O insuportável do meu chefe escrita por Jéssica Lighthouse


Capítulo 26
Confissões da madrugada.


Notas iniciais do capítulo

Ia postar ontem, mas a luz aqui de casa acabou .-. E além disso, fiquei puta com meu pai porque ele me tirou meu celular sendo que eu não fiz nada. Mas estou cá, postando o capítulo. E um aviso: Vai acontecer uma merda em um dos capítulos, porém eu preciso continuar viva depois de postar, se não vocês ficam sem saber do final da fanfic. Haha ♥.
Xo.



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Anteriormente:

– Dam, cuidado com a Katherine, algo me diz que ela está escondendo muita coisa de você. E que talvez, alguém saia ferido nessa história toda.

– E que provavelmente seja eu? - perguntou sarcasticamente. - Eu sei disso! Sempre saio machucado em tudo tanto nas questões amoras e pessoais, eu sou a pior pessoa do mundo.

Ele gritou descontrolado. Damon nunca havia gritado com a loira, então isso a assustou, e ela começou a chorar.

– Ah deus, eu sou um monstro... Desculpa, Care. Eu... Eu... preciso de ar. - saiu da sala totalmente abalado.

Klaus me olha, e balança a cabeça pra segui-lo enquanto consolava a namorada. Assinto, e o encontro chorando na varanda com uma das mãos fechadas, segurando um pingente ou cordão. Sei lá, não deu pra identificar por causa da escuridão.

– Mãe, porque você não está aqui para me ajudar nessa situação? Preciso urgentemente de alguém acariciando meus cabelos enquanto canta uma canção de ninar... Nisso o papai tem certeza, sou um garoto mimado.

– Na verdade, você é mais que isso, Damon. E você sabe disso... Tem outras qualidades como: Inteligência, carisma, elegância, sutileza, entre outras. Você é um menino de ouro, amor, e é por isso e outras razão que eu gosto de você.

Ele sorriu, me beijando. Nossas línguas dançavam uma valsa perfeitamente. Isso estava errado. Ele era casado, e sua mulher não estava morta quanto parecia estar.

– Damon, isso é errado. - sussurro com a voz falhando. Uma parte de mim não queria interromper o beijo, mas a outra dizia que era errada.

– Foda-se. - disse, tirando seu casaco, o jogando no chão da varanda. E puxando-me para um novo beijo.

Agora:

Ficamos nos beijando na varanda por alguns minutos, até que ouvimos uma buzina e nos afastamos. Merda! Que susto do caralho. Era o Matt e sua famosa caminhonete, lembro da nossa tentativa de transar no carro há seis anos atrás. E parece que ele também lembrou já que olhou pra mim e começou a rir.

– Está rindo de que? - perguntou Damon, olhando para ele com cara de poucos amigos.

– Nada não... Lembrei de uma coisa engraçada de alguns anos atrás.

– Pai, vou sair com o Matt, volto lá pras dez da noite. - diz April sorrindo, usando um vestido azul com bolinhas vermelhas. - Não me espere acordado. Amo você.

– Também te amo, querida... Toma cuidado. E se você se sentir preparada para fazer sexo, aqui uma camisinha de precaução.

– PAI! - falou corando violentamente. Desfez o abraço com uma cara de brava, mas logo sorriu. - Obrigada.

– De nada, agora vai logo antes que o garoto vira um morto-vivo de tanto te esperar. E loirinho, cuida bem do meu anjinho, ela é a única coisa que eu tenho nesse mundo.

– Pode deixar, senhor Salvatore. - disse Matt com um sorriso, enquanto abria a porta da caminhonete para April.

– Acho bom mesmo. - disse bem baixinho.

Eles saíram do nosso campo de visão, o encaro por alguns segundos, admirando sua beleza. Era impressionante o quanto ele ficava mais bonito de noite.

– Vamos entrar, está começando a esfriar. - disse, pegando seu casaco do chão. O limpou e colocou em meus ombros, me dando um selinho.

– Obrigada. Eu juro que nunca pensaria que Damon Salvatore fosse um cavalheiro. - digo sorrindo.

– E nem eu pensei que você pudesse ter um lado sensível, senhorita Gilbert.

