R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 14
Capítulo 13: Voltando a Ficar Conciente


Notas iniciais do capítulo

Oiie Lindos e Lindas que leem a Fic! :D Bom, como não sei se o capitulo da guerra agradou, resolvi postar mais um, pra compensar... Sabe? Bom, quero agradecer a todos os leitores que estão acompanhando, que favoritaram, e aos que comentaram, fiquei mt feliz kk Cara, recebi cada comentario fofo! Adoreiii :))
Bom, fiquem com o 2° capitulo do dia! Espero q gostem!



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POV. Alec

Já deveriam fazer algumas horas que saímos da clareira e estávamos no jatinho, voltando para minha querida Itália..

Também já faziam algumas horas que Ness estava desacordada. O que em parte era bom, significava que ainda teria sua metade humana e que ela não precisou ver o exercito se remontando e nem o pequeno sermão dos mestres; mas também era ruim, significava que eu tinha sugado mais do que devia dela... Eu só não pude evitar de querer mais, quer dizer.. O sangue dela é tão doce, me deixava tão forte, quase como um recém criado.. Basicamente: aquele sangue é especial, talvez por que ela seja.

Me odeio por saber que só consegui parar por causa do cachorrinho dela. Pois quando ela entrou em estado de choque, ele pareceu ter ficado na mesma situação; então segurou na mão dela e começou a dizer coisas do tipo: “Vamos ficar juntos agora” e “Eu amo você”, depois com outras declaraçõezinhas vagabundas de amor e, eu automaticamente tive que parar de beber o sangue dela pra dar um soco naquele cachorro. Tudo por causa do imprinting, aquela impressão que quando o transmorfo sofre com alguem, dizem que a tal pessoa é sua alma gêmea e eles devem ficar juntos; mas essa coisa só me trouxe problemas, pois eles teriam que ficar sempre perto um do outro e se não ficassem, os dois morreriam; isso se nenhum dos dois morrece, por que significaria a morte do outro também.. Era um ‘sacrifico’ pra mim, Caius e Aro não podermos matar aquele maldito pulguento, já que sabiamos que Ness morreria junto, ela querendo ou não.

Fora que depois Aro quis compensar o outro lobo pela ajuda prestada... Seth eu acho; e deu permissão pra ele vir de jatinho com a gente. Eu já não aguentava mais aquele cheiro de cachorro dentro do pequeno avião, mas pelo o menos o outro não tinha conseguido vir com a gente, apesar de ter insistido muito, ele teve que voltar pra onde veio de quatro patas mesmo.

– Acham que vai demorar muito pra ela acordar? – perguntou Seth, com voz calma. Quase como minha irmã fazia quando queria dar uma de inocente.

– Provavelmente não.. – comecei.

– Pelas minhas contas ela já repôs todo o sangue que perdeu.. – continuou Demétria, conferindo as bolsas de sangue vazias.

– Acha que ela vai se lembrar do que Jake disse? – ele perguntou de novo, acabando seu sanduíche e reparando que eu e a vampira olhamos pra ele repreendendo-o.

– Ela já não estava consciente. – respondi, com voz firme.

– Mas e se ela.. - continuou.

– Seth... – a irmã de Demetri o interrompeu – Ela não se lembra e nem viu nada. Se puder, por favor não fale dele aqui. Nenhum de nós gosta dele.

– Nem todos.. – ele insistiu, sentando-se no banco do outro lado do corredor.

– Fale por você. – disse eu, já começando a me irritar.

Ness começou a respirar mais de pressa, ela deveria estar recuperando a consciência. Não devia demorar pra acordar.

POV. Renesmee

Fui ficando consciente da escuridão aos poucos... Era como se minha pressão tivesse caído e estivesse voltando ao normal... Mas eu não sabia por quanto tempo ficara apagada, estava literalmente perdida no tempo. Respirei fundo e rápido, logo depois abri os olhos depressa, esperando que minha visão estivesse boa quando os abrisse completamente. Para minha felicidade, eu enxerguei tudo perfeitamente e não estava mais na clareira.

Eu estava no jatinho dos Volturi, deitada em uma cama improvisada com os bancos do pequeno avião; vi meu braço com a marca de mordida, havia sangue humano sendo injetado nele, Alec deveria ter sugado mais do que devia... Mas eu não me importava.

