O insuportável do meu chefe escrita por Jéssica Lighthouse


Capítulo 31
Telefonemas importantes.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo vai estar no ponto de vista do Damon e da Katherine, c:. Desculpem pela demora, eu estava andando chorosa e puta de uns dias para cá... Mas aqui está o capítulo;
Xoxo



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Anteriormente:

– E as visitas? Podemos visitar a Caroline? - pergunta a Katherine sorrindo, me deixando totalmente surpresa. Ela estava agindo de uma maneira mais... humana. E nem parecia o projeto de puta que eu vira dias atrás.

– São três da manhã, as visitas são liberadas somente as sete horas da manhã... Sinto muito pessoal, regras do hospital.

– Maldito hospital. - resmungou Katherine chateada. - E sim, Elena, eu tenho sentimentos. Não sou tão vadia quanto parece, eu realmente me importo com a Caroline.

Então, se ela se importa com a Caroline, quem empurrou a loira da escada? Tudo bem que Car é desastrada, mas nem tanto, principalmente sabendo que está grávida. Aí sim que ela não fez nenhum tipo de esforço.

– Andie! - digo mais alto que devia. Klaus, Damon e Katherine arregalam os olhos pelo tamanho do meu grito. - Desculpem... Pensei alto demais.

Dou um sorriso amarelo, observando todos me encararem como se eu fosse uma maluca e tivesse saído do hospício.

– Elena, posso falar com você por um instante? - pergunta Katherine. - É uma conversa sem segundas intenção, e não vai roubar nem um segundo da sua vida.

– Tá.

– Sabe, se você quiser saber qualquer coisa sobre mim, é só me perguntar... E não ao Luke que por acaso é meu ex namorado. - cruzou os braços sorridente.

– Como... Mas o que?

– Sabe Elena, eu posso ser tudo menos burra. Então, pode perguntar para mim o que quiser, que irei lhe responder com um enorme prazer.

– Você e o irmão do Klaus... Ér...

– Se nós já transamos, tivemos um filho e se ele morreu no acidente de carro que era para eu ter morrido? Sim... Tudo verdade. Elijah e meu pequeno Aaron morreram naquele dia.

– Eu... Eu sinto muito. Mas isso não explica porque você se fingiu de morta por tanto tempo, Katherine.

– Cada pergunta ao seu tempo, Elena. Aos poucos você verá um lado que poucos conseguiam ver de mim. - ela sorriu amigável. - Preciso voltar para casa, arrumar minhas malas, vou para Paris semana que vem. E boa sorte com o Damon, ele é bom rapaz... - e saiu do hospital.

– Pra onde ela vai? - Damon disse se aproximando de mim com as mãos no bolso do casaco.

– Vai viajar para Paris, e vai arrumar as malas. Ela parece legal. - dou um sorriso sincero. - Porque está tão perto?

Ele se aproxima cada vez mais do meu rosto com um sorriso, juntando sua testa com a minha. Estávamos quase nos beijando quando ele soltou a frase que eu evitei por anos.

– Eu acho que te amo, Elena.

Minha mente estava mais confusa do que nunca. Eu não fazia a mínima ideia do que significava tudo aquilo e nem se era real. Meus instintos diziam para não confiar, que iria me magoar de novo. Mas não era esse meu desejo. De alguma forma eu queria estar com ele durante todo o resto de minha vida. Mas ao mesmo tempo, tenho medo de acabar como acabei com o Matt.

– Eu... Eu...

– Não diz nada, só aproveita o momento. - disto isso, ele me beijou cuidadosamente. Ficamos assim por alguns segundos, até que o afastei. - O que foi? Estava tão bom.

– Damon, eu não sei isso é certo.

– Mas eu te amo, Elena... Eu sinto coisas que eu pensei que nunca sentiria de novo. E cá estou eu me sentindo um adolescente como se tivesse tendo a primeira vez.

– EU ESTOU CONFUSA, CARALHO.

Agora:

DAMON

De tantas coisas que ouvi durante minha vida toda, juro que essa foi uma das coisas mais díficies de se assimilar. A primeira foi a falsa notícia da morte de Katherine, e a segunda foi essa.

– Eu sinto muito, Damon... - ela sussurrou, me dando um abraço confortável. Dou apenas um sorriso de lado. - É que isso é muito recente para mim.

– Tudo bem. - tento falar de um jeito convicente, dizer que estava tudo bem, geralmente dá certo. Logo sinto o olhar de Niklaus em cima de mim, com certeza estava pensando o quanto eu era estupido por estar mentindo para mim mesmo.

– Para com isso, por favor. - suplicou, desfazendo o abraço. - Eu sei que você está magoado, triste, chateado então para de fingir que isso não te atinge.

