[Insira seu título aqui] escrita por Helo, William Groth, Matt the Robot, gomdrop, Ana Dapper


Capítulo 47
Uma nova etapa


Notas iniciais do capítulo

OLÁ PESSOINHAS!
Então, depois de tanto tempo, aqui estou eu, pela última vez.
E o que dizer? Finalizar essa fic é tão bom, tão realizador, mas ao mesmo tempo, tão triste.
Ao longo desses dois anos, eu cresci muito como pessoa, sempre ao lado dessas quatro pessoas maravilhosas que são os outros autores.
Essa fic realmente mudou minha vida, conheci pessoas novas, fiz amizades, e a que eu já tinha com os outros autores só cresceu.
Foi incrível poder escrever sobre a Marceline e entrar um pouquinho no mundo dela. Eu espero que vocês tenham gostado tanto quanto eu de desvendar essa garota.
Mas relaxem, ainda tem mais 4 capítulos (capítulo 51 bônus especial).
Enfim, vou parar de falar antes que eu comece a chorar (acredite, vai acontecer)
Então, é isso. Aproveitem o capítulo
Até mais, e obrigada pelos peixes!
Não deixem os monstros pegarem vocês.



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Marceline

Morrer foi fácil. Fácil e doloroso. Muito doloroso. Não vi nenhuma luz branca, voz do além, minha vida passando diante dos meus olhos nem nada do gênero. Apenas a escuridão, total e sem fim. Fiquei um tanto desapontada, na verdade.

Bem, e teve a dor. Essa me incomodou muito. Parecia que nunca teria fim. Todos os átomos do meu corpo berravam em agonia, implorando por algo, alguém, qualquer um. Só queria que a dor passasse.

E então ela passou. Quando eu já estava aceitando a ideia de que sim, eu estava morta, e não, não havia problema algum nisso. Afinal, eu poderia, enfim, descansar. Ter paz. Sem preocupações ou medos. Apenas paz.

Mas, como eu já disse uma vez, nada na minha vida é como eu quero. Nunca foi e nunca vai ser. Tanto em morte, quanto em vida.

Quando eu achava que atingira um nível de serenidade plena, volto ao inferno que é o acampamento atualmente.

E quem foi a salvadora da pátria? Isso mesmo. Helo.

Pelo visto, ela me salvou, com seu maravilhoso dom de trazer as pessoas de volta à vida – mesmo que a pessoa em questão não queira voltar a viver; isso  não importa – que raros filhos de Apolo possuem.

Se eu fiquei agradecida? Bem, é complicado. Fere um pouco seu ego saber que sua "pior inimiga" é a responsável por você respirar, mas, felizmente, meu ego não é tão frágil.

E na verdade, eu estava começando a aprender a lidar com aquela garota. Ela não era tão ruim assim. Corajosa. Valente. Altruísta. Leal. São qualidades que eu valorizo muito.

Então, por que não dar uma chance? Não pode ser tão complicado. Se dê uma chance, Marceline.

Gostaria de ter chegado a essa conclusão antes, porque agora, vamos todos morrer.

Muitas coisas se passavam pela minha cabeça enquanto eu estava naquele furacão junto com Helo. Definindo em uma palavra: compreensão. Uma compreensão que jamais tive. E o único motivo para isso é que Éris não me permitira ter. Ela roubou isso de mim. Roubou isso de nós.

Tantas coisas poderiam ter sido diferentes. Tantas coisas poderiam ter sido melhores. Mas às vezes, é preciso um choque desses para que você acorde, e perceba que vive numa ilusão. Que tudo, absolutamente tudo, sua vida inteira foi apenas parte de um jogo. Um plano arquitetado há muito tempo. Uma peça de um quebra-cabeça prestes a ser finalizado.

Fomos acorrentadas a um jogo do qual nunca quisemos participar. Aprisionadas em um mundinho fechado e ilusório. E o único meio de sair é quebrar as correntes.

A voz de Helo me chamando foi a última coisa que eu ouvi, antes do clarão total.

Eu estava em uma sala branca, completamente branca. As paredes eram feitas de espelhos, e todo o local tinha uma iluminação estranha. Ao olhar para frente, vi Helo me encarando, com uma expressão confusa.

— Hey. – Acenei para ela, que fez o mesmo movimento. – Você tem alguma ideia... – Parei imediatamente quando notei que seus lábios se moviam em sincronia com os meus, como um... Reflexo.

Levantei minha mão esquerda até o topo da cabeça, e ela repetiu o movimento, em sincronia.

Abri a boca para falar algo, mas antes que as palavras pudessem sair, travei, quando vi que a garota do outro lado repetiu meu movimento, exatamente como antes.

