O insuportável do meu chefe escrita por Jéssica Lighthouse
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal. Fiquei muito feliz com alguns comentários que eu recebi, obrigada mesmo... Tentei postar ontem, mas aqui acabou a luz e só voltou agora. :D
Espero que gostem, vejo vocês lá embaixo. Ah, uma coisa: Palavras em itálico é a diva interior da Elena falando.
Os dois entraram na sala para conversar ou tentar tranquilizar April, e eu continuei fazendo meu trabalho. Os relatórios eram extremamente gigantes, deviam ter pelo menos umas 500 páginas cada um e passar tudo isso por e-mail para a Garhwon Company é foda, iria demorar pelo menos três horas para acabar. Iria precisar de café para não dormir durante esse período que parecia não terminar nunca, levantei da cadeira indo a cafeteria.
Pego meu iPhone na bolsa, boto a senha e fico passando as imagens enquanto esperava o café ficar pronto. Saudades da época da faculdade, de Mystic Falls minha cidade natal, da minha família, amigos. Oh deus, eu tinha ligar semana passada pra casa, disco o telefone lá de casa e no terceiro toque atendem.
– Oi? - falou a pessoa do outro lado da linha que eu reconheci ser minha tia Jenna. Nem pergunto onde está minha mãe, porque já sei a resposta: Hospital.
– Tia, aqui é a Elena... - fecho os meus olhos, já sabendo que ia levar um esporro e teria que ouvi-la falar o quanto Damon tem me escravizado nesses últimos anos, que não tenho tempo para a família e blá blá.
– Era pra você ter ligado para nós semana passada, e não adianta falar que estava atolada. Quando você vai se demitir, Elena? Está falando que logo, mas já tem cinco anos, parece que não tem tempo para a família, o emprego é melhor que a sua família? É isso? Nem no Natal você ligou, Elena... Jeremy ligou diversas vezes pra você e você não atendeu.
– Desculpa tia, mas eu pensei que era o meu chefe me mandando buscá-lo em bar totalmente embriagado e...
– Virou a babá dele agora? Porque ele mesmo não pode ir pra casa dele sozinho? Você é uma grande jornalista, não uma babá de um cara de trinta seis anos. - respondeu com raiva.
– A Bonnie está? Estou morrendo de saudades dela, preciso desabafar um pouco porque meu tempo está muito curto. - digo tentando mudar de assunto, o que deu certo.
Escuto minha tia bufar, e chamar por Bonnie que demorou alguns minutos para atender.
– Lens, meu deus, que saudades! Faz dois meses que não trocamos um sms, você está bem? E a Car? Seu chefe continua te irritando?
– Sim, estou bem... Car está ficando com o Klaus, o britânico gostoso de olhos azuis. E ele está parando um pouco, mas sim. E você está cuidando bem do meu irmão?
Bonnie é dois anos mais velha que Jeremy, eu e a Caroline sempre zuamos ela por ter que dar uma de babá.
– Sim, estou. O Christian está lindo também... Puxou a beleza da mamãe aqui. Preciso desligar, porque o meu lindão tá fazendo manha aqui. Beijos.
– Mande uma foto quando puder.
Encerramos a ligação, e quando notei o café transbordava e uma boa parte do mesmo estava no chão. Que merda. Peguei um pano, e o limpei, não ficou totalmente limpo, mas dava pro gasto. Volto para o meu lugar terminando meu trabalho, meu celular apitou, uma nova mensagem de Bonnie.
"Bonnie para Elena as 15:49
Diz oi pra titia :)
"
Awn, ele era lindo. Puxou mesmo a beleza da Bonnie, os olhos de Jeremy e seu enorme cabeção. Pensar que eu estou perdendo o crescimento do meu sobrinho dói.
– Já acabou? - perguntou Damon, tirando-me dos meus devaneios e me dando um susto. - Te assustei, Eleninha?
– Sim, eu já acabei... - aperto o botão enviar no e-mail, e fecho o meu notebook. - Sei que sou linda, coisa que você não é, mas não precisa ficar me comendo com os olhos.
– Caroline está nos esperando para irmos no shopping na garagem da empresa. - ignorou meu último comentário, revirando os olhos.
– Ainda vou me arrepender de ter aceitado essa ideia de ficar no shopping com dois babacas. - sussurro para mim.
– Eu ouvi.
Garagem.
– Car, conversei com a Bonnie, olha como o Christian está hoje. - mostro a foto do meu sobrinho sorridente.
– Awn, que fofo... Lembra muito a Bon, e infelizmente puxou o cabeção do teu irmão.
– Lembrem-se que ainda estou aqui. - falou Damon, o que me fez revirar os olhos.
– Querem comer alguma coisa antes de irmos pro shopping? - falou Caroline séria. - Porque não vamos sair dali tão cedo.
– Eu estou bem com a minha barra de cereal. - sorri, mostrando minha barra sem gordura trans e cem por cento light.
– E você, Dam?
– Consigo sobreviver. - deu um sorriso torto.
No shopping.
