Apaixonada por um vampiro escrita por Ana Anjost


Capítulo 5
Dupla, Safadinha, Medo


Notas iniciais do capítulo

Então, está ai mais um capitulo, aproveitem e obrigada pelos rewies:D



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Mas com certeza, é nunca chamar para alguém de idiota bonzão. ele continuou a falar.

E pelo visto esse trabalho não vai terminar por aqui...

Issoseessealguém não quiser ajudar uma garota que não quer que o seu amigo seja espancado disse.

É... isso também conta. Alias, foi muito corajoso de a sua parte enfrentar Fred, na escola todos tem medo dele.

Menos você, é claro.

Ele deu de ombros. Passamos mais alguns minutos em silêncio. Até ele me perguntar:

E como se faz para não tornar-se um popular?

Não chamar atenção, ora.

Ele riu alto e balançou a cabeça, como se eu estivesse dito algo muito engraçado.

O quê? perguntei.

Eu acho que você burlou essa regra.

Por quê?

Bem, alunos a aula já vai acabar a professora disse, antes que ele pudesse me explicar sobre a regra que eu burlei Eu quero os dois textos segunda-feira, sem atrasos.

Mas, professora, segunda não tem aula de sociologia! alguém disse lá na frente.

Eu sei disso, Mark. Então, segunda vocês me entregam o trabalho na sala dos professores.

E assim que ela disse isso o sinal bateu, os alunos saíram todos de uma vez da sala. E enquanto guardava meu caderno Victor já tinha ido. Ele nem eu fizemos perguntas que se podia colocar em um texto, então provavelmente teríamos que fazer o trabalho fora da escola. Bufei com esse pensamento, eu não ia passar meu final de semana fazendo u texto, então tinha que falar com ele para fazermos o texto hoje ou amanhã.

Você é tão sortuda!

Era Nathalia, que tinha saído da sala e estava me esperando ao lado da porta.

Muita sorte ironizei.

Qual é. todas as garotas, incluindo-me, estavam loucas para fazer par com ele. Você devia estar pulando de alegria pela sorte que tem de estar com o garoto mais gato da escola sendo sua dupla no trabalho ela disse.

Não exagere. Afinal eu nem gosto de gatos.

Continuamos andando pelo corredor, paramos perto dos nossos armários que ficavam um do lado do outro.

Olhei para ela, e percebi que Nathalia estava parada, com a boca semiaberta e olhando para alguma coisa além de mim.

Posso falar com você?

A voz rouca e baixa se fez audível e eu entendi por que da expressão de Nathalia. Victor.

Eu vou... é... ir ver meu irmão ela falou meio boba, indicando algo atrás dela. E foi embora.

Sim disse virando-me para Victor, que estava encostado no armário ao lado do meu.

O trabalho. Temos que terminar ainda hoje, acho melhor você ir à minha casa.

Eu não sei onde é sua casa.

Me dê papel e caneta, para que eu possa escrever o endereço.

Dei meu caderno e a caneta que eu ainda não tinha guardado no armário. Ele escreveu apoiando o caderno na porta do armário que ele estava encostado.

Passe as 16h00min. a professora Diana passou por nós, com seus cadernos junto ao peito e a bolsa no braço, antes dela seguir seu caminho, ela olhou para Victor e seu rosto ganhou uma cor rósea. Victor também tinha toda sua atenção nela, um sorriso malicioso exibia-se em seu rosto Pensando bem, passe as 17h00min. Eu ainda vou estar ocupado às quatro. ele disse isso ainda com os olhos na professora e foi embora atrás dela.

O.K. disse pra mim mesma sozinha, no corredor.

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Em casa, eu já tinha almoçado e ligado para mamãe, avisando que eu ia sair mais tarde. Arrumei meu quarto e tirei um cochilo esperando a hora chegar

Acordei com meu celular tocando, o despertador tocou anunciando que era hora de tomar banho e ir fazer trabalho. Olhei para fora pela janela, o céu estava claro, a brisa fria era aconchegante e o sol brilhava minimamente, o que era diferente, pois nesses dias por aqui, eu ainda não tinha visto um dia com sol.