É um reflexo. Então onde estará Helo? O que é tudo isso?

— Quebre as correntes — uma voz desconhecida sussurrou.

— O quê? Quem está ai?

— Correntes que unem também o destino.

— Mas o que... – Parei de falar imediatamente quando avistei Helo, caída no chão, sangrando e se debatendo, como se estivesse em convulsão. Corri até ela.

Helo! Consegue me ouvir? Helo? O que está acontecendo? Por favor, não morra. Eu não poderei te trazer de volta!

Quebre... Quebre as correntes – ela falou quase num sussurro, depois de parar de se debater.

Eu sei! Mas, como?

Correntes que unem tam... Também o destino.

Sim, mas...

Temos que quebrar. Temos que quebrar. Temos que quebrar. TEMOS QUE QUEBRAR!

— CHEGA! Eu já entendi – eu quase gritei. E no momento em que fiz isso, a expressão dela mudou para o choro e lágrimas começaram a escorrer por todo o seu rosto.

Nós vamos morrer. Vamos morrer, Marcy. Eu vi. Foi horrível. Vamos todos morrer por causa dela. – Ela enfatizou a última palavra, e eu sabia que estava falando de Éris. - Ela fez isso com a gente. Eu... Eu... Eu sinto muito.

Não. Sou eu que sinto muito. Se eu não tivesse sido tão detestável todo esse tempo, nada disso teria acontecido. Eu... – Era difícil falar sobre aquilo. – Eu o deixei morrer. Foi tudo minha culpa.

Não, não foi. Não foi sua culpa. Foi culpa dela. Eu sempre te culpei porque... – Ela fez uma pausa. – Por causa dela. – Ela se sentou, de forma que nossos corpos ficassem no mesmo nível.

Mas talvez, se eu tivesse...

Não, Marcy. Pare. Pare de se culpar. – Helo colocou sua mão sobre a minha. – Não foi sua culpa. E... Eu estou bem com isso.

Alguns minutos de silêncio seguiram-se depois disso. Eu não sabia o que dizer. A não ser...

Me desculpe – dissemos uma para a outra, em sincronia. Nossos olhares cruzaram-se em confusão no mesmo instante. Um sorriso tímido escapou de nossos lábios.

Nesse momento, um barulho de correntes sendo arrastadas começou, ficando cada vez mais alto. Olhei ao redor, mas não consegui identificar de onde vinha o som. E parece que Helo não teve mais sucesso que eu.

Então, diversas correntes apareceram imersas no ar, ao nosso redor. Foi como se o tempo tivesse parado, congelado. E com um enorme estrondo, elas se partiram, como cacos de vidro.

Helo e eu nos agarramos uma à outra nesse momento, numa tentativa de nos proteger. Mas nenhum pedaço das enormes correntes sequer chegou perto de nos atingir.

Os cacos foram caindo devagar, o som era extremamente alto.

Eu  podia ver pedaços da corrente destruída pelo chão.

O lugar todo começou a girar, eu já não podia enxergar mais nada. Minha cabeça pesou e tudo desapareceu.

Quando dei por mim, estávamos no acampamento; de certa forma, nunca saímos do mesmo lugar.

Helo continuava a me abraçar, um tanto assustada, e eu não estava muito diferente.

Não havia quase ninguém ao nosso redor, todos estavam mais adiante, ao redor dos deuses que haviam surgido.

Você consegue andar? – perguntei a Helo, que estava um pouco pálida, o sangue havia desaparecido.

Consigo. Vamos nessa – ela respondeu determinada. Então seguimos em frente.

Eu não quero saber suas motivações, Éris – era a voz de Zeus, bradando alto. - Você é responsável pela morte dessas crianças. – Ele parecia furioso. – SÃO CRIANÇAS!

Eu... Eu... Perdoem-me! Eu estava com muita raiva. Cega de ódio. – Ela estava de joelhos perante as divindades ali. – Sinto muito. Eu... Queria deixar de ser esquecida, deixada de lado. Eu queria atenção.

— E você, Ares? O que tem a dizer? – o Senhor dos Céus questionou, bufando. Provavelmente por culpa da justificativa de Éris. – Como pôde ser tão estúpido?

Ares nada disse. Mas também, o que havia para ser dito? O estrago já tinha sido feito.

Nós só queremos paz – eu me pronunciei, o que fez todos voltarem sua atenções para mim. – Não queremos mais ser usados como brinquedos. Peças de um tabuleiro. – Aumentei o tom da minha voz – Não queremos nos arriscar em suas missões, satisfazer seus desejos, e fazer tudo conforme suas vontades. – Todos me olhavam incrédulos. – Vocês são nossos pais. Comecem a nos tratar como seus filhos.

