Aleatório é quase um sinônimo de Gintama escrita por Isa


Capítulo 17
Por mais que alguns digam que violência não leva a nada, as vezes tudo que precisamos é de uma boa pancada na cabeça pra recuperar a razão.


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores! Como passaram esses dias, tudo tranquilo? Finalmente chegamos a conclusão do arco das sereias



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“Porque não se aproxima, adorável garoto de óculos?” A voz de Umi soou pelo lugar, e de repente, duas das sereias apareceram atrás de Shinpachi, lhe segurando pelos braços e arrastando o cara sério do Yorozuya até bem perto de sua líder. Elas definitivamente eram bem mais fortes do que suas aparências apresentavam.

“Então, ficou curioso com minha grande festa que está sendo organizada? Não se preocupe, eu já estava indo te procurar, mas parece que sua teimosia em me amar finalmente se dissipou. É algo esperadamente entediante.” A loira desceu da cadeira, seu vestido rosado arrastando pelo chão. “Agora, porque não faz companhia aos outros nos preparativos?”

“Porque eu faria isso? Pode falar o que quiser, mas eu nunca vou obedecer alguém que não seja Otsuu-chan, principalmente depois de você ter deixado o Gin-san e os outros desse jeito.”

“Ah, quer dizer que ainda consegue resistir? Interessante, simplesmente magnífico! Você terá o prazer de assistir o que está prestes a acontecer! A parte mais divertida de quando encontro tantos brinquedos novos! Será tão hilário vê-los irem contra sua natureza só pela possibilidade de ter minha atenção. Despedaçando os corpos uns dos outros, suas mentes tolas e obcecadas se focando apenas em vencer e ter uma única chance de ser o objeto de meus desejos!” Umi falou com um brilho exagerado nos olhos, parecendo realmente se divertir com tudo aquilo.

“Infelizmente acho que você não será capaz de realizar seu objetivo.” Shinpachi murmurou.

“Você está dizendo que pode me impedir? Realmente acho que tem alguma força por conseguir não me amar, mas não creio que seja capaz de nos derrotar sozinho.”

“Não é comigo que você tem que se preocupar... E sim com os demônios que estão prestes a chegar aqui.”

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“Tsc, você não é tão fraca quanto imaginei garota.” Sougo falou, defendendo o ataque do guarda-chuva arroxeado com sua espada. Não se lembrava daquela arma peculiar, então porque seu corpo parecia tão acostumado a lutar contra ela? Na verdade, desde que tinha colocado os olhos naquela ruiva usando roupas chinesas, era como se tudo que acreditava fielmente naquele momento estivesse se desfazendo.

“Me diga sádico, eu pensei que estivesse disposto a me matar, mas faz um tempão que está ai me observando com essa cara idiota. Não me diga que está tendo pensamentos pervertidos a essa hora?” Kagura sorriu ironicamente, esperando um insulto em retorno, mas definitivamente não estava em seus planos ver Okita Sougo ficando vermelho e com um olhar confuso. Nesse momento a Yato percebeu que de algum jeito estava fazendo aquele transe causado pelas sereias diminuir. Kagura voltou a si sentindo uma mão tocar hesitantemente seu rosto, mesmo que uma espada continuasse bloqueando seu guarda-chuva.

“O que diabos é você garota? Como, mesmo por um segundo, alguém parece ser tão bonita quanto Umi-sama, mesmo sendo reta como uma tábua?” Aquelas palavras atingiram vários pontos fracos de Kagura ao mesmo tempo, e ela fez a única coisa que poderia descarregar toda a sua raiva do sádico maldito, sendo controlado por aqueles sushis malditos.

A vingança da ruiva de olhos azuis fez Okita cair ajoelhado pela dor, segurando um grito na garganta. Aquela garota demoníaca tinha lhe chutado em suas “partes masculinas” sem nenhuma piedade.

“O QUE DIABOS ESTÁ FAZENDO CHINA GIRL....” Sougo levantou rapidamente, mas logo ficou paralisado de novo, parecendo surpreso com as próprias palavras.

“Ah, então finalmente lembrou meu nome sádico?”

“Droga, porque está tudo tão confuso? Eu...” Antes que Kagura percebesse, seus lábios foram tomados por um beijo intenso. O lógico a se pensar era que o capitão do Shinsengumi estava completamente perdido entre o real e o irreal, mas a Yato o conhecia bem demais para ser estúpida a esse ponto. Podia nunca ter beijado ninguém, muito menos seu rival de cabelos cor de areia. Mesmo assim, sabia que aquilo não estava parecendo nem um pouco com o beijo de alguém confuso e tentando recuperar a consciência. Então, isso só podia dizer que...

“VOCE JÁ LEMBROU DE TUDO SEU DESGRAÇADO!” Kagura se soltou dos braços de Sougo, e ele apenas sorriu de sua casual maneira sádica.

“Tsc, você percebeu. Mas estou realmente surpreso china. Se soubesse que você não resistiria quando eu tentasse te beijar, já teria feito isso a muito tempo atrás.” Okita pensou em se aproximar e tentar repetir o que havia feito, mas algo, talvez seu instinto de sobrevivência, o mandou olhar o rosto da chinesa antes de prosseguir. A franja alaranjada estava cobrindo os olhos, as bochechas pálidas estavam extremamente vermelhas e a boca murmurava palavras odiosas.

“SEU.... PERVERTIDOOOOOOOOOOO!”

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“Nós devíamos pensar em um plano rápido.” Tsukuyo falou. Ela e Sarutobi estavam escondidas atrás de uma mesa enquanto os dois samurais as procuravam. “Podíamos só jogar kunais na cabeça deles de longe e fazê-los desmaiar, mas por algum motivo o Gintoki tem uma alta resistência a kunais.”

