R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 19
Capítulo 18: Um Caçador Entre Vampiros


Notas iniciais do capítulo

Oiie Galera :)) Como prometido: Aqui está a segunda parte do capitulo anterior, o segundo do dia :)) Como eu sempre digo: Obg a todos os leitores, fico mt feliz com a demonstração de carinho de todos, especialmente com os comentários :)) Um obrigada as novas vampirinhas q favoritaram a historia: Carolina Fernandes e Sophie Winchester (Tbm sou fã de Sobrenatural kk)
É isso, lindos :D Espero q gostem



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Ele estendeu sua mão direita pra mim, e eu a peguei sem hesitar. Então me guiou para a pista de dança, que continuava a tocar musicas lentas e antigas.

O vampiro me levou para um lugar bem afastado dos outros Cullen’s. Paramos praticamente do outro lado da sala, o que era ótimo, pois poderíamos conversar na mais perfeita paz.

Assim que outra musica começou, também lenta, ele segurou minha cintura com a mão esquerda, com a direita, segurou a minha no ar, enquanto meu pulso repousava em seu ombro. Então começamos a dançar, meus passos acompanhavam os dele.

Estávamos dançando... Romanticamente. Assim como todos os casais ao nosso redor.

– Acha que já podemos conversar? – disse ele, sorrindo, como se esperasse séculos pra isso.

– Talvez.. – sorri, acho que pareci tão ansiosa quanto ele, mas logo vi, meio longe, meus pais, eles também dançavam, e em uma distancia que agora não os impediria de nos ouvir – Ou não.

Ele pareceu não entender, então nos virei devagar, me colocando na direção em que Edward e Bella estavam dançando. Não precisei fazer nenhum tipo de sinal para que ele os visse.

– Estão um pouco longe... – observou, falando baixo – Mas é melhor não arriscar. – Alec voltou a me olhar, sorrindo, animado.

– O que? – perguntei, sabia que ele tinha um ‘plano’.

– Que horas são? – perguntou, fazendo com que eu o olhasse confusa.

Alec simplesmente assentiu. Então olhei no grande relógio preso na parede atrás dele.

– 22:02. Por que?

– Ás 22:20, Marcus e Caius vão dar permissão para os vampiros... Beberem da fonte. Aro provavelmente vai segurar Carlisle e os outros Cullen aqui. Vamos ter uma chance de escapar para o jardim.

– Pode ser, mas... E se.. – me aproximei um pouco mais de Alec, eu tinha medo de que alguém da minha família não se controlasse e saísse da dieta.

– Eles não vão perder o controle, Ness. Não se preocupe. Não tem tantos humanos aqui.. – disse ele, me tranquilizando. Apenas assenti e voltei a me concentrar na dança.

Conversamos até que vi que eram 22:15. Já era hora de ir para o jardim, mas Jane apareceu, trazendo um recado de Aro.

– Detesto ter que interromper, mas.. – disse a loirinha, fazendo com que eu e o outro gêmeo parássemos de dançar – Aro quer todos da alta guarda perto dele, acho que para uma pequena reunião. – terminou ela, parecendo lamentar.

– Já estou indo, Jane. – ela assentiu, saindo do meu campo de visão – Vou me atrasar um pouco, tudo bem?

– Sem problemas, te espero no jardim. – sorri paciente, fazendo com que ele sorrisse aliviado.

– Acha que é uma boa idéia arriscar? – disse ele, olhando em volta, fiz o mesmo.

– Se for em velocidade sobrenatural, talvez ninguém repare... – falei, disfarçando.

Alec assentiu, depois voltou a me olhar, sorrindo de leve.

Por breves milésimos de segundos, senti seus lábios tocarem os meus, foi o selinho mais rápido que eu já tive na vida. Mas valeu, afinal, ninguém viu.

Andamos lado a lado, até passarmos á pelo o menos 15 metros em frente aos tronos, então ele se para a esquerda e andou na direção dos outros Volturi, enquanto eu continuei reto, até a única porta do salão que levava a área externa, direto ao jardim.

Assim que sai, olhei para minha direita, verificando quantos vampiros haviam no lugar. Eram poucos, três casais, um sendo de uma humana com um vampiro, que logo entraram no salão. Os dois outros casais estavam distraídos olhando para a Lua Cheia ou para a floresta, não me importei muito, já que eu estava indo para a esquerda.

Mas do lado esquerdo da porta, encostado na parede, havia um vampiro, na verdade, não soube identificar se era um vampiro ou um hibrido, pois o cheiro era estranho: parecia ser um humano, mas ao mesmo tempo, cheirava a imortal; parecia ter uns 20 anos, era branco com um cabelo curto castanho, do mesmo tom que os cabelos Alec, seus olhos eram indecisos entre o verde e o castanho. Não que eu tenha parado para olhá-lo, eu andava normalmente, olhando pelo canto dos olhos para o estranho... Vamos chamar de hibrido.

Passei logo por ele, e, antes que me desse conta, já estava no banco que me sentava desde pequena.

