Anteriormente:

– Idade que perderam a virgindade. Eu fui com dezesseis anos, e quase fui expulso do colégio porque foi com a filha da diretora.

– Dezoito.

– Quinze anos. - diz Damon, rindo da minha cara de assustada. - E eu sei o que você está pensando Elena: "Nossa, que garoto safado. Gosto disso".

Dou uma risada baixinha, lhe dando um tapa de leve em seu braço esquerdo. Ele fez um bico, passando a mão como se tivesse falando que doía.

– Dezesseis. - Caroline deu de ombros. - Como meu pai disse, eu era uma vadia na escola.

– Com quem foi a primeira transa. Comigo foi a minha professora de Física.

– Filha da diretora.

– Não lembro com quem foi, estava bêbada naquele dia da festa do Grill, mas acho que foi o Tyler.

– Matt Donovan. - digo olhando para Damon com um sorriso cínico no rosto. - Mas como ele estava naquela fase pegador, me largou depois que tirou minha virgindade.

– O que? E você deixou minha filha ter encontro com ele? Elena Gilbert, eu não acredito nisso.

– Ele mudou, seu babaca. Eu não ia deixar sua filha com um cara que demorei sete anos para confiar de novo.

Levantei-me irritada, indo em direção ao Grill. Fui para o bar e pedi três copos de Vodka, os quais virei um seguido do outro, tão rápido que só senti minha garganta queimando quando acabei o terceiro copo. Pedi mais um para o garçom que me olhava assustado. É, mal de cidade pequena, provavelmente o desgraçado sabe quem eu sou e amanha a cidade inteira vai ficar sabendo que Elena Gilbert foi ao Grill determinada a ficar bêbada, mas quem se importa não é mesmo?

Peguei o copo e olhei ao redor procurando algo interessante pra fazer. Mas não tinha nada, que merda. Observo que tem alguém atrás de mim com a respiração um pouco ofegante, viro-me para encarar o sujeito, já sabendo de quem se trata.

– Olha aqui, Damon, eu... - olho para a pessoa, e não vejo Damon. E sim a reencarnação do diabo em pessoa. - O que você quer, Katherine?

– Seu autógrafo. - falou debochada, revirando os olhos. - Quero falar algumas palavrinhas com você, querida Gilbert.

Agora:

– Estou surpresa, não sabia que cachorras falavam. É, o mundo está evoluindo e para melhorar. - dou um sorriso enquanto tomo meu copo de vodka.

– Vou ignorar esse comentário desnecessário, Gilbert. - diz, se virando pro barman. - Uma tequila, por favor.

– Irei pegar agora mesmo pra senhorita. - disse Jaxon, um dos barman naquela noite.

Ruivo, olhos escuros como a noite, e sempre que sorria de lado mostrava uma covinha fofa na bochecha esquerda. Teria 1.80 de altura, braços fortes, corpo totalmente definido. Mas como sempre, um sorriso consegue esconder o que as pessoas se sentem naquele momento. Ele havia perdido os pais em um acidente de carro à quatro meses e a namorada foi pra cama com o treinador da líder de torcidas. Como sei de tudo isso? Simples, por ser uma cidade pequena e todos saberem de você em um minuto. Jaxon Harris não passava dos dezoito anos, e se eu fosse um pouco mais nova e não fosse comprometida com o Damon, eu o pegaria. Comprometida, huh? Pelo que eu sei, vocês dois estão em um relacionamento de sexo. Sendo que só transaram uma vez depois daquele dia. Compromisso de sexo = Comprometida. Não acredito que estou tão bêbada que estou discutindo comigo. Pessoas bêbadas não falam que estão bêbadas, querida Elena. O ruivo sorriu, trazendo a bebida da biscate que retribuiu, lhe dando um papel com o seu número celular.

– Me liga quando tiver disponível. - diz tentando parecer sensual, mas não é legal para uma mulher de... 19+15 = 34. Isso! De trinta e quatro anos fazer isso.

– Oh... Ér... Estamos me chamando. Tchau. - Jaxon disse, levemente corado, atendendo as outras pessoas do bar.

A biscate piscou pra ele, e quando o ruivinho saiu do seu campo de visão, fez uma cara de nojo. Olhou para mim tomando seu drink.

