R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 33
Capítulo 32: Excesso de Mortais


Notas iniciais do capítulo

Oiie Vampirelas Perfeitas :)) Bom, não me perdoei por ter quebrado a rotina, então, aqui está nosso capitulo de quarta, então, considerem o capitulo de segunda um bônus ;D Como não posso demorar, vou dizer rapido: Obg por tudo, leitoras :)) Pelos comentários, elogios etc... Espero q gostem do capitulo de hj :))



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– Claro que não estou aborrecido com você, Ness. – ele acariciou as costas de minha mão, ainda em sua bochecha, de forma tranquilizadora.

Olhei-o, desconfiada de sua resposta. O Volturi apenas sorriu sem humor, levando minha mão para longe de seu rosto, segurando-a enquanto me puxava para fora da biblioteca. Cambaleei levemente quando me virei, já que Alec se movia mais rapidamente do que eu queria.

Nossas mãos se separam assim que saímos para o corredor, já que muitos mortais e guardas imortais estavam presentes ali, e, não era bom para um membro do escalão da alta guarda demonstrar sentimentos... Pelo o menos não no castelo.

Alec andava dois ou três passos na minha frente, guiando-me até o elevador, que ficava á uma boa distancia da biblioteca. A caminhada seria um tanto longa.

Depois de um minuto andando, avistei Heidi. Ela estava parada em frente á um dos quadros antigos da parede.

A pintura retratava Marcus, e a vampira explicava desde seu significado, até o nome do artista que a fez. Ela parecia realmente conseguir entreter os quase vinte humanos que a rodeavam. Por um momento, me perguntei se os homens estavam interessados em suas palavras ou pernas.

Assim que passamos do grupo de mortais, me aproximei mais de Alec, colocando-me ao seu lado.

– Achei que o almoço já havia sido servido. – falei, em um quase sussurro, olhando impressionada a quantidade de humanos que haviam no corredor.

Alec sorriu sem mostrar os dentes, parecendo achar minha reação engraçada.

– A entrada foi servida. Há muitos turistas nessa época do ano. – explicou-me, usando o mesmo volume que eu. Pude ver seus olhos rubis brilharem involuntariamente. Sua sede ainda não havia cessado.

– E... Não vai sobrar nenhum para o jantar? – perguntei, boquiaberta diante da quantidade de humanos que se acumulavam no corredor.

– A maioria é para o jantar. Não se preocupe com eles, Ness. – tranquilizou-me Alec. Só então percebi que estava pasma.

Balancei a cabeça positivamente, deixando-o seguir na frente. Alec acelerou os passos, me fazendo acelerar os meus também. Soube que ele queria me tirar dali o mais rápido possível. Não protestei.

Em segundos, chegamos ao elevador, porém, teríamos que esperar alguns minutos, já que a cabine não estava nem perto do nosso andar.

Não suportando a idéia de ficar parada por muito tempo, comecei a olhar a minha volta. Meus olhos agora olhavam fixamente e curiosamente para um outro grupo de turistas, esses estavam em menor numero do que o de Heidi, e eram entretidos por Demetri e Felix, que contavam a historia de uma estatua qualquer. Mesmo sabendo o significado de cada arte daquele castelo, prestei atenção no que os dois Volturi’s diziam animadamente.

Logo a explicação acabou, e Felix, pacientemente, perguntou ao seu grupo:

– Alguma duvida? – pude ver uma única mão se levantar entre a pequena multidão, e, por ser meio delicada, achei que fosse uma adolescente. Estava certa.

O mais forte membro dos Volturi fez menção para que ela falasse, mas, em vez de falar para que todo o grupo ouvisse, ele se aproximou dele e de Demetri, fazendo com os dois se inclinassem um pouco. A garota de 1,60 de altura cochichou algo para eles. Por mais que tenha tentado, não consegui ouvir o que ela disse, mas deduzi que fosse algo engraçado, pois Alec soltou um pequeno e baixo riso. Depois de mais 2 segundos, ela se afastou um passo dos dois vampiros, olhando em nossa direção, os Volturis faziam o mesmo enquanto voltavam a ficar com as posturas perfeitas de antes. Ambos tinham um olhar divertido. Eu via aquele olhar raramente no rosto de Felix.

