R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 20
Capítulo 19: Pedido De Namoro


Notas iniciais do capítulo

Oiie lindezas :)) Bom aqui está não só um momento Reneslec, vcs verão agora um cap 98% só Alec e Ness :3 Bom, obrigada a todos os meus leitores, lembrando q a cada gesto q vcs fazem, desde ler até favoritar a Fic, me deixam mt feliz (vivo dizendo isso nos comentários) kk
Enfim.. Fiquem com mais um cap :)) Espero q agrade :D
PS: N deixe de ler as notas finais.



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Estávamos no carro a pelo o menos meia hora.

Eu não conhecia aquele caminho, então não fazia a menor idéia de onde estávamos ou pra onde estávamos indo. Mas observar as arvores ao lado da estrada ‘correrem’ conforme o carro se movia, me deixava calma. Fora que o som baixinho do carro tocando minha musica favorita (Are We Young), e o sorriso leve de Alec davam um perfeito clima romântico.

– Pra onde estamos indo? – perguntei, olhando-o atenciosamente.

– É uma surpresa.

Ele me olhou por breves segundos, sorrindo paciente. Depois riu, quando ergui uma sobrancelha, como se dissesse: “Não é a resposta que eu quero, mocinho!”

Depois de alguns minutos, em vez de continuar reto pela estrada, ele virou o carro suavemente para a esquerda, entrando em uma estradinha de terra entre as arvores.

Não demorou para o vampiro achar o que procurava: uma cachoeira. A mesma que eu achei quando estava correndo há algumas semanas.

Hoje a água estava ainda mais calma e cristalina, ouvia-se o barulho dela batendo nas pedrinhas que contornavam o pequeno rio mesmo dentro do carro. As folhas verdes caindo das arvores ao redor faziam do ambiente ainda mais calmo. O reflexo da Lua Cheia aparecia perfeitamente na água, e era algo tão simples e lindo ao mesmo tempo que foi capaz de me deixar fascinada. Nunca vira uma cena tão perfeita como aquela na vida.

Alec desligou o carro, saindo em velocidade sobre humana dele em seguida. Pensei que fosse para fazer o mesmo, então levei minha mão até a maçaneta, mas antes que eu a tocasse nela, o vampiro abriu a porta com delicadeza, oferecendo a mão para me ajudar a sair. Não a recusei, é claro.

Ficamos deitados no capo do carro, olhando as estrelas, que apareciam perfeitamente visíveis no céu sem nuvens daquela noite, e ouvindo o barulho da água, mas foram pouquíssimos minutos em silencio:

– É tão bonito aqui... – comentei, virando minha cabeça lentamente para a direita, olhando o vampiro que observava as estrelas atentamente.

– Sim... Achei que fosse o lugar perfeito para... – ele sorriu um pouco, agora virando o rosto para me olhar também.

O olhei com uma expressão serena quando ele começou, sorri sem mostrar os dentes, o pedindo para continuar a falar com os olhos. Tinha uma idéia do que ele falaria, e se fosse o que eu pensava, a resposta com certeza seria ‘sim’.

– Sabe, Ness... – ele pausou por um segundo – Por muito tempo, estive pensando em como eu poderia te falar tudo o que sinto. E achei que nenhuma palavra seria o bastante pra descrever.. Mas minhas lembranças seriam.

Ele virou completamente para mim, levando sua mão esquerda até minha bochecha. Senti sua mão fresca tocar meu rosto, e logo suas lembranças começaram a gritar pra mim, coloquei minha mão em cima da dele, fazendo um sinal positivo com a cabeça, pedindo que ele me mostrasse.

Então entrei em sua mente.

“Ele brincava de correr comigo quando eu aparentava ter 10 anos, no meu primeiro ano no castelo. O vampiro começara a se sentir humano novamente, da melhor forma possível.

Alec estava me vendo entrar na sala dos tronos, quando eu tinha a aparência de uma garota de 14 anos, ele sentiu como se seu coração voltasse a pulsar quando me viu...

Depois me vi no telhado com ele, ainda com 14, eu olhava sua pele brilhante deslumbrada, enxugando as lagrimas que caiam por causa de Jacob. Ele se sentia bem por estar comigo, por me fazer sentir bem...

