R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 18
Capítulo 17: Chegando ao Baile


Notas iniciais do capítulo

Oiie Lindos :DD Bom, de novo vamos ter um cap com 2 parts. Essa é a primeira, e, como a outra já está pronta, talvez tenham 2 caps no dia :)) E essa é uma das minhas formas de agradecer as minhas fieis leitoras, que estão sempre comentando coisas maravilhosas em cada capitulo, estão sempre acompanhando, e me ajudaram mt favoritando a Fic (a nova pessoa do dia foi a Danielle:)) É isso, galera :D Cap pra vcs :) Fic pra vcs :)
Espero q gostem :))



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– Fique quieta, Renesmee! – disse-me tia Alice, tentando me maquiar com uma sombra cinza clara.

– Estou quieta, tia! Não acha que já me maquiou demais?

– Bobagem. Veja, você está linda! – falou, saindo da frente do espelho.

E eu estava mesmo: base bem fraquinha, realçando minha palidez; uma sombra cinza clara, que não chamaria muita atenção; lápis de olho, em uma intensidade que eu estava acostumada a usar, e um batom vermelho um pouco puxado para o rosa, também não muito intenso. Estava simples e bonito.

– Duas horas para fazer o que se faria em dez minutos, Alice? – disse meu pai, com um ar de deboche, fazendo tio Emmett rir.

– Edward... Lembre-se que sua filha deve estar perfeita. E quanto menos puder se mostrar humana melhor. Fora que os Volturi não gostam de nada muito chamativo, pelo o menos não mais chamativo do que eles. – retrucou a baixinha, começando a guardar suas maquiagens em uma bolsinha – Sabe que eu levo um tempo para assimilar a falta de ‘modernidade’ deles. Gostou, Nessie?

– Claro tia, está simplesmente perfeito. – falei, ainda me olhando no espelho, mas pude ver o sorriso satisfeito de Alice.

– Eu também já terminei, veja se gosta, Renesmee. –disse-me tia Rose, que acabara de arrumar meus cabelos cor de bronze.

– Também está perfeito, tia. Obrigada. – falei, sorrindo, os penteados que tia Rosalie fazia não eram menos que divinos.

– Só está arrumando a Nessie á minutos, Rose. Como consegue?

– Nem todos fazem questão de não usar a velocidade sobre humana, Alice. – respondeu a loira, agora indo arrumar os cabelos de Bella.

Me levantei da cadeira em que estava, indo em direção ao grande espelho pendurado na parede da sala. Olhei-me por alguns minutos, ajeitando meu vestido preto enquanto imaginava em como Alec estaria, se viria falar comigo, ou o que falaria... E escutava meus tios resmungando com a Tv, vendo um jogo de futebol americano.

– Por que os Volturi organizariam uma festa agora? – perguntou minha mãe.

– Eles geralmente costumam fazer festas depois de uma guerra vencida. Gostam que os vampiros saibam que a realeza sempre ganha qualquer guerra em qualquer situação – respondeu Carlisle.

– Resumindo: Aro gosta de fazer seu clã se exibir. – continuou meu pai, fazendo a família rir.

Quando as risadas pararam, Esme desceu as escadas. Parei de me olhar no espelho para observá-la: ela usava um vestido lindo e comportado, era um azul completamente escuro quase preto, que combinava perfeitamente com seus saltos pretos. Logo ela estava de braços dados com Carlisle.

– Todos prontos? – perguntou ela, olhando para cada pessoa da casa, com seu sorriso doce e paciente.

– Sim. – dissemos eu e meus pais, em um perfeito coro.

– Os que vão estão, Esme. – disse tio Jasper, dando de ombros.

– Sabem que podem ir com a gente se quiserem.. – disse Esme, docemente como sempre.

– E perder o jogo? Não, obrigado. – disse tio Emmett, sem tirar os olhos da Tv.

Os Volturi haviam convidado toda minha família para a festa (ou baile, chame do que quiser), mas só íamos meus pais, meus avós e eu. Achamos melhor não levarmos, ou melhor, meus tios acharam que não seria uma boa idéia irem junto. Pois nas festas da realeza, tudo o que havia no cardápio era sangue humano, tanto servido em taças quanto na própria fonte. Enfim... Nas ultimas vezes que meus tios viram sangue humano, a dieta foi quase comprometida... Digamos assim.

*---*

Já entravamos no estacionamento do castelo.

Meus avós estavam em um carro cinza, entrando na nossa frente. Enquanto meus pais e eu entravamos na garagem no Porsche de Alice.

Assim que estacionamos, Carlisle e meu pai desceram dos carros sozinhos, enquanto dois guardas se aproximaram, abrindo as portas e dando as mãos para Esme e minha mãe descerem.

Por conta de meus pensamentos, não prestei muita a atenção em quem abriu a porta pra mim. Só olhei quem era quando já estava de pé, e senti um cheiro de menta conhecido.

– Srta. Cullen. – disse Alec, sorrindo.

– Sr. Volturi. – sorri de volta.

Aqueles segundos de reencontro estavam ótimos, até meu pai se materializar do nosso lado, com os braços para trás, totalmente enciumado e elegante no seu smoking. Felizmente, nem eu e nem meu acompanhante estávamos mais sorrindo quando isso aconteceu. Nossas expressões estavam ‘normais’, do tipo: nada nunca aconteceu entre nós dois.

– Alec... – começou meu pai, assim que olhamos pra ele – Que educado ter se dado ao trabalho de vir acompanhar Renesmee até o salão. – disse Edward, tão serio que me deu vontade de rir.

– Não me dei ao trabalho, Sr. Cullen, meu mestre me deu. Ele quer que eu os acompanhe até o cômodo do baile. Ele receia que talvez não saiba o caminho. – explicou Alec, parecendo não convencer meu pai.

