O insuportável do meu chefe escrita por Jéssica Lighthouse


Capítulo 15
Chegando em Mystic Falls.


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, tudo bem? Como muitos sabem, minha escola já começou, e estou no segundo ano do ensino médio... Então, talvez demore para postar, ou não... Não sei se faço uma postagem programada e no fim de semana respondo os comentários. Teremos uma enquete nas notas finais e queria muito que vocês votassem. Era só isso. Vejo vocês lá embaixo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/456880/chapter/15

Uma semana se passou rápido, faltava exatamente dez horas para reencontrar minha família. Cinco anos só nos comunicando por telefone, e agora iria vê-los. O tempo estava melhor, não estava mais chovendo como antes... Iríamos ficar duas semanas na minha antiga casa. O lugar que eu não frequento desde que meu pai morreu, evitando de trazer lembranças do passado para o presente.

Klaus, Caroline, April, Damon e eu no mesmo carro definitivamente não daria certo. Ficou combinado de como Caroline está grávida, e pode vomitar a qualquer momento, ela iria na frente dando as coordenadas para chegar em Mystic Falls com Klaus no volante.

Havia feito minha mala semana passada, porém a loira sempre tem que ser atrapalhada e deixar tudo para a última hora. Enquanto isso, fiquei vendo uns videos no Youtube, ouvindo música da Lady Gaga, quando ouvi um grito que é capaz de toda NY ter ouvido. Pausei o vídeo, indo até o quarto de Car, a encontrando chorando.

– Porque está chorando? Você tá bem? - pergunto nervosa. - É o bebê? Meu deus, vou ligar pro médico, Klaus e...

– Não! É que... - Suspirou, limpando as lágrimas. - Eu não tenho roupa para levar pra Mystic Falls.

– Isso é brincadeira, não é? Você tem uma pilha de roupas jogadas pela cama, e diz que não tem nada?

– Elas são feias, Lens. - diz, cruzando os braços.

Vou até a pilha de roupas, tirando um vestido azul, eu tinha lhe dado em seu aniversário de dezoito. Ela chamou meu vestido lindo de feio? Ah você me paga.

– Até esse, Car? Poxa, eu que te dei de aniversário. - digo, fingindo estar magoada. Ela sorriu, pegando o vestido, ela realmente amava esse vestido.

– Mas a barriga vai crescer, eu vou ficar um hipopótamo, e não vão caber mais em nenhuma roupa. Meu manequim vai se tornar um cinquenta e quatro, e eu nunca mais vou ficar com um corpinho de vinte. - falou chorando.

Meu deus, que amiga dramática, eu tenho... Suspiro. Ela poderia ser estilista, atriz e jornalista porque era ótima nas três modalidades. Começo a rir pensando nisso, e ela me fuzila com o olhar.

– Acha engraçado rir da desgraça dos outros, Elena? Eu vou ficar que nem aquela mulher do filme Norbit e você acha engraçado? Bela amiga que eu tenho.

– Car, você está grávida de quatro semanas, vai demorar três meses pra barriga começar a aparecer, então até lá, você vai poder usar todas as suas roupas desse closet.

– E quando a minha barriga aparecer? Nenhuma roupa mais vai caber. - disse choramingando

– Compramos mais.

Ela sorriu, ficando mais animada, era só falar em compra que ela fica animada. Caroline botou quase todas as roupas jogadas em uma parte da cama na sua mala rosa. Entro no meu quarto, abrindo o notebook, voltando a minha atenção pros videos, fiquei assistindo besteiras por várias horas seguidas.

Quando faltava pouco pra eles chegarem, resolvi colocar uma roupa bem simples porém provocante. Short preto, tênis preto, blusa preta e uma jaqueta preta. Damon Salvatore iria ver que não é o única que fica sexy com preto. Elena roupa.

– Você está sexy, Gilbert... Se eu gostasse de mulher te pegava. - falo fazendo uma voz masculina, encarando meu reflexo no espelho do quarto.

– Falando sozinha, amor?

Caroline também estava linda, com uma blusa de manga comprida de bolhinhas por cima de outra blusa. Saia preta, e um tênis com um pouco de salto. Caroline roupa.

– Cala a boca. - olho para ela sorrindo. - Você está linda, Caroline Forbes.

– Você também está linda, Elena Gilbert.

Esperamos alguns minutos, e logo eles chegaram. April saiu do carro, nos abraçando, dizendo que estávamos lindas... E por mais que odeio admitir ela também não estava nada mal. Uma blusa rosa com a estampa do Mickey que mostrava um pouco da sua barriga, calça, tênis e bolsa da mesma cor. April Roupa.

– Estão lindas, meninas. - falou Niklaus saindo do carro pra colocar nossas bagagens no porta-malas. Assim que o fez, deu um selinho em Caroline, em seguida ele beijou sua barriga.

