casal foi levado para a Mansão Potter.

*****

Na Mansão Potter, a Juliet estava a tomar conta do jovem casal, num dos quartos no terceiro andar, com a agradável ajuda da Milly, recusando-se a não tê-los debaixo de olhos. O Benny estava no porão com o Remus a procurar as poções que iriam ser necessárias para a Operação Bela Adormecida, como os gémeos Weasley graciosamente tinham apelidado.

Na confortável sala de estar, uma bruxa de cabelo branco e olhos azuis estava estupefacta, lançando olhares um pouco que arreliados para o marido e o amigo.

– Deixem-me ver se vos estou a entender bem! Vocês querem, que eu, uma senhora com quase setecentos anos, pretenda ser Ginevra Weasley, uma jovem de treze anos!?

O Harold teve a graça de parecer acanhado e, sob o olhado divertido do Nicholas, gentilmente explicou:

– É a única alternativa que temos, Perenelle. Queremos evitar chamar as atenções.

– Mas certamente, que alguém notará a diferença!

– Minha querida! – o Nicholas sussurrou, abraçando a esposa carinhosamente. - A jovem Ginevra tem o infortúnio de não ter muitos amigos. Os únicos que lhe são próximos o suficiente para notar quaisquer tipos de diferenças sabem o que lhe sucedeu.

– Eu sei, Nick. Quero ajudar, mas mesmo assim é perigoso. O Alastor Moody tem –

– Sim, o Moody. – interrompeu o Harold, concordando com o que a bruxa iria dizer. – Foi um excelente Auror...

– O que é que não nos estás a dizer, Harold? – inquiriu o Nicholas, sentindo que o seu camarada estava a esconder algo.

– Não sei bem… Quando estava em Hogwarts com o Remus, nós vimo-lo, sem ele reparar em nós. – começou a desabafar. – O Moody que eu conheço é diferente…

– Trouxemos a Poção Polissuco. – informou o Benny, entrando com o Remus com um pequeno saco na mão. – Será suficiente para o resto do ano letivo, Sra. Perenelle.

– O que se passa? - perguntou o Remus, percebendo o ambiente pesado que infestava a sala de estar.

– Moody.

– Também notaste, Harold? Achava que estava a ser paranoico.

Quando mais ninguém acrescentou nada, o Nicholas decidiu falar:

– Muito bem, vamos lá recapitular a Operação Bela Adormecida. O Harry e a Ginevra estão no processo de formação um vínculo de alma raríssimo. A Perenelle vai fingir ser a Ginevra durante o resto do ano letivo com o auxílio da Poção Polissuco. O Fred e o George Weasley, irmãos da Ginevra, juntamente com os amigos irão ajudá-la a manter as aparências. O nosso principal problema é a presença de um excêntrico Alastor Moody que aparenta não ser quem afirma ser, o que naturalmente iremos averiguar e tomar as precauções convenientes.

Todos os presentes concordaram com o que o alquimista dissera e foi decidido que o Remus e o Harold iriam fazer uma pequena visita surpresa ao velho Auror, no dia a seguir.

*****

Em Hogwarts, além do grupo de seis alunos de Gryffindor ninguém notou a ausência de Ginny Weasley.

Durante a calada na noite, dois homens entraram por uma das inúmeras passagens secretas do castelo e dirigiram-se me completo silêncio e sem problemas até ao escritório onde o professor de Defesa Contras as Artes das Trevas estava alojado.

Os dois homens, tendo visto no Mapa dos Marauders, tinham comprovado as suas suspeitas, aquele professor não era o verdadeiro Alastor Moody.

Ao entrarem, o Remus lançou um feitiço no quarto e o Harold enfeitiçou o falso Moody que ainda estava a dormir ressonando alto.

– Silencio!

– Petrificus Totalus!

Quando o feitiço acertou o alvo, os olhos do falso Moody abriram, sinalizando que este estava agora acordado.

– Não sem quem és, mas tu vais contar-nos tudo o que sabes. Ah, vais, vais! – ameaçou o Harold aproximando a face da do outro bruxo de pijama, antes de pô-lo inconsciente com um único golpe.