Depois de ter tomado banho e me secado, estava procurando uma roupa. Não que eu estivesse tentando me arrumar para fazer um trabalho escolar, mas era por que estava um pouco mais quente do que os outros dias e eu tinha que aproveitar um pouco mais desse sol e não dava para aproveitar com as roupas que eu trouxe. Então resolvi vestir uma calça jeans preta, uma blusa solta, com flores estampadas e alças finas e meu all star.

Olhei-me no espelho pra ver como ficou, e deparei-me com a menina de dezessete anos mais baixa que eu já vi, bom, eu tenho um 1m e 60 cm. Meus olhos são tão castanhos que se confundem com negros, meus cabelos também são escuros, e vão um pouco abaixo do ombro e cacheando nas pontas. Minha pele ainda exibia o bronzeado que peguei na fazenda, onde passei minhas férias junto com Vovó.

A roupa se ajustou no meu corpo de um jeito que eu não queria, a calça ficou mais apertada do que o comum e a blusa, que era pra ser soltar, ficou justa, justamente nos meus seios. Reparei as horas e constatei que era 16h45min, não tinha tempo pra trocar de roupa. Peguei minha jaqueta e minha mochila com livros e o caderno e fui para o ponto de ônibus.

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Estava em frente à casa mais assustadora e longe que eu já vi. Ela é tipo, esses sobrados abandonados, com tintura precisando de um reparo e o portão alto e que faz aquele barulho assustador quando se abre. O sobrado era enorme, de dois andares e rodeados por ervas daninhas. Fiquei em frente à porta e procurei algum tipo de campainha, só que não tinha nada, a não ser um tipo de objeto feito de ferro em formato circular, que estava preso na porta. Peguei aquilo e o bati contra a porta. Esperei uns segundos e uma garotinha apareceu abrindo a porta.

Olá eu disse Você é irmã do Victor? Ele está?

Ela me olhava sem nenhuma expressão. Seus olhos eram da mesma cor da do Victor, sua pele pálida e seus cabelos castanho-avermelhados estavam feitos em duas tranças que e cada uma ficava em um lado do ombro. Ela aparentava ter 10 anos e me assustava.

A outra ainda não saiu. ela falou.

O quê?

Você é muito nova, nunca o vi com uma garota na idade dele, a não ser a burra da Daria. ela não me respondeu, e falou idade com certo sarcasmo.

E... eu não estou entendo? Eu posso entrar, aqui fora está frio. falei abraçando meus braços que estavam cobertos pela jaqueta.

Ela abriu a porta e me deu passagem para entrar. A casa por dentro é completamente diferente pelo que é por fora, o piso de madeira brilhava de tão limpo, a estrutura da casa era rústica e os moveis eram uma mistura de moderno e obsoleto. O frio foi embora assim que eu entrei, então tratei de tirar a jaqueta.

VICTOR, A GAROTA QUE VAI DORMIR COM VOCÊ HOJE CHEGOU! ela gritou me assustando.

O quê, não. Eu não vou dormir com ele! Eu vim fazer o trabalho de escola e ele é minha dupla - disse rapidamente, tentando inverter o que ela pensou. E como uma garota de 10 anos, pode falar isso, assim.

Escutei passos e Victor apareceu no topo da escada. Tipo, eu fiquei sem ação e minha respiração falhou. Engolir em seco e acabei fazendo uma besteira, me engasguei com saliva. Comecei a tossir que nem uma idiota e quando parei ele falou:

Você está bem?

Mostrei meu polegar em sinal de positivo e o encarei o chão. Não queria pagar outro mico, olhando um Victor sem camisa. Ele pareceu na escada usando uma bermuda preta, e deixando a mostra seus músculos pálidos e definidos.

É... O que você...?

Não acredito, ele se esqueceu.

O trabalho da Prof.ª Diana, você marcou hoje. Na sua casa. minha irritação era palpável.

