Aleatório é quase um sinônimo de Gintama escrita por Isa


Capítulo 12
Os níveis de medo variam de acordo com a companhia


Notas iniciais do capítulo

Olá terráqueos! Bem, esse foi meu primeiro capitulo depois que as aulas voltaram, então desculpem se tiver alguma parte no sense.



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“Nós devíamos fazer alguma coisa...” Gintoki falou, tentando esconder o medo que estava sentindo.

“Isso só deve ser parte do joguinho, não precisa ficar todo apavorado.” Hijikata zombou, mas ele próprio estava tremendo até os últimos fios de cabelo.

“Quem está com medo? Hijikata-kun, você é o único tremendo por aqui.”

“E-E-Enfim, por hora, é melhor vermos exatamente onde estamos.” O Vice-Comandante ligou uma lanterna. Aparentemente, as coisas não haviam mudado, continuava apenas um enorme corredor vermelho.

“Porque você carrega uma coisa dessas por ai?” Gintoki perguntou, começando a seguir em frente.

“Eu sou um policial, tenho de estar prevenido pra todo tipo de coisa. Agora eu vou até o final desse brinquedo me divertir um pouco, mas se quiser ir chorar no colo do quatro olhos e da china girl pode voltar por onde entramos.”

“E deixar você com toda a diversão? Sem chance! Vamos nessa que eu quero beber com alguns espíritos e demônios.” Ambos gargalharam e foram em frente, fingindo não saber que era impossível voltar por onde entraram.

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“Droga, porque eu tinha que seguir suas ideias?” Kagura reclamou, enquanto dividia um mini-barco rosa e cheio de corações com Sougo. Estavam no meio de um riozinho que tinha várias coisas românticas nas bordas, quando os barcos pararam e todos ouviram o aviso de esperar até a energia voltar.

“Não está aguentando o jogo china? Na minha opinião isso só deixou nosso desafio mais interessante.”

“Isso porque você ama passar um tempo comigo, seu maluco apaixonado.” A ruiva falou, tentando não olhar para o barco que estava na frente deles, já que o casal tinha entrado num “momento romântico” e estava se beijando.

“Eu queria saber de onde você tirou a ideia de que eu te amo, pirralha...” Okita murmurou pra si mesmo.

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“Tsc, parece que isso não tem fim.” Gintoki suspirou, já irritado com o tanto que haviam andado. Tinham se passado quase 20 minutos e ainda continuavam no corredor vermelho. Se tudo estivesse funcionando normalmente deviam aparecer fantasmas e coisas caírem nos visitantes, mas isso não era possível sem energia.

“Você está errado, parece que ali na frente tem alguma...” A luz do celular se apagou, deixando as coisas piores do que estavam.

“Oy Hijikata-kun, deixe de brincadeira e acenda essa coisa de novo.” O samurai de cabelos prateados gaguejou.

“Acho que minha bateria acabou... Qual o problema, está com medo desse escurinho besta?”

“MEDO? EU? HAHAHAHA MUITO ENGRAÇADO! E-E-E-EU S-S-SÓ QUE-QUERO PODER V-VER B-BEM OS DEMONIOS E ESPIRITOS QUANDO ACHARMOS E-E-ELES!”

“NÃO PRECISA MENTIR DESSE JEITO CARA! EU SOU UM POLICIAL, MINHA OBRIGAÇÃO É PROTEGER CIDADÃOS INDEFESOS!”

“VOCE É O ÚNICO QUE PARECE INDEFESO AQUI!” Os dois rivais começaram a brigar e ao mesmo tempo avançar no corredor, que começou a mudar para a segunda parte do cenário, que era um pântano com coisas parecidas com cadáveres e órgãos humanos espalhados pelo chão.

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“China girl, eu quero te beijar.” Sougo falou com a maior naturalidade do mundo, deixando Kagura com uma cara completamente chocada, mas ela logo se recuperou.

“Não me diga que vai aproveitar a falha na energia pra tentar me assediar? SE CHEGAR MAIS PERTO EU GRITO SEU PERVERTIDO!”

