R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 12
Capítulo 11: Que a Guerra Comece


Notas iniciais do capítulo

Oiie lindos, milagre do dia: consegui fazer o capitulo da guerra, mas não completamente, serão duas partes. Essa é a primeira, curtinha até. Mas só pra não passar em branco ok? Espero que gostem :))
Obg a todos que comentaram, que estão acompanhando, e aos que favoritaram. A nova pessoa q favoritou foi Carine Happy. Vlw :D Sei q está curtinho, mas tomara que agrade.
Obg por Ler



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Eu olhava o exercito dos Volturi correr em direção a Rússia pela janela do jatinho. De vez em quando, usava minha visão sobrenatural para olhá-los de perto: Felix e Demetri os guiavam; todos vestiam capas pretas e tinham o capuz da capa cobrindo suas cabeças, sem se importarem com a neve que caia lentamente e aumentava conforme nos aproximávamos de Oymyakon; não corriam tão rápido quanto podiam, pois tinham que ficar atrás dos mestres, mesmo que eles não estivessem no solo.

Se fossem vistos por humanos, os mortais pensariam que eram alguma manada de animais, que se movia mais rápido que o normal.

Já devíamos estar chegando, pois o outro jatinho, no qual estavam Caius, Stefan, Alec e Jane, já estava abaixando. Logo senti o que eu estava começar a baixar

– Onde estamos? – perguntou Demi, que estava do meu lado, de frente para Aro e Marcus.

– Já chegamos na Rússia. – disse Aro, olhando pela janela - O que acha da paisagem, irmão?

– Acho que é uma pena termos que guerrear em um cenário tão belo. – disse Marcus, entediado.

– É verdade... – concordou o outro mestre.

Suspirei, com a cabeça encostada na pequena janela. Sabia que a hora da guerra estava próxima. E o fato dos meus últimos sonhos terem acontecido não me deixavam ficar calma.

– A altura está razoável, mestre. – disse o piloto.

Olhei pela ultima vez o agrupamento negro correndo na floresta, antes de saltar.

*-*

Assim que senti o impacto dos meus pés no chão, comecei a correr, no mesmo ritmo que os outros vampiros. Só começamos a usar velocidade sobre humana quando os três mestres estavam á nossa frente e a guarda perfeitamente alinhada. Dali pra frente, se algum mortal olhasse na nossa direção de cima, veria apenas borrões cinzas se movendo... Como se fosse fumaça.

Mesmo me movimentando em tal velocidade, eu podia enxergar a paisagem congelada como se andasse normalmente... E ela estava exatamente como no meu sonho: rios e riachos congelados, arvores sem folhas cobertas de neve... Um cenário completamente branco.

Olhava para trás com frequência, sempre vendo, á pelo o menos 3 metros de distancia, o exercito dos Volturi, não conseguia ver os últimos vampiros, pois não estavam no alcance da minha visão. Olhei para o resto da guarda, ao meu lado direito, corria Demetria, do esquerdo, Jane. E ao lado da loira estavam Demetri, Felix e Alec. Eu comecei a me assustar ainda mais, estava tudo igual ao meu sonho, sem nenhum erro.

E se estamos mesmo caminhando para a morte? O que eu faço? Não posso impedir... Não posso fugir... Vou ter que assistir tudo novamente, mas dessa vez, eu não vou acordar depois que morrer... – pensei, atordoada, mas não o bastante para me fazer parar de correr.

Depois de uma hora correndo, desaceleramos o passo, enfim, começarmos a andar como humanos, devagar. Foi assim até entrarmos no que parecia ser a clareira do meu sonho. O lugar se localizava entre as montanhas, com muitas arvores em volta de um grande espaço apenas com neve no chão. A guerra aconteceria ali, de acordo com meu extinto.

Paramos.

