Harry Potter & A Lenda dos Elementares escrita por Gatama Layus


Capítulo 4
A Princesa da Corvinal.


Notas iniciais do capítulo

*Lumus*

Oi gente ;D

Demorei muito. Eu sei.

Quero agradecer a:

Wade Burt Carlysle

que comentou.

E a:

Gina Finnigan Valdez

Ana Pevensie Malfoy

e

Denise LG

que estão acompanhando a história.

Beijos Doces para vocês. *-*

Espero que gostem do capítulo, tem uma personagem original.

Boa Leitura.

*Nox*



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A menina com seus dez anos encara o túmulo chorosa.

Já se passou um ano, mas mesmo assim ainda chorava.

Chorar é compreensível, afinal aquela era sua mãe. Enterrada lá no fundo. Se pudesse cavaria, mas não iria adiantar. Nós não voltamos dos mortos.

_Acho melhor irmos, minha filha. – Um homem com cabelo quase branco que batia no ombro diz se abaixando à altura da menina.

Seus olhos são grandes e possuem um tom azul claro como os da filha. Suas roupas são de um tom laranja gritante, o que parecia inapropriado para um cemitério.

Esse é Xenofílio Lovegood.

_Vamos. – Ela responde.

Luna Lovegood tem cabelos loiros e grandes olhos de um tom azul claro como os do pai. Seu vestido era amarelo, o que também parecia inapropriado para um cemitério.

Mas assim são os Lovegood.

Eles têm suas próprias “regras” para agir na sociedade.

Neste caso, eles usam roupas de cores chamativas e cheias de vida para alegrar as almas dos falecidos.

Alguns os chamam de loucos, pelas costas, é claro. Ninguém falaria assim do Rei e da Princesa.

Alguns acham que eles têm razão, afinal os mortos já estão tristes por terem morrido quem disse que tem que continuar tristes depois da morte.

É...

Faz sentido.

7 anos depois...

A grande biblioteca do castelo abriga a loira praticamente todas as tardes.

E aquela tarde não era diferente.

Luna Lovegood está sentada no chão tendo como apoio uma das estantes cheias de livros. Ela lê o livro intitulado:

“Bichos de Nosso Mundo que são Considerados de Outro Mundo.”

_Imaginei que estaria aqui, mas eu sempre procuro no seu quarto primeiro. – Uma voz feminina chegou a seus ouvidos.

_Se imaginou que eu estava aqui por que foi no meu quarto? – A loira sentada no chão pergunta com um ar sonhador sem levantar os olhos do livro.

Luna tem, quase sempre, esse ar sonhador.

_Porque eu ainda tenho esperanças de que largue um pouco essa biblioteca e vá mexer no computador ou celular.

_Ah! Por favor. Eu prefiro, obviamente, um livro a essas tecnologias estranhas que pulam dos objetos.

_Elas não pulam. São projetadas no ar e podem ser tocadas. É muito legal.

_Tudo bem. Não iremos discutir isso novamente. Deixe-me com meus livros. Eu os prefiro.

_Não digo que é para parar de ler. Só digo que podia explorar mais as tecnologias e talvez sair um pouco desse castelo para conhecer pessoas novas.

_Para que eu conhecerei pessoas novas? Tenho você, meu pai, sua mãe, Rolf e todas as outras pessoas do castelo.

_Precisa conhecer pessoas novas, Luna. Como virará Rainha da Corvinal se não sai do castelo para ver seus súditos.

_Tudo bem. Vou tentar sair mais.

_Não vai não. Você vai me enrolar como fez todas as outras vezes. Por isso eu já tomei minhas providências.

_Quais? – Luna pergunta levantando os olhos pela primeira vez encarando a menina.

Carolina Scamander a encarou de volta com seus olhos verdes. Os cabelos castanhos escuros caiam em seus ombros em pequenas ondulações contrastando com a pele branca. Os lábios se abriram em um sorriso que deixou Luna certa de que ela havia “aprontado”.

_Eu posso ter, acidentalmente, confirmado sua presença no Baile. – Ela diz divertida.

_Eu não vou. – A loira rebate.

_Seria deselegante.

_Eu informo que não estarei presente.

_As notícias sobre quem estará no Baile se espalham rápido. A Princesa da Corvinal irá ao Baile depois de muito tempo e todos querem vê-la. Iria decepcioná-los se informasse que não iria. Resumindo... Seria deselegante.

Luna encara Carolina, mas resolve não discutir voltando a ler seu livro.

Ela podia ser persistente, mas a morena sempre foi mais. Carolina sempre consegue o quer quando está muito empenhada em conseguir. Ganhou quase todas as discussões que tiveram ao longo da vida.

E foram muitas.