– Eu sei que você gosta do Damon e ele gosta de você. Não sou tão burra, apesar de não entender o que meu marido viu em você...mas vamos deixar uma coisa clara. Ele é meu... Ou você se afasta dele do meu jeito ou sofrerá as consequências.

– Desculpa, mas não vou largar o Damon nem que me pagassem um milhão de dólares. A culpa não é minha se não soube cuidar bem dele, mas agora ele está comigo.

– É pelo estou vendo vai ter que ser do meu jeito. Até algum dia, amiguinha.

– Aproveitar que está aqui, e vamos deixar uma coisa clara pra nós duas... Nós não somos e nunca seremos amigas. - digo encarando seus olhos verdes.

– Dane-se. - falou, saindo do Grill rebolando. Vadia. Ainda não acreditava que um cara tão legal como Damon conseguiu se casar com ela, mas os opostos se atraem não é?

Por exemplo Klaus bagunça tudo quando está no nosso apartamento e Caroline pira. Antes eu achava isso patético, meloso e particularmente nojento. Porém agora, acho tão fofo eles fazendo isso. Que dá vontade de espalhar pra todos que o amor é bom? Deus, o que você fez com a antiga Elena? Acho que vou chorar. Consciente dramático.

Senti uma pessoa atrás, reviro os olhos, porra... O que a Katherine quer agora? Já não basta me ameaçar, falar pra me afastar do meu namorado? ficante? amante? marido? noivo? chefe. AFF. Quando eu penso que ela vai mudar, ela continua chamando-o de chefe. Me deixa.

– O que você quer, Katherine? - digo, me virando. E vejo uma figura com os cabelos negros totalmente bagunçados.

– Elena... me desculpa. Eu não deveria ter falado daquele jeito com você. Não sei o que me deu naquela hora e... Espera, você disse Katherine? Ela estava aqui?

– Eu estou vendo dois de você, que engraçado. - me fingi de bêbada para fugir desse assunto.

– Lena, você tá bem? - perguntou preocupada. Já ouvi várias pessoas me chamando pelo apelido, mas ele falando fica parecendo mais sexy.

– Meio tonta. - digo, tropeçando sem querer em meu próprio pé. Acho que vou pro inferno de tanto mentir, ele suspirou e me pegou no colo.

– Vou te levar pra casa, dar um banho em você e botar a bebê pra dormir. Tá? - apenas assenti com a cabeça, me alinhando em seu peitoral.

Quando chegamos em casa, tudo estava escuro, deveriam ser uma da manhã. Ouvi Damon falar com alguém no telefone, deveria ser April, porque até agora não vi nenhuma figura saltitante por aí.

– Pronta pro banho, mocinha? - perguntou divertido. Não lhe respondi apenas o encarei. - Vou considerar isso como um sim.

Ele tirou meu vestido com cuidado, deixando-me apenas de roupas intimas e me enfiou dentro do chuveiro. A água estava estupidamente fria, e não podia resistir em dar um gemido.

– Vem comigo. - pedi com uma voz manhosa.

– Lena, você tá bêbada e isso não é certo e...

Fingi um choro falso, falando que ele não gostava de mim o bastante, e tals... Papo de bêbado.

– Tá bom.. Só essa. - tirou sua camisa social e sua calça jeans preta. Ele estava maravilhosamente gostoso e um tanto sexy. Mordo os lábios antes de beijá-lo, ele retribuiu sorrindo entre o beijo.

Tiro meu sutiã e calcinha, estava necessitando de sexo naquele momento, e pelo jeito ele também. Damon sorriu, massageando meus seios enquanto eu gemia de prazer, ele deveria ser preso por tamanha gostosura.

– Camisinha. - sussurro, desgrudando seus lábios macios do meu. Ele assentiu, e logo voltou com a camisinha já posta.

– Pronta? - falou nervoso. Apenas concordo, e ele me beija novamente, enquanto se prepara psicologicamente para penetrar.
– Tem certeza?

– Tenho, agora faz logo que estou morrendo de sono, por favor.

Ele atende aos meus pedidos, e me penetra enquanto eu gemo seu nome, tentando não gritar para acordar Jenna, Klaus e Caroline. Sexo é bom, mas sexo com Damon Salvatore é bem melhor. #ficaadica