O insuportável do meu chefe escrita por Jéssica Lighthouse


Capítulo 42
Dando um tempo na relação.


Notas iniciais do capítulo

Apareci de novo e dessa vez nem demorou muito né? Enfim, MUITO MUITO obrigada mesmo por todas as mensagens que vocês me enviaram, por todo o carinho e amor que ainda tem pela fic eu amo vocês e sou muito grata por tudo isso, vocês são os melhores sem duvidas. E obrigada pela recomendação, Biscoita ♥. Estou escrevendo esse capítulo desde dez horas da manhã, então... espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/456880/chapter/42

Eu não sabia se ria ou chorava de felicidade. Damon sorriu com os olhos brilhando, e beijou minha barriga.

– E qual será o nome do meninão, Caroline? - a médica perguntou, limpando com um pano vermelho o gel em minha barriga cuidadosamente.

– Não sei, Meredith. Estou tão feliz que não consigo pensar em mais nada. Ah meu deus, eu vou ter um menino. - encarei Damon ainda sorrindo.

– Eu e o Klaus vamos ensiná-lo a paquerar as meninas, jogar futebol.. Você sabe, coisas de homens. - ele falou.

– Não... Meu filho vai jogar tênis e será um cavaleiro com as meninas... Ouviu bem, Damon Salvatore? - falo, cruzando os braços. Meredith, ou Dra. Fell, ria vendo nossa pequena briga.

– A próxima consulta será daqui a quatro semanas para vermos como está o garotão, tudo bem? - ela escrevia em uma agenda. - E aqui está um remédio, caso você sinta uma dor, mas saiba que é extremamente normal... Ele vai começar a dar chutes, o que também é normal, tá?

– Tudo bem, obrigada.

Estávamos saindo do hospital ainda abobalhados quando meu celular começou a tocar, e eu atendi com a maior empolgação do mundo. Afinal, eu iria ter um menino.

– Por que não me ligou antes? - pergunto com uma voz triste. - Eu estava com saudades. Um dia sem dar notícias, fiquei preocupada.

Estava ocupado, sweet. - ouvi uma risada no fundo, e tenho certeza que não era do meu namorado. Parecia de uma mulher.

– Klaus, tem alguém com você? - pergunto meio enciumada.

Não... É... É apenas a TV. falou, dando uma desculpa esfarrapada. - Mas então, como foi a consulta?

– Foi legal... Vamos ter um menino. - tento me concentrar no importante, mas ainda dava para escutar uma risada. - Klaus, é sério, por favor... Você está com alguém?

Já disse que não, droga. - ele suspirou. - Desculpa gritar com você é que eu estou estressado. Faz 48 horas que eu não durmo bem, e o relatório ainda não está pronto.

– Tudo bem. - dou um sorriso. E escuto, dessa vez um sussurro, mas resolvi ignorar, e dou um suspiro cansado. - Estou com saudade.

Também estou. -ele falou. - Hayley, querida, meu café acabou... Traga mais. Preciso terminar esse relatório ainda hoje.

Ele estava sussurrando, provavelmente para que eu não ouvisse, pois adivinhe... Ouvi. Lágrimas caíram pelo meu rosto, se ele tanto cismou que não estava com ninguém, quem diabos era Hayley? Era sua amante? Por que ele a chamou de querida? Só eu posso ser chamada assim. Será que relatório era uma palavra que significava sexo na linguagem dele com essa vadia?

– Klaus, eu preciso desligar. - respondi grossa, limpando as lágrimas do meu rosto, eu não merecia chorar por ele.

Carol, você tá bem? Parece meio triste. - ele disse. Apenas bufo irritada, e desligo na sua cara, não estava suportando sua voz.

– Você tá bem? - Damon perguntou meio preocupado.

– Maravilhosa... E não podia ficar melhor.

Seu celular tocou, ficou assim por uns segundos, aquela música da abertura do desenho "Tartaruga Ninja" estava me irritando.

– Sério mesmo essa música, Salvatore? - pergunto impaciente. Ele sorriu, meio envergonhado, e atendeu assim que o sinal ficou vermelho.

