Harry Potter & A Lenda dos Elementares escrita por Gatama Layus


Capítulo 2
O Príncipe da Grifinória.


Notas iniciais do capítulo

*Lumus*

Oi gente ;D

Desculpem a demora, mas o meu PC ficou doido.

Ele está bem agora.

Quero agradecer a laisylopes por ter favoritado a história.

Beijos Doces para você. *-*

Espero que gostem do capítulo.

Boa Leitura.

*Nox*



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O pequeno garoto moreno de olhos verdes brincava no parquinho.

Seu carrinho de brinquedo estava seguro em sua mãozinha que o movimentava pela areia enquanto fazia um barulho de motor com a boca.

“Vrum! Vrum!” Era o que pronunciava.

Ele estava tranquilo, mas sabia que os grandes homens de preto o observavam.

A criança, em sua inocência, nunca entendeu porque a mãe e o pai colocavam esses homens para segui-lo.

Todos os lugares em que visitavam, seja o restaurante da esquina ou uma festa movimentada, os homens de preto estavam presentes.

Seu pai lhe disse para não temê-los, mas mesmo assim o fazia.

Tinham braços enormes e olhares malvados que o faziam estremecer.

Neste momento três estavam em volta do parquinho.

Sua babá estava sentada em um banco lendo uma revista, mas não deixava de dar uma olhada de cinco em cinco minutos.

Dois homens de preto rondavam o perímetro da praça do parquinho de vinte em vinte minutos. Quando não estavam fazendo ronda ficavam parados observando quem entrava e saia da praça.

Um segurança ficava na porta de um carro preto onde o motorista também vigiava tudo.

Um último homem ficava na esquina observando.

Não era nada perceptível. Eram todos muito discretos.

Mas o menino de seis anos já tinha visto aquilo varias vezes. Eles sempre ficavam na mesma formação com os olhos atentos. Era como se alguém pudesse querer atacá-lo.

Ele nem ligava. Continuava a brincar com seu carrinho.

Poucas crianças estavam no parque.

Nenhuma parecia percebê-lo ali, mas um menino ruivo de olhos azuis provou o contrario quando se aproximou dele.

_Oi. – Ele disse sorridente.

O moreno se perguntou como a boca do garoto não rasgava com o tamanho de seu sorriso.

_Olá. – Ele disse educadamente voltando a brincar.

O menino se sentou ao seu lado.

_O seu carrinho é legal. Olha o meu. – Ele diz colocando um carrinho de madeira ao lado do carrinho da outra criança.

_Meu pai que fez. – Ele continua. _ Foi para o meu irmão Gui, mas quando ele cresceu não quis mais então eu peguei para mim. Está um pouco gasto, mas da para usar. Gina diz que é feio e sujo, mas eu não ligo. Ela fala: “Rony, para de brincar com isso. Está feio e sujo, igualzinho a você.”- Ele diz afinando a voz. _ A propósito sou Rony Weasley, e você?

_Harry Potter. – Ele responde depois de um tempo.

Ficou tentando assimilar tudo o que o garoto disse.

_Potter?! – Ele olha para o garoto confuso. _ Já ouvi isso em algum lugar.

Ele fica pensando.

_Ah! Deixa para lá. Então Harry, você é um cara legal. Quer ser meu amigo?

O moreno olha para ele de olhos arregalados.

Nunca teve amigos e esse garoto queria ser o seu agora, de uma hora para a outra.

Eles mal conversaram. Foi quase um monólogo.

_Rony. – Uma voz de mulher grita.

Eles se viram para olhar uma mulher ruiva e rechonchuda que acenava para o menino o chamando para ir a seu encontro.

_Ah! É a minha mãe. Tenho que ir, amigo. Agente se vê. Até mais, Harry.

_Até. – Ele diz.

Que garoto gozado. Chegou, falou um monte de coisas que ele não entendeu e disse ser seu amigo.

Mas, bem no fundo, Harry não ligava.

