Aleatório é quase um sinônimo de Gintama escrita por Isa


Capítulo 29
Mayo-samurai e Natto-ninja?


Notas iniciais do capítulo

Oláaa leitores! Esse capítulo foi feito de acordo com a sugestão do Miky-kun, espero que voces gostem!



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“GIN-SAAAAAAAN EU TE AMOOOO!” E mais uma vez a rotina matinal do Yorozuya seguia, com uma kunoichi de óculos pendurada no pescoço de um samurai de cabelos prateados, que tentava jogá-la pela janela.

“Hein? Que barulho é esse?” Fuyumi levantou de seu cochilo no chão, segurando uma enorme almofada em formato de garrafa de uísque.

“Só o de sempre.” Disse Shinpachi, enquanto varria a sala.

“Ah bom dia Fuyumi-chan.” Sa-chan cumprimentou, sentada na borda da janela.

“Bom dia Ayame-chan. Correndo atrás do seu amado idiota de novo?”

“PAREM DE CONVERSAR COMO SE NÃO ESTIVESSE ACONTECENDO NADA!” Gintoki falou, terminando o serviço de jogar a ninja pra fora do prédio. “E PORQUE ESTÁ DORMINDO AQUI DE NOVO YATO MALUCA?”

“Sei lá. E não jogue a Ayame-chan desse jeito, ela pode se machucar! Seu insensível!” Disse a Yato, saindo do Yorozuya batendo a porta.

“Você realmente não presta Gin-chan.” Falou Kagura.

“Oy, eu realmente fui transformado no cara mau da história? Porque todos estão me encarando? Até você Sadaharu? OY ISSO AQUI JÁ ACONTECEU ANTES, ENTÃO PAREM DE USAR AS MESMAS CENAS!”

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“AHHHH O GIN-CHAN ME DEIXA TÃO IRRITADA! COMO ELE PODE CONTINUAR IGNORANDO A AKANE-CHAN? AQUELE IDIOTA!” Gritou Fuyumi, enquanto virava uma garrafa de saquê.

“As coisas sempre foram assim Fuyumi. E PARE DE BEBER NA MINHA FRENTE, EU TENHO QUE TREINAR DEPOIS QUE SAIR DAQUI!” Disse Tsukuyo.

“Sabe porque o Gin-chan age assim? Porque ele não tem um rival! Isso, alguém para disputar o coração da Ayame-chan ! Ah, espera ai.... Hehehe tenho que ir Tsukky.” Fuyumi falou, saindo do bar e sacando o telefone.

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“Que estranho, a Fuyumi-chan de repente me chamar pra um lugar desses. Ela normalmente prefere bares ou algo parecido.” Sarutobi comentou para si mesma, fechando o celular onde se encontrava a mensagem da amiga e entrando no restaurante familiar, onde deu de cara com alguém conhecido parado na porta.

“Oy, você é aquela louca que stalkeia o idiota Yorozuya e destrói a cidade com a tia do Sougo, não é?” Perguntou Hijikata, encarando a kunoichi.

“As pessoas normais me chamam de Sa-chan, seu cinzeiro ambulante. E porque essa implicação com meu Gin-san? Irritado por não ser tão perfeito quanto ele?” Sa-chan provocou.

“Realmente não me importo. Só estou aqui porque sua amiga pediu pra me encontrar, com certeza quer permissão para colocar mais escutas no quarto do sobrinho sádico.” Explicou o policial, enquanto ambos procuravam um lugar para sentar no balcão, e pelo fato do restaurante estar lotado, os dois foram obrigados a ficar um ao lado do outro.

“Um ramen, por favor.” Pediu Hijikata.

“Um parfait.” Disse a ninja.

“Tentando copiar o idiota de cabelo prateado?”

“Eu apenas amo tudo que o Gin-san amar.” Rebateu a moça, mas foi só os pedidos chegarem que a verdade foi revelada pelos olhos dela, que encaravam desconfortavelmente a sobremesa.

“Isso ai não vai te morder.” Provocou Hijikata, enquanto cobria o ramen com maionese.

“Ah, até que sua existência inútil me deu uma ideia.” Disse Sa-chan, sacando uma caixinha de natto do bolso e despejando no parfait. Os outros clientes se afastaram imediatamente, assustados com os gostos bizarros do samurai e da ninja. “Que bando de idiotas de mente fechada, não conseguem entender que algumas coisas como o natto deixam qualquer comida perfeita.”

“Na minha opinião, pessoas que se limitam a definições simples de sabor nunca irão aproveitar os prazeres da culinária. Como maionese por exemplo.” Hijikata instintivamente falou, se assustando com a naturalidade que tinha entrado em uma conversa daquelas com a mulher de óculos. As duas pessoas que há poucos segundos brigavam se entreolharam. Alguma coisa estava estranha ali.