Ah, me esqueci.

Não me diga.

A menina riu e percebi que não sabia seu nome.

Victor, você não vai voltar?

Uma voz melosa e familiar se fez presente na sala. Da escada desceu uma mulher loira, com cabelos desarrumados, e ela estava enrolada em um lençol branco. Professora Diana.

Ela parou no meio da escada e olhou para nós três. Seus olhos azuis estavam mais visíveis, pois ela estava sem óculos. Sua boca escancarou em descrença. Poxa, ela estava pegando o aluno dela e outra aluna viu isso.

O-olá Galadriel. disse ela, segurando mais firme o lençol em torno dela.

Apertei meus lábios, tentando evitar cair em uma risada. Por que tipo, ela é a professora mais recatada da escola e agora vestida com um lençol, eu tenho ideia dela como uma safadinha.

Gosto que chamem de Driel, professora. E desculpe está atrapalhando, mas eu vim fazer o trabalho que a senhora passou. respondi.

Olhei pra Victor, que estava coçando a cabeça, e levantei as sobrancelhas, pois isso é o máximo que eu consigo fazer com elas.

Então, por hoje chega Diana. ele disse pra professora.

Ela assentiu e subiu de volta.

Então? perguntei a Victor. Ele estava me avaliando, seus olhos subiram pelas minhas pernas, cintura, seios e pescoço. Lentamente. Mas ficou mais tempo olhando o meu pescoço, que estava mais exposto do que o normal.

Eu vou subir, tenho que colocar uma camisa falou desviando os olhos do meu pescoço e olhando nos meus olhos - minha irmã Kara vai lhe fazer companhia.

Olhei para a criança que se sentou em uma poltrona vermelha, ela olhava fixamente para o meu pescoço. Respirei fundo e levei à mão a garganta e a massageei, minha respiração estava ficando difícil. E essa garotinha me dava medo, tipo, eu podia compara-la com a Vandinha, da família Adams, pelo seu rosto sem expressão e seu olhar em meu pescoço.

Antes de Victor subir, ele lançou um olhar para Vandinha, digo, Kara.

Você vai ficar em pé ate ele chegar ou ai sentar logo ela disse, quando ele foi embora.

Sentei-me no sofá, abri minha mochila e peguei meu caderno com anotações. Tratei de acrescentar mais um item para ser popular:

Como se tornar um popular

Ser bonito;

Ser idiota;

Pegar as professoras;

Enquanto ele não descia, olhei ao redor, tentando não olhar para Kara. A casa era muito limpa e é rodeada de pinturas pela parede, tinha retratos de flores, pessoas e símbolos estranhos. O que me chamou atenção foram dois retratos pintados.

O primeiro era Kara e Victor junto com mais duais pessoas, um casal. A mulher era muito parecida com Victor, o cabelo castanho, a pele branca, os traços do rosto, só a cor dos olhos era diferente, os olhos dela era verde-escuro. O homem era alto e tinha uma feição séria, seus cabelos castanho-avermelhados e olhos negros.

O outro era somente o Victor, ele trajava roupas antigas, talvez do século XIX ou sei lá. Estranho, em pleno século XXI existe a fotografia e ele tinha somente retratos pintados, nem uma foto, só pinturas. Apurei a visão, tentando ver o que estava escrito na moldura da foto, em letras elegantes tinha escrito uma dedicatória. Com Amor, Tatiana Velmon.

Admirando minha pintura? a voz rouca e baixa de Victor, falou. Sua irmã bufou revirando os olhos.

Na verdade estava me perguntando quem em plena modernização não tem fotografias, somente pinturas em casa?

Ele pareceu pensar na minha pergunta.

Fotografias não detectam os detalhes do meu rosto, e esses quadros foram presentes.

Tatiana Velmon?

Sim, ela era... ele olhou pra baixo enquanto falava e sua voz ganhou um tom nostálgico.

Não acredito, já vai começar o melodrama Kara falou atrapalhando o irmão, e falando com desdém Como você já chegou eu irei me retirar.