De agora em diante ele tinha um amigo.

Ele observou o ruivo chegar até a mãe, falar algo e apontar para Harry.

O ruivo e a mulher sorridente acenaram e ele acenou de volta os avistando partir.

Sua babá, que observou tudo com um sorriso, guardou a revista na bolsa, colocou os óculos escuros e, com a bolsa nas mãos, se dirigiu ao parque.

Chegou perto do garoto e se agachou ficando a sua altura.

_Vamos, Harry? – Perguntou sorrindo.

Ele se levantou da areia com o carrinho na mão e deu a outra a mulher.

Ela limpou sua roupa sorrindo e ele finalmente disse:

_Vamos.

12 anos depois...

O príncipe caminhava pelos jardins do grande castelo.

Sempre gostou de andar pelos labirintos de grandes arbustos e árvores. Queria crer que ali ele se perdia e ninguém conseguia acha-lo.

Todos o observavam. Gostava de achar que tinha um tempo sozinho.

_Harry. – Alguém o grita de algum lugar do labirinto.

Ele revira os olhos e vai de encontro à voz.

_Por que insiste em me procurar aqui? – O moreno pergunta sorrindo para o amigo.

_Porque quando eu venho te ver sempre está aqui. Tenho que te procurar se não vou mofar no salão do castelo te esperando. – Rony responde com uma careta.

Harry ri da expressão do amigo.

_Precisa de um celular, Rony. – Ele diz divertido para o ruivo.

_Fácil para você dizer. Tente convencer a Dona Molly de que eu preciso de um e ela grita.

_Eu duvido. Sua mãe é uma dama.

_Com você. – Ele diz emburrado. _Podemos sair daqui, por favor. Esse lugar me sufoca. Não sei como consegue ficar aqui.

Harry revira os olhos e guia o amigo para a saída do labirinto.

Eles, então, começam a andar pelo grande campo aberto onde várias flores e árvores se encontravam.

_Como estão as coisas na sua casa? – Harry pergunta.

_Agitadas. Mamãe esta começando a pirar porque Carlinhos e Gina estão voltando da Romênia.

_Por que ela esta começando a “pirar”? – Pergunta curioso.

_Porque de acordo com ela a casa esta uma bagunça para receber a namorada do Carlinhos. Eu acho que a casa esta um brinco, mas ela começa a dizer que eu não sei nada sobre faxina então passei a ficar quieto.

_Carlinhos tem namorada?

_Tem. Eu não te disse? Ela está vindo passar um tempo pelo Reino.

O moreno assente em entendimento.

Rony é seu amigo desde o dia no parquinho.

Filho de Arthur e Molly Weasley tem seis irmãos:

Guilherme, Carlos, Percy, Frederico, Jorge e Ginevra Weasley.

Arthur trabalhava no Ministério dos Reinos, mas, desde que conheceu o Rei, que criou grande afeto pelo mesmo, é Conselheiro Real da Grifinória fazendo com que sua renda aumentasse consideravelmente.

Molly é uma mulher dedicada que passa o tempo cuidando da casa e dos filhos. O que, com certeza, não é tarefa fácil.

Guilherme, ou Gui, trabalha no Banco Gringotes do Egito e, por isso, quase nunca vê sua família.

Carlos, ou Carlinhos, trabalha na Romênia domando Dragões.

Percy trabalha no Ministério dos Reinos ajudando diretamente o Ministro como seu Assistente.

Frederico e Jorge abriram uma loja com diversos brinquedinhos mágicos que fazem a diversão das crianças.

Harry resolveu ajuda-los a abrir a tão cobiçada loja se tornando sócio dos dois, mas Molly não sabe, pois, provavelmente, mataria o moreno por ajuda-los a abrir uma loja. Apesar de Harry não acreditar que Molly poderia cometer tal atrocidade, resolveu manter o segredo.

Depois de algum tempo eles aperfeiçoaram alguns objetos eletrônicos dos trouxas que Arthur adquiria e venderam na loja que virou uma empresa com o sucesso dos eletrônicos mágicos.