Olhei a minha volta, tentando fugir dos raios de Sol que batiam no meu rosto através da pequena janela ao meu lado. O primeiro que foi Seth, ele comia um sanduíche enquanto olhava fascinado por uma das janelas; Alec estava de pé ao meu lado, olhando-me atentamente, parecia estar assim a um bom tempo; Demi penteava meus cabelos com uma escova de bebê. Usei minha audição sobrenatural, esperando encontrar mais alguém lá, mas além do piloto, só estávamos nós quatro no jatinho.

– Oi. – disse-me Alec, com voz calma e atenta. Aquela voz soava como musica pra mim.

– Oi.. – falei, provavelmente com cara de confusa – O que aconteceu? Eu virei? – perguntei rápido, o que fez Demi parar de me pentear e me olhar. Seth se virou pra mim, ainda comendo.

– Felizmente não... Você ainda vai ser meio humana por um bom tempo, Ness. – disse Demétria, sorrindo docemente pra mim, assim como todos que estavam ao meu redor.

– Jake queria ter vindo com você... – disse Seth, meio receoso, todos olhamos pra ele com aquela cara de “Não tinha algo melhor pra dizer?!”, acho que ele percebeu – Fico feliz que esteja melhor, Nessinha! – ele começou a se aproximar, quando viu que os dois vampiros seguraram o riso por causa do apelido.

– Obrigada, Seth... Mas... Não que eu não esteja feliz por te ver aqui... – comecei a falar, tão receosa quanto ele quando tocou no nome do chihuahua – Por que veio?

Ele se aproximou ainda mais, só que indo para o lado da vampira agora.

– Não contou pra ela? – perguntou-a, a abraçando por trás.

– Eu não tenho nada pra contar, Seth. – disse ela, fugindo dos braços do lobo e se levantando.

Comecei a sorrir pra ele, eu já entendia o que tinha acontecido.

– Seth, teve um imprinting? – ele assentiu, indo atrás da Demi.

– Que fofo.. – disse, sem me importar pra quem.

– Acha imprinting’s fofos? – Alec perguntou, parecia estar com raiva.

– Alguns, exceto o meu.. – ele pareceu ficar mais tranquilo, então sorri pra ele – Onde estamos, Alec?

– Na saida da Russia. – ele disse, sorrindo pra mim – Chegamos em Volterra em pouco tempo. – Assenti,como se intendesse.

Olhei para a bolsa de sangue que estava pendurada um um cabideiro e na agulha esperada no meu braço, transferindo sangue pra mim. Comecei a tentar tirar a fita que prendia aquela coisinha fina e pontuda no meu braço, mas Alec segurou minha mão:

– Deixa comigo. – ele disse, tirando rapidamente a a fita do meu braço e logo em seguida a agulha.

– Posso... Te perguntar uma coisa? – falei, aproveitando que ele estava encostando em mim.

Eu já começara a mostrar a pergunta quando ele me interrompeu:

– Me pergunte no castelo, Ness. – disse calmo, ele claramente queria fugir do assunto, o que me deixou um pouco incomodada – Deveria descançar agora...

– Já estou descançada, e os Cullen concerteza estarão lá quando chegarmos. Não vão me deixar ficar perto de nenhum Volturi por muito tempo, sabia? – disse, tão calma quanto ele.

– Acho que Afton, Renata e Santiago não os deixariam entrar no castelo facilmente. – ele sorriu, achava graça – A não ser que Heide fosse generosa. Mesmo assim que acho que os outros Cullen não iriam querer cruzar com Corin e muito menos com Chelsea. – ele citou o nome de cada um da guarda que havia ficado para proteger o castelo, e tinha razão quanto a Chelsea; eu, mais do que todos os outros Cullen’s, tinha medo de que ela destrusse os laços dos meus pais ou da tia Alice com minha familia.

– Talvez tenha razão... – admiti, prester a dizer outros argumentos para conversarmos naquele instante, mas Seth e Demi voltaram de onde estiveram, discutindo meio baixinho. Aquilo me fez ter que adiar o assunto pra mais tarde – Onde estão os outros?

– Já devem estar em Volterra... Foram um pouco antes para comemorar a vitoria.

