O insuportável do meu chefe escrita por Jéssica Lighthouse


Capítulo 37
"-A mentira tem perna curta, minha doce e querida Elena."


Notas iniciais do capítulo

Capítulo grande pra compensar o atraso.
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
Caralho, vocês querem me ver chorar, é isso? Não é possível... Outra recomendação!! ♥

"Uma boa fic? Não, seria muito pouco. Uma das melhores fics? Não, ainda é pouco. A melhor fic para os fãs de TVD? É, é por aí... A melhor fic sobre TVD? Isso! Escrita leve e fácil, a autora não fica enrolando os acontecimentos, e bem, eu adorei quando ela disse: Agora a porra vai ficar séria nessa Fic. kkkk, eu me sinto amiga da autora? Sim, fazer o que... Eu nem terminei de ler todos os capítulos mas cá estou eu recomendando na esperança da fic não acabar nunca! Eu já era apaixonada pelos personagens, mas Meu Deus, o jeito como a autora narra a historia, o jeito como a Elena briga com seu subconsciente, é maravilhoso! Apenas maravilhoso. Recomendo de coração a qualquer um com bom gosto e com bom humor."

Larissa, sua linda, você sabe o quanto me fez chorar só com essas palavras? Eu já sou muito sensível, com isso, meu coração não aguenta. "eu me sinto amiga da autora? Sim, fazer o que... Eu nem terminei de ler todos os capítulos mas cá estou eu recomendando na esperança da fic não acabar nunca!" Awwwwn, vomitando arco-iris aqui. Pode me considerar como amiga (só falta o facebook pra ficar oficial -q) eu deixo, u.u. Hahaha, obrigada ♥♥. Ainda vai ter segunda temporada, não se preocupa. - e ainda estou pensando se faço uma terceira, mas não é certo. -.

Agora vamos ao capítulo depois desse meu surto psicótico. ♥♥



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Anteriormente:

O caminho para a NY Times foi totalmente silencioso, eu estava tentando descobrir o que o porteiro tinha falado para meu namorado. Damon estacionou o carro em uma das vagas para deficientes.

– Você é maluco? Nem fiz a entrevista e você estaciona em uma vaga que não apropriada pra você? Pirou da batatinha, Salvatore?

– Calma, linda... - ele sorriu, colocando uma das suas mãos em meu pescoço. Assim que chegamos na recepção, uma loira nos atendeu com um sorriso angelical no rosto.

– Claire, diz pro Ric que a Disneyland já chegou. - a tal de Claire riu, assentindo com a cabeça.

– Pode subir, Damon... E bem vindo de volta. - fingi pigarrear, e ela notou minha presença. - Você deve ser Elena Gilbert... Namorada desse coisa aí, né? Sou Claire Harrison.

– Sim... Prazer. - Dou um sorriso falso. Quem ela pensa que é pra chamar meu namorado de "coisa"

– Vamos, Ric está te esperando. - ele sorriu, apertando o botão do décimo andar do elevador. - Claire é legal né?

– Sim, sim... Ela já foi sua ex namorada, não é?

– Sim, e não. - o encaro confusa. - Ela é lésbica, mas antes de se assumir pros pais, fingiu que era minha namorada. Não fica com ciúmes, por mais que seja fofo.

.:.

Sala de Alaric Saltzman. Editor chefe da NY Times.

– Elena Gilbert... Sou Alaric Saltzman. - um loiro me cumprimentou com um sorriso enorme no rosto. Só faltava eu desmaiar ali, eu estou realizando meu sonho. - E nossa, você me lembra muito minha ex mulher.

– É... u-um prazer também, senhor Sa..Saltzman. - ele riu do meu nervosismo, tirando seus óculos. - Isobel, não é? Damon já me falou dela.

– Só Ric, por favor... Sim, ela mesma, mas vamos ao que interessa. Já te falaram o quanto você é talentosa menina?

– N..Na verdade só a minha família.

– O resto é tudo invejoso, então. - ele sussurrou, e dou uma gargalhada. Mas sinto meu rosto ruborizar com sua expressão assustada.

– Desculpa... É que... - tento me explicar, mas não da muito certo, e acabo me embolando toda.

– Tudo bem... É que me fez lembrar a Isobel... Tem certeza que não é filha dela? É idêntica. Só muda os olhos.

– Tenho.. Sou filha de Grayson e Miranda Gilbert. - respondo convicta. Eu não era adotada, ou pelo menos eu acho. - Aonde fica o banheiro?

– Segunda sala a direita. - ele respondeu com um sorriso. - Depois volte para voltarmos a entrevista.

– Claro.

Saio correndo em direção ao banheiro, pego meu celular, e ligo para Miranda/mãe não sei mais como chamá-la.

– Oi querida... Você já chegou em casa? Está tudo bem com você? Soube que a Caroline... - a interrompi.

– Eu sou adotada? Isso é verdade, mãe? - gritei. O outro lado da linha fica mudo, e eu entendo como sim. - Por que escondeu isso de mim?

– É complicado, querida. - percebi que sua voz estava chorosa.

