Safe & Sound II: A Sociedade Secreta escrita por Gistar


Capítulo 4
Welcome to Yale!


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora pra postar. Boa leitura!



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“Nas luzes da lua cheia eu escuto o córrego

E no silêncio eu ouço você me chamando

Mas eu não sei onde estou, não confio em quem está comigo

E se eu chegar em casa será como se eu nunca tivesse partido”

Quando chegamos ao refeitório, fomos até a fila para nos servirmos. Era incrível a variedade de comida que havia ali. Tinha comida para todos os gostos. Depois de pegarmos nossa refeição fomos caminhando pelas mesas e tentando localizar a galera. Acabei encontrando o pessoal num canto distante. Equilibrando minha bandeja e cuidando pra não tropeçar em nada, finalmente consegui chegar até a mesa.

– Já ia te ligar! – disse Pedro afastando a cadeira para que eu pudesse sentar. Jana sentou na nossa mesa ao lado de um garoto que eu deduzi pela semelhança ser seu irmão.

– Sara, esse é o Alex. – disse Pedro ao perceber meu olhar em direção ao garoto que sem dúvida era Jana na versão masculina.

– Já escolheu a roupa que vai usar na festa? – essa pergunta só podia ter vindo da Mandy.

– Não, não tive tempo ainda.

– Então vou dar uma passada no seu quarto depois pra escolher.

Eu nem tentei discordar, pois sabia que acabaria perdendo no final.

Jana e o irmão pareceram se enturmar bem com o pessoal e fiquei feliz por isso, sempre era bom conhecer gente nova.

Depois que terminamos de comer, eu e as meninas voltamos aos dormitórios para nos arrumarmos para a festa.

Eu deixei Jana entrar primeiro no banho enquanto decidia que roupa eu usaria na festa. Que tipo de roupa uma acadêmica de Letras usa numa festa da faculdade? Eu estava me perguntando isso quando bateram na porta.

Mandy entrou saltitando no quarto enquanto se dirigia para o meu closet e começava a separar roupas para eu experimentar.

– Olha lá Mandy! Uma amiga da Jana vai nos apresentar para a editora chefe da Revista Literária e eu quero estar decente.

Ela fez beicinho e começou a devolver as roupas escandalosas demais. Por fim, me estendeu um cubinho preto. Era curto, tomara que caia e com um design elegante, mas discreto.

– Isso serve? – perguntou.

– É perfeito!

– Sorte a sua que eu te fiz comprar roupas sociais, se fosse por você acabaria levando só jeans e moletons.

– Verdade, Mandy! Obrigada.

– Use-o com aquele escarpin e aquela bolsa que eu te dei.

Eu deixei o vestido em cima da cama enquanto ela saia.

– Você vai vestir ele?

Eu olhei para Jana que encarava o meu vestido, boquiaberta.

– Vou. Você acha que ele não é adequado?

– Pelo contrário, é perfeito!

– Foi o que eu pensei também, o que você vai usar?

Ela apontou para o vestido que estava estendido sobre sua cama. Era bordô, três quartos e tinha um decote quadrado. Não perdia muito para o meu.

– É bonito! Acho que vai cair bem em você. – elogiei.

Depois de tomar banho e pôr o vestido, comecei a trabalhar no meu cabelo. Ele ainda estava molhado e ultimamente eu achava melhor deixá-lo solto, pois Pedro adorava meu cabelo. Fiz o básico da maquiagem que havia aprendido com Mandy: base, pó, sombra, delineador, rímel e batom.

Jana realmente ficara deslumbrante no vestido bordô, ela havia feito um coque que caiu bem como formato do seu rosto.

Bateram na porta e eu deduzi que eram Pedro e Alex, eles haviam ficado de nos buscar. Quando abri a porta, Pedro deu um assobio baixo.

– Quem é você e o que fez com a minha namorada?

