Aleatório é quase um sinônimo de Gintama escrita por Isa


Capítulo 31
Ficção cientifica sempre será um gênero popular


Notas iniciais do capítulo

E O NYAHHHH VOLTOOOOOOU! AHH QUE FELICIDADE! Por isso capitulo novo hoje no sábado, começando o novo arco



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“É aqui mesmo Kagura?” Gintoki perguntou, enquanto o trio Yorozuya estava parado na frente de um prédio escuro, que parecia abandonado.

“Acha que eu não sei ler um papel, seu idiota de permanente natural? O pedido que fizeram para comprar um almoço pelo telefone dava exatamente esse endereço. Alguma coisa errada?” Reclamou a Yato, já entrando no lugar.

“Definitivamente tem algo errado com um lugar tão sombrio mesmo estando um dia ensolarado. Não que eu tenha medo ou algo parecido.” Disse o samurai, tremendo até os últimos fios de cabelo.

“Vamos só acabar logo com esse serviço.” Incentivou Shinpachi, entrando na propriedade e apertando a campainha.

“QUEM OUSA INVADIR ESSE LUGAR?” Uma voz assustadora gritou de dentro da casa.

“N-N-N-NOS PERDOE! S-S-SÓ VIEMOS ENTREGAR O ALMOÇO, M-M-M-MAS DEIXA PRA LÁ!” O líder do Yorozuya se ajoelhou pedindo perdão.

“Ah, o almoço? Esperem um minuto.” Uma voz feminina, muito diferente da anterior (e até meio conhecida) avisou, e em pouco tempo, a porta foi aberta.

“É VOCEEEE?” Gintoki levantou, encarando a pessoa parada na entrada.

“Yorozuya? O que fazem aqui?”

“Fuyumi-san, você que deveria responder essa pergunta.” Shinpachi falou enquanto eles acompanhavam a Yato para dentro do prédio, que estava repleto de mesas com produtos químicos, projetos e peças.

“Esse é meu novo emprego. Eu não preciso trabalhar porque juntei muito dinheiro enquanto trabalhava pros Harusame, mas é bom me ocupar com algo saudável.”

“Trabalhar em um lugar sinistro como esse é tudo menos saudável.”

“Não fale isso Megane-chan, meu chefe é super interessante e inventa umas coisas bem legais. Inclusive essa voz que vocês ouviram antes, é uma invenção dele, que pode deixar a voz de qualquer um assustadora. Ajuda a manter intrometidos tentando roubar as ideias bem longe.” Fuyumi explicou.

“E onde está seu chefe?”

“Ele foi comprar umas coisas e me deixou tomando conta. Temos umas coisas meio instáveis por aqui.”

“Isso quer dizer que podemos mexer em tudo enquanto ele não volta, certo Nee-chan?” Kagura perguntou.

“Acho que uma olhadinha não faria mal...” E com isso, as duas Yatos saíram correndo, enquanto a mais velha ia explicando sobre uma ou outra coisa jogada pelas mesas.

“Oy maluca, o que tem naquela porta escrita “Não entre”?” Questionou Gintoki, aproveitando que Fuyumi estava distraída para comer a sobremesa que acompanhava o almoço.

“Ah, ali é onde guardamos o que vai ser uma total revolução no campo cientifico quando estiver pronto.”

“Uma máquina capaz de transformar qualquer coisa em açúcar?”

“Não, um transportador de universos alternativos. Eu preferiria algo que destruísse a parte tsundere da personalidade de pessoas que obviamente se amam, mas o meu chefe prefere uma porta que na teoria, pode mostrar outras versões do nosso universo.”

“Ah, vamos ver esse Nee-chan! Quem sabe não achamos um universo todo feito de sukonbu?” Disse Kagura animadamente, destrancando a porta.

“Por enquanto é só um quadrado brilhante, então porque não?”

“Porque não deixar um bando de idiotas perto de tecnologia experimental? Ah, às vezes eu esqueço porque eu tento dar conselhos...” Suspirou Shinpachi, seguindo o resto do grupo.