O que pensa que está falando, filha de Hades? – Zeus parecia aborrecido. – Pensa que pode nos dar lições de moral?

Estou falando o que todos querem falar, mas não têm coragem. Cansamos de todos os abusos. Já basta! – Eu estava determinada – Não cansam nunca? Olhem ao redor. Todas essas vidas perdidas por causa de seus jogos. Seus filhos, mortos.

Já basta — Matt falou, firme, e me lançou um meio sorriso.

— Já basta! Helo repetiu o garoto.

Já basta disse alguma outra voz, e diversas outras depois dela, e outras depois dessas.

O que é isso? Uma rebelião? Zeus perguntou.

Não  respondi. É nossa carta de alforria.

                                                         ***

Os deuses voltaram ao Olimpo algum tempo depois, levando Éris e Ares para serem julgados e receberem uma punição. É claro que, provavelmente, ficaria tudo bem para eles. Pelo menos Éris conseguiu seus quinze minutos de fama.

Enquanto esperávamos os corpos e tentávamos ajudar os feridos, uma onda de tristeza invadiu meu corpo e alma. Será sempre assim?

Caminhei até onde estava o corpo de Hezel. A melhor amiga que já tive. Acompanhava-me desde sempre. Antes mesmo de descobrirmos que éramos semideusas, ela estava lá. 

Apesar de doer, e muito, eu precisava deixá-la ir. Era o melhor a se fazer, mesmo que fosse difícil. Então, deixei que os filhos de Apolo a levassem. Agora ela está bem.

Um garoto franzino, com cabelos ondulados até a altura do ombro, olhos castanhos e sorriso bobo apareceu de súbito à minha frente. Parecia ter uns quinze anos.

Hey, será que você podia me ajudar? Eu estou ferido e não sei muito bem onde fica a enfermaria. Cheguei há poucos dias, sabe ele disse, num tom simpático. A propósito, meu nome é Bernardo, mas pode me chamar de Be.

Be? Como a letra? perguntei.

Exatamente, como a letra.

Então, Be, você deveria procurar um filho de Apolo.

E onde posso encontrá-los?

Na enfermaria.

E onde fica?

Nos filhos de Apolo.

O quê? Não entendi.

Toma um dólar. – E me afastei.

                                                        ***

Olá. – Ouvi uma voz me chamar, e assim que me virei, avistei Helo.

Ah, oi – respondi, meio sem jeito.

Como você está? – ela perguntou.

Como parece que estou? – Aquela era uma pergunta idiota.

 Um trapo. – Ela foi sincera.

Engraçado. É assim mesmo que me sinto. – Me forcei a dar um meio sorriso.

Aquela é Samilee? – ela perguntou, olhando para alguma coisa atrás de mim. Virei-me e vi que a garota vinha ao nosso encontro.

Olá, garotas. – Ela tinha alguns arranhões pelo corpo, mas parecia bem.

Samilee. – Eu a abracei.  Obrigada por ter vindo. Não sei o que...

Tudo bem – ela disse, com uma voz reconfortante, e eu a soltei. - Eu devia isso a vocês.

Você vai ficar? – Helo perguntou.

O quê? Não. – Ela parecia espantada com a pergunta. – Tenho minhas garotas. – Piscou. – Não pertenço mais a esse lugar. – Ela fez uma pausa. – Mas minha proposta para as duas continua de pé.

Ao longe, avistei John, ajudando a recolher os corpos. Ele parecia abatido, mas acenou e sorriu para mim quando me viu.

Nosso lugar é aqui – eu disse por fim. Helo concordou.

— Eu entendo. – Ela balançou a cabeça em compreensão. – Mas se mudarem de ideia, sabe onde me encontrar. – Virou as costas e começou a se retirar. – Ah, mais uma coisa. – Ela se virou novamente. – Atirei uma lança no seu irmão, mas acho que ele vai ficar bem.

Decidi não pensar muito sobre isso.

Enquanto estávamos finalizando os últimos cuidados, ele apareceu. Peter. Estava ferido, mas se recuperando. Se existiu algum dia um olhar mais cheio de culpa, dor e arrependimento do que aquele que ele nos lançava naquele momento, seria um grande choque para mim.

Ele aproximou-se devagar, com todos os olhares colados sobre ele, atentos a qualquer movimento.

Parou a poucos passos de distância de nós, respirou fundo, engoliu em seco e se pronunciou:

Oi.

Foi a gota d'água. Saltei sobre ele, derrubando-o no chão e caindo por cima. Como ele tinha coragem? Mas que audácia a dele! Comecei a socá-lo com todas as minhas forças.