Ginevra é a caçula da casa. Harry não se lembra muito bem dela que com 11 anos foi morar com o irmão na Romênia para estudar na Escola Dragonwizard, uma das melhores do mundo mágico.

O moreno e o ruivo chegam em frente a uma das escadarias do Castelo e sobem devagar conversando e rindo.

_O Dino saiu totalmente sujo do quintal do Lino. Ninguém o mandou ir atrás da aranha do cara. – Rony disse.

Harry ri com a idiotice de Dino Thomas, um colega de saídas.

Eles chegam ao grande salão do Castelo que tem uma escada dupla de mármore e um gigante lustre de cristais no teto.

E da escada da direita sua mãe, a Rainha da Grifinória, descia agora.

_Olá, Rony. – Ela diz sorridente.

Seus cabelos acaju caiam em cascatas até seus ombros. Seus olhos verdes pareciam enxergar tudo e seu sorriso meigo alegrava qualquer um.

_Oi, tia Lily. – O ruivo responde também sorridente.

Harry ainda se pergunta como o sorriso não rasga a boca do amigo.

_Já está na hora do chá da tarde. Quero vocês à mesa daqui a 10 minutos exatos. Nada de atrasos. – Ela manda.

Beija a bochecha do filho e sai do salão.

Harry acha o jeito mandão da mãe engraçado, mas, às vezes, é chato. Nunca falaria isso para ela, é claro.

Neste momento um homem entra no salão.

Ele estava ouvindo alguma música que vinha do celular que era abafada aos outros pelo fone de ouvido que ele usava.

Dançava de um jeito estranho balançando a mão e os pés.

_Eu sou lindo, maravilhoso, todos sabem como eu sou gostoso. – Ele cantarola.

Os meninos riem atraindo a atenção de seu pai, o Rei da Grifinória.

_Ah! Estão aí. Eu nem percebi. – Ele diz encabulado.

_A gente percebeu tio James. – Rony diz divertido.

_É... Tenho que resolver alguma coisas importantes. Até.

Ele sorri ainda envergonhado e sai do salão.

_E aí. Já recebeu o convite do Baile Anual de Hogwarts? – Rony perguntou se virando para o amigo.

_Já.

_Quem vai levar?

_Sou o príncipe. Não posso levar acompanhante. Tenho que dançar com todas as mulheres do Baile que quiserem dançar comigo. – O moreno diz revirando os olhos. _ E você? Quem vai levar?

_Sei lá. Mamãe deve me obrigar a acompanhar Gina, mas eu queria mesmo era levar a Brown.

_Brown? Lilá Brown?

_Aquela menina é meio estranha. Ela olha para você como se fosse um dos laços de cabelo dela.

Lilá Brown é uma garota que anda por aí sempre com um laço no cabelo.

Neste momento uma mulher um pouco velha entra no salão.

_Harry. – Ela diz sorrindo para o moreno. Ela, então, percebe o ruivo. _ Menino Weasley. Como está?

_Bem, senhora Figg. E a senhora?

_Bem querido.

Senhora Figg é a antiga babá de Harry e agora é sua governanta.

_Harry, sua mãe mandou avisar que o chá já está pronto e como ela não gosta de atrasos acho melhor irem logo. – Ela diz.

Os meninos se encaminham para a sala de jantar onde uma grande mesa de carvalho se estendia com 50 lugares.

Naquela tarde eles tomaram chá tranquilamente sem imaginar que em pouco tempo a vida de muitos iria mudar.

Principalmente a dele.

A do moreno de olhos verdes sentado elegantemente ao lado direito do pai que se sentava na ponta da mesa.

A vida do Príncipe da Grifinória.

A vida de Harry Potter.


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Notas finais do capítulo

*Lumus*

Espero que tenham gostado.

Comentem, por favor.

Até o próximo capítulo.

Beijos Doces.

*Nox*