No Quartel General do Shinsengumi, um gorila e um viciado em maionese tomavam café da manhã no refeitório e conversavam normalmente, até que o capitão da Primeira Divisão apareceu, usando suas roupas normais ao invés do uniforme.

“Kondo-san, eu já estou saindo para minha folga.” Disse Okita.

“Tudo bem, mas não vai nem tomar café Sougo?”

“Não obrigado, eu já tenho planos para hoje e não posso me atrasar.”

“Só espero que não seja nada que acabe destruindo a cidade.” Hijikata falou.

“N-Não é nada da sua conta, Hijikata.” E com isso o sádico saiu do lugar, deixando seus superiores confusos.

“KYAHHHH ELE GAGUEJOU! E AQUELA CARA! EU CONHEÇO MUITO BEM AQUELA CARA!” Fuyumi apareceu do nada, assustando metade dos soldados do Shinsengumi.

“Ah Fuyumi-san bom dia. Gostaria de se juntar ao café da manhã?”

“Kondo-san porque está sendo tão educado com essa maluca? E de onde você apareceu? E o que quer aqui?”

“Calminha Mayo-chan, eu só tinha vindo ver o Sou-chan, mas agora que eu me deparei com uma cena dessas... Droga, devia ter trazido uma câmera.”

“O que quer dizer com isso?”

“Como assim, nem você sabe gorila? Tudo bem, eu explico. Quando o Sou-chan gagueja e faz aquela cara enquanto olha pros lados quer dizer que ele está nervoso, praticamente apavorado e ansioso. E isso só pode significar que...

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“Gin-chan, eu estou saindo.” Kagura falou, pegando o guarda-chuva na entrada do Yorozuya.

“Certo, certo.” Respondeu o samurai, sem nem tirar os olhos da Jump.

“Kagura-chan, pode trazer alguns produtos de limpeza?” Shinpachi perguntou.

“Eu vou estar ocupada demais pra isso.” Disse a Yato.

“Com que você poderia estar ocupada?”

“NÃO É DA SUA CONTAAA!” Kagura gritou e saiu correndo, e enquanto ela ia embora Fuyumi chegou ao Yorozuya.

“Ei, porque a Kagura-chan saiu correndo com o rosto todo vermelho?”

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“Gin-san, é impressão minha ou espionar encontros está virando uma mania?” Shinpachi perguntou, enquanto eles seguiam Kagura.

“Isso com certeza não é um encontro, seu Megane estúpido. Com quem diabos aquela pirralha sairia?” Gintoki falou irritado, assumindo sua postura de pai superprotetor.

“Já teve aquele gigante e o...”

“MAS EU E O CARECA JÁ DESTRUIMOS AQUELE CLÃ DE GIGANTES!”

“E quanto ao...”

“Eu disse. Destruído.”

“Gin-san, pare de me interromper como uma criança de 2 anos que não quer ouvir a mãe mandando ele parar de ver televisão e ir limpar o quarto. Você sabe muito bem que a Kagura-chan pode muito bem estar indo encontrar o Okita-san.” Os dois tinham sido direcionados pela Yato até uma ponte, onde ela estava parada, enquanto seus colegas e Yorozuya se escondiam atrás de latas de lixo.

“Vamos Toushi, o Sougo já deve estar perto de chegar.” Kondo apareceu perto de Gintoki e Shinpachi, seguido por Hijikata.

“Essa coisa de espionar encontros já está ficando chata...” O Mayora reclamou.

“Foi a mesma coisa que o Shinpachi disse Hijikata-kun. Você realmente tem vocação pra ser óculos, não é? Tem umas lentes de vidro com poder de cara sério escondidas dentro das suas garrafas de maionese, ou algo assim?”

“Calado seu viciado em açúcar inútil, quer que eu te prenda por difamação de um oficial? E afinal o que fazem aqui?”

“Estamos seguindo a Kagura-chan, ela estava muito estranha quando saiu. E viu só Gin-san, se esses dois estão aqui quer dizer que eu estava certo.”

“NÃO NÃO NÃO, EU ME RECUSO A ACREDITAR!”

“Yo china, porque chegou tão cedo? Se estava com tanta vontade de me ver podia ter ido no Shinsengumi.” Okita parou ao lado da ruiva, desviando de um golpe de vingança pelo comentário.

“Checou se a Nee-chan está te seguindo?”

“Tenho certeza que não... Isso quer dizer...” O sádico aproximou seu rosto do da Yato, fazendo ela desviar o olhar. “... Que podemos fazer o que quisermos sem ninguém tirando fotos, certo?”

“T-T-Tire suas mãos de mim, seu i-idiota.” Kagura protestou, se afastando e indo embora pelo caminho que Okita tinha usado para chegar ao ponto de encontro.

“Gin-san, não vamos atrás deles?” Shinpachi questionou.

“Máquina do tempo...” O samurai repetiu, enquanto tentava se enfiar numa lixeira.

“SE NÃO TINHA MÁQUINA DO TEMPO NAS MÁQUINAS DE VENDA, QUAIS AS CHANCES DE ESTAREM AI? AGORA SE CONTROLE!”

“Tem razão Shinpachi... Nesse tempo que passou o que aquele pervertido pode ter feito com a Kagura-chan? KAGURA-CHAN O GIN-SAN VAI SALVAR VOCÊ!!!!” O líder do Yorozuya saiu correndo feito louco.

“Eles não saíram daqui não fazem nem 5 minutos.”

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“O que está fazendo desgraçado?”

“Tentando te beijar, não é obvio? Já faz tempo que isso não acontece.”

“Ah, entendi...” Os quatro “stalkers” observavam (sendo que três deles seguravam um certo samurai) enquanto os dois rivais estavam prestes a se beijar.

“Oy... O que vocês malditos pensam que estão fazendo espionando o encontro dos outros?” Uma enorme aura negra surgiu atrás dos samurais, que foram espancados pela força impiedosa de uma Yato furiosa e superprotetora.

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Algum tempo e muitos ossos quebrados depois, no apartamento de Fuyumi...

“Então Nee-san, o que conseguiu?” Okita perguntou, segurando uma sacola gigantesca numa distância segura da Yato.

“Primeiro: Kagura-chan eu achei uma bandeja branca e restos de bolo de chocolate no quarto do Gin-chan.”

“Eu sabia que aquele desgraçado tinha comido o bolo que você me deu!” Kagura praguejou.

“Sou-chan, eu tirei toda a maionese do Shinsengumi e coloquei molho tabasco em todos os cigarros que consegui encontrar no quarto do Mayo-chan, e também armei aquelas mini-bombas que você me deu.”

“Perfeito. Você realmente trabalha duro quando quer Fuyumi-nee-san.”

“Eu tive um bom incentivo. Vocês dois passando tempo juntos e eu ainda pude ter de volta toda a minha bebida que você escondeu. É um sonho realizado!”

“Tá, tá, mas se for destruir a cidade quando beber, não faça isso no meu turno, por favor. Agora já vou indo.” Sougo levantou do sofá, sem esquecer da ultima provocação do dia. “E china. O encontro de hoje foi falso, mas podemos ter um verdadeiro a hora que quiser.” E com isso o sádico foi embora sorrindo ironicamente.