O insuportável do meu chefe escrita por Jéssica Lighthouse


Capítulo 32
Crise de asma.


Notas iniciais do capítulo

Não teve POV da Elena porque eu quis, mas amanhã vai ter, haha.... ♥ ♥. Espero que gostem :)!
Boa leitura...



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Anteriormente:

DAMON

– Oi velho, diz o que você quer? - falei dando uma risada.

– Stefan me disse que você viajou pra uma cidade com o Klaus, a Barbie - como você mesmo chama. - E uma tal de Elena. E também me mandou ler um relatório dela...

– E...? Chega logo no ponto, Saltzman.

– Gostei bastante do relatório da Gilbert, não sei quando vocês vão voltar, e pouco me importa... Só queria saber se você poderia falar pra ela que quando voltarem da viagem, se ela poderia comparecer ao NY Times para fazer uma entrevista para uma vaga. Ouvi dizer que era o sonho dela, e cá estou prestes a realizá-lo.

KATHERINE

Fingir-me de morta por todos esses anos nunca teve um motivo exato. Todos que me perguntam o porque disso, não sei a resposta e nunca saberei. Me chamam de puta porque traí um homem gostoso com outro... Elijah e Damon por mais bonitos que são tem personalidades diferentes. Sempre os amei igualmente, nunca houve nenhum favorito. Juntando todas suas qualidades e defeitos dava um homem perfeito. Daria um ótimo menáge à trois.

"Oi, aqui é ... Não momento não posso atendê-la, deixe seu recado e eu vejo se retorno. Kisses."

– Oi... Então, eu não sei se vou conseguir fazer o que você me pediu, porque Elena e Caroline parecem ser muito legais... Estão desconfiando que armei o que aconteceu com a Caroline, sendo que foi você.Me liga assim que ouvir esse recado é urgente.

Desligo o telefone, entrego meu ticket para a moça que sorriu, olhei na passagem procurando o 15K. 13K... 14K... Ahá!

– Com licença, aqui é o 15K? - pergunto para o cara que apenas sorriu assentindo com a cabeça.

– O que uma moça tão bonita vai fazer na Cidade do Amor? - ele perguntou com seu sotaque britânico, depois de alguns minutos me encarando.

– Nada que te interesse. - digo grossa. Não entendo o porque as pessoas tem que tão curiosas. - Desculpa, tive um péssimo dia, um péssimo mês, ano.

– Somos dois. - ele disse sorrindo. Uma aeromoça passou pela gente, e ele a chamou. - Uma garrafa do seu melhor vinho, por favor.

Ele mostrou mil dólares para a morena que sorriu maliciosa, pegou o dinheiro e enfiou entre seus seios. Oferecida!

– Claro senhor. - a moça assentiu com a cabeça, saindo da nossa vista, antes sem dar uma piscada para o moreno ao meu lado.

– Enzo. - esticou a mão, tirando seus óculos escuros, mostrando-me seus olhos escuros lindos e brilhantes.

– Katherine.

Agora:

DAMON

Caroline tinha acordado alguns minutos atrás, perguntando onde estava, o que aconteceu e como estava o bebê. Explicamos tudo o que aconteceu no tempo em que ela ficou apagada.

– Você se lembra do que aconteceu? - Klaus perguntou para a loira que estava meio confusa.

– A campainha tocou, levantei para abrir a porta, enquanto estava descendo as escadas senti que tinha alguém atrás de mim, me virei e vi uma figura loira... Depois disso mais nada. Só sei que era loira. - começou a chorar descontroladamente. - Eu poderia ter perdido meu bebê e...

– Nosso. - corrigiu Klaus com uma expressão séria, mas eu e a Caroline sabemos o quanto ele estava preocupado, só nunca foi muito de demonstrar o que estava sentindo.

– Está tudo bem agora, Care. - dou um sorriso falso, tentando disfarçar minha tristeza, mas a loira percebe a mágoa em minha voz.

– Gente, posso falar com o Damon sozinha? - ela pediu limpando as lágrimas do seu rosto com meio sorriso.

Maldita hora em que você se abre com alguém.