– Own, isso é tão fofo que eu vou vomitar. - falou April, fazendo uma careta.

– Estragou o momento família, April. - falaram rindo.

– Você não também está nada mal, Niklaus. - digo com um sorriso.

Ele riu, ele havia me pedido mil vezes para lhe chamar de Klaus, mas eu gostava de chamá-lo de Niklaus. Damon não tinha falado um "ai" desde que começamos a viagem, o que era bem estranho, Caroline cantava uma música totalmente animada, falando pra barriga que aquilo era cultura enquanto Niklaus ria.

– Falta muito pra chegar? Estou morrendo de fome. - falou April, fazendo cara do cachorro que caiu da mudança, enquanto passava a mão pela barriga faminta.

– Só mais duas horas de viagem, na verdade... Temos um McDonald perto podemos parar pra almoçar. - falou Caroline, olhando pra trás. - Dam, você tá bem? Não falou nada nessas três horas de viagem.

– Vinte cinco anos. - falou cabisbaixo, deixando algumas lágrimas caírem.

Car segurou sua mão, parecendo querer tranquilizá-lo. O que estava acontecendo? April o abraçou, sussurrando alguma coisa, enquanto Niklaus o olhava no retrovisor com um olhar de "sinto muito." E eu boiando, não entendendo nada do que estava acontecendo, mas resolvi deixar quieto.

– Pai, não gosto de te ver chorando... Prefiro te ver dar um sorriso falso do que chorando. - falou, acariciando sua bochecha, limpando as lágrimas que caíam do seu olho. - Vovó não gostaria de te ver chorando.

Vovó, vovó... Busquei em minhas lembranças onde já ouvido falar sobre a família de Salvatore, eu lembro que foi em algum lugar, acho que indo pro trabalho com a Caroline.

"-A família de Damon morreu em um incêndio quando tinha onze anos, Stefan tinha cinco ou seis." A voz de Caroline ecoou na minha mente.

Vinte cinco mais onze é igual a.. Trinta e seis. Espera aí, então... Hoje faz exatamente vinte cinco anos que Damon é órfão? Oh deus, perdi meu pai faz oito e já sinto muita falta dele, imagino como é que ele suportou tanto tempo assim sem sua mãe pra aconselhá-lo sobre o amor ou qualquer outra coisa.

Miranda, minha mãe, pode ser uma mulher bem ocupada por causa do hospital, mas sempre que podia, me ouvia desabafar. Só ela e Caroline sabem o que aconteceu na noite em que eu perdi a virgindade, Bonnie é uma ótima amiga, porém Jeremy acaberia sabendo uma hora ou outra e batendo em um de seus únicos amigos. Coisa que eu não que aconteça.

– Sinto muito. - falo para Damon que tenta esboçar um sorriso. Uma tentativa falha.

Paramos pra comer no McDonald, fizemos nossos pedidos, e guardamos ficar pronto. Assim que ficou, April sorriu em satisfação, o atendente até deu em cima dela porém parou assim que recebeu um olhar de Damon que me arrancou risadas.

Uma hora! Uma hora! Uma hora! Estou repetindo esse mantra pra mim mesma há alguns minutos, faltava uma hora para reencontrar minha família. Uma hora! Uma h... Tá bom, parei. Damon cochilava com a cabeça virada pro vidro, dando leves roncos de vez em quando, mas nada que pudesse tirar do sério. Caroline e April mexiam no celular, e eu imaginava como estaria minha família depois de sete anos sem pisar em Mystic Falls.

– Pai... Pai. Nós estamos chegando, faltam cinco minutos, para de dormir. Duas horas pra se manter em pé é o suficiente, seu velhote.

– Obrigado pelo elogio, querida. - falou debochando, enquanto April ria, beijando sua bochecha.

– Chegamos!! - falou Caroline saindo do carro sorridente, depois de ficar uma hora tweetando.

Niklaus tirou as nossas bagagens, mesmo reclamando que se iríamos ficar duas semanas não precisava tanta roupa. Damon sorriu, admirando minha casa, enquanto abraçava April pela cintura.

– Eu ajudo, Niklaus... Não estou grávida, e meu momento preguiça acabou duas horas atrás.

Toco a campainha, e vejo uma figura morena abrir a porta com o bebê mais lindo que eu vi na vida.

– BOOONNIE! - grito, largando minhas malas, a abraçando. - Meu deus, que saudades. Christian, sei que não lembra de mim, quer dizer, você nunca me viu, mas oi... Sou a sua tia, a tia Elena.

Ele riu, dando aquela risada gostosa de bebê. Bonnie estava diferente, seu cabelo estava mais curto desde a nossa última conversa pelo Skype.

