R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 13
Capítulo 12: Entre a Vitoria e a Derrota


Notas iniciais do capítulo

Oiie, estou me adiantando aqui mais uma vez por vcs, hein! Era pra postar amanha, mas não aguento deixar vcs curiosas por muito tempo kk Bom, Obg a tds q lem a Fic e quero que saibam que ela é feita especialmente pra vcs :))
Espero q gostem do capitulo da tão esperada guerra entre Volturi's e Steven's :D



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Assim que os dois exércitos se encontraram no meio da clareira, tudo ficou mais rápido, quase impossível de ser visto por olhos humanos... Quando olhei normalmente, isto é, com minha visão humana, só pude ver borrões se movendo depressa. A mesma coisa que um mortal veria caso olhasse.

Alguns vampiros pulavam a cerca de 20 metros de altura, tentando matar o adversário no ar. Poucos conseguiam decepar a cabeça do oponente lá em cima, geralmente, continuavam a luta em solo.

Assim que a maioria dos guerreiros estavam guerreando no centro do lugar, Demetri e Felix correram em velocidade sobrenatural em direção ao outro lado da clareira, pulando sobre os exércitos.

Quando já estavam no ar, um vampiro moreno pulou na direção do loiro, levando-o de volta para o lado em que os Volturi estavam. Ele ficou em cima de Demetri, que caiu deitado sobre a neve. Em segundos, Dimmy já estava de pé, chutando o moreno com força. Não demorou para o recém criado cair e morrer, pois o loiro pisoteou sua garganta até sua cabeça se desprendeu do corpo.

Assim que colocou fogo naquele vampiro, Demetri pulou sobre o exercito novamente, agora caindo do lado dos Steven.

Pude ver o fogo se levantar á uns cinquenta metros atrás do exército guerreando, os dois Volturi’s haviam queimado os corpos dos vampiros que lá estavam sentados. Logo voltei a vê-los, estavam passando entre o exercito, cada um lutando com um vampiro. Felix atacara sua oponente por trás, arrancando-lhe os braços e depois a cabeça, jogando-a para longe; Demetri segurou seu inimigo cabelo, arremessando o outro loiro na direção das chamas, e se meus cálculos estiverem corretos, o recém criado caiu em cheio dentro de uma das fogueiras do outro lado.

Quando voltaram a ficar na frente dos Volturi, Aro olhou para a mim e Jane:

– Queridas... – ele disse, sorrindo, foi uma ordem para usarmos nossos dons.

Olhamos para os guerreiros, e, como ela só podia causar dor em um vampiro por vez, e eu em no maximo dois, escolhíamos aqueles inimigos que se aproximavam mais dos mestres, sem uma distancia especifica. Quando os vampiros eram afetados por nossos dons, Demetria, Demetri e Felix corriam para matá-los.

Enquanto usava meu dom em um vampiro, olhei pelo canto dos olhos na direção de Alec, que estava mais a frente que sua irmã. Ele olhou para mim rapidamente e depois para os mestres, como se esperasse uma ordem. Logo, Caius fez um sinal positivo com a cabeça. O vampiro se virou na direção dos exércitos, fazendo com que sua nevoa negra se espalhasse pela clareira. Como seu dom é lento e rastejante, alguns vampiros acabaram por conseguir fugir da nevoa, que já tornava o cenário branco em escuro.

– Alexander... – disse Aro, depois de um tempo.

Alec desfez boa parte de sua nevoa, puxando-a de volta para si. Deixando a clareira mais visível.

Os guerreiros haviam diminuído, não drasticamente, mas dei falta de muitos... Só então reparei em alguns corpos decapitados, cabeças e membros de desconhecidos no chão, alguns, a maioria dos Volturi, ainda se mexiam, tentando se remontar. Praticamente nenhum conseguia, pois o resto do corpo estava fora de alcance. Alguns braços ainda com as mãos, puxavam as pernas de qualquer vampiro que estava a frente, fazendo com que ele caísse com o oponente em cima. Não pude deixar de pensar que aqueles membros tentavam achar os donos.

