Harry Potter & A Lenda dos Elementares escrita por Gatama Layus


Capítulo 3
A Princesa da Lufa-Lufa.


Notas iniciais do capítulo

*Lumus*

Oi gente ;D

Demorei muito?

Quero agradecer a:

Gina Wood Valdez

que comentou e está acompanhando a história.

E a:

V1d4 L0k4

e

Ellen Galliza

que estão acompanhando a história.

Beijos Doces para vocês. *-*

Espero que gostem do capítulo, tem uma personagem original.

Boa Leitura.

*Nox*



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O menino de cabelos bronze e olhos azuis brincava no jardim do grande castelo.

Bem inteligente, com seus cinco anos de idade ele sabia muito bem que sua mãe estava trancada naquele quarto fazendo um parto de risco para que sua nova irmã nasça.

Não o deixaram ficar no quarto. O mandaram brincar.

Tinha plena consciência de que sua mãe podia não mais voltar.

Seus pais tentaram esconder, mas ele identificava algo estranho no olhar deles.

Se sentou no gramado e suspirou.

Depois de minutos ou horas, ele não prestou muita atenção, uma de suas empregadas chegou no jardim triste e chamou-o:

_Sua irmãzinha nasceu, Cedrico. Venha conhecê-la.

Ele corre até ela e pega sua mão.

_E mamãe? – Ele pergunta ansioso.

_Ela está bem, querido. Agora vamos.

Eles andam por alguns minutos até chegarem a uma porta.

Ela abre e o menino avista seu pai sentado em uma grande cama olhando com ternura para as duas mulheres deitadas à sua frente. Sua mãe, um tanto quanto pálida, segurava em seus braços um bebê.

Um pequeno ser com ralos cabelos loirinhos como os da mulher que a gerou.

Ele corre até a cama subindo em cima da mesma.

_Olhe, Cedrico. Sua pequena Annie. – A mulher diz com voz emocionada.

_Estou vendo, mamãe.

Eles ficam em silêncio apenas se contemplando.

De repente a mulher arfa e fica mais pálida.

Amus, seu pai, olhou para a mulher desolado.

­_Eu te amo. – Ele diz, simplesmente, a olhando.

_Eu também te amo. Cuide deles. – Ela pede.

_Sempre. – Ele diz e uma única lágrima cai de seus olhos.

Ela beija o topo da cabeça da pequena menina e a entrega para o marido.

Ela olha para Cedrico e sorri deixando lágrimas banharem seu rosto angelical.

_Vou sentir saudades. – Ele diz se jogando nos braços da mãe que chora mais.

_Eu também querido. Ajude seu pai com sua pequena Annie. Sabe como ele é desastrado.

_Pode deixar.

_Nunca se esqueça de que te amo, está bem? Amo a todos vocês. Diga a sua irmã.

_Irei dizer.

_Serão grandes bruxos. Eu sinto... – Ela diz em seu último suspiro.

E eles ficaram ali até pessoas chegarem para retirar o corpo do quarto.

_Onde mamãe está agora? – Cedrico perguntou.

Amus olhou para ele com sua nova filha nos braços e um sorriso triste nos lábios.

_Ela está no céu, Cedrico. Um anjo que aparece para nós em forma de uma estrela.

_Qual estrela, papai?

_A que lhe chamar mais atenção será sua mãe, Cedrico.

Ele assentiu em entendimento feliz que poderia se comunicar de alguma forma com sua mãe, mas sabia bem no fundo que de agora em diante eles não mais a tinham.

Eram só ele, seu pai e sua pequena Annie.

16 anos depois...

A menina descia as escadas elegantemente.

Seus cabelos trancados e loiros batiam acima do peito e seu vestido rosa claro batia nos joelhos.

Ela caminhou até a grande sala de jantar com uma grande mesa de 46 lugares.

_Bom dia. – Ela disse animada.

_Bom dia. – Seu irmão e seu pai disseram sorrindo para ela.

Ela beijou a bochecha de Cedrico e de Amus e foi se sentar ao lado esquerdo do pai que se senta na ponta da mesa.

_Os convites do Baile já chegaram? – Ela pergunta animada.

_Porque fica tão excitada com esse Baile,mocinha? – Seu pai questiona.

_Porque vou conhecer pessoas novas e não somente vocês.

_Não sei se devemos deixá-la ir, pequena. – Seu irmão diz.

_Não. Nem pensar. Disseram que eu poderia ir. É meu primeiro Baile Anual de Hogwarts. Por favor... – Ela pede com um bico.

_Tudo bem, querida. É claro que irá. Não ligue para Cedrico.

Ela sorri para o pai e dá a língua para o irmão que gargalha baixo.

_Mas não responderam minha pergunta. Os convites chegaram? – Ela pergunta ansiosa.

_Sim. Estão aqui. Presença confirmada só até semana que vem.

_Então vamos confirmar logo. – A loira fala de olhos arregalados.

Eles riem e reviram os olhos.

Mais tarde naquele dia...

A loira bate na porta da casa e espera.

Uma mulher de cabelo castanho suave e claro com grandes e bondosos olhos negros abre a porta e sorri.

_Annie! Que surpresa, querida. Entre. Ninfadora está no quarto. – Ela diz dando passagem para a menina.

_Bom dia, tia Andrômeda. – Ela diz adentrando a casa com um sorriso.

Ela sobe as escadas e entra no quarto sem cerimônia.