– ‘Sr. Cullen’... – Edward repetiu, meio surpreso e desconfiado, normalmente eles se tratavam apenas pelo sobrenome – Bom, já conhecemos o caminho. – meu pai olhou rapidamente para mim e depois voltou o olhar para o Volturi – Tem pensamentos interessantes, Alexander.

Assim que acabou a frase, ele andou até minha mãe, que estava um pouco a frente, olhando para nós, Esme e Carlisle já andavam para dentro do castelo. Edward ofereceu o braço a Bella, que aceitou sem êxito, ainda nos olhando. Os dois só começaram a andar quando Alec entrelaçou seu braço ao meu, me fazendo acompanhar seus passos.

*-*

Estávamos andando por um grande corredor que ficava entre o estacionamento e a recepção á pelo o menos três minutos. Meus avós iam na frente, meus pais um pouco atrás deles e o Volturi e eu há cerca de cinco metros de distancia.

– Que pensamento meu pai achou interessante? – perguntei, com voz um pouco mais baixa que o normal, mas sem chegar a ser um sussurro.

– Não sei... Pensei em tantas coisas. - ele respondeu, no mesmo tom que eu.

– Tipo...? – falei, mas ele apenas sorriu, então eu soube que ele não falaria tão cedo.

Logo senti que ele começara a andar um pouco mais lentamente que eu, imitei seus passos e, quando os outros Cullen já estavam fora do meu campo de visão, olhei para Alec, curiosa.

– O que estamos fazendo? – perguntei, sentindo que ele diminuía ainda mais o ritmo da caminhada.

– Ganhando tempo... – ele dizia, olhando para frente, parecendo confirmar que minha família estava longe – Temos que conversar, acha que pode ser agora?

Eu estava prestes a confirmar quando ouvimos minha mãe vindo na nossa direção em passos firmes e rápidos.

– Parece que não... – sussurrei, enquanto voltávamos a andar em velocidade normal.

– Ainda aqui? Os outros já chegaram no salão.

– Mãe, é que... – fiz um sinal com a cabeça para que ela olhasse a nossa frente.

Aquela parte do corredor estava cheia de vampiros, não era muito fácil passar por eles, então era uma boa desculpa para justificar a demora.

– Oh.. É só abrir espaço. – solucionou minha mãe, pouco convencida de aquela era a razão pela qual nos afastamos.

– Não seria educado esbarrar nesses vampiros. – disse Alec, ajudando na desculpa.

– Então peçam ‘licença’... – falou minha mãe, menos convencida ainda olhando para ele.

Eu pedir licença para sanguessugas famintos? – perguntei, lembrando-a da minha espécie. Uma espécie que tem e bebe sangue.

Ela me olhou, parecendo ter entendido (e acreditado) que eu tinha medo que os vampiros achassem que eu era a entrada sendo servida.

– Venha, Nessie. – disse-me ela, sorrindo compreensiva e me puxando pelo braço, não muito forte, para o meio do pequeno agrupamento de vampiros.

Passamos sem esforço, e quando olhei para trás, Alec não estava mais lá, mas senti seu cheiro de menta passar por mim e entrar no cômodo do baile. Que não estava muito longe de onde eu me encontrava agora. Logo eu e minha mãe estávamos entrando no grande salão.

As portas eram tão grandes quanto as da sala dos tronos, feitas da mesma pedra negra e liza. Tantos anos entrando e saindo desse castelo, e eu nunca notara aquele salão, que era, talvez, o maior de todos os cômodos. Era extremamente parecido com a sala dos mestres, pois também haviam três tronos, porem próximos da parede oposta á da porta, em vez de estar no centro.

Reparei nos casais dançando no meio daquela sala, a musica era lenta e um pouco antiga. Típica dos bailes de antigamente. Ainda sim, havia um toque do século XXI ali, por exemplo, as mesas em que os clãs estavam reunidos, eram bem modernas, e principalmente, a que os estava servindo.

Haviam quatro mesas fartas de sangue, uma em cada canto do salão, não pude reparar bem nelas antes que avistasse o resto da minha família em frente a uma, que se localizava encostada na parede direita, perto dos tronos. Meu avô e meu pai conversavam com Aro. Com certeza era o Volturi que os mantinha perto daquela mesa, só porque sabia da nossa dieta.

– Jovem Bella... – saudou Aro, assim que eu e minha mãe nos aproximamos – É bom vê-la novamente! – continuou, minha mãe sorriu de má vontade pra ele – Minha querida Renesmee... – ele olhou para mim – Vejo que Alec a trouxe em... Como direi... Segurança, para o baile. – o Volturi sorriu pra mim, como se esperasse uma negação ou confirmação.

– Sim, ele trouxe. – falei, sorrindo docemente.

– Aro estava dizendo que você e os gêmeos tem se dado bem... – comentou meu pai, calmo.

Eu estava quase abrindo a boca pra falar, mas uma voz conhecida interrompeu.

– Nunca nos demos mal, Cullen. Somos todos amigos.

– É mesmo, Jane? – perguntou meu pai, neutro, se virando para olhar a vampira, que estava ao lado do irmão.

– Sim, Sr. Cullen. – respondeu Alec, no lugar da loira – Alias, viemos aqui pra saber se a Ness gostaria de...

– Dançar? – meu pai o interrompeu, um pouco surpreso.

– Isso... – continuou o moreno, surpreso pelo fato de que meu pai lia sua mente pela segunda vez na hora.

– Claro. – falei, rapidamente, o que fez Alec sorrir.


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Notas finais do capítulo

Então, o q acham q vai acontecer na hora em que eles forem dançar? Não será nd de extraordinário, já estou avisando kk Mas espero q agrade :)) Bjsss