“DE QUEM VOCE ACHA QUE É A CULPA?” Sa-chan gritou.

“Oy, faça menos barulho! Você quer que eles nos encontrem? Quer entrar num confronto direto com seu amado Gin-san?”

“Bem, eu realmente não tenho problema nenhum com o Gin-san me batendo.”

“Não é hora pra fetiches!”

“Oy viciado em maionese, onde diabos estão aquelas garotas?” A voz de Gintoki foi ouvida perto do esconderijo.

“Como eu vou saber? Só sei que temos de encontrá-las logo para podermos voltar para a cerimônia de Umi-sama. Só espero que não esteja dando cobertura para as invasoras.”

“Do que está falando? O que de interessante poderia ter numa loira fumante com cara de tsundere e numa quatro olhos escandalosa? A única mulher que eu quero que pise na minha cabeça e me de o mínimo de atenção é Umi-sama.” Uma aura negra gigantesca apareceu perto da dupla, junto com as duas garotas que estavam sendo procuradas.

“Ei Tsukky. Esqueça o que eu disse. Essa criatura na minha frente pode ser linda como o Gin-san, mas definitivamente não é ele. QUEM VOCE PENSA QUE É PRA TRANSFORMAR O GIN-SAN NUM M?”

“E QUEM É TSUNDERE AQUI SEU MALDITO?” Gintoki e Hijikata foram atingidos por dezenas de kunais, e caíram no chão.

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“O que foi garotinho? Sabe, você poderia ao menos me dizer o seu nome ou olhar pra lá. O jogo já vai começar e você não parece muito interessado em nada. Não se sente nem um pouquinho privilegiado? Aqueles adoráveis cavalheiros vão lutar até a morte por alguém que está aqui te bajulando.” Umi falou a Shinpachi, que estava amarrado em uma das cadeiras altas.

“Porque insistir tanto comigo?” Ele perguntou. Tinha que resistir a não gostar de ter tanta atenção de uma garota bonita.

“Não é obvio? Eu estou acostumada a ganhar amor sempre de um jeito muito simples, e quando vejo algo tão difícil isso me anima! Bem, agora não importa, porque...”

“Oy seus peixes inúteis! Viemos devolver esses brinquedos que estão com defeito.” Uma das paredes foi completamente destruída por 4 corpos. Um deles estava cheio de marcas de socos, dois completamente cobertos por kunais e o último tinha mais sangue do que pele a mostra.

“Kagura-chan, Aneue, Tsukuyo-san, Sa-chan-san! Ah, espera um instante, eu não me lembro de ter visto a luta da Aneue...” Shinpachi comentou.

“Você acha que esse gorila seria estúpido o bastante para me atacar? Não passaram nem 5 segundos para ele começar a tentar me agarrar. Tsc, preferia ter tido uma luta interessante.”

“Eu já devia imaginar... MAS MAIS IMPORTANTE, USEM LOGO AS PISTOLAS D’ÁGUA E ACABEM COM ISSO!”

“Pistolas? Eu nunca vi nada igual a isso.” Kagura falou, ao mesmo tempo que arremessava o dito brinquedo para bem longe.

“VOCE OBVIAMENTE JÁ VIU SIM! NÃO MINTA DESSE JEITO KAGURA-CHAN!”

“Shinpachi-kun... Nós decidimos fazer umas pequenas mudanças no plano.” Sa-chan falou com uma voz assustadora.

“Sabe Shin-chan, não podemos perdoar umas vadias aleatórias que acham que podem roubar o lugar das Diamond Perfume.”

“Fora que por causa dessas vagabundas eu perdi meu primeiro beijo praquele sádico maldito.”

“SIGAM O PLANO! VOCÊS TEM NOÇÃO DE QUANTO ELAS SÃO FORTES? FORA ESSE MONTE DE HOSPEDES HIPNOTIZADOS! TSUKUYO-SAN, PARE ELAS!”

“Não sou uma tsundere. Não sou uma tsundere. Não sou uma tsundere. Não sou uma tsundere. Não sou uma tsundere. Não sou uma tsundere.” Tsukuyo murmurava enquanto tirava algumas kunais da cabeça de Gintoki e Hijikata e apontava pras sereias.

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“Que dor... O Sougo finalmente me matou e isso aqui é o inferno?” Uma “múmia” com um cigarro na boca falou.

“Eu teria muito prazer de ter feito isso Hijikata-san, mas infelizmente aquela vadia chinesa quebrou até os ossos da minha alma.”

“E elas me atacaram junto com as inimigas. É sério, o que eu fiz pra ser tão odiado?”

“Oy gorila, você se sente assim todos os dias quando é espancado pela Otae? Cara, eu vou lembrar de respeitar mais os stalkers. Acho que tem pedaços de kunais até nos lugares mais obscuros da minha bunda. Ah, outra coisa, o que será que aconteceu com aquelas sereias ou sei lá o que?” Gintoki perguntou.

“Nós viemos fazer uma vi-si-ta.” As quatro garotas apareceram na porta, com sorrisos gigantes e inocentes em seus rostos.

“Sabe, para mostrar o quanto somos superiores e que perdoamos vocês por tudo, trouxemos o almoço.” Kagura falou.

“Hahaha isso é realmente muito gentil Kagura-san!” O protagonista disse, enquanto olhava pros lados em busca de uma rota de fuga. “Se me permite perguntar, qual o cardápio Kagura-san?”

“Sopa de peixe.”

“Ah, entendo, entendo, sopa de peixe HAHAHA.... AHHHH ALGUÉM NOS AJUDE!”


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Notas finais do capítulo

Até sexta!



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