O insuportável do meu chefe escrita por Jéssica Lighthouse


Capítulo 19
Apagão na casa dos Gilbert e.... Ameaça?


Notas iniciais do capítulo

Olá, como vai você? Meus leitores lindos, eu tenho uma notícia ótima!! Como é carnaval, minha escola resolveu deixar uma semana de "férias." ou seja, uma semana pra atualizar a fanfic. Posso fazer dois capítulos por dia, o que acham? Claro que quando passar essa semana, o horário dos capítulos voltam ao normal, mas até lá. ♥. Vejo vocês lá embaixo.



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Anteriormente:

– Buongiorno, il mioamore. Haidormito bene?

– Não entendi nada do que disse. - falo com um biquinho no rosto. Ele sorriu, me dando um selinho.

– Bom dia, meu amor. Dormiu bem? - traduziu, enquanto tirava a toalha na minha frente. Dando-me uma visão privilegiada de sua bunda branquela, enquanto escolhia uma calça do closet.

– Mais ou menos, tive um sonho estranho. - me espreguicei, levantando-me da cama. - Damon, me responde uma coisa?

– Já te respondi, mas lhe dou o direito de mais uma. - sorriu travesso, terminando de botar sua calça.

– Como era a Katherine? - seu sorriso sumiu de seu rosto, e eu me amaldiçoei por ter perguntado isso a ele.

– Fisicamente ou internamente? - perguntou um pouco confuso com uma mistura de tristeza.

– Fisicamente. - respondo, olhando para ele, mordendo meus lábios.

– Morena, um pouco mais alta que você, tinha cabelo castanho com mexas loiras, olhos verdes... Gostava de usar vestidos curtos, mas especificamente era o vermelho que ela usava quase toda hora, com um salto alto da mesma cor. Porque?

Congelei na mesma hora, eu havia sonhado com a esposa falecida de meu chefe. E o pior é que o sonho parecia tão real... É como se uma hora isso fosse acontecer. Mas era praticamente impossível, porque Katherine estava morta.

Não é?

Agora:

– Queria saber como era a mulher do meu chefe, ué... Não posso não? - falo, dando um sorriso.

Óbvio que não iria falar que tinha sonhado com a mulher dele, além de ser estranho, não era o momento adequado para falar sobre isso.

– Vem, vamos tomar café, estou morrendo de fome. - diz sorrindo, mas não muito convencido da minha mentira.

Descemos as escadas de mãos dadas, estavam quase todos naquela mesa menos Caroline. Que droga!

– Onde está a Car, Klaus? - pergunto nervosa.

– Na varanda dando comida para Meggy. - falou suspirando. - Eu tentei acalmá-la, mas você é a única que pode fazer isso, Elena.

Meggy era uma cachorrinha que eu, Bonnie e Caroline tínhamos encontrado na rua alguns anos atrás, e resolvemos adotá-la. Tinha um ano e pouco meses quando a encontramos, era uma labradora linda de pelos claros e olhos pretos. Fui até a varanda e me assustei com o que vi.

Nunca havia visto Caroline daquela maneira antes: pálida, sem maquiagem, o rosto inchado de tanto chorar; os cabelos bagunçados e presos num coque mal feito; um moletom largo por cima de um vestido de verão e nenhum salto.

– Car? - a chamo ainda um pouco assustada. Se eu não a conhecesse bem, diria que era outra pessoa, não Caroline Forbes a garota mais animada desse planeta. Como a maquiagem muda uma pessoa, cara.

– Que foi? Veio me esculachar ainda mais, me chamar de vadia ou fazer coisa pior? - diz chorando ainda mais.

– Na verdade, eu vim pedir desculpas. Conversei ontem com o Damon, e ele abriu meus olhos, eu que fui a idiota. Se você não me contou é porque tem algum bom motivo.

– Eu estava muito bêbada naquela noite, não fazia ideia do que estava fazendo. Matt tentou me ajudar porque eu não estava nem me aguentando em pé, até eu beijei ele, eu nunca me senti tão culpada quando eu vi o que tinha feito. Quando eu me toquei, estávamos na cama nus... Eu não me lembro do que aconteceu depois do beijo. Se não quiser ser mais amiga, eu entendo... Eu deveria ter te contado.

– Car, vem cá... - digo, ela me olha com receio, se aproximando de mim. - Você e a Bonnie sempre vão ser minhas melhores amigas, não importa o que aconteça. E eu deveria ter te escutado naquela noite.

Ela abriu um meio sorriso, e me abraçou de um jeito confortável como se precisasse disso a muito tempo.

– Sabe, se você não me abraçar agora, vai ser estranho. - sussurrou para mim.

– Então desfaz o abraço. - ela riu um pouco, desfazendo o abraço.