Ela é especial, Kara. Não negue isso a voz de Victor mudou de triste para raivoso. Essa Tatiana deve ter significado muito para ele.

Ela era especial enquanto estava viva, mas agora ela se foi, e você sabe como. Adeus Tatiana!

Eu não entendia como uma criança na idade dela pudesse falar assim, era como se ela tivesse algum tipo de vontade de deixar o irmão com raiva, tentando lembra-lo de alguma... culpa.

Ouvir alguém vindo do corredor assoviando. Victor e Kara se entreolharam como se estivessem se esquecido de falar algo.

Quem estava assobiando era um homem, ele me olhou surpreso. Sua roupa estava suja, manchas marrons formam manchavam sua camisa branca. Ele aparentava ter uns trinta e tantos anos, pensei que talvez ele fosse o pai de Victor e Kara, e confirmei isso quando os dois exclamaram ao mesmo tempo:

Papai!

Ele fitou confusos os irmãos. Parecendo não saber o porquê disso.

Nos dê licença Driel, precisamos falar uma coisa para o nosso... Pai. Victor disse pai meio forçado. Não entendi.

Eles foram em direção a um corredor e sumirão por lá. Depois de alguns minutos Victor apareceu, sozinho, sem a Vandinha.

Vamos fazer o trabalho! ele exclamou.

Até que enfim. disse impaciente e ele riu.

Meu caderno estava ao meu lado, sobre o sofá. Ele sentou do lado do meu caderno e quando viu que tinha algo escrito, o pegou e começou a ler.

Sua expressão ficou superior quando ele leu a primeiro quesito de para ser popular. Bonito. Ele fez uma cara de ofendido quando leu a segunda linha. Idiota. Já quando ele leu a terceira, seu rosto sustentou um sorriso preguiçoso.

Eu não acho que a terceira linha será aceito pela Diana. Isso é só um privilegio meu, os outros populares não fazem isso. seu sorriso cresceu quando ele disse isso.

Ok. Vou apagar depois.

Agora é minha vez de fazer uma pergunta assenti e ele prosseguiu Você tem namorado?

Por quê? Isso é algo que é relevante sobre minha não popularidade.

Não, isso tem haver com um convite, em outra noite, nós dois juntos.

Valeu, mas eu não saio com garotos que tem namorada.

Daria nem bem dizer é uma namorada. Isso tem alguma ligação entre a regra de, sabe, popular namora popular e isso aí.

Ah, uma tirada de marketing.

É. Isso e também algo do passado.

Não dá nem pra explicar como ele ficou sombrio quando disse sobre o passado deles juntos. Isso me assustou um pouco, então resolvi fazer mais perguntas.

Passamos o resto da tarde fazendo perguntas e respondendo. Ele algumas vezes falava coisas sem noção eu às vezes me pegava olhando para o seu sorriso que permaneceu em seu rosto, as covinhas ele davam um charme juvenil, mas ele não é nem um pouco juvenil, tem algo nele que me faz pensar que não é um adolescente nele e sim um adulto que parou no tempo.

Já está tarde, melhor eu ir! disse assim que terminei de fazer meu texto.

Olhei para fora da janela, estava escuro lá fora. Tinha pensado em passar não muito tempo fazendo o trabalho, mas as horas passaram tão rápido que nem notei.

Levantei-me do sofá para ir embora.

Você pode ficar para o jantar.

Ele pegou no meu pulso e algo estranhou aconteceu. Victor rosnou de dor e soltou meu pulso no mesmo instante, cheiro de carne queimada invadiu minhas narinas. Victor envolveu sua mão na outra que estava segurando meu pulso. Ele olhou para meu braço e eu olhei também.

Seus olhos arregalaram minimamente, mas eu notei. Não entedia por que, a única coisa que eu via era a minha cicatriz, que eram duas linhas cruzando, formando uma cruz.

Que idiotice minha ele riu sem graça, ainda envolvendo uma mão na outra me queimei hoje e acabei lhe segurando com a mão machucada.