O Remus e o Harold olharam em redor do quarto pouco iluminado, procurando sinais da presença do autêntico Alastor Moody, mas, à primeira vista, ninguém além deles e do impostor inconsciente estava presente.

– Remus, vê lá o mapa, por favor. O Alastor estava aqui há pouco.

– Estava e está. – afirmou o Remus, depois de olhar para o mapa.

O Inominável, com a ajuda do mapa, encontrou o baú mágico do Auror. Este baú era único, possuía sete fechaduras. Cautelosamente, ele abriu cada uma delas, encontrando nada que não era ordinário, livros, penas, pergaminhos, um manto de invisibilidade, alguns bisbilhoscópios, entre outros objetos, até que quando a última fechadura foi aberta e um gemido humano foi ouvido do extenso fundo. O ex-Auror, Alastor Moody, estava trancado no seu próprio baú.

– Alastor, meu bom amigo! Não te preocupes, que nós vamos tirar-te daí num instante. – gritou o Harold, fitando-o.

*****

– Finalmente um uso para as masmorras! Nunca tinha encontrado um. – confidenciou o avô do Harry ao Remus e ao Alastor, que riram levemente.

Depois de terem libertado o antigo Auror, voltaram para a Mansão Potter, indo diretamente para as masmorras para aprisionarem o falso Moody.

O Alastor ficou de guarda no impostor, recusando-se a não tê-lo debaixo de olho, enquanto o Remus e o Harold saíram das muito pouco utilizadas masmorras. O ex-Auror sabia que deveria voltar para Hogwarts para manter as aparências, mas ele queria mesmo saber quem fora o patife repugnante que conseguira aprisioná-lo desde o meio de Agosto.

O efeito da Poção Polissuco iria terminar muito em breve e o impostor estava bastante consciente desse facto. Após ter sido enfiado naquela cela, o efeito do Feitiço do Corpo Preso passara. Ainda assim, ele não fizera um único movimento nem um único barulho.

O falso Moody estava nervoso, muito nervoso. Não podia falhar com o seu mestre, este nunca o iria perdoar por falhar a sua missão. Ele era um homem morto, o impostor tinha a certeza disso. Só faltava saber quem é que lhe tiraria a luz dos seus olhos, os captores, o mestre ou ele próprio.

*****

– Como está o nosso convidado?

A luminosidade nas masmorras era muito pouca, que apenas se conseguia ver três silhuetas perto umas das outras e uma outra mais afastada, vinda da entrada.

O Harold e o Remus vinham da cela onde o impostor dormia ressonando. Os dois homens não se deixaram assustar com a voz grossa, esta tinha um tom amigável.

– Dormindo como uma preguiça…

O homem alto, ainda perto da grande porta escura e ornamentada, riu e comentou:

– Então não é lá muito conversador…

– Muito pelo contrário, Nick. Inicialmente, sim, sem sombra de dúvida, parecia que o gato lhe tinha comido a língua…

–Mas depois, com um pouco de persuasão… - continuou o Harold, tirando por um momento um frasquinho com um líquido transparente de um dos bolsos do casaco.

O Nicholas entendeu o que o frasco significa, pois gargalhou e opinou:

– Eles sempre tentam, não é verdade? Já deviam saber que não vale a pena tentar, é muito complicado enganar o Veritaserum… Mas enfim, alguma novidade?

– O Bartemius Crouch Junior teve uma conversa muito interessante e preocupante connosco. Mas iremos debater esse assunto mais tarde, quando estivermos todos presentes.

O Nicholas aceitou a decisão do Harold e o Remus, após olhar novamente para o seu velho relógio, disse um pouco atrapalhado:

– Bem, desculpem-me, mas tenho de ir andando. Não quero chegar atrasado.

Sem perder tempo, o Inominável começou a andar em direção da porta, enquanto o Harold, em tom de brincadeira, disse:

– Deve ser mesmo única, essa nova pessoa com quem trabalhas, Remy! Nunca te tinha visto tão animado e apressado para ir trabalhar como nestes últimos meses!