– Pode começar a me contar tudo, Salvatore. - ela cruzou os braços com uma cara nada boa. - Te conheço mais do que você mesmo, agora desembucha.

– Estou confuso, Caroline... Meu cérebro fica recriando imagens do que aconteceu vários anos atrás.

– Disse que amava ela como eu mandei você fazer? - eu assenti meio cabisbaixo. - Então, não era pra você estar sorrindo ou pulando de alegria por aí?

– Ela disse que isso era muito recente para ela... Tinha medo de se magoar como aconteceu no passado.

– E você, como sempre, acabou dizendo merda. - ela concluiu a história, revirando os olhos. - Seu babaca, o que foi que eu te falei sobre deixar os outros saberem mais de você pouco a pouco?

– Doeu tanto naquela hora que acabei me esquecendo. - falo, deixando as lágrimas caírem pela primeira vez naquele dia.

– O que está olhando Damon?

– Seus olhos.

– O que meus olhos têm de tão especiais para serem olhados por tanto tempo, hein? Me diz. - Katherine Pierce, futura senhora Salvatore, cruzou os braços com um bico formado na sua boca.

– Inocência, ternura, pureza, sonhos. - respondi, me aproximando mais dela, acariciando seu rosto, limpando suas lágrimas que cismavam em cair.

– Que? Ficou louco? Bebeu toddynho estragado? Você sabe que eu odeio ser iludida, Damon... - ela se afastou meio chorosa.

– Sei que você não acredita, mas eu vejo.

– Vê inocência, pureza, sonhos? - ela perguntou ainda com medo.

– Sim, eu vejo.

– Você é um doente apaixonado que fica procurando qualidade em mim. Sinto lhe decepcionar Damon, mas elas não existem.

– Damon? Você está bem? - senti alguém tocando em meu ombro, olho para cima e vejo Klaus com uma feição preocupada.

– Sim... Só... Lembrando de coisas.

– Katerina? - ele perguntou com meio sorriso, apenas assinto, dando um suspiro derrotado. - Um dia você vai esquecê-la, poderá ser hoje, amanhã, semana que vem, mês que vem, ano que vem, e...

– Obrigado, Klaus-Klaussy, já entendi.

Ele revirou os olhos, sabia que odiava aquele apelido, então fiz para provocar mesmo. O meu celular começa a tocar, vejo no visor, Kath.

Damon, cuidado... Tem alguém querendo se vingar de você. - a voz dela estava chorosa. - Se eu fosse você, tomava conta da April, nossa filha, porque ela vai começar a nos atingir pelo nosso ponto fraco.

– Quem? Diga-me Katherine! - eu estava começando a ficar nervoso, minha respiração estava começando a ficar rápida, droga... Maldita hora em que eu vou ter crise de asma.

– A... - depois disso a linha ficou muda.

– Kath? - vejo que a ligação tinha se encerrado, ligo rapidamente para April, tentando me apoiar em alguma coisa.

– Damon, você tá bem? - perguntou Elena. Apenas neguei com a cabeça, tentando puxar ar. - E a sua bombinha pra asma?

– Eu... Eu... Esqueci.

Estava dando caixa postal cada vez que eu ligava para minha pequena, o que me deixava cada vez mais aflito, até que na vigésima ligação e no segundo ela atendeu.

– Pai? - ela respondeu com a voz sonolenta. - Cadê você? Eu estou na casa do Matt... Aconteceu alguma coisa?

– April... Eu... - tentei falar alguma coisa, mas simplesmente caí no chão, vejo Elena se desesperar, chamar o médico ou alguma coisa parecida.

– O que houve? - perguntou Luke me examinando.

– Ele tem asma, e acho que está tendo uma crise. - ouvi a voz distante de Elena, quase fechando meus olhos.

– Damon, consegue me escutar? Balança a cabeça se sim. - ouvi ele perguntar antes de tudo ficar completamente escuro.


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Notas finais do capítulo

Suspense, suspense... Hum, April danada, fazendo o que na casa do Matt? O que acharam? :3
Até amanhã ♥