R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 32
Capítulo 31: Considere Impossível


Notas iniciais do capítulo

*-----Oláa Vampirelas mais lindas do meu coração-----*
Bom, sei que meu dia de postar capitulo é quarta, mas estou com muita lição para o meio da semana, então pensei que vocês não ficariam muito bravas comigo se eu quebrasse a rotina só hoje ;D
Gostaria de agradecer muito aos reviews, que não sei onde vocês, meus anjos, tiram tanta criatividade pra escrever esses comentários fofíssimos *--* Também queria dar um 'obrigada' a Vycka e a MandySweet que favoritaram a Fic :))
SuperObrigada, Galera Perfeita :D
Espero que gostem de mais um pouco de Classic Love



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Eu já estava no castelo há três semanas. Três ensolaradas, frescas e boas semanas, pois meu namoro com Alec ia de bom a melhor. Era surpreendente como estávamos em sincronia um com o outro... E como Aro estava incrivelmente empolgado com isso, quase como Esme, que estava verdadeiramente feliz com minha felicidade, parecendo satisfeita cada vez que Alec e eu aparecíamos de mãos dadas. Jane tinha o mesmo sentimento com o irmão, mas ela raramente demonstrava em publico.

E como se minha estadia em Volterra não pudesse ficar melhor naqueles 22 dias que se passaram, soube que Carlisle e Esme ficariam no castelo até o fim do mês, já que a pesquisa estava longe de ser terminada. Pesquisa cujo assunto eu descobri dois ou três dias depois que chegamos no pais. Eles estavam procurando um meio de quebrar o imprinting que Jacob tinha comigo, e Aro parecia não se importar muito com o fato de que ninguém sabia se era possível, já Carlisle levava em conta cada detalhe que via pela frente, e por vezes parecia que se culpava ao tentar, afinal, ele e Jacob tinham uma amizade considerável.

Eu queria saber mais sobre o assunto, mas Carlisle negou meu pedido varias vezes, sempre repetindo o motivo pelo qual não poderia me dar detalhes: O assunto era altamente sigiloso, tanto que apenas os Cullen’s presentes na Itália e poucos membros da guarda sabiam. Carlisle chegava a duvidar que Aro havia contado aos irmãos. E uma hora ou outra, tive que aprender a dominar minha curiosidade, deixando-me apenas a alternativa de esperar o resultado, e fazer alguma pergunta sutil quando a oportunidade surgia...

Acho que deixei tais pensamentos interromperem minha concentração, pois percebi que não sabia mais em que frase do livro estava. Eu olhava fixamente para determinado ponto da pagina, lembrando-me agora de que estava na enorme biblioteca do castelo, na aula que eu denominava ser de historia ou literatura, e que meu queridíssimo mentor, Alec, estava sentado no sofá a minha frente, me fitando com seus olhos negros, esperando que eu acabasse de ler.

Examinei sua expressão discretamente. Estava uma mistura de paciência e impaciência, provavelmente pela sede. Me privei de seu rosto perfeito por minutos, voltando a dar atenção ao livro antigo que estava apoiado em minhas pernas. Olhei rapidamente cada palavra escrita a mão, procurando a ultima que tinha lido. Logo percebi que teria que ler a pagina inteira novamente, pois realmente estava perdida em meus devaneios a mais tempo do que pensava.

– Parece preocupada... – observou o vampiro. Levantei meu rosto o olhei, estreitando um pouco os olhos, com aquela expressão de: “Por que?”. Ele sorriu – No que pensa?

Sorri levemente, depois voltei a olhar para as primeiras palavras da pagina.

– Nada de mais. – respondi-lhe docemente.

Naquele momento, senti os dedos frios do moreno no meu queixo. Ele ergueu meu rosto delicadamente, fazendo-me olhar para ele. Alec analisou minha expressão com cuidado, sorrindo depois que teve certeza de que eu não estava mal, apenas distraída. Me inclinei um pouco e dei-lhe um selinho, de inicio, ele ficou paralisado.

– Ah... Desculpe... – falei, pensando que poderia ter atiçado sua sede.

– Tudo bem, Ness. – tranquilizou-me – Tenho séculos de pratica. – falou, antes de me beijar.

Durante todo o beijo calmo, percebi que ele não respirava, e por um tempo, eu fiz o mesmo, não queria me arriscar a sentir seu cheiro doce e começar a implorar por um beijo menos lento. Antes que o ar pudesse me fazer falta, ouvi o estralo que a grande porta dupla da biblioteca fazia quando estava sendo aberta. Alec se materializou novamente no sofá da frente, cruzando as pernas desleixadamente, enquanto eu voltava a recuperar minha postura perfeita.

