Aleatório é quase um sinônimo de Gintama escrita por Isa


Capítulo 9
E a equipe de ajuda em relacionamentos do Yorozuya ataca novamente


Notas iniciais do capítulo

Olá terraqueos! Esse capitulo foi bem corrido, porque eu to tentando escrever os caps que voces pediram o mais rapido possivel.



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“Estão todos aqui? Vamos começar a operação Soba e Ramen agora.” Gintoki falou, na frente de um quadro branco com vários gráficos sem sentido e fotos coladas.

“Gin-san, porque nos chamou aqui?” Otae perguntou. Ela e Hasegawa tinham sido convidados pelo samurai de cabelos prateados para uma “reunião urgente”.

“Eu estou entediado então resolvi ajudar o Zura a se acertar com a Ikumatsu de uma vez. Como nessa operação as coisas podem ficar mais “adultas”, eu não podia usar Shinpachi e Kagura como suporte, então chamei um outro óculos e uma outra garota irritada e sem peitos para substitui...” Gin-san foi arremessado na parede por uma certa garota de cabaré.

“Gin-san, não devia falar esse tipo de coisas rudes quando pede a ajuda de alguém.”

“Foi mal, foi mal. E veja pelo lado bom, eu evitei envolver seu irmãozinho numa coisa que pode ficar indecente. Por isso você devia me ajudar certo?”

“Bem, acho que fazer isso pelo Katsura-san não custa nada... Sim, eu vou ajudar.”

“E você Hasegawa-san? Vai aceitar ser nosso óculos por um dia?” Gintoki perguntou, fazendo uma pose extremamente dramática.

“Temos certeza de que vai desempenhar esse papel com perfeição.” Otae entrou no clima, colocando o pé em cima de uma mesa e puxando um óculos escuro de só-Deus-sabe-onde.

“Tudo bem, se é para ajudar o Katsura-san acho que não tem problema.”

“Ótimo. Eu vou começar a explicar todas as partes do plano.” O samurai de cabelos prateados, vestiu um terno e pegou uma arma de brinquedo e um pirulito (que parecia um cigarro) enquanto Otae lhe jogou um óculos escuro. “Bem, primeiramente temos de nos livrar de qualquer um que possa atrapalhar. Então o primeiro passo, de nome “Eliminando a possibilidade de uma cena clichê onde uma coisa romântica é interrompida por alguém” vai ficar nas suas mãos Otae.

“O que eu preciso fazer Comandante?”

“Oy, nós não estamos agindo como se isso aqui fosse realmente sério?” O madao perguntou.

“Muito bem Hasegawa-san, está cumprindo seu papel de Shinpachi direitinho! Respondendo sua pergunta Agente Matéria Escura, você tem que impedir que qualquer pessoa que possa atrapalhar se aproxime do restaurante da Ikumatsu enquanto nosso plano durar. Nessa categoria se encontram os ladrões de impostos, Shinpachi e Kagura.”

“Entendido! Vou cuidar disso agora mesmo.” A garota falou, e jogou um outro óculos escuro no pescoço de Gintoki, abrindo um corte gigante por ele ter falado de suas “obras culinárias”).

“Shinpachi noturno, sua missão vai ser ficar vigiando caso alguma coisa que a Matéria Escura faça dê errado e alguém apareça por lá.”

“PORQUE SHINPACHI NOTURNO?”

“Porque seus óculos são escuros obviamente.” O samurai explicou.

“Sinceramente, onde eu estava com a cabeça quando concordei em trabalhar com vocês? Só de ficar perto do Gin-san eu já me sinto 10 vezes mais azarado.”

“Não, não Hasegawa-san, isso não é certo. O Shin-chan diria “Façam piadas mais fáceis de entender!” ou algo assim.”

“Eu não sou o Shinpachi-kun!”

“Tanto faz. Peguem um walkie-talkie e vamos começar!”

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Gintoki e Hasegawa estavam na porta do restaurante de Ikumatsu, espiando por uma fresta na porta.

“Nossa é muita sorte o Katsura-san já estar aqui, vai deixar as coisas muito mais fáceis.” O óculos substituto comentou, e Gintoki escreveu alguma coisa num papel e jogou pra ele. “O que é isso? É claro que ele já está aqui, a autora não ia complicar as coisas pra ter que escrever mais. PS: Não leia em voz alta. É, foi mal, mas porque eu não podia ler al...” Antes que o madao terminasse, um certo protagonista que não aprende a lição foi atingido por um vaso de flores.

“Já entendi, vamos voltar a nossa missão.” Gintoki falou, enquanto puxava um walkie-talkie. “Açúcar para Matéria Escura, responda Matéria Escura.”

“Gin-san, eu realmente não gosto desse apelido...” Otae falou, e dava para sentir o instinto assassino na voz dela.

“T-T-Tudo bem. Otae, só diga se já cumpriu sua parte.”