– Chateação é uma emoção específica de quem se importa. - falei, dando de ombros.

– Tá bom, vamos fingir que tudo que você está falando é verdade. - ela deu um sorriso debochado.

Gargalhadas, mais gargalhadas. Eu e Katherine estávamos vendo um filme de comédia, riamos baixo para não acordar a pequena April, e também porque era muito tarde. – pelo menos umas duas da manhã.

– Eu te amo, Damon Salvatore. - ela sorriu com os enormes olhos verdes brilhando. Deus, como ela ficava bonita assim.

– Eu também te amo, Katherine Salvatore. Parece tão surreal você usar meu sobrenome.

Começamos a nos beijar de uma maneira selvagem, ela desabotava os botões da minha camisa, enquanto eu distribuia beijos em seu pescoço, mas April começou a chorar. Graças a babá eletrônica que comprei assim que minha pequena nasceu não precisávamos levantarmos para ver se estava tudo bem de um em um minuto.

– Minha vez. - ela se levantou em um pulo. Resolvi segui-la porque era extremamente sexy como Katherine segurava nosso pequeno "milagre" como ela chama a April... Segurava-a de uma forma protetora.

– Já te disse que você fica muito linda assim? - falei, dando leves mordidas em sua orelha.

– Eu estou com a roupa amassada, cabelo totalmente bagunçado, cara de sono e isso é o que você considera ser linda?

– Claro... Gosto de ver a beleza natural das pessoas.

Meus pensamentos foram interrompidos por um grito histérico da Elena que corria em minha direção saltitando. Lembrando-me a Katherine quando descobriu que estava grávida.

– Caroline foi liberada para as visitas, mas ainda está sedada. O Luke disse que o único sangue compatível era de Katherine... Vem.

Dou um sorriso enquanto a louca me puxava para o quarto de Caroline, nunca a vi tão animada. Klaus deu um sorriso ao nos ver juntos, mas nos mandou calar a boca porque estava atrapalhando "o sono de beleza" da namorada. O meu celular começou a tocar, olho no visor e vejo Ric.

– Oi velho, diz o que você quer? - falei dando uma risada.

– Stefan me disse que você viajou pra uma cidade com o Klaus, a Barbie - como você mesmo chama. - E uma tal de Elena. E também me mandou ler um relatório dela...

– E...? Chega logo no ponto, Saltzman.

– Gostei bastante do relatório da Gilbert, não sei quando vocês vão voltar, e pouco me importa... Só queria saber se você poderia falar pra ela que quando voltarem da viagem, se ela poderia comparecer ao NY Times para fazer uma entrevista para uma vaga. Ouvi dizer que era o sonho dela, e cá estou prestes a realizá-lo.

KATHERINE

Fingir-me de morta por todos esses anos nunca teve um motivo exato. Todos que me perguntam o porque disso, não sei a resposta e nunca saberei. Me chamam de puta porque traí um homem gostoso com outro... Elijah e Damon por mais bonitos que são tem personalidades diferentes. Sempre os amei igualmente, nunca houve nenhum favorito. Juntando todas suas qualidades e defeitos dava um homem perfeito. Daria um ótimo menáge à trois.

"Oi, aqui é ... Não momento não posso atendê-la, deixe seu recado e eu vejo se retorno. Kisses."

– Oi... Então, eu não sei se vou conseguir fazer o que você me pediu, porque Elena e Caroline parecem ser muito legais... Estão desconfiando que armei o que aconteceu com a Caroline, sendo que foi você. Me liga assim que ouvir esse recado é urgente.

Desligo o telefone, entrego meu ticket para a moça que sorriu, olhei na passagem procurando o 15K. 13K... 14K... Ahá!

– Com licença, aqui é o 15K? - pergunto para o cara que apenas sorriu assentindo com a cabeça.

– O que uma moça tão bonita vai fazer na Cidade do Amor? - ele perguntou com seu sotaque britânico, depois de alguns minutos me encarando.

– Nada que te interesse. - digo grossa. Não entendo o porque as pessoas tem que tão curiosas. - Desculpa, tive um péssimo dia, um péssimo mês, ano.

– Somos dois. - ele disse sorrindo. Uma aeromoça passou pela gente, e ele a chamou. - Uma garrafa do seu melhor vinho, por favor.

Ele mostrou mil dólares para a morena que sorriu maliciosa, pegou o dinheiro e enfiou entre seus seios. Oferecida!

– Claro senhor. - a moça assentiu com a cabeça, saindo da nossa vista, antes sem dar uma piscada para o moreno ao meu lado.

– Enzo. - esticou a mão, tirando seus óculos escuros, mostrando-me seus olhos escuros lindos e brilhantes.

– Katherine.


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Notas finais do capítulo

Até amanhã, pandinhas :3
Xox