– Deixe de ser bobo! – falei dando um selinho nele e entrelaçando nossas mãos enquanto descíamos as escadas. Ele estava lindo em suas calças jeans e camisa azul, não muito casual nem muito pomposo. Eu adorava quando ele vestia azul, era engraçado como ele dizia o mesmo de mim.

Nos juntamos aos outros que esperavam na saída do prédio e fomos andando para o clube que não era muito distante dali.

Quando chegamos, a festa estava animada e não parecia muito diferente daquelas que eu costumava ir no Ensino Médio. Mas as pessoas olharam pra nós quando chegamos, o que não foi muito confortável. Para meu alívio foi apenas naquele instante e logo elas voltaram para o que estavam fazendo.

– Sara, vem comigo, temos que procurar aquela amiga que te falei. – pediu Jana.

– Pe, eu vou com a Jana procurar uma amiga dela que ficou de nos apresentar a editora chefe da Revista do campus. Depois a gente se vê, tudo bem?

– Ah, eu não acredito que vai me obrigar a ficar longe de você a noite toda!

– Eu prometo que não vou demorar! – falei dando um beijo nele antes de sair arrastada pela Jana que estava com tanta pressa que parecia que ia apagar algum incêndio.

Nós fomos andando pelo clube que era realmente enorme e abrindo espaço entre as pessoas para que pudéssemos passar. Quando estava passando bem no meio, ouvi alguém gritar.

– Então é verdade que você entrou, Sara?

Eu me virei para ver a dona da voz e dei de cara com a Tania.

– Sim e parece que você também.

– Achei! – Jana gritou no meu ouvido e saiu me arrastando mais uma vez para o outro lado do clube onde havia algumas mesas, antes que eu pudesse protestar.

– Selena! – ela gritou quando ainda estávamos a alguma distância.

– Jana!

Ela abraçou uma garota morena e baixinha.

– Então você realmente conseguiu entrar, isso é ótimo!

– Nem me fale amiga. Ah, essa é a Sara, aquela que eu te falei.

– Olá. – eu disse cumprimentando a garota.

– Seja bem-vinda a Yale, colega!

Nós sentamos com ela que nos apresentou as outras pessoas da mesa, inclusive a tal editora chefe, Suzana Foster, que eu descobri que já estava no último ano. Todos acadêmicos do nosso curso, mas parecia que eu e Jana éramos as únicas calouras ali.

O assunto era Literatura e é claro que Jana estava empenhada em mostrar o quanto sabia e discutia todos os assuntos que estavam em pauta. Eu preferi ficar em silêncio enquanto tomava minha coca e observava o movimento do lugar.

– E você Sara, porque escolheu Literatura?

– Eu percebi que Suzana havia se desviado do discurso de Jana e me olhava com curiosidade.

– Eu gosto de ler, escrever e essa sempre foi minha disciplina favorita.

– Chegou a publicar algum trabalho?

– Sim, eu publiquei alguns.

– Nós estamos precisando de gente na redação da revista, se estiver interessada, me procure na segunda para fazer uma entrevista.

– Com certeza eu vou! Obrigada.

Jana não pareceu se intimidar com a minha conquista e continuou tentando impressionar os outros com os seus conhecimentos. Como eu já tinha conseguido o que queria, pretendia voltar para Pedro, mas não estava animada o bastante para atravessar o clube todo sozinha à sua procura e Jana não parecia disposta a me ajudar.

Como se os Céus tivessem me ouvido, eu vi Ângela passando ali perto com uma garota.

– Jana, eu vou ali conversar com a Angie! Te vejo depois!

Sem esperar pra ver se ela havia me escutado, disparei para onde Ângela já estava sumindo entre a multidão. Eu a puxei pelo braço e ela se virou.

– Ah, Sara é você! Onde estava?

– É uma longa história e eu acabei me perdendo do Pedro, sabe onde ele está?

– Não, não o vi depois que chegamos, mas se você quiser ficar com a gente, vêm comigo.