Observei a Lua por alguns minutos, até que senti uma brisa fria passar por mim e parar um pouco atrás. Era um vampiro, e pra piorar, desconhecido.

– O que uma linda moça faz sozinha do lado de fora do baile? Devia estar lá dentro, á essa hora. – o vampiro obviamente pensava que eu era um dos lanchinhos que os Volturi encomendaram.

Naquele momento, os gritos desesperados dos humanos começaram a preencher o silencio que a falta de musica deixara. Já devia ser 22:20.

Olhei para minha direita, o ‘hibrido’, olhava atento na nossa direção, apesar de estar a muitos metros de distancia, podia ver sua cabeça virada para a esquerda.

Voltei a olhar para a Lua.

– Pra que? Pra ver o massacre? – falei, dando de ombros, depois de segundos em silencio.

– Não, minha querida... – disse ele, com voz ameaçadora, o ouvi se aproximar do banco, então automaticamente levantei-me e o olhei – Para fazer parte dele! – terminou, sorrindo como um psicopata, ele tentaria me matar, disso eu tinha certeza.

Em um piscar de olhos, ele estava na minha frente, esperando para me atacar devagar. Tentei deixar suas pernas bambas, mas ele mal tremia, então tentei mostrar-lhe o dom de Jane, mas ele parecia imune, o desgraçado devia ser um escudo. Ele sorriu ainda mais, percebendo que não conseguia usar meu dom nele, não demorou para o vampiro tentar me atacar com a força física. Primeiro pareceu tentar me agarrar com o braço, mas era uma armadilha, pois quando usei minha força e rapidez sobrenaturais para me defender, ele se materializou atrás de mim, puxando meus braços para trás e me deixando imóvel.

– Que engraçado: uma bolsa de sangue rápida! – ele debochou.

– Não sou uma bolsa de sangue! – falei, com raiva, lutando para me soltar.

– Tem razão, você é uma fonte. – ele riu, aproximando a boca do meu pescoço.

Quando eu estava prestes a gritar, ouvi o som de algo se quebrando atrás de mim, ou melhor, de uma cabeça sendo arrancada. Logo senti que o vampiro já não me segurava tão forte quando antes, com um simples movimento, eu estava livre, me virei rapidamente para ver o que havia acontecido. O ‘hibrido’ que eu vira antes agora segurava a cabeça do vampiro com a mãe esquerda, enquanto na direita ele tinha um isqueiro. O rapaz encarava o corpo que tentava se mover no chão, depois forçou um dos pés no ombro do vampiro decapitado. Não demorou para ele me olhar, sem estar tão ofegante quanto eu.

– Tudo bem? – perguntou.

Assenti, depressa.

– Obrigada. – falei, um pouco... Assustada.

– Não foi nada. – disse ele, antes de tacar fogo na cabeça do vampiro e jogá-la em cima do corpo – Sou James. – se apresentou, com as mãos massageando seu próprio pescoço.

– Renesmee... Desculpe a curiosidade, mas... – comecei, ainda um pouco chocada – O que você é?

Ele riu de leve, por poucos segundos.

– Sou um caçador... Caço alguns vampiros que dão problemas pra os Volturi...

– Por isso está aqui. – disse Alec, atrás de James, fazendo-nos olhá-lo – Você está bem, Ness?

Sorri sem mostrar os dentes, aliviada por vê-lo, enquanto assentia. Meu gesto o fez sorrir.

– Obrigado por tê-la ajudado.

– De nada, Alexander... Os guardas que vão limpar, certo?

– Certo. Pode ir. – falou o Volturi, fazendo com que o caçador assentisse e começasse a andar na direção da entrada do salão.

Assim que James estava longe, me materializei ao lado de Alec.

– Aconteceu alguma coisa lá dentro, algum imprevisto? – perguntei preocupada, me referindo ao motivo do atraso dele.

– Sim.. Alguns humanos estavam se transformando e a maioria se transformou... Tivemos que correr para matá-los. Os mestres devem estar matando metade dos vampiros lá dentro agora.

– E os Cullen?

– Estão bem... Carlisle e Esme vão ficar até mais tarde pra conversar com Aro... Seus pais... Sentiram um pouco de sede e, acharam melhor ir pra casa. Bella disse que quer que você volte com seus avós.

Suspirei, triste. Pensei que a conversa teria que ser adiada mais uma vez.

– Isso deve... Ter jogado um balde de água fria nos nossos planos, não é?

– Acho que não... Aro não sabia que você não estava lá dentro, ele teme que não esteja psicologicamente bem, então me deu permissão pra te tirar daqui.

Acho que meus olhos castanhos brilharam naquela hora. Minha expressão de tristeza voltara a ser de felicidade.

– Jura? Então a gente vai...

– Dar uma volta. – ele terminou minha frase por mim – Quero te levar a um lugar.


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Notas finais do capítulo

Então, vampirinhos, agradou? Tem alguma ideia de onde Alec vai leva-la? Já adiantando: Teremos um momento SuperReneslec no próximo capitulo... :3 Me aguardem kkk