O insuportável do meu chefe escrita por Jéssica Lighthouse


Capítulo 35
Chegando em NY.


Notas iniciais do capítulo

Olá meu povo, postei hoje, depois de cinco dias sem dar um sinal de vida. Mas é que eu estava muito ocupada... E ainda por cima deprimida, então pra não sair um capítulo bosta, resolvi postar quando tivesse mais calma. Espero que gostem... E muitíssimo obrigada pelas recomendações! ♥
Xo



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Anteriormente:

– Odeio hospitais. - resmunga com um biquinho fofo no rosto. - Me faz lembrar de várias coisas ruins... Eu quero ir embora.

– Em quarenta minutos, você estará livre daqui, senhor Salvatore. - Luke diz colocando seus óculos de volta.

– Quarenta minutos? É muito!

Quarenta minutos se passou muito rápido, quando vi, ele estava colocando suas roupas que eu trouxe lá de casa. Era do Jer, mas dava perfeitamente nele. Caroline tinha que ficar de repouso por três dias, ou seja, três dias sem ver a loira no trabalho. Estávamos colocando o resto das malas no porta-malas do carro de Klaus, enquanto April se despedia de Matt.

– Vamos continuar mantendo contato, tá? - ela falou com um certo brilho nos olhos. Ele a beijou, assentindo depois de minutos se engolindo.

– Prometo. - ele a beijou novamente.

– Precisamos ir, querida. - Damon disse, botando uma das suas mãos no ombro da filha. - Obrigada por nos receber, Jenna e Miranda.

– De nada, querido... Você é sempre bem vindo, assim como o Niklaus. Acertei seu nome né? - Jenna perguntou para Klaus que assente com a cabeça rindo.

– Pode me chamar de Klaus ou Nik.

– Ele é lindo. - Jenna sussurrou em meu ouvido, provavelmente estava falando de Damon. O meu namorado apenas sorriu, parecendo escutar a conversa.

– É um babaca isso sim, Jenna. - sussurro de volta, e o vejo revirar os olhos, apenas o ignoro. - Pena que não deu para comemorar o aniversário do Chris, mas nas ferias de final de ano, talvez eu volte. - dou um sorriso, abraçando Bonnie e Jeremy.

– Final de ano? E as férias de julho? - perguntou a baixinha meio confusa.

– Eu e Damon vamos para Itália, ele vai me mostrar a cidade em que ele nasceu e viveu até os dez anos.

– Hum... Tá ficando sério esse relacionamento, só falta ele apresentar os sogros. - disse Jeremy, dando um cotovelada em Damon que ficou sério tão de repente.

– Meus pais morreram quando eu tinha doze. Só tenho meu irmão, Stefan, de família.

– Oh, eu... Sinto muito, cara.

– Faz bastante tempo. - deu de ombros, fingindo que não se importava. - Mas mesmo assim obrigado.

Entramos no carro, depois de nos despedir, Caroline chorava enquanto terminava de abraçar a Bonnie. Hormônios. Vou ter que aguentar oito meses, se o bebê não chegar antes, essa loira ter mudança de humor e essas coisas doidas de grávidas. Nova York, o lugar dos meus sonhos, onde sempre sonhei em trabalhar para NY Times... E agora estou prestes a realizá-lo.

E pensar que tudo graças ao Damon Salvatore... É, ele não é tão ruim como eu pensava antes. Mas ainda não tenho certeza se o amo ou não... Mas uma pequena parte de mim fica balançada quando ele sempre está perto. Mas agora com essa entrevista para o NY Times, não sei se vai dar certo esse "relacionamento" a distância.

Agora:

Estou tão ansiosa que sempre estou verificando a hora no meu celular. Pode parecer esquisito, mas é que eu vou dar uma entrevista para Alaric Saltzman! É legal, mas ao mesmo tempo estressante.

– Calma, linda... É apenas uma entrevista. E além disso, o Ric é super gente boa e não morde. - ele sorri vendo meu nervosismo.

– Só uma entrevista? Haha. Bela piada, Damon... Se você não sabe, eu tenho esse sonho estúpido de entrar na NY Times desde os sete anos e meio. O meu futuro está dependendo disso... Minha vida.