Eu fui com elas até uma mesa, onde estavam Bruno e outro garoto.

– Olhem só quem eu achei perdida. – falou Ângela quando chegamos até onde eles estavam.

– Perdida? – perguntou Bruno.

– Sim, longa história! – eu disse.

– Sara, essa – ela apontou para a garota que estava com ela – é a Lia e aquele é o Seth. - apontou para o garoto.

– Vocês são calouros também? – questionei a Lia.

– Eu sou, mas Seth é mais velho e já está no terceiro ano de Jornalismo. Ele é o redator chefe do jornal da escola.

– Ah.

– Então o que você estava fazendo perdida por aí? Me admira o Pedro que é tão protetor largar de você um só segundo. – falou Bruno.

– Na verdade fui eu quem largou ele. Fui com Jana procurar uma amiga que nos apresentaria Suzana Foster.

– Da Revista Literária? – perguntou Seth.

– Sim, nós queremos trabalhar lá e eu já consegui uma entrevista.

– Que ótimo! Tenho certeza de que você vai conseguir. – disse Ângela animada.

– Tomara que sim, Angie! Bruno, viu o Pedro?

– Ele passou por aqui há alguns minutos.

– Quer ir ficar com ele? Eu e o Bru podemos ajudá-la a procurar, depois voltamos. – propôs Ângela.

– Não precisa, não quero incomodar vocês. Acho que sou capaz de achá-lo sozinha.

Eu saí andando pelo clube à procura de Pedro e acabei esbarrando em um casal que estava se agarrando no meio da pista. Virei para me desculpar e paralisei quando vi quem era.

– Jess!... – falei e ela se virou pra mim, então pude ver quem ela estava beijando. – Alex!

– Oi Sara. – ela parecia não estar nem um pouco envergonhada por eu tê-la flagrado, mas estava claro que ela havia exagerado na bebida.

– Vocês viram o Pedro?

– Eles estavam pra lá – disse Alex apontando em direção à copa.

– Valeu! E por favor, leve-a em segurança ao quarto, não a deixe vagando por aí sozinha. – pedi. Eu sabia que Jess bêbada era um perigo pra ela mesma, mas fiquei feliz por ela ter se interessado por Alex. Ela não havia saído com ninguém depois de Miguel, havia ido ao baile de formatura com Eric, mas eles eram só amigos.

– Não se preocupe, eu vou cuidar dela direitinho. – ele respondeu e eu olhei bem pra ele e fiquei aliviada ao perceber que pelo menos ele estava são. Ele era um cara legal, tomara que dê tudo certo pra eles.

Então eu saí na direção que Alex havia me indicado e depois de algum tempo, acabei localizando o grupo.

– Finalmente o encontrei! – falei abraçando Pedro por trás.

– Senti sua falta! Disse que não iria demorar, mas os minutos pareceram dias longe de você.

– Não exagere Pedro! – disse enquanto corava.

– Sabe que é verdade - disse me puxando pela cintura para mais perto dele e me dando um beijo.

– Como já deve ter percebido Luke, essa é a Sara. – Ouvi Emerson falando para alguém e me desvencilhei para ver quem era.

Havia outro cara no grupo, além de Jacson, Mandy, Rosane e Emerson. Ele era alto, loiro e tinha olhos verdes. Estava vestido com requinte, parecia deslocado no meio daquela multidão e naquele lugar. Ele me olhou de cima a baixo com curiosidade e seus olhos penetrantes pareciam querer arrancar minha alma do corpo. Ele sorria e tinha uma presença marcante e intimadora, muito intimadora!

– Sou Luke McNamara! - ele se apresentou estendendo a mão pra mim. Sua voz firme me trouxe de volta de meus devaneios. Ele disse McNamara? Onde eu havia ouvido aquele sobrenome... Ah, claro! Era o mesmo sobrenome do vice-presidente.