Foi então que a abracei sem pensar duas vezes, estava com saudades da loira por mais que nem tenhamos ficado brigadas por dois dias seguidos, era como se fosse um século.

– Eu te amo, Car.

– Eu também te amo, Lens. Promete que ninguém irá separar nossa amizade?

– Prometo. Agora vamos comer, que eu estou com fome, e parece que meu afilhado também, né.

Falo para a barriga de Car, ela sorriu, passando a mão. Ela ainda não acreditava que iria ter um filho.

– Não acredito que o meu pai não aceitou meu filho. - diz cabisbaixa. - Eu jurava que ele ia amar e a mamãe ia surtar, mas iria entender e foi ao contrário.

– Seu pai é um bacaca. Agora corre antes que aqueles gordos não deixem nada pra gente.

Chegamos na sala de jantar sorrindo, e logo ouvimos alguém - lê-se Damon - falando que nós demoramos e pensava que tínhamos matado uma a outra.

– Bom dia, família linda. - Diz Caroline pegando pão com requeijão, nutella e queijo.

– Love, vai com calma, tem comida de sobra e...

– Está me chamando de gorda, Niklaus? - levanta a sobrancelha, cruzando os braços.

– Não... Estou apenas falando pra ir com calma porque não quero te ver passando mal depois, Love.

– Awn, que fofo... Sempre tão preocupado comigo. - sorriu, dando um selinho nele.

De tarde.

Eu, Damon, April, Car, Klaus, Jer, Bonnie, Christian, Jenna estávamos vendo Halloween - O inicio. Mamãe estava no hospital de plantão. Sugestão minha e da April, já que estava uma tarde fria, nada que um filme de terror não resolva.

– Esse filme é horrível, falta muito pra acabar? - falou Caroline, se agarrando em Klaus.

– Uma hora é muito pra você ou pouco? - respondeu, sem olhar pra Caroline.

– Se eu não dormir, a culpa é de vocês.

– Tá, tá... Agora cala a boca.

Quando estava na parte em que ele vai tentar matar a personagem principal, tudo ficou escuro. Ouvimos um grito, que julgo ser da Caroline.

– Quem apertou a minha bunda? - perguntou Klaus furioso.

– Ops, desculpa, pensei que fosse a Elena. - falou Damon meio sem graça.

Meu deus, que vontade de rir, mas não quero a ver a fúria britânica pra cima de mim.

– Não sabia que tinham saído do armário, Klaus. - diz Bonnie rindo.

– Eu não sou gay!! Esse viado que apertou minha bunda, desde quando eu tenho cara de gay?

– Calma, foi só um apagão. Sem estresse. Fiquem todos juntos, temos oito lanternas, acho que dá. - Jer aparece com uma lanterna no rosto, enquanto distribuía as outras lanternas.

– O que vamos fazer agora? - perguntou April meio nervosa.

– Esperar a luz voltar. - digo sorrindo. - Que tal contarmos história de terror?

– Nem morta, vai que aquele maluco do filme aparece para nos matar?

– Carol, é apenas um filme.. Nada além disso.

– Na verdade, tio, é baseado em fatos reais. - diz April, deixando a loira mais assustada. - Mas não se preocupa tia Care, o cara já morreu.

– Tem como isso ficar mais assustador?

Começou a chover, e de vez em quando, um trovão ecoava pela sala. April mexia no celular como se não estivesse acontecendo nada demais. Damon massageava meus ombros, Deus como aquilo era bom.

– Isso é tortura, sabia? - sussurro em seu ouvido. Ele sorriu em resposta, fazendo com mais força.

Um trovão ecoou pela sala só que com mais força, a porta se abriu, e vimos uma figura parada com um guarda chuva em uma das suas mãos.

– AAAH! É aquele bicho estranho demoníaco do filme. Eu sou muito nova pra morrer, vou morrer feia, sem maquiagem e...

– Sou eu gente, a Miranda. Que bicho é esse que a Caroline está falando?

– É do filme que a gente viu hoje, tia. - diz April rindo da cara de Caroline que estava emburrada.

– Isso é bullying comigo! Não vejo mais filmes com vocês, seus bando de idiotas.

Recebo uma mensagem no meu celular, número desconhecido, hum... Estranho.

Estou te observando há alguns dias, Eleninha. Uma dica: Não se meta com o que é meu, que ninguém saíra ferido.

Gente, to me sentindo como aquelas meninas do seriado Pretty Little Liars, que medo. Devo mostrar pra alguém essa mensagem ou fico na minha como se nada tivesse acontecido?

– Amor, o que foi? Está pálida. - Damon falou preocupado, distribuindo beijos em meu pescoço.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Espero que sim, até mais tarde com um novo episódio novinho em folha. ♥
Xo