Como – tapa – você – soco – ousa? Como ousa vir aqui, na maior cara de pau? Nos dizer "oi"? – Eu gritava e não parava de estapeá-lo. – Seu desgraçado. Você tentou me matar! Você nos traiu! Você... Você... – Eu não conseguia encontrar palavras. Senti alguém me suspender no ar e me tirar de cima dele, mas eu estava com tanta raiva, tão histérica, que consegui me desvencilhar e pegar uma adaga presa à minha bainha. Saltei sobre ele de novo e pressionei a lâmina afiada contra seu pescoço. – Como você pôde? Como... Como pôde? – Eu sentia as lágrimas tentando cair, mas as segurei firme.

Eu errei! Fui um idiota. Estava sendo usado, sem perceber.

EU TE AVISEI! – Minha raiva estava explodindo.

 Eu sei. Mas eu estava cego. Não consegui enxergar o quanto eu estava sendo um idiota. Me desculpe. Eu fui um babaca sem tamanho, fiz coisas horríveis, coisas que nunca vou esquecer. Nunca me perdoarei. Mas preciso do perdão de vocês. Eu preciso, Marcy. Quero consertar meu erro.

E como vou saber que não é um truque? Você tentou me matar!

Eu jamais te machucaria, sabe disso. Eu... – Ele parou, e encarou a cicatriz em meu olho esquerdo, que latejava mais do que nunca. – Não seria capaz de te matar. Da mesma forma que você não é capaz de ir mais fundo com essa lâmina. Sou seu irmão.

Marcy... – A voz de Helo me chamava, mas não tirei os olhos de Peter. — Também fomos usadas por Éris. Também fizemos coisas horríveis por culpa dela. Então... – Ela fez uma pausa. – Acho que todos merecem uma segunda chance. Você não acha?

Eu... – Eu não sabia o que fazer. O que dizer. Ele tinha me magoado muito. Mas, no fundo, eu sabia que não era ele, era Éris o tempo todo. Minha mão vacilou, eu estava tremendo. Peter afastou a adaga de seu pescoço sutilmente, no mesmo instante em que as lágrimas começaram a cair sem permissão, escorrendo por todo meu rosto. Ele se sentou, me puxou pela cintura e me abraçou, um pouco receoso. Agora as lágrimas vinham aos montes, e ele deixou que eu as escondesse em seu ombro, como diversas outras vezes eu havia feito no meio da noite, quando os pesadelos me atacavam, e não havia mais ninguém que poderia me acalmar.

 Eu sinto muito... Desculpe, Marcy. Me desculpem todos vocês. Eu só quero... Reparar meu erro.

                                                         ***

Quando finalmente adentrei o chalé 13, meu coração se encheu de uma alegria inexplicável. Pela primeira vez, eu tive a sensação de que as coisas iriam melhorar. Que tudo ficaria bem. Eu estava em casa.

Ouvi alguém bater na porta. Ao me virar, vi que era John.

Oi – ele disse.

Oi – respondi.

Como se sente?

— É a segunda vez que me perguntam isso hoje. Será que não é óbvio? falei.

Calma – ele disse levantando as mãos em sinal de rendição. – Só vim checar.

Você nem deveria estar aqui, fruto do mar. É território proibido.

Ainda bem que eu sou rebelde. - Ele sorriu

Não deveria ser. Isso pode acabar muito mal pra você.

Ou muito bem.

Não acho que seja o caso.

Só tem um jeito de descobrir.

E me beijou.

Mais tarde, trombei com Helo saindo do chalé de Apolo. Sorri ao lembrar que há alguns dias, se isso acontecesse, seria briga na certa.

Tudo bem. Eu tô bem confusa. O que vai acontecer agora? O que somos agora? Não estou acostumada com isso – ela falou tudo tão rápido, como se estivesse obrigando aquelas palavras a saírem de dentro dela.

Minha nossa, calma. Tudo bem. Inspire. Expire. Relaxe. Conte até dez. Não queremos nenhuma explosão aqui, tá legal? Não mais.

Ela me lançou um olhar odioso, que me fez lembrar os velhos tempos. Mas depois sorriu.

Tudo bem. É só que não estou acostumada com esse tipo de coisa. – Ela respirou fundo.

Nós duas tínhamos algumas coisas em comum. As duas perderam seus melhores amigos naquele dia. Eu devia ser legal.

Então, trégua? – perguntou ela, incerta, após uma longa pausa.

Eu ponderei aquilo por um momento. Pensando em todas as possibilidades.

Bem, vamos ver, né? – sorri.

E seguimos nossos caminhos. Só que agora, pela primeira vez, nosso caminho seria traçado em conjunto.

O caminho até nossas mesas, é claro.


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? O Peter merece perdão?



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