“Mamãe, mamãe, o que é aquele lugar enorme?” Um garotinho perguntou a mulher que lhe segurava pela mão, apontando para um prédio gigantesco e tecnológico, perfeitamente arrumado e vigiado por elegantes homens usando terno.

“Aquele é o Quartel General do Shinsengumi, um grupo gentil e honrado que defende e ajuda a população de Edo querido.”

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No refeitório principal do Shinsengumi, os 3 lideres da organização conversavam durante o café da manhã.

“Então Kondo-san, qual nosso horário para hoje?” Okita perguntou.

“Eu já organizei todos os esquadrões e designei as missões. Nós teremos uma reunião e depois iremos sair pela cidade para checar se algum cidadão precisa de ajuda.” Respondeu o Comandante, fazendo anotações em uma prancheta.

“Como esperado do nosso Comandante, sempre fazendo um trabalho organizado e impecável.”

“Não conseguiria fazer isso sem suas informações Okita.”

“Bravo, bravo. E é por isso que vocês são tão amados pelo publico. Isao Kondo, o comandante calmo e organizado. Hijikata Toushirou, o confuso e sádico Vice-Comandante, que é conhecido como o anjo da morte. Okita Sougo, o Capitão da Primeira Divisão, especializada em descobrir e catalogar informações. Vocês me deixam feliz por ser um dos representantes do Bakufu.” Um homem de cabelos negros e curtos, usando um elegante kimono branco falou, sentando em uma das cadeiras vagas. Ele estava acompanhado por uma bela loira, também usando um vestido branco.

“Kotaro-sama, Elizabeth-sama, que honra recebê-los aqui.” Os três policiais falaram, curvando-se educadamente.

“Eu já disse que não precisam dessa formalidade toda, meus caros. Todos nós compartilhamos o desejo de ter uma cidade segura e feliz para as pessoas viverem suas vidas em paz.”

“É como Lady Elizabeth disse, vamos passar os cumprimentos.”

“Então Kotaro-sama, presumo que essa não é apenas uma visita normal. Aconteceu alguma coisa?” Kondo perguntou.

“Ainda não, mas pode acontecer. Fomos informados que duas das mais poderosas representantes dos Harusame estão planejando um ataque ao shogun. Ao que parece, eles nunca aceitaram o fato de nosso planeta ter conseguido receber pacificamente os Amanto e mesmo assim continuar com um governo próprio.”

“Então nossa missão é proteger o shogun dessas senhoritas?”

“Exatamente Sougo-kun.” Elizabeth confirmou.

“Bater em algumas vadias intergalácticas intrometidas? Parece bem divertido, o que estamos esperando?” Disse Hijikata, sacando a espada com um olhar sádico.

“Vamos tentar fazer o melhor trabalho possível.”

“E os relatórios sobre a missão estarão prontos logo que tudo estiver nas mais perfeitas condições.”

“Agradeço pela atenção senhores, estamos contando com vocês.”

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Na frente do castelo do Shogun, o Shinsengumi havia montado uma complexa estratégia de vigilância, e os três lideres estavam em uma das torres observando tudo.

“Kondo-san, até agora nenhum movimento suspeito.”

“Continue vigiando Sougo, nunca se sabe o que aqueles Harusame podem fazer.”

“Ah, isso está muito chato, eu vou tirar um cochilo, quando essas criaturas chegarem vocês me chamam.” Hijikata falou, mas foi interrompido por uma explosão perto dali.

“Não se preocupem, a espera acabou.” Disse uma mulher usando o uniforme dos empregados do castelo. Ela tinha longos cabelos cor de areia e olhos azuis. “É incrível como um uniforme roubado de um fracote pode abrir portas nessa cidade. Na verdade, essa é uma das poucas vantagens de parecer com vocês macacos estúpidos.” A morena falou, sacando um guarda chuva.

“É UM ATAQUE INTERNO!” Kondo avisou pelo walkie talkie, e ele e os outros dois samurais apontaram as espadas para a mulher.

“Sinto muito, mas vocês não vão atacar a Fuyumi. Sabe, nós ainda temos alguns assuntos pra resolver por aqui.” Uma garota de cabelos cor de rosa com mechas azuis apareceu do nada, causando uma explosão na torre que a dividiu em duas metades. “Oy Fuyumi, eu vou dar conta desses dois, então termine logo de matar esse pirralho.”

“Tsc, eu queria os três Lumina.” A Yato praguejou. “Bem garoto, você parece com alguém que eu amava muito, então vai ser bem divertido te matar.”

“Se você amava tanto ele porque vai me matar?”

“Tsc calado macaco. Esse planeta estúpido e nojento tirou meu irmão de mim... E depois ele ainda morreu... Por isso eu vou empalhar cada macaco desse lugar e depois fazer um belo museu nas ruínas dessa droga de Terra.”

“Sinto muito pelo seu irmão mas... Infelizmente esse planeta vai continuar exatamente onde está.” Mal Okita terminou de falar, dezenas de soldados do Shinsengumi chegaram ao local.

“Tsc, parece que não tem jeito. OY LUMINA VAMOS DAR O FORA DESSE LUGAR!” Fuyumi avisou.

“Já percebi.” A garota de cabelos cor de rosa respondeu, jogando uma bola avermelhada pra cima que encheu o cômodo de fumaça. Quando tudo ficou limpo novamente, as duas Amanto já tinham desaparecido.

“Que droga, mal deu tempo de lutar com aquela garota.” Hijikata reclamou.

“Não seja tão negativo Hijikata-san, pelo menos não será você a passar horas escrevendo um relatório para uma missão inconclusiva. É melhor eu começar logo, tenho que buscar a Kagura no Yorozuya antes das 8.” Sougo falou, desaparecendo entre a multidão de soldados.

“Aquela mulher de cabelo comprido... Porque será que ela me lembra alguém? Tsc, eu não tenho tempo pra besteiras, só preciso prendê-la da próxima vez...”

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“Ei Fuyumi... Aquele moleque do Shinsengumi parecia mesmo com seu irmão, não era?” Lumina questionou, enquanto ela e a Yato deixavam a Terra numa das naves dos Harusame.

“Isso não importa... Na próxima vez, quando matarmos todos esses insetos aquele lá será o primeiro.” Disse a Yato, com os olhos cheios de raiva. “Se meu irmão tivesse se mantido longe desse lugar, não teria morrido de forma tão desonrosa, por isso ninguém nesse planetinha ridículo tem o direito de se parecer com ele.”

“Bem, contanto que possamos matar alguém, eu não me importo de te ajudar com isso Fuyumi.”

“Fuyumi-sama, Lumina-sama, os capitães a esperam para a reunião.” Um Amanto usando um capuz negro falou.

“Já estamos indo.” Disse Fuyumi, andando despreocupadamente pelos corredores cheios de seres assustadores, que a observavam sem nem tentar disfarçar.

“Quem são aquelas duas bonitinhas?”

“Você esta maluco cara? A menor é a mais cruel assassina que já se ouviu falar nos Harusame...”

“E a de cabelo comprido?”

“Deveria se referir como Fuyumi-sama, a Admiral e líder dos Harusame.” A Yato falou, atravessando o corpo de ambos os soldados que estavam conversando. “Tsc, bando de vermes sem boas maneiras. Vamos indo Lumina.”