Fiquei chocada e um pouco paralisada ao ver que, o que deveria estar imóvel, morto, se movia no chão, bem vivo. Claro que já vi vampiros se remontarem... Mas daquele jeito... Em excesso, me deixou claramente assustada. Tanto que não pensava em nada que não fosse aquilo... Diversas vezes não me concentrei nos vampiros oponentes que ultrapassavam o resto do exército e chegavam perto de nós; Demi, Dimmy e Felix foram obrigados a cuidar da situação sozinhos quando mais de um passava.

– Cullen?! – Caius me chamou atenção, e seus outros irmãos olharam para mim, sem entender porque eu tinha parado de me concentrar.

Olhei para eles, assustada, Marcus e Aro provavelmente repararam na minha expressão apavorada. Depois de dois segundos olhando-os, encarei o chão que ficava á frente deles, o que fez os três olharem na mesma direção que eu. Uma mão decepada rastejava até Aro lentamente. Quando ela estava a um passo dele, o mestre pisou nela com força, pouco sobrou do que antes era uma parte do corpo de alguém, apenas vários caquinhos e dois dedos inteiros. Aro chutou o que restou dela para longe e depois ele e seus irmão me olharam novamente, olhei-os também, mais apavorada, eles pereceram entender o que me apavorava tanto.

– É só não olhar, pequena Cullen. – disse Marcus, com voz entediada, antes de ele e seus irmãos voltarem a olhar para a batalha.

Fiz o mesmo, olhei de um lado para o outro, vendo os vampiros lutando, esperando algum ultrapassar o limite. Logo vi algo um pouco mais... Interessante, digamos... Algo capaz de me distrair: um traidor.

Stefan, que até pouco antes eu pensava que lutava ao lado dos Volturi, agora estava de costas para um vampiro com capa, dos nossos, forçando a cabeça para seu ombro, arrancando-a e jogando-a para longe. Depois olhou para os mestres com raiva no olhar, ignorando os vampiros que lutavam atrás dele. Sem perceber que eu o observava, o ultimo Romeno entrou no meio da multidão de imortais, então eu o perdi de vista, mas sabia que ele atacaria por algum lado. Eu tinha que admitir, o plano dele era ótimo... Isso se ele tinha algum plano desde o começo. Talvez o tivesse planejado agora.

Olhei para os mestres, afinal, eu não sabia se eles viram o olhar psicótico do Romeno. Eles prestavam atenção na luta, Aro olhava serio, Marcus parecia neutro e Caius não estava se divertindo como de costume. Voltei a olhar para a guerra por um segundo, então percebi que ainda haviam muitos, porém mais dos oponentes do que dos aliados. Rapidamente, mostrei a Aro, sem tocá-lo, o que havia visto. Sem me olhar, ele ergueu uma das sobrancelhas.

– Parece que temos um Romeno traidor, irmãos... – disse ele, parecendo pouco surpreso, seus irmãos ficaram menos ainda, mas a guarda agora sabia o que fazer caso visse o desgraçado.

Não demorou muito.

Logo Stefan, uma mulher morena e um rapaz de cabelos castanhos claros, saíram dentre os vampiros lutando, eles corriam na direção dos mestres.

A morena desviou da névoa de Alec, o rapaz driblou Felix e Stefan caiu ajoelhado curvado para trás. O Romeno fora o único que eu conseguira parar, já que eu usava aquele dom em outros dois vampiros e Jane em mais um. Mesmo assim, eu sabia que não aguentaria por muito tempo. Demetri e Demétria lutavam com os dois dos sete lideres do clã Steven, enquanto Felix lutava mais frente, com dois vampiros de uma vez.

Tentando me concentrar em manter todos os três com dor, observei o grandão dos Volturi: uma recém criada estava em suas costas tentando arrancar-lhe a cabeça, e outro lutava com ele de frente. Felix se jogou de costas no chão com força, esmagando a vampira, depois chutou a canela do vampiro que estava de pé, a tirando do lugar e fazendo-o cair do seu lado. Assim que o grandão tentou puxar a cabeça do adversário, os dois começaram a se mover em velocidade sobre humana, só os vi parar quando o Volturi jogou o corpo decapitado por cima dos exércitos, em direção as fogueiras.

Parei de deter Stefan quando vi que Felix corria em sua direção para matá-lo. Suspirei de alivio antes do tempo, pois outro recém criado havia puxado o Volturi para dentro da multidão.