“Hehe, eu disse a Tsukky que meus planos sempre dão certo.” Falou uma Yato disfarçada e garçonete.

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“BOM DIA YOROZUYAAAA! HOJE O CAFÉ DA MANHÃ É POR MINHA CONTA!” Gritou Fuyumi entrando no prédio e colocando um bolo de chocolate em cima da mesa.

“Onde comprou isso Nee-chan?” Kagura perguntou, disputando com Gintoki a posse do doce.

“Ah, eu estava trabalhando de garçonete ontem, e deixaram eu ficar com esse bolo.” Depois de comerem, todos sentaram tranquilamente tomando chá.

“Acabei de notar algo estranho.” Shinpachi comentou.

“Finalmente percebeu que é uma existência dispensável e vai se matar? Eu ajudo.” Disse Kagura, mordendo um biscoito.

“Como você consegue dizer essas coisas horríveis tão casualmente Kagura-chan? Isso não é normal para uma garotinha.”

“Tá, tá, diga logo o que é estranho antes que eu mesma acabe com você Megane-chan.”

“Enfim...” Continuou o óculos, tentando não se abalar com o comportamento das Yatos. “A Sa-chan-san ainda não apareceu aqui no Yorozuya hoje, e já é praticamente de tarde.”

“Agora que você mencionou, eu também não vi aquela louca quando fui comprar minha Jump. Será que ela finalmente desistiu de me encher?”

“Não é isso. A Ayame-chan apenas foi passear com o Mayo-chan.” Fuyumi falou com um sorriso, completamente satisfeita por poder prosseguir com seu plano, fazendo os três membros do Yorozuya cuspirem o chá.

“Fuyumi-san, o que diabos você acabou de dizer?” Shinpachi questionou, tentando recuperar a compostura.

“Isso mesmo que você ouviu, aqueles dois estão mais unidos que eu e a ressaca. Não duvido nada que acabem se pegando em alguma esquina, o Mayo-chan deve ter sadismo o suficiente para atender os fetiches masoquistas da Ayame-chan, e definitivamente não seria desonroso o suficiente para jogá-la de uma janela.”

“Que bom que a Sa-chan arranjou juízo e desistiu do Gin-chan. Além do mais, as pessoas nas posições altas do Shinsengumi devem ganhar bastante dinheiro. Esse seria um dos poucos motivos que me faria seguir o desejo da Nee-chan e me casar com o sádico.”

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Gintoki andava pelas ruas de Edo sem saber muito bem pra onde ir. Tinha saído do Yorozuya logo que percebeu que a duração da discussão sobre o possível relacionamento amoroso da ninja maluca e do viciado em maionese iria durar muito e que ele seria muito xingado naquela conversa. O que tinha demais se aqueles dois ficassem juntos? Que se casassem, tivessem filhos histéricos com fetiches maioristicos, a vida deles não tinha nada a ver com o samurai de cabelos prateados. Pelo menos era o que ele insistia em acreditar.

“Realmente, fazer esses doces foi muito divertido! Colocar natto em biscoitos foi genial! Como eu esperava de você Toushirou!”

“E tenho que dar o braço a torcer, sorvete com sabor de maionese é maravilhoso Ayame.” Gintoki tinha dado de cara com Hijikata e Sa-chan no meio da rua.

“Droga, o que vocês dois malucos fizeram com pobres doces inocentes?” Gin-san reclamou.

“Gin-san! Faz tempo que não nos vemos!”

“Não faz nem 3 dias stalker. E pelo visto você anda bem ocupada com seu namorado.”

“Namorado?” A ninja questionou.

“Vocês não viraram o casal com vícios de comida bizarros ou algo assim?”

“Bem, acho que temos passado muito tempo juntos e alguém poderia pensar assim... Mas Gin-san é a única pessoa que eu sempre vou amar!” E com isso, a kunoichi se atirou em cima do samurai que como era de costume tentou fugir, só para ter uma garota se pendurando em suas costas.

“Nos falamos depois Toushirou, agora eu tenho que dar atenção ao Gin-san!”

“Eu já estava mesmo voltando pro trabalho. Não destrua patrimônio publico.” E assim, Sa-chan continuou sua missão eterna de amar o líder do Yorozuya, que apesar de não demonstrar, estava aliviado. Por algum motivo tinha ficado apreensivo com um possível relacionamento romântico entre aqueles dois, mas não era por ter algum sentimento por aquela maluca certo?


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Notas finais do capítulo

Bye bye, até o proximo!