“Caso não perceba eu não sou o tipo que precisa assediar ninguém.” Okita deu um sorriso convencido.

“ENTÃO QUE TIPO DE PROPOSTA INDECENTE É ESSA?”

“Achei que fosse ao menos um pouco mais inteligente china. Você não vive dizendo que eu sou apaixonado por você?” (N/A: Uma curiosidade: A Kagura realmente já disse a frase “Esse cara definitivamente me ama, que irritante” duas vezes. A primeira foi no episódio 27, e a segunda num voice card que era um dos produtos do segundo filme.)

“Ah, entendi, como uma boa heroína eu deveria dar ao menos uma chance para um pobre coitado apaixonado.”

“É sério, se você não parar de falar besteiras esse maldito túnel infernal vai ficar cheio de vômito. Enfim, se nos beijarmos agora você vai ver que eu não tenho o mínimo interesse em você. Isso também serve para confirmar o contrário.”

“O que quer dizer???”

“Eh... Eu sempre achei que você tem uma quedinha por mim....”

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“FIQUE PARADO PRA QUE EU POSSA ACABAR COM SUA EXISTÊNCIA, ASSIM VAI PARAR DE DESPERDIÇAR OXIGÊNIO!” Gintoki tentou segurar o Mayora pelo uniforme, mas o escuro estava dificultando as coisas.

“EU ATÉ DEIXARIA, ESTOU FICANDO COM PENA DE ALGUÉM SUANDO TANTO!”

“DO QUE ESTÁ FALANDO?”

“AH, NÃO ME DIGA QUE ISSO SÃO SUAS LÁGRIMAS?”

“HIJIKATA-KUN, ACHO QUE A MAIONESE COMBINADA A NICOTINA FINALMENTE QUEIMOU SEU ULTIMO NEURÔNIO!”

“VOCÊ QUE ESTÁ TENTANDO DISFARÇAR QUE É UM BEBEZINHO CHORÃO! ESTÁ SUANDO E CHORANDO TANTO QUE ESTÁ INUNDANDO O CHÃO.”

“HEIN? O-O-O-OY C-CARA, I-ISSO N-N-NÃO SÃO SUAS LÁGRIMAS? T-T-TEM CERTEZA QUE NÃO ESTA VAZANDO MAIONESE DAS SUAS VEIAS?” Gin-san parou por alguns momentos, tentando se segurar numa parede, mas acabou tropeçando. “Droga, o que é... EH???”

“O QUE FOI?”

“NÃO NÃO NÃO! ISSO É IMPOSSIVEL! IMPOSSIVEL OUVIU!” O líder do Yorozuya tentou se levantar, mas suas pernas não ajudavam.

“DO QUE ESTÁ FALANDO? Se está tentando me assustar não vai conseguir!” Apesar das suas palavras, o Vice-Comandante acabou na mesma situação que Gintoki, tropeçando em algo e caindo. As mãos do viciado em maionese foram direto em um dos órgãos falsos que estavam pelo chão.

“O QUE?”

“HIJIKATA-KUN, PODE SER PARANOICO COMO QUISER, MAS ISSO NÃO É UM OSSO!”

“CLARO QUE NÃO É, SERIA IMPOSSIVEL TER UM ORGÃO HUMANO NUM BRINQUEDO DE PARQUE!”

“O.... O que você disse?” Ambos falaram ao mesmo tempo.

“Estamos ficando malucos, só pode ser! Quais são as chances de existirem restos humanos num parque de diversões? Cara, você quase me absorveu nessa sua onda de pavor!”

“Se bem que... Eu ouvi uma história de que alguns parques e coisas do tipo faziam sacrifícios para terem mais visitas... Mas não, isso deve ser só brincadeira. SÓ BRINCADEIRA NÉ?” O protagonista se agarrou ao osso, pensando em usá-lo para tentar enfrentar o monstro gigante ou espírito demoníaco que iria tentar comê-los.

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“O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO?” Era a única coisa que Okita conseguia pensar, enquanto abraçava carinhosamente uma certa ruiva chinesa no meio de um beijo. Não achava que sua provocação ia dar certo, muito menos que a pequena Yato ia lhe segurar pela jaqueta e o beijar. Aquilo deveria ser um teste para provarem que não se suportavam, mas qualquer um que visse aquele beijo extremamente longo não acreditaria nisso.

