Um resumo do que está acontecendo: Depois de um acidente de laboratório, o Yorozuya foi mandando para um universo alternativo, e deu de cara com versões bastante estranhas deles, incluindo um Gintoki de cabelo liso, um apoiador sem Shinpachi e uma Kagura usando roupas japonesas e extremamente feminina. Agora eles estavam a caminho da cidade, onde mais surpresas iriam aparecer.

“Fuyumi-san, eu agradeceria se ao invés de fazer narrações me ajudasse na coleta de dados.” Ichiro pediu.

“Ah, foi mal, só dando uma ajuda a autora e situando os leitores na situação. Alguns deles podem ter esquecido o que está acontecendo nesse espaço de uma semana.”

“Uma semana? Não se passou nenhum segundo desde que eu te mandei trabalhar.”

“Chefinho, você pode ser um cientista, mas ainda tem muita coisa a aprender sobre algo chamado quarta parede.”

“Tanto faz, não estou com tempo para sua loucura agora. Apenas me informe onde os visitantes estão atualmente.” Falou o cientista, procurando algo numa caixa de ferramentas.

“Gin-chan, Kagura-chan e Megane-chan estão seguindo o outro Yorozuya, mais ou menos na área principal de restaurantes do Distrito Kabuki.”

“Fuyumi-san, eu agradeceria informações mais precisas...”

“Se quiser você mesmo que arranje, será que eu preciso fazer todo o trabalho aqui? Não abuse da sua funcionária, chefinho.” A Yato disse dramaticamente, puxando uma cadeira para frente da tela da máquina, enquanto comia um balde de pipoca.

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“Oy, oy, o que tem de errado com esses caras? Sério que eles conseguem manter um anime desse jeito?” Suspirou Gintoki, enquanto ele e os dois adolescentes andavam a alguns passos de distância do trio Yorozuya alternativo.

“Também não estou entendendo Gin-chan. Eles só comeram coisas comuns, foram educados e cordiais com todos, pagaram a conta. O que tem de interessante nisso?”

“Oy, vocês dois estão dizendo que só conseguimos manter nosso anime por fazermos coisas erradas... Isso é meio triste sabia?”

“Sério, será que aquele cientista ainda vai demorar? Isso já está ficando chato.”

“Gin-san não seja rude, afinal aquele cara continua sendo você. Vamos, não ajam assim e apenas assistam tranquilamente, não é todo mundo que tem uma oportunidade dessas.” Shinpachi fez seu discurso motivador, mas os outros dois já estavam longe.

“Oy vocês ai, esperem!” Uma voz veio do nada, e um segundo depois, um rapaz estava ajoelhado na frente da Kagura do universo alternativo. “Eu tinha certeza que era você, milady.” Disse o jovem, que usava uma camisa branca, com gravata, colete e calças escuras, e conhecidos olhos vermelhos e cabelos cor de areia.

“Darling! Eu senti saudades!” Falou a ruiva de kimono, se jogando nos braços do garoto.

“Entendo como se sente milady, foram apenas uma hora e 45 minutos longe de você, e meu coração já parecia querer explodir.”

“DAAARLINGG!!”

“Oy, o que diabos aquela maluca está fazendo? Aquele ali é o sádico desgraçado, quem ela pensa que é para ficar se agarrando com ele no meio da rua?” A Kagura normal protestou.

“O que está acontecendo aqui? Quer dizer, a Kagura-chan é apaixonada pelo Okita-san no nosso universo, porque aqui eles parecem mais melosos ainda?”

“Eh? Eu consegui acertar? Você baixou sua guarda muito fácil darling.” Enquanto Kagura esmurrava o óculos pelo comentário, as coisas mudaram consideravelmente mais na frente. “Darling? Você morreu mesmo dessa vez?” A Yato questionou, enfiando um faca mais profundamente no estomago do policial.

“Acho que devia prestar mais atenção milady.” Okita falou ironicamente, puxando Kagura pelo cabelo e a arremessando no chão. “Então, eu deveria cortar cada pedacinho da sua linda pele ou só te congelar, para que sua beleza seja preservada para os tempos futuros?”