– Sara – disse respondendo ao aperto de mão dele que era tão firme quanto sua voz.

– Ouvi falar muito de você. Bem-vinda a Yale!

– Obrigada. Você é parente do vice-presidente? – perguntei antes que pudesse segurar a língua.

– Sou filho dele! – respondeu sorrindo, parecendo já acostumado com a pergunta. Isso explicava porque Emerson o conhecia, ele era filho de um senador e o pai de Mandy também era político, mas era ministro.

– Luke é um velho amigo nosso. Mas fazia alguns anos que não o víamos, pois já estava entrando na Universidade quando ainda estávamos terminando o Fundamental. – explicou Pedro.

O cara ficou mais algum tempo ali e depois saiu. No fundo eu fiquei agradecida, pois eles falavam o tempo todo sobre Política e eu podia jurar que o pegara várias vezes me intimidando com aquele olhar-eu-quero-a-sua-alma.

Por fim, resolvemos ir embora também. Pedro me levou até meu quarto e me surpreendeu quando entrou comigo e fechou a porta.

– O que está fazendo? – perguntei sem entender a sua ação.

Ele começou a me beijar e saiu me puxando para a cama.

– Eu vou dormir aqui com você hoje!

– Ficou louco? A Jana pode chegar a qualquer momento! – falei enquanto ele descia a boca dos meus lábios e beijava meu pescoço.

– Ela vai dormir no meu quarto com o Alex! – ele respondeu enquanto me jogava na cama e subia em cima de mim. – Você tem mais alguma pergunta? – quis saber enquanto tirava a camisa.

Depois que eu vi o seu peito nu, o puxei pra mim e não quis saber de mais nada. Nada importava ou fazia sentido no mundo quando eu estava com Pedro. Ele me completava e me fazia sentir um êxtase de felicidade que era loucura tentar explicar em palavras.

O nosso relacionamento era intenso e profundo. Era um amor que havia nascido num momento trágico. E apesar de estar com meus amigos naquela época, eu tinha certeza que se ele não estivesse ao meu lado, eu não teria conseguido vencer o desespero e o medo que me tomaram quando vi Daniel matar Jared. E eu sei que não teria tido forças para andar pra fora daquele refeitório se Pedro não tivesse prometido que me salvaria. E ele havia me salvado de todas as formas que eu podia ser salva.

*

A claridade que entrava pela janela me acordou. Eu olhei para o relógio digital e me espantei ao perceber que já eram nove horas da manhã.

– Pedro! – Chamei sacudindo-o. - Acorda! Vamos tomar café!

Ele resmungou alguma coisa, mas não se mexeu.

– Eu vou tomar banho. – avisei e depois de lhe dar um selinho, levantei e fui ao banheiro.

Fui até a pia e me olhei no espelho. Minha cara estava horrível! Dormir com maquiagem nunca era uma boa idéia. Peguei o vidrinho de loção e comecei a passar no rosto para tirá-la. Depois de verificar se havia saído tudo, entrei para o banho. Abri tudo até a água ficar quase fria, precisava disso pra me fazer acordar.

Quando saí do banheiro, encontrei Jana já preparada pra entrar no banho e nem sinal do Pedro.

– Bom dia! Pedro disse pra descer e esperá-lo para o café.

– Bom dia! Quer que eu te espere?

– Se não se importar, tenho algumas coisas pra lhe contar de ontem.

Eu vesti um jeans e coloquei uma blusa leve. O dia estava agradável e eu havia combinado de sair com Pedro pra conhecer o campus. Coloquei meus tênis já que íamos caminhar o dia todo.

Resolvi prender meu cabelo num rabo de cavalo, pois estava sem paciência para escová-lo até baixar.

No caminho até o refeitório Jana me contou que também havia conseguido a entrevista com Suzana. Ela parecia muito otimista, dizendo que ela havia comentado que gostou muito de nós duas e que era quase certo que seríamos contratadas.