_Você podia bater. Vai que eu estou pelada. – A dona do quarto, que está deitada em sua cama, diz irritada.

_Não veria muita diferença do que vejo em mim, Ninfa.

Tonks revira os olhos com o apelido e sorri.

Ninfadora Tonks, a filha de Ted e Andrômeda Tonks, é uma mulher de vinte e cinco anos com jeito de adolescente. É metamorfomaga e hoje seus cabelos estão em um tom rosa chiclete que combinam com seus olhos negros.

_O que faz aqui? – A mulher de cabelos rosas pergunta emburrada.

_Eu vim te ver. Por que?! Se não quiser minha ilustre presença eu vou embora. – Annie diz dramaticamente.

_Você é muito convencida.

Annie ri e se senta na cama da amiga.

_Como vai a minha noivinha preferida? – Ela pergunta sorrindo.

_Sou a única que conhece. – Tonks responde se levantando da cama e caminhando para o guarda-roupas.

_Ninfa. Não complique, por favor. Conte-me tudo.

Tonks se vira e olha para a amiga.

_Remo não quer nada muito extravagante, muito menos eu. Uma cerimônia super íntima. Vamos convidar poucas pessoas, mas vai ser lindo.

_Como vai ser super íntimo se metade da realeza vai estar presente?

_Não tinha pensado nisso, mas não vou poder lhe dar atenção. O assunto casamento me fez lembrar que tenho que me arrumar. Remo vem me buscar para irmos resolver sobre a decoração. Ele não parece muito animado, mas diz que é melhor ir junto.

Annie faz uma careta.

_Com quem eu vou passar o dia agora?

_Não sei e não estou interessada.

Tonks diz pegando um vestido e saindo apressada para o banheiro.

Por ser desastrada bate na cadeira e cai no chão.

_Hum! Grossa. Tem certeza de que Remus sabe com o furacão que vai casar?

Tonks faz careta e se levanta caminhando para o banheiro.

_Estou descendo. – Ela diz alto o suficiente para a amiga ouvir.

_Está bem. – A outra grita do banheiro.

Annie ouve um barulho de algo caindo e um gemido. Provavelmente Tonks entrou no box escorregadio e tomou um tombo. Isso é comum.

Ela ri e balança a cabeça em desaprovação.

Desce as escadas no momento em que Andrômeda abre a porta para Remus Lupin.

_Olá, Remus. Como está querido? – Ela pergunta apesar do homem ser, somente, sete anos mais novo.

Andrômeda trata todos como se fossem seus filhos.

_Estou bem, Andrômeda. – Ele diz sorrindo para a mulher.

Remus Lupin é um homem com cabelos e olhos em um tom castanho claro. Por ser lobisomem e bem mais velho que Tonks eles demoraram bastante para ficar juntos, mas a metamorfomaga não desiste fácil e finalmente convenceu o homem que já estava mais do que apaixonado.

_Ah! Aí está o ladrão de amigas. Olha só Reminho? Vim visitar a minha amiga e ela me troca por você. – Annie diz em falsa indignação.

_Acho que ele é mais charmoso para ela do que você. – Andrômeda diz divertida.

O homem fica corado e as duas riem o fazendo corar ainda mais.

_Bom... Eu já estou de saída. Tchau, tia Andrômeda. Tchau, Remus.

_Tchau, querida. Mande lembranças a seu pai. – Andrômeda diz.

_Tchau, Annie. – Remus diz.

_Pode deixar que eu mando as lembranças.

Ela diz abracando a mulher e em seguida beijando a bochecha do homem que não deixa de ser um amigo também.

Conhece Tonks desde que se entende por gente. Seu pai e o pai dela, Ted Tonks, sempre foram amigo.

Gosta de Remus. Ele a deixa feliz.

Ela se encaminha para o carro onde seu motorista, um tanto quanto surpreso, abre a porta.

_Já, senhorita Annie ? – Ele pergunta espantado.

Geralmente suas visitas a Tonks demoravam horas e mais horas.

_Ah! Remus e ela vão sair para resolver algo, Alfred.

_Então voltaremos ao castelo?

Ela olha para ele pensativa.

Seu pai e seu irmão não esperam-na no castelo a essa hora. Poderia passear em outro lugar.

E ela sabe exatamente onde.

_Passaremos na campina, está bem?

_Claro, senhorita Annie.

Ela observa pela janela as ruas do Reino desaparecerem dando lugar a uma estrada estreita de terra.

O carro para e ela sai andando na direção de uma trilha na floresta que acaba em uma grande campina com diversas flores de todas as cores.

Ela se deita e olha para o céu.

Tão azul. Tão límpido.

Será que sua mãe está ali naquele momento?

Nunca terá a resposta.

Preferia acreditar que sim.

Depois de algumas horas ela, que acabou dormindo, é acordada por Alfred que diz que já devem ir.

Ela se encaminha para o carro que rapidamente chega ao castelo.

Naquela noite ela jantou com seu pai e seu irmão tranquilamente sem imaginar que em pouco tempo a vida de muitos iria mudar.

Principalmente a dela.

A da loira de olhos azuis que sorri com o pai por alguma piada ruim do irmão.

A vida da Princesa da Lufa-Lufa.

A vida de Annie Diggory.


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Notas finais do capítulo

*Lumus*

Espero que tenham gostado.

Comentem, por favor.

Até o próximo capítulo.

Beijos Doces.

*Nox*



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