O Remus fingiu não o ter ouvido, mas não conseguiu evitar que a sua pálida face avermelhasse. A última coisa que ouviu foram as gargalhadas dos homens mais velhos.

*****

Muito mais tarde naquele dia, quando já era noite cerrada, na Mansão Potter apenas um jovem casal dormia, mas sem previsão de acordar. Todos os restantes habitantes e convidados, pelo contrário, estavam bem acordados.

Na grandiosa sala, As Sombras preparavam-se para debater os assuntos que tanto os afligiam.

*****

O impostor tinha acordado após uma leve dose de poção do sono. O Barty, na sua cela escura e suja, pensava profundamente, mas a sua frustração e irritação eram evidentes no seu semblante. Ele contara tudo o que sabia sobre os planos do seu mestre, não conseguira evitar, não fora forte o suficiente para resistor ao Veritaserum.

O seu mestre nunca iria confiar novamente nele. Caso conseguisse atrever-se a aparecer à frente do seu lorde, a sua morte seria longa e muitíssimo dolorosa. Por outro lado, não poderia continuar preso para ser continuamente interrogado em busca de detalhes dos planos rebuscados do seu mestre.

De repente, o Barty sorriu maleficamente. Ele já sabia o que tinha de fazer, só faltava o como e o quando.

*****

Em Hogwarts, as semanas iam vagarosamente passando e a Perenelle odiava mais e mais a sua vida. Além de pensar constantemente no estado do jovem casal e no que o impostor divulgara, a sua situação corrente não era muito fácil.

Os seus dias de estudante já foram há muitíssimo tempo, muito já mudara e ser, ou pelo menos aparentar ser, uma adolescente solitária e odiada por todos não era a memória que ela tinha dos seus tempos de juventude.

A Alicia, a Angelina, a Katie, o Fred, o George e o Lee tentavam ao máximo para ajudá-la, mas, por vezes, ainda tinham problemas para aceitar que estavam na presença da ilustre lenda que era a esposa de Nicholas Flamel.

*****

Após os primeiros raios de luz entrarem pela janela, um par de olhos verdes abriu-se devagarinho, mostrando a sonolência e procurando reconhecer o sítio onde estava confortavelmente deitado e quentinho. Simultaneamente, ao seu lado, um outro par de olhos, estes castanhos, copiou os mesmos movimentos singelos.

O menino de olhos verdes e a menina de olhos castanhos estavam deitados na mesma cama de mãos dadas. Quando repararam neste pequenino pormenor, o casal ficou corado, mas continuaram de mãos dadas. Eles sentiam-se estranhamente confortáveis deste modo, juntos.

A menina não reconhecia o local onde estavam, mas o menino conhecia-o muito bem. Quando mais novo, ele sentira um estranho conforto em passar algumas noites naquele quarto que outrora acolhera os seus pais. O menino nunca contara a ninguém sobre aquelas escapadelas noturnas, acreditava que era uma atitude pouco digna para um rapaz valente como ele afirmava ser.

– Harry! – chamou a menina, bocejando. – Onde estamos? Não me lembro de termos saído da Sala das Necessidades após o nosso –

A menina calou-se de repente e ficou tão vermelha como os seus cabelos de fogo. O menino também corou, mas ao lembrar-se da sua última memória, sorriu timidamente.

– Estamos em minha casa, Gin. Só não sei o porquê… Também não me lembro.

O Harry, preparando-se para sair da enorme cama, deixou a miúda mão alva da Ginny. Mal a deixou, o casal entrou num enormíssimo estado de dor, gritando tão alto como as gargantas ainda secas permitiam.

Em poucos minutos, uma pequena multidão inundou o quarto, onde os jovens já estavam novamente de mãos dadas e tentavam respirar normalmente. A avó do Harry foi quem reagiu primeiro, correndo para lhes dar um copo de água cristalina e fresca.

– Parece que finalmente acordaram! – comentou humoristicamente para ninguém em especial o Nicholas, sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Finalmente atualizei. Quando comecei a escrever este capítulo pensei que conseguiria acabá-lo mais cedo. Mas pronto, demorou mas está aqui.
Até ao próximo capítulo!
Bjs, Inês



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