Marcus, Aro e Caius ficaram cinco metros na frente de todo o exercito, enquanto a guarda os cercava. Felix e Demetri, estavam um pouco atrás dos mestres; Jane a direita de Caius e eu a esquerda de Marcus, Aro se encontrava no meio dos irmãos; uns três metros a frente, Alec ficava um pouco a direita de sua gêmea e Demétria um pouco a minha esquerda. Quando toda a guarda estava em seu devido lugar, alguns vampiros do nosso exercito deram alguns passos a frente, nos cercando também.

Eu olhava para o outro exercito. Eles eram muitos, pareciam ser tantos quanto os nossos, mas estavam desorganizados. Esperei ver o clã Sueco na frente dos recém criados, mas eles não estavam.

Quando eu finalmente fui ter alguma esperança, os Steven’s começaram a sair do meio de seu exercito. Um a um, eles se colocavam a frente, exatamente sete pessoas, e os que eu mais prestei atenção, vieram por ultimo: a ruiva e o moreno. Eles formaram três casais exceto, uma mulher, ela tinha cabelos cacheados num tom loiro. Se colocou a frente de todos, como a líder.

Assim que todo o clã Steven parou na frente do exército, eu e todos os Volturi’s empurramos o capuz, de leve, para trás. Exibindo nossos rostos.

– Que honra! Os Volturi saíram da Itália só para nos ver. – disse a líder do lado oposto, num tom irônico e convencido – Nos sentimos realmente muito importantes. – ela continuou, com um sorriso no rosto, como se já tivesse ganhado.

– Todos se sentem importantes antes de morrer, querida! – rebateu Caius, um pouco irritado.

– E ainda mais antes de ter uma morte tão... – Aro começou, calmo – Qual é mesmo a palavra, Jane? – ele perguntou, sem olhar para ela.

– Dolorosa, mestre. – ela disse, sem deixar de olhar para os adversários.

– Ah é claro... Dolorosa – disse Aro, sorrindo.

Os recém criados do exercito oposto não entenderam bem, mas os lideres sim. Eles sabiam que Jane os daria uma ‘atenção especial’... Ainda mais agora, com aquela ordem sutil de seu mestre.

– Eu acho que não! Eles são bem treinados. – continuou a loira oxigenada.

– Tão bem treinados que mal sabem quem somos... – falou Marcus, dando de ombros.

– Eles não precisam. – ela me olhou – Tem motivação: vão ganhar sobremesa se acabarem logo com isso.

– É um motivo interessante, minha cara Laura, mas... – ele pausou – Não, eu não sou tão bom assim com palavras... Fale você, Demetria.

Ele sabia que Demi tinha o dom da persuasão, foi exatamente por isso que a convocou para a guerra. Se ela falasse alguma coisa para fazer os adversários desistirem, pelo o menos alguns desistiriam. E quando Aro a mandou continuar a frase que ele tinha começado, a vampira não demorou muito para falar:

– Mas toda essa motivação será em vão. Então por que não se sentam e esperam para morrer? – Assim que acabou a frase, alguns vampiros adversários sentaram-se sobre a neve. Literalmente esperando a morte chegar.

O clã olhou para seu exército, indignado.

– Levantem-se!! Agora! – gritou a loira, olhando para seu exercito.

– Eles não se levantarão tão cedo, Laura. Parece que terá alguns guerreiros a menos. – disse Caius, sorrindo vitorioso.

Ela voltou a olhar na nossa direção, agora, sorrindo como uma psicopata.

– Não importa. Ainda tenho trezentos vampiros de pé. São suficientes para matar cada Volturi vivo!

– Duvido disso. – sua expressão era duvidosa.

– Então veja com seus próprios olhos, Aro.

O mestre assentiu.

Naquele momento, os vampiros do lado oposto, incluindo os lideres, começaram a correr, em velocidade quase humana na nossa direção, e os nossos, exceto os mestres e a guarda, correram na direção deles. Se encontraram a uns cinquenta metros de nós.

A guerra começara...


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Notas finais do capítulo

Então? O comecinho empolgou? Mereceu o tempo gasto de vcs? kk Bjs galera!