– Eu tenho todo o tempo do mundo, Miranda. Minha vida toda foi uma mentira... Minha vida toda! Como quer que eu lide com isso? Eu passei anos sofrendo pela perda do Grayson... Se Isobel é minha mãe, quem é o pai?

– É... o John. Seu tio John.

Agora:

John... John Gilbert era meu pai biológico. Deve ser por isso que era mais atencioso comigo do que o próprio Grayson. Não me julgue, amo o Grayson, mas sem sombras de dúvida o tio John era melhor. Sempre podia contar com ele, e também notava um certo brilho em seus olhos quando o abraçava... Só não sabia que era por causa disso.

– Quem te falou isso, Elena? - fico em silêncio. Não iria dedurar Ric. - Responda agora Elena.

– Eu só tenho uma coisa para te falar... Eu tenho pena de Jeremy. Pena. Por ter uma mãe tão mentirosa como você. Nunca pensei que fosse falar isso, mas eu te odeio... Odeio Miranda. - desligo em sua cara.

Acho que eu só não jogo meu celular longe porque ele é um iPhone, e eu economizei bastante para tê-lo. Apenas me sentei no chão chorando por eternos minutos, até que ouvia uma batida na maldita porta de madeira, e uma voz um tanto conhecida.

– Elena... Você está bem? - ouvi a voz de Ric. Fiquei em silêncio, talvez ele desistisse, ou alguma coisa assim. - Não vou sair daqui até você abrir essa merda de porta.

– O que está acontecendo? - perguntou Damon. Ótimo, agora que eu não vou sair daqui mesmo.

– Ela não quer abrir a porta, seu bacaca. Não é óbvio? - ele disse debochando, arrancando uma risada baixinha minha. - Elena, querida, você tem que escolher melhor as pessoas com quem você namora, hein. Por que no caso do Damon é muita lerdeza, não sei nem como tu aguenta esse bicho feio.

– Isso é porque você nunca fez sexo comigo, meu caro Ric. - ele falou, e tenho quase certeza que estava com um sorriso sarcástico na cara.

– Desnecessário esse comentário, Salvatore.

Abro a porta, e encaro os dois, estava pouco me ferrando pela a minha aparência de noiva cadáver.

– Nossa, você está...

– Horrorosa, feia, horrível, parecendo uma noiva cadáver... Eu sei. Agora me conta uma novidade. - digo com um sorriso irônico. - Mas não é todo dia em que se descobre que as pessoas que conviveram com você por toda sua vida não são a sua real família.

– A culpa foi minha. - Alaric disse meio cabisbaixo.

– Não... A culpa não foi sua, Alaric. - tento tranquilizá-lo com um sorriso claramente falso no meu rosto. - Eu também perguntei na hora errada.

– Vem cá. - ele disse me olhando nos olhos. Desconfio um pouco, mas quando ele ergue os braços, corro até ele, borrando ainda mais minha maquiagem. - Vai ficar tudo bem, pequena...

– Não tenho muita certeza disso, não. - desabafo, sentindo lágrimas caírem pelo meu rosto.

– Claire... Vem cá. - ele pediu, desfazendo o abraço. A loira sorriu, ajeitando sua saia, pedindo licença para um cara que a comia com o olhar, e se aproximou da gente.

– Sim, senhor Saltzman.

– Essa bela jovem precisa de ajuda, e eu te escolhi para fazer esse trabalho... Enquanto eu e Damon estamos conversando porque não falam essas coisas de mulher?

– Como quiser, senhor Alaric Mandão Saltzman. - ela botou a mão na testa rindo. - Só não tente deixá-lo bêbado antes das duas horas.

Alaric sorriu assentindo com a cabeça, mas antes se aproximou de mim, sussurrando em meu ouvido.

– Depois voltamos com a entrevista, tá? Vamos fingir que isso não aconteceu, até porque assim que você saiu daquela sala já era pra ter desistido, digamos assim. - ele piscou pra mim.

Sim, eu sabia que a entrevista poderia ir pro ralo com esse mini showzinho, mas sei lá... Foi uma daquelas coisas do momento.

– Namorou Damon por quanto tempo? - pergunto, vendo ela limpar meu rosto(que com certeza estava todo borrado) e fazer uma nova maquiagem.

– Três anos e meio. - ela sorriu, tirando uma mecha do meu olho. - Você é muito bonita... Damon tem sorte, pensei que nunca iria superar a Katherine.

– Pois superou. - respondi meio grossa. Porque sempre tinham que enfiar a ex do meu namorado?

Por mais que Katherine fosse, às vezes, legal... Não gosto que falem dela na minha presença.

– Calma linda... Apenas fiz esse comentário. - ela ergueu as mãos pro alto. - Falta só um retoque, que você vai ficar mais linda do que já é.

– Isso foi uma cantada, ou eu estou ficando louca?

– Não é só porque curto meninas, que necessariamente, tenho que ficar dando em cima de uma. E além do mais comprometida com um dos meus ex.

Outch. Levou um fora da lésbica. Lésbica 1, nós 0. Às vezes eu me pergunto o que eu fiz para ter um consciente tão retardado.