– Tenho meus motivos para não demonstrar fragilidade, senhor Salvatore. - dou de ombros como se não me importasse, mas pra falar a verdade, importa e muito.

– Eu sei que você se importa com isso, Elena. - diz sorrindo, botando meus pés em sua coxa, os acariciando.

– Como...

– Como eu sei? - pergunta, tirando as palavras da minha boca. Apenas concordo com a cabeça. - Eu faço a mesma coisa, finjo que não me importo por fora, mas por dentro dou importância pra caralho.

Ficamos alguns minutos em silêncio, era bom desabafar com Damon. Sempre que o fazia, me sentia sempre melhor, podia dormir tranquila, sabendo que ele nunca me julgaria pelos meus atos. Era como tirar um elefante das minhas costas, e aos poucos, eu estou percebendo que, cada vez mais estou me abrindo com ele. E como tudo isso se chama? Progresso.

– Vamos fazer um jogo? - sugeri assim do nada.

– Claro... Vamos chamar o Klaus e a Care para jogar junto? Ou quer fazer só nós dois?

– Pode chamar o Klaus e a Caroline... Vai ser legal. Saberemos coisas que não sabíamos de cada um, assim como eu irei descobrir de você e você de mim.

– Estou cada vez mais gostando desse jogo. - sorriu malicioso, enquanto chama os outros.

Passou alguns segundos, o casal chegou de mãos dadas. Quanta melação, tá pior que livro do Nicholas Sparks. Desculpa aí se alguém gosta, mas é insuportável às vezes.

– A brincadeira é a seguinte: Eu faço uma pergunta, e todos respondemos. Vai ser na ordem da roda... Começa com o Klaus, Damon, eu e a Caroline.

– Pode perguntar o que quiser? - perguntou Klaus sorrindo malicioso, exatamente como Damon fez.

– Sim, qualquer putaria está valendo. Agora que os jogos comecem.

– Idade que perderam a virgindade. Eu fui com dezesseis anos, e quase fui expulso do colégio porque foi com a filha da diretora.

– Dezoito.

– Quinze anos. - diz Damon, rindo da minha cara de assustada. - E eu sei o que você está pensando Elena: "Nossa, que garoto safado. Gosto disso".

Dou uma risada baixinha, lhe dando um tapa de leve em seu braço esquero. Ele fez um bico, passando a mão como se tivesse falando que doía.

– Dezesseis. - Caroline deu de ombros. - Como meu pai disse, eu era uma vadia na escola.

– Com quem foi a primeira transa. Comigo foi a minha professora de Física.

– Filha da diretora.

– Não lembro com quem foi, estava bêbada naquele dia da festa do Grill, mas acho que foi o Tyler.

– Matt Donovan. - digo olhando para Damon com um sorriso cínico no rosto. - Mas como ele estava naquela fase pegador, me largou depois que tirou minha virgindade.

– O que? E você deixou minha filha ter encontro com ele? Elena Gilbert, eu não acredito nisso.

– Ele mudou, seu babaca. Eu não ia deixar sua filha com um cara que demorei sete anos para confiar de novo.

Levantei-me irritada, indo em direção ao Grill. Fui para o bar e pedi três copos de Vodka, os quais virei um seguido do outro, tão rápido que só senti minha garganta queimando quando acabei o terceiro copo. Pedi mais um para o garçom que me olhava assustado. É, mal de cidade pequena, provavelmente o desgraçado sabe quem eu sou e amanha a cidade inteira vai ficar sabendo que Elena Gilbert foi ao Grill determinada a ficar bêbada, mas quem se importa não é mesmo?

Peguei o copo e olhei ao redor procurando algo interessante pra fazer. Mas não tinha nada, que merda. Observo que tem alguém atrás de mim com a respiração um pouco ofegante, viro-me para encarar o sujeito, já sabendo de quem se trata.

– Olha aqui, Damon, eu... - olho para a pessoa, e não vejo Damon. E sim a reencarnação do diabo em pessoa. - O que você quer, Katherine?

– Seu autógrafo. - falou debochada, revirando os olhos. - Quero falar algumas palavrinhas com você, querida Gilbert.


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Notas finais do capítulo

E estou feliz, meu professor vai lançar um livro, e eu estarei na parte dos agradecimentos. Porque? Porque eu sou foda! HAH
Xo.