– Bons, esse é Niklaus, o namorado de Caroline. - aponto pro britânico que sorriu, acenando com a cabeça, já que as mãos estavam ocupadas.

– Desculpe interromper as apresentações, mas onde eu coloco essas tralhas? Quero dizer, malas.

– As malas da Elena é no segundo andar, segundo quarto a esquerda, é fácil achar... Tem a letra "E" bem grande na cor preta. E a mala de Caroline também é no segundo andar, pode colocar no quinto quarto, se não achar, é só seguir a trilha de fotos pela parede.

Klaus assentiu, pegando as malas, e subindo as escadas resmungando sobre o peso descomunal e desnecessário.

– Esse sotaque é de matar qualquer cristão... Caroline escolheu um bom partido, caramba. - assobiou depois que Klaus sumiu do seu campo de visão.

– Voltando as apresentações... Aquele branquelo é o meu chefe, Damon Salvatore. E que está com ele é a filha, April.

– Oi, você deve ser a Bonnie, a Elena me falou muito sobre você e esse bebê fofo. - April sorriu, fazendo carinho em Christian que sorriu. - Uma coisa antes de ajudar o tio Klaus com as malas, tia Bonnie, meu pai consegue ser mais insuportável do que todos os caras do planeta então tentem não se estressar a toa porque ele não vai mudar o jeito resmungão.

Combinamos que April ficaria no quarto de hóspedes, eu e Damon dividiríamos a cama de casal, que fez com que a mini Salvatore me olhasse sorrindo e dizendo que shippa Delena. (?) E Caroline com o Niklaus.

Ouvi algumas vozes vinda da cozinha, e cada vez que chegava mais perto, dava para se identificar quem era.

– JEREMYY! - falo, pulando em cima dele que por cima vez me girava no ar rindo, o enchendo de beijos pelo rosto. - Que saudades do meu irmão bacaca e drogado.

– Disse a pessoa mais responsável do mundo. - riu. - Também senti sua falta, maninha. - botou-me no chão, então reparei que havia outra pessoa com ele. Estava com alguns pelinhos pelo rosto, mostrando que estava começando nascer barba.

– Você não mudou nada, hein Gilbert. - era ele... Não mudou nada durante esses anos continua com a mesma cara de ordinário, safado cachorro.

– Matthew. - falo seca, apertando sua mão formalmente. April desce as escadas sorridente, indo até a cozinha.

– Elena, você viu onde eu deixei o meu... - viu Matt e Jeremy, e logo corou. - Oi, eu sou a April, filha de Damon Salvatore ou simplesmente o babaca do chefe da Elena. - deu de ombros fazendo os dois rirem.

– Jeremy Gilbert, irmão da pateta, e esse é meu amigo Matt Donovan desde o colegial. - sorriu, olhando pra April.

– Muito prazer em conhecê-la, senhorita Salvatore. - falou, beijando as costas de sua mão, fazendo com que ela core mais.

– Estou começando a gostar mais daqui. - sussurrou, mordendo os lábios, olhando discretamente para Matt.

Nota mental: Matar Matthew, porque April não é apenas um noite de sexo e merece muito mais.

– Preciso falar com você lá fora. - falei para Matt ríspida. Ele assentiu, quando percebi que ninguém estava nos ouvido, resolvo falar meio que gritando. - Não ouse tocar um dedo na April, ela ainda é virgem, com certeza não é pro seu bico e se depender de mim vai perder a virgindade com um mendigo que consegue ser mais limpo que você.

– Eu mudei... Depois que vi a burrada que eu fiz com você e as outras garotas com quem transei, resolvi mudar o meu jeito de ser.

– Uhum, e eu sou a Megan Fox.

– Elena, eu juro pela Vicki. Eu nunca me senti tão arrependido de todo o mal que causei durante os anos de colegial. Você me perdoa? Não estou pedindo pra voltar a namorar, somente seu perdão. - ele levanta a sobrancelha. - Então... Estou perdoado ou não? Ou vou te que pedir de joelhos?

Vicki era sua irmã, ela havia sido encontrada morta alguns anos atrás, e agora não sei o que fazer... Perdoo ou não? Eis a questão. Me sentindo Shakespeare, licença.

– Preciso da resposta ainda hoje.

– Eu... Eu...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eaí, o que acharam? É verdade ou só lorota que o Matt disse? Postei antes porque achei um tempo livre na minha programação o/
Enquete:
April deve ficar com o Matt, que é seis anos mais velho e que também jura ter mudado depois que fez aquilo com a Elena, ou com outra pessoa tipo... Exemplo: o Tyler. Calma, é apenas exemplo... u.ú. Digam aí, estou aberta a sugestões. Até amanhã.