“Sim! Shin-chan foi a um show da Otsuu, eu tranquei Okita-san e Kagura-chan no Yorozuya, então mesmo se eles saírem vão estar ocupados demais brigando. Dei um panfleto de uma feira de maionese ao Hijikata-san, e apenas mandei o gorila comprar Bargain Dash pra mim. Isso é tudo.”

“Muito bem.... ESPERA O QUE? VOCE COLOCOU AQUELAS DUAS BOMBAS RELÓGIO DENTRO DO YOROZUYA? ELES JÁ DEVEM TER DESTRUIDO MEIO DISTRITO KABUKI!”

“Numa missão você deve aprender a correr riscos. Otae desliga.”

“OY NÃO ME DEIXE FALANDO SOZINHO DEPOIS DE APRONTAR UMA DESSAS! OY!”

“Gintoki, o que está fazendo aqui?” Katsura abriu a porta, fazendo o samurai de cabelos prateados quase cair pra trás.

“NÃO ME ASSUSTE DESSE JEITO ZURA!”

“Zura janai, Katsura da!”

“Tá, tanto faz. Escuta, a Ikumatsu está ai?”

“Sim, o que quer com Ikumatsu-dono?” O terrorista perguntou.

“Não é da sua conta. Shinpachi noturno, fique ai fora.” O samurai de cabelo prateado entrou no restaurante de ramen, avistando Ikumatsu atrás do balcão montando tigelas de ramen e Elizabeth varrendo o chão.

“Katsura, você disse que ia ajudar no restaurante, mas até agora não fez nada!” A mulher loira reclamou, arremessando um esfregão na cabeça de Katsura.

“Oy Ikumatsu, eu vim falar sobre um assunto interessante com você.”

“Gin-san, o que foi? Algum problema com o Yorozuya?”

“Não, não, problema nenhum. É bem simples. O Zura está completamente apaixonado por você, e eu estou falando por ele porque aquele idiota é um covarde e não tem coragem de fazer as coisas sozinho.” Gintoki quase foi atingido por uma espada que voou em direção a sua cabeça.

“QUE BESTEIRAS VOCÊ ESTÁ FALANDO GINTOKI?”

“Hein? Não seja mal agradecido Zura, eu estou sendo um bom amigo te ajudando com sua timidez.”

“ZURA JANAI KATSURA DA! E NÃO FIQUE FALANDO ESSAS COISAS PARA A IKUMATSU-DONO!”

“VOCE ESTÁ CORANDO FEITO UMA COLEGIAL DE SHOUJO, EU PRECISO DE UMA FOTO DESSA CARA!”

“Bem, se esse “Zura” gosta tanto assim de mim, porque ele mesmo não fala comigo?” Ikumatsu interrompeu a discussão dos dois samurais, deixando ambos chocados.

“Olha só a hora, já está bem perto de começar o programa da Ketsuno Ana. Eu apareço depois pra comer alguma coisa.” Gintoki deu um sorriso irônico e saiu.

“ENTÃO SEU PLANO ERA ISSO? TODO AQUELE DRAMA PARA VOCE SIMPLESMENTE COLOCAR O KATSURA-SAN NO CAMPO DE BATALHA SOZINHO?”

“Fica frio Shinpachi noturno, essa com certeza é a maneira mais eficaz de resolver as coisas.” Os gritos de duas pessoas eram ouvidas dentro do restaurante. Enquanto Katsura ficava ainda mais angustiado (se isso fosse possível), Elizabeth apenas levantou uma placa que dizia “Eu vou comprar mais produtos de limpeza” e foi embora.

“I-I-I-I-I-Ikumatsu-dono, n-não l-leve a sério essas co-coisas que o Gintoki disse. Eu nunca tive pensamentos indecentes sobre você nem na-nada do ti-tipo.”

“Eu não lembro do Gin-san ter dito que você tinha pensamentos pervertidos sobre mim.”

“MAS NÃO TENHO! E-E-Eu sei que você ainda ama seu marido....”

“Realmente, eu ainda sinto falta dele as vezes... Mas... Ninguém pode viver no passado certo? Acho que ele ia querer que eu seguisse minha vida e fosse feliz.” Ikumatsu sorriu e voltou a cozinhar. “E LIMPE ISSO TUDO DIREITO! Se você se esforçar talvez eu faça um pouco de soba depois.”

“Eu preciso esperar Elizabeth trazer os produtos de limpeza.”

“Isso não é desculpa! E não deixe nenhum fio desse seu cabelo gigante cair no chão ou nas mesas, isso é um restaurante, não um salão de beleza!” Os dois continuaram a noite normalmente. Se alguma coisa tinha mudado? Não exatamente. Porque a verdade é que os dois já eram um casal antes de perceberem. A única coisa diferente era aquela sensação agradável de ter certeza que seus sentimentos são correspondidos.


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Notas finais do capítulo

O próximo vai ser um capitulo BEM viajado de uma ideia que eu tive. Até sexta!



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