“OY ISSO ESTÁ FICANDO MUITO PESADO! EU SEI QUE ISSO AQUI É GINTAMA, MAS COM ESSA CENA VAMOS SER CENSURADOS!” Reclamou Shinpachi.

“Ah entendi, nesse universo a Kagura-chan e o Sou-chan se odeiam, mas fingem que se amam. Ahh realmente um universo alternativo interessante!” Fuyumi falou.

Voltando a cena principal, enquanto Kagura tentava rasgar a jugular de Okita, enquanto ele apertava seu pescoço, uma outra pessoa de terno se juntou a cena.

“Eles estão fazendo isso de novo?” O recém chegado de cabelos negros perguntou.

“Ah Toushirou, que surpresa agradável.” Disse Gintoki, cumprimentando o policial.

“Eh? Toushirou? O QUE DIABOS É ISSO? ESTÃO SE TRATANDO PELOS PRIMEIROS NOMES? GIN-SAN, NÃO CAIA NAS ARMADILHAS DESSE VICIADO EM MAIONESE, ELE VAI CORTAR SEU CABELO EM FORMATO DE V!” O samurai de cabelos prateados do universo normal falou.

“Eu estava procurando o Sougo para uma missão, precisamos ajudar a reformar uma escola, afinal é dever do Shinsengumi ajudar a população em tudo que for necessário.”

“Ah, então nós vamos ajudar vocês com isso! Afinal já terminamos nossas obrigações de hoje, não é mesmo, Shinpachi, Kagura?”

“Se for um trabalho eu não me importo de fazer.” Respondeu Shinpachi, limpando os óculos escuros com a ponta da jaqueta.

“Desde que eu possa ficar mais tempo com meu darling está tudo ótimo.” Falou Kagura, sorrindo inocentemente e jogando as facas sujas de sangue no chão.

“Então vamos.” Okita disse, fazendo um curativo improvisado no estômago.

“Ah, Yorozuya e Shinsengumi, como sempre juntos, não é?” Uma mulher de cabelos cor de lavanda usando um casaco comprido e preto cumprimentou.

“Sa-chan, meu amor! Será hoje que você aceitará se casar comigo?” Gintoki perguntou, se agarrando na perna da ninja.

“Gintoki, eu preciso te lembrar do que acontece quando toca em mim ou me chama por esse apelido ridículo?” Sarutobi falou, segurando o samurai pelo pescoço e o jogando longe.

“WAHHHHHH! AH, hein? Não me diga que isso foi só um pesadelo?”

“Gin-chan, não tente mudar as coisas. Você nem estava dormindo, se não parar com isso a autora vai ficar brava e te jogar bigornas de novo.” Fuyumi falou, mas mesmo assim o idiota de permanente foi acertado por 10 bigornas, simplesmente porque a grande autora quis, e desmaiou na mesma hora.

“Às vezes eu tenho pena do Gin-san...” Comentou Shinpachi, que pelo visto estava disposto a se sacrificar pelo chefe e aguentar os pagamentos pelos comentários idiotas. “Tudo bem, entendi, não vou mais me intrometer...”

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“Droga minha cabeça... Então aquela coisa foi mesmo um sonho?” Gintoki acordou deitado no chão do laboratório, enquanto Shinpachi, Kagura, Fuyumi e Ichiro o observavam.

“Gin-san se não quiser ser coberto por bigornas de novo eu sugiro que pare com essa piada.” Shinpachi falou.

“Ah, então isso foi causado por aquela maluca psicopata, quero dizer minha adorada autora?”

“Exato. Enquanto você estava desmaiado o Ichiro-san terminou de consertar a máquina e nos trouxe de volta.”

“O que? Sem nenhuma virada bombástica e emocionante? Sem nossas versões do universo alternativo entrarem em batalha?”

“A autora-san planejava fazer algo assim, mas ela teve uma crise de falta de inspiração.”

“EH? ELA ME JOGA BIGORNAS E NEM PRA FAZER UM ARCO DECENTE? OY DONA AUTORA, PORQUE NÃO VAI...”

*Transmissão cortada. Voltaremos com a programação normal na próxima semana.*