– Oh.. Aquele é Alec Volturi. – disse o grandalhão, sorrindo pra nós, depois voltou a olhar para a garota, que assentiu hipnotizada pelo vampiro ao meu lado.

Sem perder a chance, Demetri, que ainda olhava em nossa direção, completou a frase do amigo em relação a Alec:

– Um dos monumentos mais antigos desse castelo. – falou, fazendo seu grupo dar risadas baixas, assim como Felix, Alec e eu, a única diferença, é que os humanos riam sem entender o duplo sentido da frase. Demetri mudou de assunto antes que os mortais pudessem perceber: – Agora vamos continuar... – disse, por fim, guiando seu grupo na direção oposta a da biblioteca.

– Então, como você quer que eu não me preocupe com esses humanos? – perguntei, me fingindo de seria. O vampiro ao meu lado riu satisfeito.

Antes que ele pudesse retrucar, o elevador se abriu, revelando que não iríamos sozinhos até o andar terrio. Alec voltou a sua expressão sombria enquanto entravamos na pequena cabine.

Observei os dois humanos que dividiriam o elevador conosco: um era um garoto, aparentando ter entre 12 e 13 anos, ele jogava atentamente no celular, não percebendo que outras duas pessoas haviam entrado; o outro, aparentava ter 18 ou 19, não conseguindo conter o sorriso quando entrei no elevador. Meu namorado o fuzilou com os olhos por um instante, desviando o olhar em seguida, para apertar um dos botões do elevador. Dei um baixo e breve riso, mostrando minha satisfação com os ciúmes de meu amado.

– Musica chata, não é? – perguntou-me o rapaz humano, em um sussurro atrás de mim. Se ele não estivesse levemente inclinado na minha direção, não saberia se estava falando comigo.

– Um pouco. – respondi, no mesmo tom, enquanto olhava para Alec pelo canto dos olhos: ele tinha um olhar pensativo e assassino. Senti que estava pensando em alguma maneira dolorosa de acabar com o garoto atrás de mim.

Pude ouvir os lábios do rapaz formarem um sorriso despreocupado antes de continuar:

– Se eu te perguntasse, se você sairia comigo... O que me responderia? – perguntou-me, tentando manter um tom sedutor.

Sorri levemente e sem humor antes de responder-lhe:

– Talvez, se você conseguir sair vivo daqui. – disse, em um sussurro com duplo sentido. Ele riu normalmente, sem saber que eu falava serio, já Alec, sorriu, escondendo a vontade rir. O vampiro havia gostado da minha resposta.

Antes que o rapaz pudesse voltar a falar comigo, o elevador se abriu. Estávamos no andar certo.

O Volturi e eu saímos rapidamente da cabine, mas andamos em passos não muito rápidos pela recepção.

– Seja bonzinho quando for matá-lo, Alec. – falei, me referindo ao garoto de agora a pouco.

Ele me olhou cético enquanto andávamos, parecendo não acreditar na minha preocupação. Depois de um segundo o vampiro me respondeu, sorrindo como um menino travesso:

– Sou sempre bonzinho. – falou, falsamente – Mas não está verdadeiramente preocupada com ele, está? – continuou, com um risinho malévolo, alguns passos antes de chegarmos a saída para o jardim.

Ri discretamente com ele, mas parei involuntariamente assim que cheguei no jardim, pois meu andar foi pausado e meu riso trocado por um sorriso de alegria. A cena que eu via a muitos metros de mim era tão meiga, tão fofa: Carlisle e Esme se abraçavam em frente a floresta, protegidos pelas sombras das arvores; eles variavam as poses românticas constantemente, enquanto Demi tirava varias fotos e comandava a pose de vez em quando.

Depois de alguns segundos parada e fascinada, senti Alec me abraçar por trás. Observei, sorridente, suas mãos se encontrarem um pouco acima da minha cintura, acariciando-as depois que se encontraram. Olhei para a floresta, mas concentrando-me apenas na sensação de ter minhas costas no peito do vampiro.

Senti seus lábios se moverem em um sorriso idêntico ao meu, logo depois beijaram meu ombro direito, fazendo-me arrepiar e relaxar em seguida. Olhei seu rosto apoiado em meu ombro pelo canto dos olhos. Ele brilhava como um diamante, e seus olhos rubi vividos olhavam atentamente para o horizonte, hora a floresta, hora o céu. Acompanhei seu olhar por minutos.