“Kagura-chan? Okita-san?” O casal de... “rivais” ouviu a voz conhecida de Shinpachi e finalmente se largou, percebendo que a energia tinha voltado e o barco deles estava fora do túnel, enquanto os dois eram encarados pelo óculos usando um humano e o gorila do Shinsengumi.

“OY MEGANE NÃO ENTENDA ERRADO SEU PERVERTIDO! NÓS SÓ ESTAVAMOS DEIXANDO CLARO QUE NOS ODIAMOS!” Kagura gritou, descendo do brinquedo, enquanto o sádico fazia a mesma coisa.

“Eu não acredito que a Kagura-chan conseguiu um relacionamento antes de mim...” O jovem samurai se lamentou.

“Não se preocupe Shinpachi-kun, quando eu e Otae-san nos casarmos eu vou te ajudar a arranjar uma linda namorada, e vocês serão um casal tão adorável quanto o Sougo e a china-san.”

“NÓS NÃO SOMOS UM CASAL!”

“Eh? Não somos? Então estava apenas me usando china? É assim que você trata esse pobre homem? Eu vou te prender por sair partindo corações alheios.” Sougo falou dramaticamente.

“China-san, isso não é certo.”

“O gorila tem razão dessa vez Kagura-chan, você não pode brincar com os sentimentos das pessoas. Por enquanto, vamos até o tal Caminho Demoníaco buscar Gin-san e Hijikata-san, mas depois você vai resolver isso.” Os três homens foram na frente, enquanto Kagura gritava atrás.

“O QUE DIABOS ESTÁ FALANDO SHINPACHI? PORQUE PARECE QUE EU SOU UM VELHO QUE FEZ COISAS INDECENTES COM UMA MOÇA DE FAMILIA E QUER VIAJAR PRA OUTRO PAÍS? ACHA QUE EU FIZ O QUE, ARRANQUEI AS ROUPAS DESSE SÁDICO MALDITO NUM BRINQUEDO DE PARQUE?”

“Não fale essas coisas na frente dos outros, eu fico tão envergonhado...” O capitão do Shinsengumi cobriu o rosto, fazendo uma voz triste.

“PARE COM ISSO!!!”

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“Oy Mayoidiota, quanto tempo você acha que vai demorar pros espíritos nos devorarem?” Gintoki perguntou, segurando o “osso” como uma espada.

“Como espíritos iam nos devorar seu diabético? Provavelmente é algum tipo de ogro gigante ou algo assim.” Hijikata respondeu, e de repente as luzes se acenderam, revelando o pântano cheio de restos humanos.

“E-E-E-E-Eu estou ouvindo passos.” Por mais que tentassem se manter em posição de ataque, a dupla de samurais tinha expressões totalmente aterrorizadas no rosto. Hijikata puxou sua espada e Gin-san seu osso e sua bokuto, e ambos correram até a fonte do barulho... Só para dar de cara com Shinpachi, Kondo, Sougo e Kagura.

“Isso, mantenham a pose, essa vai ser a foto do século.” Okita pegou o celular e tirou uma fotografia da cara apavorada da dupla.

“Vocês ficaram bem aqui sozinhos sem energia? Só não me digam que aconteceu algo estranho...” O óculos perguntou.

“Não, não, está tudo bem.” O líder do Yorozuya falou.

“Ora, ora, aqui estão meus corajosos clientes! Eu vou reiniciar o brinquedo, então fiquem...” O operador do brinquedo apareceu, logo tendo suas mãos algemadas e duas espadas apontadas para sua cabeça.

“Você está preso por... Depois eu invento um motivo.”

“V-Vocês não estão me levando pra cadeia mesmo, estão?”

“Não, claro que não. Depois que começarmos você vai desejar ter ido pra prisão.” Gintoki falou com um sorriso sádico, e ele e Hijikata saíram com o pobre funcionário de parque.


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Notas finais do capítulo

Até terça feira!



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