A porta se abria lentamente, provocando um ruído agudo e inaudível para um humano. O estranho cheiro da pessoa que entrava inundava a sala lentamente, devido ao vento que passava pelas janelas abertas, junto aos raios de Sol que ficavam mais intensos, anunciando o fim da manha e o começo da tarde. Não demorou para que a pessoa aparecesse em meu campo de visão.

– Alec. Renesmee. – cumprimentou, sorrindo educadamente.

– James. – retribuiu Alec, não me dando tempo para retribuir também – O que o leva a interromper a aula? – perguntou, serio.

O caçador sorriu simpático.

– Aro mandou lhe chamar para o almoço. Heidi chegou antes do previsto. O mestre perguntou se a pequena Cullen não gostaria de se juntar a eles...? – ele e Alec me olharam, esperando uma resposta.

– Não, obrigada. – falei, docemente.

Depois de um segundo, o Volturi se levantou, ajeitando minimamente seu terno cinza perolado, dirigindo-se até a porta. O observei.

– Você não vem? – perguntou o Volturi, virando-se quando já havia saído da sala, senti uma mínima pontada de impaciência em seu tom serio.

James virou-se um pouco, de modo que seu rosto estivesse na direção de Alec.

– Não, Aro me mandou vigiar Renesmee na sua ausência, se ela recusasse o convite. – explicou-se calmamente.

Não pude ver a expressão do caçador, mas pude ver a do meu namorado. Ele estreitou os olhos quando ouviu a ordem que o mestre dera a James, encarando-o com seriedade e com certa desconfiança. Por um momento, me pareceu de que o moreno estava disposto a desistir do almoço tão esperado e ficar ali comigo, ao invés de me deixar sendo vigiada pelo hibrido. Mas eu não podia deixá-lo continuar com os olhos negros por mais tempo, sua sede já chegara a ser gritante.

– Está tudo bem, Alec. Vá. – disse a ele, tentando tranquiliza-lo.

Pareceu ter dado certo, pois ele trocou sua expressão seria por uma neutra ao me olhar. Assentiu uma vez.

– Deve estar cansada, Ness. – o vampiro sorriu levemente – Por que não descansa na minha ausência? – sugeriu ele. Assenti, e depois ele se foi, tão rápido quanto um piscar de olhos.

Por um breve momento, apertei os lábios, escondendo o sorriso de satisfação por causa ciúmes de Alec. James também pareceu perceber, então olhou-me brincalhão, arqueando as sobrancelhas. Sorri simpaticamente pra ele. Rapidamente, me livrei do livro que lia (ou que pelo menos tentava ler), colocando-o sobre a mesa no centro do primeiro andar da biblioteca.

Imediatamente, me materializei á frente de uma das quatro estantes que ficavam entre as escadas. Peguei o livro que procurei discretamente a manhã inteira, um livro sobre lendas e fatos de lobos, lobos como Jacob. Abri desesperadamente no capitulo rotulado “Imprinting” e comecei a lê-lo de boa vontade, procurando qualquer vestígio de que a ligação pudesse ser quebrada.

Mal estava no terceiro parágrafo quando senti o cheiro estranho de James passar por mim e parar ao meu lado. O aroma de sua pele não era desagradável, mas era estranhamente diferente. O senti varias vezes em segundos, tentando identificar o cheiro que me intrigava. Era parecido com o meu, mas o perfume doce de vampiro não exalava de sua pele como na minha, o cheiro humano era um pouco mais predominante, mas havia um terceiro que eu não conseguia saber a que ser mítico pertencia.

– Não sabia que gostava de coisas de lobo. – disse-me, parecendo prestar atenção no que eu lia.

Sorri levemente.

– É interessante ler algo novo. Mas creio que aja pouca coisa que eu não saiba sobre esses lobos. – falei, sem tirar os olhos do livro.

– Ah sim. – falou, parecendo se lembrar de algo – Alguém mencionou uma vez que você cresceu cercada por eles.

O olhei, sem me importar com a surpresa em meu olhar.

– Sim. – admiti – Mas e você, gosta do assunto?

Ele sorriu empolgado.

– Sim, esse tipo de lobo é fascinante. – refletiu ele – Nunca vi um ser mítico tão... Mágico, em toda minha existência. Os estudei muito no meu tempo livre.

– Então deve saber muita coisa sobre eles...?

– Sim, acho que tudo, na verdade.

O olhei curiosa, pensando na pergunta em que me fiz durante a manhã inteira.

– O que quer saber? – perguntou-me, me olhando como se estivesse disposto a responder qualquer coisa.