– Dramática... Está andando muito com a Caroline. - ele riu, acariciando os cabelos loiros da minha amiga que dormia no banco de trás. Eu estava na frente dessa vez, enquanto Klaus apenas sorria olhando para a estrada, e April conversava com o Matt pelo telefone.

– Isso é tão engraçado. - reviro os olhos.

– Ric é a pessoa mais tranquila que você vai conhecer, Elena. - April parou de mexer no celular por um momento, me encarando com um sorriso. - Mas se ele te convidar pra tomar um café, cuidado. O café dele é a mesma que uísque, né senhor Salvatore?

– A culpa não é minha. É do John Green. - ergue os braços rindo.

– Eii! Não xinga meu escritor favorito. - a loira, Caroline, falou sonolenta. - E porque parou de fazer cafuné? Tava tão bom.

– Desculpa loirinha... E por falar em loiras, como está a Rebekah? Soube que ela tá namorando.

– Sim... Não importa quantas vezes eu diga que o Alexander, ou seja lá qual é o nome dele, é um puto do caralho... ela vai continuar namorando só pra testar a porra da minha paciência. - ele resmungou, batendo no volante.

– Klaus, para... Minha cabeça tá doendo, e com você fazendo esse barulho insuportável está a fazendo piorar. - Caroline reclama com a mão na cabeça.

– Desculpa, amor.

– Suas vozes também estão me enjoando... Então parem de falar. - ela disse fazendo um gesto com a mão.

– Toma. - April jogou um comprimido de dor de cabeça para Caroline que agradeceu com um sorriso enorme no rosto.

Passado alguns minutos, a loira voltou a dormir. Klaus parou em um posto de gasolina, e aproveitou para comprar comida. Já estávamos a três horas na estrada e famintos.

[...]

Faltava meia hora para chegarmos em NY, e doze para eu ir na NY Times. Nunca estive tão ansiosa na minha vida... Nem mesmo quando Matt me pediu em namoro na oitava série.

– Amanhã, eu busco você às oito, e te levo pra NY Times... E garanto que você vai se sair bem. - Damon sorriu, me dando um selinho.

– Tem certeza? Estou com tanto medo. - eu digo, sentindo lágrimas caírem pelo meu rosto.

– Claro que sim, linda... Você é uma excelente jornalista, escritora, namorada, amiga. E é por isso que eu te amo tanto, Lena.

Quando notei, eu estava chorando feito um bebê, queria tanto poder falar que o amava também. Mas nada saia da minha boca. Maldição. Ele as limpou imediatamente.

– Princesas não choram.

– Desculpem interromper o momento fofura de vocês... Mas pai, eu recebi uma mensagem do celular da mamãe...

– E o que está escrito? - ele pergunta meio preocupado, me deixando com ciúmes. - E não precisa ficar com ciúmes, Lens...

Coro com seu comentário. Era tão evidente assim?

– "Filha, não importa o que aconteça comigo... Saiba que tudo que eu fiz foi para seu próprio bem. Não confie nas pessoas, elas são perigosas... Mamãe nunca teve a intenção de te magoar... Cuidado com quem você convida para a sua casa. Cuide do Damon por mim. Tenho tanta coisa para te falar, mas esse não é o momento certo. E meu pequeno milagre, cuidado especialmente com a A..."

– A...? - ele pergunta meio confuso. Arregalo os olhos, pensando que talvez ela esteja falando da Andie. - Quem é A..? Virou Pretty Little Liars agora?

– Não sei... Mas não é estranho?

Klaus parou de prestar atenção um pouco na estrada, e de repente, eu vi um vulto. E parece que ele também, já que freou de uma maneira que me fez bater a cabeça no vidro. - nada muito forte.

– O que foi isso? - Klaus perguntou assustado.

Recebi uma mensagem do meu celular, o peguei tremendo, e vi que recebi uma mensagem. De um número desconhecido.

"Sei que você sabe quem sou eu, mas se eu fosse você, ficaria calada. Ou prefere arcar com as consequências? Caroline teve sorte porque falhei no plano, mas será terá na próxima vez?

Xoxo"


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Notas finais do capítulo

Eaí? O que acharam?
Até amanhã, loves. ♥♥