– É pra você.

Por que desligou na minha cara, sweet? - a voz de Klaus soou meio preocupada do outro lado da linha.

Pergunte para a vadia, mais conhecida como Hayley pra você.

– Você falou que faltava pouco para terminar um relatório, e eu não quis atrapalhá-lo. - fiz uma voz inocente.

Carol, sabes muito bem que não atrapalha em nada. – garanto que ele sorriu depois disso. E quando notei, estava chorando, malditos hormônios.

– Quando você volta pra mim? - pergunto manhosa. Não conseguia ficar zangada com ele, e isso me deixava puta. E ele ainda usa aquele sotaque que amolece mais meu coração, mas isso não quer dizer que eu esqueci da "Hayley"

Três dias. Olha, eu vou ter que desligar, porque um cliente meu acabou de chegar aqui. Até logo, sweet. Te amo.

Encerrei a chamada, entregando o celular para Damon, que apenas ria como tivesse visto um elefante rosa voando. O encarei confusa, o que fez ele rir mais.

– O que foi?

– Até meia hora atrás você estava puta com o Mikaelson, e agora está sorrindo como uma boba apaixonada.

– É o que o amor faz com as pessoas, idiota. - mostro a língua pra ele. - Ele muda as pessoas, deveria saber disso, Damon.

– Qual foi o motivo da sua maravilhosa revolta, pequena loira? - ele sorriu, ignorando meu outro comentário.

– Motivos idiotas. - falei, tentando evitar o máximo de pensar naquela vadia, enquanto estava abrindo a porta do meu apartamento com Elena. O convidei para passar a tarde ali, e ele aceitou.

– Vou fingir que acredito.

– Quer café, água, suco, refrigerante?

– Por enquanto nada, obrigado Care. - se levantou do sofá, e tirou um cigarro do bolso da jaqueta de couro.

E tentava acendê-lo, eu não estava acreditando naquilo. Damon tinha parado de fumar assim que Katherine descobriu que estava grávida, e agora tinha voltado a estaca zero?

– O que você pensa que está fazendo? - Elena perguntou, tirando as palavras da minha boca. - E antes que perguntem, eu estava no banheiro. Porque eu sou humana, e faço necessidades.

– Fumando, não está vendo, Eleninha? Alivia o estresse. - deu uma tragada, o que me fez revirar os olhos. - Acho que já vou indo, Caroline...

– Não vai não. Acabou de chegar, querido. - Elena falou com um sorriso maquiavélico no rosto. - Senta essa bunda branca no sofá, mas antes, joga esse cigarro fora. Faz mal pro meu afilhado ou afilhada.

– Afilhado, vou ter um menino. - dou um sorriso, ela apenas estava o vendo jogar o cigarro no lixo, e prosseguiu com o esporro que estava dando no meu amigo.

– Sei que fui grossa com você, mas tente entender meu lado. Eu sei que você também está sofrendo, tá? Mas eu era a mãe, eu que iria aguentar esse bebe na porra do meu útero por nove meses.

– Eu te entendo, Lens... - ele sorriu, se aproximando da Elena pronto para dar aqueles beijos de cinema, mas a pequena Gilbert deu um passo pra trás.

Deixando-me frustrada. Sim, eu era team Delena, problema?

– Desculpa... Eu preciso rever meus sentimentos. Ainda estou tentando descobrir se é isso que realmente quero, ou se meus sentimentos por você são verdadeiros e não passageiros. E talvez precise de um tempo, ainda estou sentida com a morte do meu filho, pode demorar um pouco ou não.

– Nosso filho... - ele tirou uma mecha, do seu cabelo mendiga, e botou atrás da orelha. E beijou sua testa. - E tudo bem, leve o tempo que precisar, mas eu estou aqui... Tanto como namorado, como amigo.

– Obrigada. - ela sorriu, o abraçando. Fiz um bico fofo, e Damon riu, me chamando para o abraço "momento família" como ele chama.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Spoiler: Teremos uma surpresinha próximo capítulo. (pode ser tanto boa, quanto ruim.)
Beijoos!