“Bem, essa é a coisa.” Falou a mulher de cabelos castanhos. Na sala haviam apenas um contorno brilhante de porta sem saída e uma mesa repleta de botões com uma tela gigante em cima. “Se tivermos sucesso, seria só digitar algum comando no teclado e seja lá quem estivesse perto do portal seria levado ao outro universo. Ah, isso é chato, eu preciso de uma bebida. Vocês trouxeram cerveja junto com a comida, certo?”

“Sim, mas não devia beber estando num lugar tão perigoso Fuyumi-san...” Começou Shinpachi, segurando a lata a uma distância segura da Yato... Bem, pelo menos ele achou que era segura.

“Megane-chan, me dê isso!” Fuyumi puxou a bebida das mãos do samurai mais novo, fazendo o líquido ser derramado em cima do painel de controle.

“Fuyumi-san...”

“CALMA CALMA EU SEI CONSERTAR!” A Yato entrou em pânico e apertou diversos botões aleatoriamente.

“VOCÊ OBVIAMENTE SÓ ESTA PIORANDO A SITUAÇÃO!”

“SE VOCÊ VAI FICAR GRITANDO PODE PELO MENOS PENSAR NUM DISCURSO MOTIVADOR?”

O aparelho começou a soltar faíscas e fumaça, até que a sala foi tomada por uma luz e os membros do Yorozuya desapareceram.

“Eh? Será que isso vai ser um problema? Não, não, com certeza não.” Fuyumi disse para si mesma, dando uma risada forçada e sentando. “MAS ESPERA, SE O GIN-CHAN SUMIR A AYAME-CHAN NÃO VAI ME PERDOAR! E SE A KAGURA-CHAN SUMIR ELA E O SOU-CHAN NUNCA VÃO SE CASAR! AHHHH O QUE EU FAÇO?”

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“Eh? Nós não estávamos num laboratório agorinha mesmo? Como viemos parar no centro da cidade?” Gintoki questionou.

“Deve ser um daqueles papeis de parede 3D ou algo assim.” Explicou Kagura.

“Não existe algo assim Kagura-chan... Provavelmente o cara pra quem a Fuyumi-san trabalha acabou construindo uma máquina de teletransporte ao invés de uma de universos alternativos.”

“Ah tanto faz, eu não to nem ai para explicações complicadas. Vamos só voltar pro Yorozuya pra eu poder dormir um pouco.” O samurai reclamou e foi seguido pelos dois adolescentes. Tudo parecia normal até que o grupo passou por uma multidão. Literalmente “passou”, porque seus corpos atravessaram as outras pessoas.

“O que diabos está acontecendo? Viramos stands ou algo assim?”

“Ehh... Pessoal, vocês estão me ouvindo?” A voz de Fuyumi apareceu do nada.

“ONDE VOCÊ ESTÁ SUA YATO MALUCA?”

“Onde eu estou.... Hahaha que pergunta engraçada Gin-chan...”

“RESPONDA LOGO OU EU TROCO TODA A SUA BEBIDA POR ACIDO! AHH KAGURA, ESSA MALUCA NÃO É SUA TIA BIOLOGICA MAS É IDIOTA IGUAL A VOCÊ!”

“Gin-san pare de gritar.” Shinpachi tentou acalmar os ânimos.

“Qual o problema Shinpachi, parece que ninguém aqui está vendo a gente.” Disse Kagura.

“Como descobriu isso Kagura-chan?” O óculos questionou.

“Dei um chute naquele cara e ele nem reagiu. Ou ele é castrado ou viramos stands.” A Yato explicou, provando sua teoria tentando segurar o cabelo de uma garota que passava.

“Fuyumi-san.... O que aconteceu? Onde você esta para podermos te ouvir tão claramente?”

“Ehh... Eu meio que.... Estou no nosso universo....”


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Notas finais do capítulo

Até o proximo!



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