A mãe de Carolina, Sophie Scamander, sempre foi a melhor amiga de seu pai e, depois de um tempo viajando com o marido, ela voltou para Corvinal onde soube da morte de Estella, a mãe de Luna e mulher de seu amigo.

Ela também tinha perdido seu companheiro então apoiou Xenofílio e o ajudou a cuidar de Luna que começou a conviver bastante com a mulher e seus dois filhos, Rolf e Carolina.

Carolina, ao ver a clara desistência da loira, sorriu vitoriosa.

_Então... Vamos sair desta biblioteca.

Luna olha para Carolina parecendo impaciente.

_Eu quero ler, Carol.

_E eu quero comprar nossos vestidos.

Luna suspira sem querer uma nova discussão e fecha o livro. Levanta-se e sai da biblioteca com a amiga.

_Chamaremos a sua mãe? – A loira pergunta.

_Acho melhor não. Ela está com seu pai, de novo, no escritório e é melhor não interrompermos o que quer que eles estejam fazendo.

_Ah. Tudo bem. – Ela diz tranquilamente saindo saltitante.

Ela poderia não querer fazer compras, mas andar saltitando sempre a ajudava a esquecer dos problemas. As pessoas sorriam quando ela fazia isso e tudo fica alegre com um sorriso.

Mas Carolina não sorriu.

Olhou seriamente para Luna que parou de saltitar ao não perceber a morena a seu lado.

_ O que aconteceu? – A loira pergunta curiosa.

_Não te incomoda o fato de minha mãe e seu pai passarem tanto tempo naquele escritório todos os dias?

_Por que incomodaria?

_Eles provavelmente estão se agarrando agora então...

Luna entorta a cabeça e sorri.

_Olhando por esse lado é um pouco estranho, mas eu nunca me incomodaria com isso. Na verdade acho que estava demorando para isso acontecer. Eles se fazem bem. Isso está claro para mim.

Carolina olha para a menina e a única coisa que passa pela sua cabeça é que Luna é a pessoa mais madura que ela já conheceu.

Se fosse outro, talvez ficasse receoso ou com raiva, afinal sua mãe tinha morrido e nenhuma tentaria tomar seu lugar.

Mas Luna, obviamente não era assim.

A loira entendia o amor.

A morena sorri para a loira e elas seguem o caminho para fora do castelo.

Elas recusam a carona do motorista e vão andando pelas ruas do reino.

Os grandes prédios contrastavam com as casas cheias de plantas. Era uma combinação estranha se você contar o impotente castelo ao fundo, mas combinava.

Elas chegaram a loja e provaram tantos vestidos que perderam a conta.

No fim das compras Carolina estava satisfeita e Luna estava muito cansada.

A loira acha que nunca andou tanto na vida.

Voltaram ao castelo com as mãos ocupadas por várias sacolas de diversas lojas que entraram e saíram aquela tarde. Luna estava certa de que, pelo menos, as compras valeram a pena porque eram vestidos e acessórios muito bonitos.

Não que ela precisasse. Tinha muito vestidos de todos os tipos em seu closet, mas Carol insistiu na compra.

E quem era ela para discutir com a grande Carolina Scamander.

Ao chegarem ao castelo seu pai, Sophie e Rolf já esperavam-nas para jantar.

Rolf olhou para elas com seus olhos castanho esverdeados e sorriu.

Elas retribuíram.

Não tinha como não retribuir.

Rolf era uma das poucas pessoas que Luna conhecia que conseguia transmitir o sorriso com o olhar.

Também é muito charmoso para ser ignorado.

Os cabelos castanhos claros bagunçados, os olhos profundos, o sorriso bonito e contagiante e o porte físico agradável faziam dele um homem muito bonito.

Luna sentia tanto orgulho dele.

Cresceu com aquele homem que naquele momento abraça aquela menina-mulher que também cresceu com ela.

Logo ela substituiu a morena nos braços do moreno que logo depois pegou as duas pelo braço e as levou para a sala de jantar dizendo algo sobre como elas são patricinhas e fizeram ele quase morrer de fome.

Os dois adultos vinham logo atrás rindo da cena.

São esses momentos que fazem Luna pensar que com seu pai e Sophie juntos ou não eles sempre seriam uma família.

Naquela noite ela jantou com a sua família tranquilamente sem imaginar que em pouco tempo a vida de muitos iria mudar.

Principalmente a dela.

A da loira de grandes olhos azuis que gargalha sobre alguma história do irmão postiço.

A vida da Princesa da Corvinal.

A vida de Luna Lovegood.


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Notas finais do capítulo

*Lumus*

Espero que tenham gostado.

Comentem, por favor.

Até o próximo capítulo.

Beijos Doces.

*Nox*



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