Estávamos há duas horas naquele shopping maldito, Caroline nos puxava pela mão sempre que via alguma coisa, e sinceramente estava exausta, não entendia como ela não se cansava. Até que paramos em uma loja de vestidos, a loira ficou com os olhos brilhando e entrou.
– Boa tarde. - falou a vendedora tentando parecer simpática com um sorriso escroto em sua face. - Qualquer coisa, é só me chamar.
– Acho vou me sentar um pouco nessa poltrona, estou meio zonzo. Moça, tem como me trazer um copo d'água?
A vendedora assentiu, saindo da nossa vista.
– Eu avisei pra você comer alguma coisa antes de sair do trabalho, seu teimoso, mas você não quis me ouvir. - reclamou a loira, dando um chiclete de morango para Damon.
– Desculpa te preocupar, Care. - respondeu com um sorriso no rosto enquanto mascava o chiclete. A ruivinha voltou, entregando o copo d'água para Damon com um cartão que com certeza devia ser seu número celular. - Obrigado, mas eu sou casado.
Bingo! Eu estava certa, a atendente era uma vadia oferecida. Damon entregou o cartão que continha o número da atendente, ela sorriu envergonhada e sussurrou um "desculpa." bem baixinho. Ué, ele não é viúvo? Estranho.
– Amor, o que você acha disso pra dar pra nossa filha? - falou Caroline com um vestido vermelho em suas mãos.
Filha? Amor? Por quanto tempo eu entrei em coma? Ela não estava ficando com o Klaus? Acho que eu preciso de um médico porque devo estar drogada/bêbada. Salvatore parou de beber sua água e olhou para o vestido.
– Você tem ótimo gosto, hein senhorita Salvatore. - depositou um selinho em seus lábios.
– Mas que porra é essa? Caroline, você está ficando com o... - a loira me fuzilou com o olhar, e me deu um chute em minha canela direita. - Caralho, isso dói sabia? Mas você não está ficando com o Kl...
– Lens, vem cá. - puxou-me para um canto enquanto a atendente se exibia para o meu querido chefe. Entendeu o sarcasmo? - Damon odeia mulheres que se insinuem para ele, então finge que é casado comigo para se livrar dessas vadias oferecidas.
– E o Niklaus sabe desse teatrinho, dona Salvatore? - arqueio as sobrancelhas.
– Foi ele quem deu a brilhante ideia. - deu de ombros. - Usamos essa tática a sete anos e sempre deu certo.
– Escroto, mas gostei da ideia.
Damon fazia algumas caretas para Caroline, pedindo ajuda, já que a mulher estava quase fazendo striptease ali, e eu? Só ria.
– Vamos levar esse vestido aqui. - apontou para o vestido vermelho que ela viu. - Acho que a April vai gostar, Dam.
– Quinhentos dólares. - falou a ruiva, Caroline ia pagar com o cartão de crédito, mas Damon a impediu.
– Eu pago para você, amor... Não precisa. - tirou o seu cartão, e a ruiva lhe deu a sacola com o vestido dentro.
– Volte sempre. - piscou para ele enquanto nos olhava com repulsa.
– Se depender de mim, ele não vai voltar nunca. - respondo, dando o dedo do meio pra ela. Mas que diabos está acontecendo comigo?
– Praça de alimentação!! - Caroline sorriu, puxando Damon e eu pra escada rolante.
Praça de alimentação.
– Vamos no Bob's por favor. - Salvatore e Caroline faziam biquinho, bufei, fui praticamente obrigada a ir no fastfood.
– Se eu engordar vou culpar vocês.
Fizemos nossos pedidos, e alguns minutos depois ficou pronto, Damon comia seu hambúrguer como se fosse morrer daqui a um minuto. Se bem que não seria má ideia. Caroline contava o quanto estava animada para a festa de April, e eu apenas ouvia.
– Você está sujo, chefinho. - falo com sarcasmo. - Bem aqui. - aponto para o queixo que estava sujo de ketchup.
– E porque não limpa e faça que nem aqueles filmes idiotas românticos que sempre termina em um beijo? - faz um bico, eu conto até dez para não estrangulá-lo ali. - Calma, não precisa assassinar o coitado do hambúrguer.
Olho para o meu hambúrguer, e estava todo esfarelado, tudo culpa desse babaca. Ele ri enquanto se limpa, bufo e vou até o banheiro para me limpar.
Encaro meu reflexo no espelho, e vejo o quanto mudei nesses cinco anos. Será que é verdade tudo aquilo que a tia Jenna falou? Não pareço a antiga Elena insegura, tímida, virgem. Tudo isso mudou por causa de um nome: Matthew Donovan.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Primeiramente eu quero dizer que: Eu acredito que o Ian está com a Nina e que isso foi apenas para nos confundir, apesar das palavras que saiam da boca deles, o modo como eles agiram dizia totalmente ao contrario! E fiquei muito feliz quando vi que eles ganharam como melhor química, c:. Bem, se der tudo certo, posto na próxima quinta. Mas se meu irmão for legal e eu me comportar bem, talvez eu poste na terça.
Beijoss