*---*

Assim que saimos do jatinho, não tive tempo de puxar Alec comigo para o jardim, pois Jane, Demetri e Felix nos guiaram rapidamente e silenciosamente para a sala dos tronos.

Os três pareciam impacientes, e assim que Jane abriu a grande porta, eu vi porque: os Cullen haviam chegado.

Bella, Edward e Alice estavam sendo segurados por duas guardas, provavelmente tentando matar Aro, que estava de pé na frente deles; Carlisle, Esme e Jasper estavam na frente deles, tentando acalma-los; enquanto Rosalie estava com uma cara meio chorosa, ao lado de Emmett, que se controlava para não entrar na briga.

– O QUE VOCÊS PENSARAM QUANDO... – gritava minha mãe, descontrolada, mas assim que me viu ela se soltou e eu mal me dei conta de quando ela me abraçou – Nessie, filha! Está tudo bem com você? Oh céus eu estava com tanto medo que... – ela se interrompeu de novo, olhando para a mordida no meu braço.

Papai se materializou ao lado da mamãe, pegando meu braço e o analizando, logo depois se virou para Aro, não pude ver sua expressão, mas ele não estava tão calmo quanto pretendia.

– Esqueceu de pensar nessa parte!

– Está tudo bem, pai. Não é nada que não se resolva... – ele voltou a me olhar, enquanto eu aproximava minha mão do seu rosto e no da mamãe, mostrando-lhes o que tinha acontecido. Eles ficaram com aquela famosa cara de ciumes quando mostrei a parte do Alec, mas pedi a eles mentalmente para não comentarem sobre o fato.

Assim que acabei, eles se olharam, e antes que pudessem dizer alguma coisa, Carlisle cortou aquele clima tenso.

– Aro disse que planeja compensar.. – disse ele, com aquele jeito calmo e serio de sempre.

– Oh sim... – Aro disse como se lembrasse de falar algo importante – Temos plena conciencia do estresse que devemos ter causado ao clã. – o mestre começou, olhando para Carlisle e Edward – Então resolvemos que ela poderia... Ter umas ferias com a familia, mas sem sair da Italia. – ele pausou – Tragam-na de volta daqui três dias, para a festa. Depois podem ficar a vontade por mais sete dias. O que acham?

Meus pais olhavam para os mestres, com aquela expressão que claramente dizia: “Como assim, ‘ferias’? Tinhamos mesmo é que leva-la pra longe de vocês para sempre!”. Mas eu sabia que se falassem algo assim, Caius mandaria os guardas arrancarem as cabeças deles. Parece que meu avô pensou o mesmo.

– Claro, Aro. – respondeu Carlisle.

– Magnifico! Nos vemos daqui a três dias.

Naquele momento, os Cullen começaram a se retirar da sala dos tronos rapidamente. Meus pais e eu fomos os primeiros que saimos, minha mãe estava com o braço entrelaçado no meu, enquanto meu pai andava atrás de nós duas. Foi exageradamente protetor.

Nós três, tia Alice e tio Jasper entramos no mesmo elevador.

– Por que acha que não soube que a guerra acabaria... ''Bem'', Alice? – perguntou meu pai, parecendo aliviado e pensativo ao mesmo tempo.

– Talvez seja por causa de Jacob ou Renesmee. Já que não posso ter visões com eles, não teria como saber.

– Talvez... – repetiu Edward, pensativo.

Depois começaram a discutir sobre outras inúmeras razões para tia Alice não ter visto que os Volturi ganhariam a guerra. Assim como no meu sonho, ela também tinha visto que perderiamos, pelo que intendi.

Em minutos, já estavamos no estacionamento subterraneo do castelo, entrando nos carros e dando partida para Florença.

Como meu pai conversava pelo radio com os outros, não me preoucupei em pensar no que queria... Que era Alec. Agora eu não teria nenhuma chance de conversar com ele nos proximos três dias e não sabia se ele queria conversar comigo, se ele se importou com o beijo ou se sentiu algo como eu senti... O medo das respostas de todas aquelas perguntas serem ‘não’ me deixaram atordoada, tanto que acabei dormindo pensando nisso.


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Notas finais do capítulo

Então? Aprovado? Bjs, galera mais querida do meu coração!