– É tão bonito... – falei, fascinada pela beleza que eu nunca notara naquele jardim.

– Sim. – concordou, afastando-se de mim.

Peguei uma de suas mãos, antes que fossem levadas completamente para longe do meu corpo. Ele andava de ré, e eu o acompanhei, agora virada pra ele, tentando inutilmente enxergar os traços de seu rosto em meio ao brilho de diamante. Alec parou assim que se encontrou completamente na sombra, e eu me peguei descerrando os olhos, até agora cerrados, tentando escapar do brilho intenso, mas me recusando a deixar de olhá-lo.

Agora nos encontrávamos em situações um pouco diferentes, pois ele estava completamente na sombra, e eu completamente desprotegida dos raios de Sol. Até nossas mãos ainda unidas encontravam-se em situações opostas.

Alec sorriu, não pude saber se sorria pra mim ou pra ele mesmo, pois seus olhos olhavam meu rosto atentamente, ele parecia fascinado. Não precisei retribuir o sorriso. Eu já sorria.

– No que está pensando? – perguntei, curiosa.

– Você também brilha... – comentou, fitando meu rosto fascinado.

Olhei involuntariamente para meu braço direito: ele não brilhava como a pele de Alec. Mas havia um pequeno e discreto brilho quase impercebível em minha pele humana e pálida; algo parecido com grãos de purpurina espalhados a cada três ou cinco centímetros de distancia.

Olhei para o vampiro novamente, ele acompanhava meu olhar, com um sorriso que agora não mostrava os dentes, assim como o meu.

Quando dei por mim, já estava me aproximando do vampiro, e ele, por sua vez, não se afastou, mas me deixou ir, puxando-me para si.

Antes que ambos percebêssemos, nossas bocas já estavam unidas, em um beijo cheio de carinho. Nos separamos segundos depois, surpreendidos por um flash de câmera. Demi agora estava á poucos metros de nós, com um sorriso animado no rosto, enquanto via a foto que acabara de tirar.

– Oh.. Desculpem. Mas estavam tão fofos e eu não pude resistir. – disse-nos, com uma voz parecida com a de um bebe, o que nos fez rir e perdoá-la.

Antes que os risos cessassem, ouvi um pequeno som ao longe, vindo de dentro do castelo. Parecia chamar por Alec. Tive certeza de que tinha ouvido claramente quando o Volturi olhou para trás. A essa altura, nossas mãos já estavam separadas.

– Nessie, - chamou-me Demi, a olhei assim que fui chamada. A morena aproximava-se de mim com o sorriso ainda animado – os outros Cullen já estão caçando, ouviram um bando de alces passar ao longe e foram na frente. Importa-se? – perguntou-me, docemente.

– Não. – respondi, doce, enquanto retribuía o sorriso – Já vou alcançá-los. – garanti, ela assentiu rapidamente – Até mais tarde, Alec. – falei, chamando atenção do vampiro que até agora olhava para dentro do castelo.

– Até, Ness. – disse-me ele, com um sorriso despreocupado, depois demos um selinho de despedida.

Ele sumiu antes que eu pudesse abrir os olhos.

Logo depois, fui puxada por Demi para dentro da floresta, sendo guiada por ela até poucos km do lugar onde meus avós observavam nossas presas, com sorrisos animados.

Hoje a caçada será fácil... – pensei sorrindo, observando os cinco alces que bebiam água da cachoeirinha tranquilamente, colocando-me em posição de ataque ao lado de Carlisle.

– Prontas? – perguntou meu avô, em um tom humanamente inaudível.

Ambas sacudimos a cabeça positivamente.

– Agora! – ordenou ele, no mesmo tom de antes.

Pulamos em cima dos alces, pegando-os facilmente. Drenamos os que pegamos rapidamente, não nos dando por vencidos quando os outros dois fugiram. Em questão de segundos, os alcançamos também, Esme e eu dividimos um, deixando gentilmente o ultimo apenas para Carlisle.


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Notas finais do capítulo

PS: Estou mt generosa essa semana, então aproveitem... E me mimem, se possível kk
Até o próximo capitulo, Vampirelas *--*
E como as leitoras me ensinaram:
Bjssssss :*