Com a mesma idade, eu o abraçava no meio da floresta perto do castelo, era a primeira vez que eu perdera o controle e matara um humano. Alec se apaixonou pelo meu jeito sentimental, pelo jeito como eu me importava...

Agora eu aparentava ter 16, ele me vira confrontar Caius e Aro, acusando a decisão deles de matar o clã Denali uma injustiça. Eu os convenci que os Denali’s não haviam quebrado nenhuma das regras para merecerem morrer. Alec achava meu jeito rebelde na época engraçado... E um tanto insano.

E finalmente atualmente, agora eu aparento ter 17 anos. Em quando o sangue lhe subiu a cabeça por me ver beijar o loiro da boate...

Quando fui convocada para a guerra, ele percebeu que sentia algo a mais, pois tinha medo que eu não sobrevivesse, que não estivesse preparada o suficiente...

Depois a guerra, onde ele quase não parou de beber meu sangue pois o achou o mais doce que já provara. Ele começou a entender a obsessão que meu pai tinha por manter a minha mãe viva...

Se sentiu disposto a fazer o mesmo comigo, se eu lhe permitisse.”

Devagar, meus olhos voltaram a encontrar um ponto fixo. Meu olhar se fixou nos olhos vermelhos rubi de Alec, que me olhavam atentamente e serenos.

Ele estava se sentando no capo, fiz o mesmo.

– Renesmee... – eu o interrompi.

– Sim. – respondi, antecipadamente, já sabia o que ele me pediria, isso fez com que ele risse animado, e me fez rir, achei minha resposta apressada engraçada – Desculpe... – falei, entre risos – O que dizia? – perguntei, como se não soubesse de nada.

– Renesmee, você aceitaria namorar comigo? – perguntou, formalmente, segurando o riso.

– Sim, sim, sim! – falei, apressadamente antes de nos beijarmos.

Aquele beijo, o primeiro que demos como namorados, foi tão doce, podia sentir a dele e demonstrar minha paixão. Assim que nos separamos, mantemos nossas testas unidas, enquanto sorriamos um para o outro.

– Estou tão apaixonado por você, Cullen.. – ele disse, sorrindo.

Ri de leve, por um segundo.

– E eu estou muito apaixonada por você, Volturi. – sorrimos ainda mais.

Nos beijamos de novo, dessa vez, foi um pouco mais rápido do que gostaríamos, pois o celular de Alec tocara justo naquela hora. Paramos o beijo, que foi seguido por dois selinhos, antes que ele atendesse.

– Alô?

Naquele momento, ouvi a voz um tanto irritada de algum conhecido, eu estava quase a reconhecendo quando Alec continuou:

– Como quiser, Sr. Cullen. – falou, antes de desligar o telefone.

– ‘Sr. Cullen’? – perguntei, não podia acreditar que meu pai havia tido uma crise de ciúmes justo agora.

– Sim, seu pai quer que eu te leve pra casa de Carlisle. Disse que ele e Esme chegaram sem você.

– E precisamos mesmo ir? – perguntei, sorrindo ‘quase’ que malandramente.

– Talvez não tenha problema se a gente se atrasar um dez minutos. Não é? – perguntou ele, devolvendo o sorriso.

Neguei com a cabeça, sorrindo, antes de nossos lábios se encontrarem novamente.

Devíamos ter passado mais de dez minutos nos beijando, pois quando dei por mim, o ar me fazia falta a muito tempo, e eu já estava com sua barriga entre minhas pernas, e suas mãos seguravam minha cintura.

Assim que parei pra respirar, senti meu celular vibrar. Com certeza era meu pai me ligando. Respirei um pouco, para que não parecesse ofegante e atendi.

– Alô? – falei, como se nada tivesse acontecido, o que fez Alec rir.

– Nessie, você já está vindo, filha? – perguntou meu pai, parecendo preocupado.

– Sim, pai. Fique tranquilo, já estamos no meio do caminho. – tive que mentir, afinal eu não podia dizer que tínhamos ignorado a ligação anterior e estávamos nos beijando desde então.

– Claro. Venha rápido. – disse ele.