– É que... Não acredito que possa me responder. – ele arqueou suas sobrancelhas novamente, cético.

– Se trata da pesquisa? – sussurrou. Fiz um sinal de ‘mais ou menos’ com uma das mãos – Pergunte. – pediu ele.

Acho que minha expressão se tornou ainda mais surpresa e um pouco cética, afinal, todos que sabiam do assunto se recusavam a responder qualquer uma das minhas perguntas, até mesmo aquelas que eram somente um pouco relacionadas com a pesquisa. Então por que ele estava disposto?

– É melhor não, pode se encrencar com Aro se me disser alguma coisa. – sussurrei, preocupada, ao contrario dele.

O caçador me olhou neutro, como se eu acabasse de ter dito algo que fosse impossível de acontecer.

– Pergunte. – pediu novamente – Se achar que sua pergunta pode me dar problemas, eu reviro os olhos e você passa para a próxima... Quer dizer, isso se tiver mais de uma duvida. – disse-me tranquilamente.

Dei um sorriso torto antes de recalcular as perguntas na minha mente, enquanto ele começou a olhar os livros da estante, sem parecer realmente interessado.

– Está bem. – falei, sem conseguir conter meu sorriso animado – Você está ajudando na pesquisa?

– Dei algumas informações. – deu de ombros.

– Que tipo de informações? – perguntei, um pouco seria.

Ele pegou o livro e voltou a ficar de frente para mim, revirando os olhos.

– Certo. – pausei, compreendendo o sinal, antes de passar para a próxima pergunta: – Em todos os seus anos de experiência, acha que é possível um imprinting ser quebrado?

– Ouvi falar que sim certas vezes... Não que essas vezes fossem verdade. Nunca encontrei um só lobo que o tivesse quebrado. – seus olhos castanhos esverdeados olhavam meu rosto atentamente, vendo cada expressão que eu fazia. No momento, ela era de desapontamento.

– E... Há possibilidade? – perguntei, com um tom de derrota na minha voz.

James olhou para o livro aberto em suas mãos, respondendo-me sem me olhar, com uma mistura de lamentação e firmeza na voz:

– Considere impossível.

Olhei para o chão, derrotada. Mas a voz rouca e um pouco animada do caçador me deu alguma esperança novamente:

– Mas uma ligação pode ser quebrada. – o olhei instantaneamente.

– Ligação?

– Sim. É algo que vem com alguns imprinting’s, os torna mais fortes. Metade dos lobos tem com o alvo. – explicou. Pensei em perguntar como saber se eu tinha a ligação, mas ele se adiantou: - Você tem. – ele sorria levemente.

– Como sabe? - retribui o sorriso.

– Carlisle disse uma vez que você e o seu imprinting tomam as dores um do outro, mais do que qualquer outro lobo que ele viu. – ele pausou por segundos, recuperando o ar. Admito que é estranho conversar no castelo com alguém que precisa respirar – E é isso que a ligação faz: te liga ao seu imprinting mais do que já é ligado.

Encarei o nada por alguns segundos, digerindo a informação, e vendo que emoção eu deixaria tomar conta de mim naquele momento. Fiquei entre a raiva e a alegria. Raiva porque como se não bastasse o imprinting, eu ainda tinha uma ligação com Jacob, mas eu poderia quebrá-la, o que me leva a pensar na alegria.

Escolhi ficar neutra ao voltar a olhar para James:

– E... Como eu quebro a ligação

Quando o caçador abriu a boca para responder, a voz de sinos seria de Alec o interrompeu:

– Achei que o mestre tivesse dito que não podíamos dizer nada.

Olhei na direção de sua voz, procurando-o. James pareceu não precisar procurá-lo para saber que o Volturi estava apoiado na grande porta dupla, com os braços cruzados e expressão mais ameaçadora do que seria.

– Não falei sobre a pesquisa, e sim sobre algo relacionado a ela, Alec. Nenhuma regra foi quebrada. – explicou o caçador, sem retribuir o olhar ameaçador que meu Volturi lhe mandava.

Alec arqueou as sobrancelhas, antes de voltar a postura perfeita, e seu olhar ameaçador foi cedendo rapidamente, dando lugar a um neutro e serio.

– Espero que não. – falou, pausando por um segundo – O mestre disse que pode ir beber agora. - o caçador assentiu uma vez e logo desapareceu – Acabamos por hoje, Ness. – disse, se virando.

Me materializei em sua frente, colocando minha mão em seu rosto.

Ele respondeu a meu pensamento rapidamente:


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Notas finais do capítulo

Então, estou perdoada por quebrar a rotina?
Bjinhoos, Vamps ;D