Assim que se viu livre, o Romeno olhou e correu mais do que depressa na direção dos mestres. Quando chegou a dois metros de distancia, Aro o empurrou de tal forma, que ele caiu deitado no chão. Antes de se dar conta de onde e como estava, Caius estava segurando seu braço esquerdo e Marcus a perna direita, o outro irmão segurava sua cabeça. Stefan olhou para Aro, que sorriu para ele, antes de arrancar sua cabeça devagar, depois de seus irmãos arrancarem os outros membros.

Me lembrei dos irmãos Demetri e Demétria, olhei na direção deles, suas situações estavam um pouco mais tensas do que a de Felix. Cada um lutava com dois recém criados, Dimmy estava se saindo melhor, ainda estava de pé. Praticamente entrei em pânico quando vi que Demi estava ajoelhada e imóvel, pois uma vampira puxava seu braço direito, esperando que o mesmo se desprendesse em quanto outra puxava sua cabeça pelos seus cabelos castanhos. Ela estava quase se desprendendo quando um lobisomem pulou em cima da recém criada e a decapitou. Isso deu tempo suficiente para Demi matar a outra vampira e ajudar o irmão, que agora lutava com três adversarios.

Aquele lobo tinha o cheiro conhecido. Era Seth. E ele não estava sozinho. Não demorei para escutar os rosnados de Jacob atrás de mim.

Os mestres olharam os lobos indignados.

– Como ousam... – começou Caius, raivoso.

– Jane! – Aro interrompeu o irmão, falando com a loira naquele tom de ordem.

– Estou um pouco ocupada, mestre. – disse ela, educadamente, quase como uma criança.

– Alec! – Aro tentou de novo.

– Também estou meio ocupado, mestre. – disse ele, em um tom mais firme, se concentrando em projetar sua névoa nos oponentes que se aproximavam demais.

– Eles querem ajudar, Aro... – falei.

Ajudar?! Como esses... Cachorros poderiam ajudar?! Seria uma vergonha para os Volturi se... – Caius foi interrompido.

– Rejeitar seria um pouco imprudente, irmãos. – disse Marcus, olhando para a guerra, pela primeira vez os Volturi não estavam em condições de recusar ajuda.

Jacob rosnou um pouco, olhando para Aro, como se estivesse falando alguma coisa. Entrei em sua cabeça para traduzir aos Volturi.

– Ele disse que ninguém tem que saber... – falei, sem olhar para o lobo.

– Não! – disse Caius.

– Sim! – concordou Aro – Fiquem em volta. – continuou, dando uma ordem.

Os mestres voltaram para seus lugares, assim como Demetri e Demétria, Felix continuava lutando no meio dos recém criados, já Alec, Jane e eu não havíamos saído do lugar uma vez sequer. Seth ficou um pouco a frente de Demi e Jacob um pouco atrás de mim.

Depois de cinco minutos, a guerra começou a me preocupar menos, pois o exercito dos Volturi começou a se remontar e matar a maioria dos inimigos. Tudo estava começando a ficar bem, até que percebi que dois Steven’s haviam se afastado da multidão e se aproximado do nosso lado da clareira... Justamente aqueles que eu mais temia: a ruiva e o moreno. Eles não vieram do mesmo lado, como vi no meu sonho. Ela apareceu á esquerda de Alec, á uns vinte metros de distancia dele, já o parceiro, saiu do meio da multidão á uns dez metros a minha direita.

Os olhei pelo canto dos olhos, sem deixar que notassem que eu os via. Ela ergueu uma das sobrancelhas, como se estivesse perguntando ao parceiro o que fazer. Ele simplesmente fez que sim com a cabeça, então ela olhou para nós... Seu olhar parou em... Alexander. A ruiva correu na direção do meu Volturi, enquanto o moreno parecia a esperar chegar perto.

Quando ela estava somente a quatro metros de distancia de Alec, ainda correndo, eu a mostrei como era a dor que Jane provocava. Assim que me concentrei nela, a garota caiu sobre a neve, se contorcendo e gritando de dor. Seu parceiro correu na direção dela, achando que conseguiria ajudá-la; mas quando ele estava á poucos metros de mim, caiu como a namorada: ainda correndo. Mas dessa vez fora Jane que provocava dor.