Eu estava nervosa e um pouco tonta, senti quando sua mão triscou em mim. Sua pele tinha uma estranha temperatura, era quente, mas, era uma temperatura um pouco... superficial.

Vai ficar para o jantar?- a voz era do pai de Victor, assenti meio zonza ainda.

O jantar passou quase normal. James nome do pai de Victor me contou sobre suas invenções um pouco estranhas, a comida estava deliciosa. Mas, nem Victor e Kara pareciam felizes em estar comendo aquilo, a sobremesa foi uma sorvete gigante, porem notei que Kara não estava nem ai para a delicia gelada, na verdade ela parecia enjoada por está comendo aquilo. O que foi completamente diferente de mim, que com dezessete anos, devorei o soverte em pouco tempo.

Acho que já está bom de falar, pai. Driel precisa ir pra casa Victor disse.

Sim, Senhor falou James, calando no mesmo instante. Tipo, ele falou senhor, como se fosse algum... servo, e não um pai.

Levantei-me da cadeira e fui em direção à sala. Victor veio atrás de mim, peguei minha jaqueta e mochila e seguir Victor que me levou até a porta.

Está tarde ele começou quando chegamos à porta da saída é perigosos aqui em IceCube uma garota está fora a essas horas. Você poderia passar a noite no quarto de hospede, mas saiba que minha cama é muito mais confortável.

Isso é uma das insinuações que você joga para as professoras. eu disse brincando.

Ele deu um meio sorriso.

Não, geralmente as professoras que fazem essas insinuações. Pensei que você faria, mas como não fez, eu resolvi fazer.

Tchau Victor, agente se ver na escola.

Assim que falei isso atravessei a porta e sai da propriedade fantasmagórica. Tinha que ir até o ponto de ônibus. Estava frio aqui em fora, arrepios faziam meus dentes tremerem, vesti minha jaqueta e fui em direção às ruas desertas. Eu sabia que não era tarde, olhei o relógio do meu celular que marcava 21h00min e o horário de recolher da cidade era as 23h00min.

Caminhei, caminhei e não achava a droga do ponto de ônibus. Estava começando a achar que estava perdida, as ruas pareciam as mesmas. E aquele porte eu já vi umas quinhentas vezes. É, eu estava completamente perdida.

Andei por mais algumas ruas e parei quando vi um vulto passar entre as sombras e seguir rumo a um beco. Meu sangue parou de circular e gelou completamente quando escutei um grito agudo que rompeu o silêncio que dominava. Eu não sabia o que fazer talvez a sombra que eu vi era algum maníaco que nesse momento está fazendo mal a uma mulher.

Acho que meu dia de bancar heroína era hoje, respirei fundo e corri em direção de onde o grito veio. Parei de correr quando cheguei próximo ao beco, lá tinha uma lixeira, sorrateiramente me escondi atrás da lixeira e olhei o mais disfarçadamente para o que estava acontecendo.

Eu poderia dize que eles estavam dando um amasso, pois o homem estava prensando uma mulher de cabelos vermelhos na parede, sua boca estava no pescoço dela e ela gemia. Todavia, o pensamento do amasso sumiu quando ele soltou a mulher e ela caiu no chão em um baque surdo, o medo me preencheu quando uma meia parte do seu rosto foi iluminada pela pouca luz da lua. Engoli em seco.

Sua boca estava coberta de sangue, sua boca meio aberta mostrava caninos longos e afiados, como uma agulha, podia ver até o brilho daquela coisa.

Não consegui ver seu rosto, mas ele estava inalando algo. Minhas pernas não queriam obedecer meu cérebro que ordenava corra sua idiota, querido cérebro, você está errado dessa vez. Duvidava que conseguisse fugir sem ser pega. Quando ele fosse embora, ligaria para policia e isso me tranquilizava mais desse medo que eu estava sentindo.


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Notas finais do capítulo

Esse foi o cap. mais longo que eu fiz, então digam-me o que acharam. E leitores fantasmas apareçam, saibam que eu vejo vocês...