Pedro já me esperava com o meu café servido. Era domingo e o refeitório estava quase vazio, parecia que o campus ainda não havia se recuperado da festa de ontem.

– Fugiu de mim, foi? – brinquei com ele.

– Eu também estava precisando de um banho, agradeça por eu não ter esperado mais, senão Jana me pegaria nu na sua cama.

– Tem razão, eu sou a única que pode ver você nu.

– Cara, eu tô faminta! – disse Jana ao sentar- se à mesa.

Depois do café nós saímos para conhecer o campus. Jana disse que ia à biblioteca ver alguns livros.

O campus era realmente enorme. Pedro já estivera ali antes, então ele me explicava tudo.

No meio da tarde, nós paramos em um dos muitos restaurantes que havia no campus e almoçamos, depois continuamos o passeio.

– Está vendo aquele prédio ali – perguntou ele apontando para um prédio que parecia ser tão antigo quanto o campus.

– Sim.

– É o mausoléu da Skull & Bones.

Eu olhei o prédio com mais atenção. Ao contrário do que eu imaginava, não havia grades nem proteção alguma a sua volta. Haviam apenas duas janelas separadas pela porta. Agora, prestando mais atenção, eu podia ver um símbolo em cima da porta, um crânio sobre dois ossos e um número embaixo que eu não conseguia ver à distância.

Senti um frio na minha espinha não apenas por ver aquele símbolo, mas também porque a porta parecia ser de ferro e não havia nenhuma fechadura, nada que permitisse que a pessoa abrisse a porta pelo lado de fora. Com essa garantia não era de se admirar que eles não precisassem proteger o lugar com grades ou portões. E também acho que ninguém seria louco a ponto de bater naquela porta.

– Lugar estranho, me dá arrepios... – falei, ele começou a rir.

– É, esse lugar causa esse tipo de sensação nas pessoas quando o vêem pela primeira vez, mas depois você se acostuma. Mas eu acho que as pessoas evitam passar muito por aqui, sabe, como um tabu, ninguém quer ser visto aqui por perto.

– Dá pra entender porque as pessoas evitam aquele lugar! - apressei o passo para sair logo dali.

Eu desabei na cama exausta. Tive um pesadelo com o mausoléu. Eu corria pelo campus fugindo de algo ou alguém, eu sabia que precisava correr, mas não sabia por quê. Então eu chegava ao mausoléu e batia na porta, implorando para alguém abri-la enquanto sentia o perigo se aproximando de mim, mas a porta do mausoléu se abriu e um bando de pessoas encapuzadas me carregou para dentro, para a escuridão.

Nesse momento eu acordei com o despertador da Jana e saí correndo para o banheiro. Tomei um banho rápido, para não atrasá-la e fui pegar a roupa. Como sempre, escolhi um jeans e um dos moletons que Pedro havia me dado da Yale.

Todos estavam animados no café, ansiosos para o primeiro dia de aula.

Jana eu saímos juntas para a aula, tivemos sorte de ter o mesmo horário. Nossa primeira aula seria sobre a Evolução da Literatura Ocidental.

Chegamos à aula cinco minutos antes e aguardamos a professora. Nem bem tinha dado o sinal e ela já havia entrado na aula. Surpreendeu-me sua simpatia e carisma. Achei que os professores da Universidade seriam mais sérios. A professora Edna não, ela parecia ser exigente, mas tinha um ar maternal quando se dirigia a nós.

Ela explicou que nosso primeiro trabalho seria ler três tragédias gregas e analisá-las segundo Aristóteles e outros filósofos. Fiquei feliz ao constatar que não precisaria comprar nem tomar emprestado da biblioteca um dos livros que ela pedira: Medeia.

Depois da aula, Jana e eu fomos para a nossa entrevista na Revista Literária. Foi apenas de praxe, porque quando chegamos, Suzana anunciou que já estávamos contratadas.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?