– Aconteceu alguma coisa?

– Não.. Já viu as horas, Renesmee? – perguntou ele, fazendo Alec olhar em seu relógio de pulso.

– Pra falar a verdade não, pai... Mas já estamos chegando.

– É bom estarem mesmo, mocinha! – disse ele, encerrando a chamada.

Assim que guardei meu telefone, sai de cima do vampiro, que me olhava um pouco surpreso.

– ‘Meio do caminho’?

– É mais fácil dizer isso do que falar que ainda não tínhamos saído do lugar. – disse eu, me dirigindo para a porta do passageiro, mas antes que pudesse chegar perto, Alec já tinha a aberto pra mim.

– Tecnicamente, nós saímos do lugar. – falou, enquanto fechava a porta, pois eu já havia entrado.

**---**

O vampiro estacionou o carro do outro lado da rua em que a casa de Carlisle se encontrava.

– Alec. – o chamei, antes que destrancasse o carro – No que pensou no estacionamento, mais cedo?

Ele riu de leve, por segundos, depois me olhou docemente, assim como eu o olhava.

– Pensei em como seria a reação dos Cullen’s quando eu te pedisse em namoro. Eu estava na reação do Edward quando ele começou a ler meus pensamentos. – disse ele, sorrindo.

Então saímos e nos dirigimos ao outro lado da rua, onde meu pai nos esperava de braços cruzados.

– Volturi...

– Senhor Cullen. – se cumprimentaram, mas sem aquela coisa básica, como aperto de mãos...

Edward olhou para minha mão entrelaçada com a de meu namorado, com uma cara de quem estava com ciúmes elevado. Entendendo aquele olhar, Alec me deu um rápido beijo na testa.

– Tchau, Ness.

– Tchau, Alec. – falei, retribuindo o sorriso tímido que ele me dera.

O vampiro acenou com a cabeça para meu pai, que retribuiu depressa. Em um piscar de olhos ele já estava entrando em seu carro e dando partida. Voltei a olhar para meu pai, que fez um sinal com a cabaça para que eu entrasse em casa.

– Oi, família! – falei, animada, assim que entrei.

– Oi, Nessie! – responderam todos, em um perfeito coro, com exceção do meu pai, que estava atrás de mim.

Eles parecem estar reagindo bem.. – pensei, aliviada por minha família estar em seu normal, ‘achando’ que eles já sabiam do meu novo namorado.

– É porque eles não sabem. – falou meu pai, atrás de mim, me fazendo virar para olhá-lo.

– Não contou a eles? – perguntei, surpresa.

– Não sou eu que vou namorar.. – disse ele, dando de ombros – Boa sorte.

Me virei novamente para minha família, que estava toda reunida na sala e cozinha, todos ocupados conversando ou vendo Tv, exceto por meu pai, que me observava, sorrindo, esperando alguma reação, meu tio Jasper também me olhava, parecia curioso.

Olhei na direção de meu tio controlador de emoções, abrindo a boca, dizendo: “Me ajuda”. Ele pareceu confuso, mas logo saberia o que fazer.

– Bom gente.. Tenho ótimas noticias... – falei, fazendo com que todos da casa ficassem quietos e olhassem para mim, esperando as boas novas.

Respirei fundo e comecei:

– Todos os presentes conhecem Alec Volturi, certo?


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Notas finais do capítulo

Espero q tenha agrado, lindos :))
Respondendo á duvida q foi deixada no cap anterior "O caçador gostoso, James, vai ficar entre a Ness e o Alec?" Resposta: Não, fiquem sossegadas, ele literalmente não foi criado para isso. Mas, quem sabe um dia, não é? kkk Um dia mt distante.
Aviso importantíssimo: Papi Soberano e Mami Poderosa terão q fazer uma viajem de negocios, e eu, naturalmente, irei junto. Pra onde nós vamos, n vou poder usar a internet a não ser q eu ache alguma rede de wifi. Vou viajar por 4 dias, ou seja: de 4 a 5 dias sem cap novo :( Eu sei... Eu sei... Chorem comigo, amores! Mas prometo compensa-los :))
E como uma leitora me ensinou: Bjsssss