O insuportável do meu chefe escrita por Jéssica Lighthouse


Capítulo 24
Desmaracando a vadia. 2/2


Notas iniciais do capítulo

Aqui está a segunda parte ♥♥. E nem preciso dizer que estou super feliz com os comentários, né? Gente, mal estamos no meio da fic, e já estamos caminhando pros 140 comentários. #happy.



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Anteriormente:

– Nós falamos que se acontecesse alguma coisa com o outro, nós tentaríamos seguir em frente. - completou a frase. - Mas não aconteceu nada com nenhum de nós.

– Kath, você sofreu um acidente de carro, quando eu deixei a April na casa do meu irmão, fui direto pro hospital e me falaram que você tinha morrido. Fiquei os primeiros quatro anos em um quarto isolado de todos, os outros seis anos, eu fui melhorando aos poucos... E a Care, aquela loira ali, - apontou para Caroline que sorriu meio assustada. - me ajudou. Cinco anos atrás, eu demiti minha secretária, a Andie. E contratei a senhorita Gilbert.

– E acabou se apaixonando por essa vadia. - concluiu com raiva.

– Ela não é vadia, Kath. - respondeu Damon com calma.

– Como você pode estar calmo? Essa biscate me chamou de vadia, seu puto.

– Quem é você pra chamar meu marido de puto?

– Elena Gilbert, a garota que seu marido se apaixonou, enquanto pensava que você estava morta.

– Parem de ficar discutindo, isso não vai adiantar nada. - Damon diz zangado.

– Mas Dam, ela que começou... Você viu. - disse Katherine, se fazendo de inocente, se escondendo atrás dele.

Eu não estava acreditando nisso! Além de se fingir de morta por quinze anos, ainda tinha a coragem de chamá-lo de "Dam". Deus, como eu queria ter o poder de ler as mentes dos outros para saber o que Damon estava pensando naquele exato momento.

– Porque não ligou durante esses anos pra dizer que estava viva? Sabe o quanto eu sofri durante esse tempo, Katerina? - apertando seu braço com um pouco de força.

– Me desculpa, Dam... Meu celular quebrou quando eu sofri aquele acidente horrível de carro.

– Os médicos falaram que era praticamente impossível, a pessoa sair viva de lá, e se saísse, sofreria um traumatismo craniano que logo depois morreria por conta do impacto.

– Mas eu estou aqui, não estou? - diz impaciente. Klaus a olhou como se ainda não acreditasse naquilo.

– Tiraram um corpo daquele carro naquele dia, Katherine. Se não era você, quem era? - disse Klaus, olhando para ela, convicto do que estava falando.

Pude ver que ela engoliu em seco. Fim da linha pra você, vadia. De uma coisa eu estava certa nisso tudo: Katherine estava mais viva que a Rainha Elizabeth da Inglaterra.

Agora:

– Eu... Eu... não estava com ninguém. - diz gaguejando. - Era só eu naquele dia do acidente.

– Hum...E porque será que eu não acredito em você? - digo, colocando a mão no meu queixo, sarcasticamente.

– Não me lembrando de estar falando com você, senhorita Gilbert. - falou, dando um sorriso mais falso que vendedora de loja.

– PAREM! Meu deus, parecem duas crianças brigando por um pirulito. - diz Damon totalmente irritado. - E Kath, desculpa, mas o Klaus tem razão... Se tiraram um defunto daquele carro, e você diz com toda certeza que não era você porque está viva, quem era?

– JÁ DISSE QUE ESTAVA SOZINHA, QUE MERDA! - gritou furiosa.

– Ui, ficou irritadinha, foi princesa? - Klaus sorriu, apertando a bochecha de Katherine que o fuzilou com o olhar.

É uma das qualidades que eu simplesmente amo em Klaus, ele consegue irritar uma pessoa muito bem quando quer. Além de que com o sotaque britânico fica parecendo mais sarcástico do que o de costume. Caroline riu um pouco, mas logo resolveu ficou séria quando recebeu um olhar assassino da mulher.

– Damon, me responde uma coisa, como você se casou com essa coisa? Quero dizer, ela é tão diferente de você... E garanto que não é tão boa de cama como eu. - digo, passando a mão em seu peitoral, mordendo meus lábios.

– Hum... Ér... Eu... - diz passando a mão em seu cabelo, o deixando levemente desarrumado, sinal típico de nervosismo para ele.

– DAMON! Não acredito que você transou com essa mulher de quinta categoria. - apontou para mim com desdém. - Você deve estar se divertindo muito não é?

– Muito. - digo ironicamente, eu estava me controlando para não lhe dar um tapa, porque minha mão já estava formigando pra fazer tal ato.

– Só um aviso, Eleninha... Ele é meu! - falou sussurrando em meu ouvido com um sorriso maldoso desenhado em seus lábios.

Eleninha. Eleninha. Meu deus, foi ela. É ela quem me mandou a mensagem me ameaçando. Agora tudo faz sentido!

– Você ainda não me responda, Katerina. - falou Klaus com raiva. - Como saiu viva daquele carro, já que você estava, aparentemente sozinha?

– Klaus, para... Já discutimos muito hoje. Vamos pro quarto, é um assunto somente entre Damon, Elena e a Katherine.

– Eu sou o melhor amigo dele, Carol. Nós dois o fizemos superar a morte de Katherine, e ela aparecer assim do nada como não tivesse acontecido nada não é normal.

– Não se preocupa loirinha, você é a próxima da minha lista. - diz, se aproximando de Caroline que tremia de medo, porém Klaus se colocou na frente dela. - E você também, seu britânico de merda.

– Olha como fala dos meus amigos, Katherine. Apesar de tudo, eles são da família. - diz Damon se controlando para não bater nessa biscate também.

– Acha que eu tenho medo de você, Katherine? - riu Klaus. - Pois está muito enganada, querida.

– Eu sei que não, porém eu sempre tenho uma arma secreta em baixo das mangas. Além dos meus contatos, claro. E sei com certeza o que te atinge emocionalmente. - diz com um olhar sombrio pra cima de Caroline.

– Eu juro que se você tocar nela, você vai parar na China de tanta pancada que vai levar.

– Niklaus Mikaelson iria bater em uma mulher? E ainda por cima indefesa? Isso é crime.

– Estou pouco me fudendo se vou ser preso por espancar uma mulher, mas eu vou fazer justiça com minhas próprias mãos.

Damon não falava quase nada, parecia ainda idiotizado por estar vendo a biscate depois de quinze anos. Mas cá entre nós, eu também ficaria assim se eu fosse casada, e meu marido morresse e depois voltasse a vida "magicamente". April parecia estar na mesma situação do pai.

– Vadia. - resmunguei pela primeira vez em voz alta, ela riu bem alto, como se fosse um elogio.

– Você ainda não viu nada, minha doce e querida Eleninha. - diz, passando a mão imunda no meu rosto.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? E as ameaças da Katherine? Até amanhã, gente linda ♥♥
Xo