Como o exercito dos Volturi estava vencendo, Alexander parou de projetar a nevoa e andou em passos firmes e rápidos até a ruiva. Assim que chegou até ela, levantou a cabeça da garota para que pudesse assistir Demetri decapitando o namorado. A Steven já gritava de dor, mas quando viu o corpo do parceiro pegar fogo, parei de mostrar-lhe o que Jane um dia fez comigo e deixei-a com sua própria dor. O sofrimento dela não durou muito, pois logo Alec arrancou-lhe os braços e por fim a cabeça, jogando o corpo na mesma fogueira em que o outro Steven queimava.

Ficamos um bom tempo observando a guerra terminar. O exército inimigo já estava quase todo morto e faltava apenas uma líder do outro clã morrer: Laura.

Eu esperava pra ver como seria a morte dela, mas ouvi um vampiro se aproximar, ele vinha na minha direção, pude vê-lo somente pelo canto dos olhos quando ele tentou me atacar e Jacob impediu. Mas ele era apenas um pretexto para fazer o lobo sair de perto, porque quem estava com muita sede ali, era Laura, a ultima líder...

Assim que Jake se afastou, a loira correu depressa demais, e, quando todos deram por si, ela já tinha mordido meu braço e estava começando a me sugar.

Senti o veneno tomar conta de mim assim que Aro puxou-a pelo pescoço, fazendo com que ela parasse de me sugar. Então pude ver... Meu sangue caindo na neve branca antes que eu caísse sobre ela. Alec me pegou no colo e em velocidade sobrenatural, me levou um pouco longe dos mestres, me deitando na neve delicadamente, enquanto eu começava a me contorcer. Demi e os lobisomens, já em formas humanas e vestidos, se ajoelharam em torno de mim.

– O que acha, Alec? – perguntou Demi, tão nervosa quanto eu.

– Ela já nasceu com o veneno nos músculos... A transformação será mais rápida que uma normal... – disse ele, me analizando.

– Não acha que é melhor sugar? – perguntou Seth, mesmo com a cabeça queimando, pude perceber que ele não sabia bem pra quem perguntara.

– Não! Eles não parariam.

– Cale... A boca, Jacob! – falei, me contorcendo.

– Por que não perguntamos pra ela o que ela quer? – disse Demi, que se fosse a coisa mais obvia do mundo.

– Ness... – começou Alec, mas não consegui olhá-lo, minha visão começara a ficar estranha, eu devia ter menos tempo do que eu pensava – Você quer ser? – ele perguntou, com voz serena.

O fim da transformação deveria estar próximo, pois eu já não conseguia respirar normalmente, e aquilo parecia não me fazer falta... Mas eu não queria ser... Não agora. Juntei todas as forças humanas que ainda me restavam para dar uma resposta:

– Na... Não! – disse eu, sem parecer estar sóbria, minha cabeça queimava como se estivesse havendo um incêndio no meu cérebro.

Logo meu corpo voltara ao normal, e eu sentia o alivio de ter o veneno retirado das minhas veias. Fui parando de me contorcer e gemer aos poucos, quando finalmente consegui enxergar direito, olhei para Alec, ele que me provocara aquele alivio todo; enquanto ele me sugava, Demi checava minha pulsação pelo meu pulso, Seth me olhava sorrindo, como se eu tivesse ressuscitado, e Jacob... Bom... Sabia que ele sorria, mas não me dei ao trabalho de olhá-lo para isso.

Olhei para o resto dos Volturi ao longe. Laura estava ajoelhada, era segurada por Felix e Demetri diante dos mestres, enquanto Jane lhe fazia sofrer. Não consegui ver sua cabeça sendo arrancada por Aro, pois minha visão começara a apagar... As ultimas coisas que ouvi foram:

– Alec... Pare! O sangue dela já está limpo... Vai matá-la! – não identifiquei bem de quem era aquela voz.

Mas esperei o escuro me dominar totalmente, sem quase me importar se acordaria de novo... Ou como acordaria...


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Notas finais do capítulo

Então?? Valeu a pena esperar?? Era o q esperavam?? Gostaram?? Ok, ok, eu vou ficar calma kkkk Bjs seus lindos, Adoro vcs *-------*