– Pronto, gostosa. - ela sorriu, me olhei no espelho, e nem me reconheci... Eu estava diferente.

– Nossa, obrigada.

É só uma maquiagem, não muda tanto uma pessoa. Pra mim muda, ou você não se lembra como ficou a Caroline naquele dia, huh?

– De nada. - ela se levantou saindo do banheiro, pegando seu estojo de maquiagem.

Senti meu celular vibrar... Quem estaria me ligando nessa hora? Olho no visor, e não reconheço o número. Respiro fundo, sabendo que pode ser a Andie com mais uma das suas inúmeras ameaças.

– Alo?

– Me encontra no Central Park depois da entrevista para NY Times... É urgente. - a voz da outra linha falou.

– Katherine? - pergunto meio confusa. - Não era pra você estar em Paris ou alguma coisa assim? Está tudo bem?

– Vou responder suas perguntas quando você tiver no Central Park... Não se atrase. Invente uma desculpa esfarrapada pro Damon.

– Tá.

– Boa sorte com a entrevista... Sei que vai arrasar. - ela disse encerrando a ligação em seguida. Okay... Só eu achei estranho?

[...]

Eu já havia terminado a entrevista com Alaric, acho que fui bem, e ele estava sorrindo o tempo todo, acho que era bom sinal. Falo para Damon que ia comprar algumas coisas porque tinha acabado na minha casa. Foi a melhor coisa que eu pensei no momento, ele se voluntariou para me ajudar, mas como Katherine disse que era uma conversando só entre nós, neguei dizendo que não precisava. Acho que ele ficou meio desconfiado, mas a culpa não é minha.

– Katherine? - pergunto para a loira com óculos escuros. Ela põe a mão na minha boca, botando o capuz na cabeça.

Ela não sabe que eu estou aqui. É perigoso, Elena.

– E quem seria "ela"? - pergunto com a sobrancelha levantada.

– Quem mais seria, Eleninha? Óbvio que a Andie Star, a ex secretária do Damon... Ela está louca por vingança. - apesar dos seus óculos serem escuros, pude ver ela revirar os olhos.

– Por que está me contando isso? Não foi você que empurrou a Caroline da escada naquele dia? - ela tirou os óculos, revirando os olhos novamente.

– Não fui eu... Era para eu ter feito, mas não tive coragem. Por mais que eu pareça meio sem sentimentos, sei bem como é dor de perder um filho, e a Caroline não merecia passar por esse processo. Então liguei para a maluca, e ela terminou o serviço.

– Por que você está a ajudando com esse plano de vingança? - falo com uma certeza frieza na voz.

– Ela me contou outra versão da história, querida... Agora, estou apenas fingindo ainda estar do seu lado. E quando rolar uma oportunidade, a deduro pra polícia.

– Mas você sabe que também pode ser presa não é?

– Sim, mas estarei fazendo justiça. - ela deu um sorriso sincero pela primeira vez que a vi.

– Sinto muito por Elijah e Aaron.

– Faz muito tempo... Com o tempo nos acostumamos com a solidão. - deu de ombros.

– Por que se fingiu de morta, Katherine? Isso ainda está martelando na minha cabeça desde que descobri que você estava mais viva que a Rainha Elizabeth.

– Não sei... Entrei em depressão depois que perdi um dos amores da minha vida, e mesmo que todos achassem que eu estava morta, eu estava observando cada passo da April e Damon. E quando vi meu pequeno milagre sofrendo bullying, tive que me segurar para não dar na cara daqueles putos, porque como iria explicar que eu não estava morta? São perguntas que não sei como responder, e talvez ainda não saiba... Mas quem sabe um dia, eu descubra e conte para você de primeira mão?

Nós duas rimos, parecíamos adolescentes, ela checou a hora no seu celular, e parou de rir.

– Preciso ir... Mas foi ótimo conversar com você, Gilbert.

– Com você também, Pierce.

Ela sorriu, chamando o táxi, assim que o veiculo amarelo chegou, ela mandou um beijinho pro ar e partiu para algum lugar.

[...]

Abro a porta do meu apartamento, louca para deitar na minha cama e dormir, assim que entro nele, vejo Damon no sofá com os braços cruzados.

– Onde você tava? - ele perguntou com uma cara de bravo.

– Fazendo compras, ué. - falo naturalmente. MERDA, esqueci de comprar os suprimentos.

– E onde está as compras? - ele se levantou do sofá com a voz calma.

– Eu... Eu...

– Sei que mentiu pra mim, Elena... Agora me diz. Sinceramente. Onde você estava, e com quem. - ele segurou meu braço com um pouco de força.

– Está me machucando.

– Me responda, Elena. Olhando nos meus olhos. - ele me obrigou a olhar em seus enormes olhos azuis. - A mentira tem perna curta, minha doce e querida Elena.

Um pensamento: Fudeu.


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Notas finais do capítulo

Demorei quase uma semana pra postar? Sim. Se eu sei que vocês, provavelmente, vão querer me matar? Sim. Mas se eu desisti da fic? Nunca!

Desculpem pela demora, prometo que isso não vai acontecer de novo.
Xoxo