Aleatório é quase um sinônimo de Gintama escrita por Isa


Capítulo 11
Os brinquedos de parque de hoje em dia estão ficando cada vez mais realistas.


Notas iniciais do capítulo

Iae terráqueos! Usando uma sugestão de algum capitulo com Mayora e Gin juntos, acabei pensando nesse especial em dois capitulos, espero que gostem!



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“Andem logo vocês dois, eu quero comprar algodão doce!” Kagura reclamou, puxando Gintoki e Shinpachi pelo braço enquanto entravam no parque de diversões.

“Ainda não entendo como a Kagura-chan pode ser sortuda desse jeito. Antes ela ganhou aquela viagem espacial, e agora um passeio com tudo pago para esse parque novo.”

“Bem, contanto que ela continue trazendo a gente, eu pouco me importo com os motivos.” Gintoki falou.

“Ah vocês são muito lerdos! Aqui, peguem seus ingressos especiais e sumam da minha vista, antes que eu mude de ideia e convide a Anego e a Soyo-chan.” Kagura entregou dois tickets prateados aos samurais e saiu correndo.

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“Kondo-san, porque nos arrastou pra esse lugar? Por acaso algum terrorista gosta de rodas gigantes?” Hijikata perguntou, observando um bando de crianças correndo com balões.

“Não seja assim Toushi. Nós precisamos de uma folga, e nada melhor que um passeio pra esse parque novo.”

“Isso mesmo Hijikata-san. E se não quer fazer nada, porque não vem comigo em alguma dessas barracas de tiro? Você seria um alvo perfeito, e ver seu sangue manchando o chão seria o melhor prêmio que eu poderia ganhar.” Sougo falou com um sorriso sádico.

“Eu vou ficar bem longe desse pirralho maldito. Nos encontramos depois.” O viciado em maionese foi na direção contrária de seus colegas, afinal qualquer lugar que autorizasse Okita Sougo a segurar uma arma era perigoso para sua segurança.

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“Ah, parece que finalmente eu vou me dar bem num emprego!” Hasegawa pensou, enquanto organizava os alvos da barraca de tiro. Tinha conseguido um trabalho no parque eu tinha acabado de abrir em Edo, e até aquele momento, as coisas estavam indo muito bem.

“Ei cara, eu quero tentar esse jogo.”

“Tudo bem mocinha, aqui está a ar... Kagura-chan?” O Madao quase saiu correndo quando viu a chinesinha do Yorozuya na frente da barraca.

“Ah, é você Madao. Ainda não desistiu de tentar ter uma vida melhor? Você sabe muito bem que isso não vai acontecer, afinal se ferrar é a principal característica do seu personagem. Se você acabasse virando uma pessoa sortuda, ia ser cortado do programa.”

“COMO UMA GAROTINHA CONSEGUE DIZER ESSE TIPO DE COISAS CRUÉIS?”

“Tanto faz seu inútil. Olha, eu tenho esse bilhete especial, então posso jogar quantas vezes quiser.” Kagura pegou a arma e se preparou pra atirar.

“Bem, você tem três chances pra acertar os alvos, dependendo da quantidade de pontos...” O homem de óculos escuros não terminou a frase, porque um tiro passou bem perto do seu braço. “É PRA ACERTAR NOS ALVOS!”

“É isso que eu estou tentando fazer, agora pare de se mexer pra eu acertar bem no meio.”

“VOCE ESTÁ TENTANDO ME MATAR NÃO É?”

“Tsc, com essa técnica você nunca vai ganhar um prêmio bom china.” Okita apareceu, pegando a outra arma disponível no jogo, e começou a atirar no pobre Madao.

“Quer apostar seu sádico maldito?”

“Só não venha chorando depois pirralha.”

“PAREM COM ISSO SEUS DOIS MOLEQUES PSICOPATAS! E ALGO PARECIDO COM ISSO NÃO JÁ ACONTECEU ANTES?”

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“VENHAM TODOS! QUEM SERÃO AS PESSOAS VALENTES QUE TERÃO CORAGEM O SUFICIENTE PARA ENTRAR NO CAMINHO DEMONIACO? O MAIS ASSUSTADOR E TRAUMATIZANTE BRINQUEDO DA HISTÓRIA DOS PARQUES DE DIVERSÃO!” Um homem com cartola vermelha e uma bengala estava parado na frente de uma porta vermelha, de onde saia fumaça e alguns barulhos estranhos.

“Eh? Como se alguém fosse maluco de entrar nisso ai...” Gintoki falou pra si mesmo, enquanto comia um algodão doce. De repente, sentiu alguém bater nele e despejar algo no doce rosado.

“Foi mal cara.” Uma voz conhecida se desculpou.

“Não tem pro... VOCE?” O samurai de cabelo prateado percebeu que a tal pessoa era Hijikata, e que seu algodão doce estava cheio de maionese.

“O QUE ESTÁ FAZENDO AQUI, FORMIGA DE PERMANENTE NATURAL?”

“NÃO É DA SUA CONTA, SEU MAYOINUTIL!”

“SAIA DA MINHA FRENTE!”

“NÃO ANTES DE VOCE PEDIR DESCULPAS POR TER DERRAMADO ESSE VENENO NO MEU ALGODÃO DOCE!”

“NÃO CHAME A MAIONESE DE VENENO SEU DESGRAÇADO! FAÇO VOCE COMETER SEPPUKU!”

“Ora, ora, parece que temos dois clientes bastante energéticos aqui.” O apresentador do caminho demoníaco estava parado do lado dos dois samurais, e eles perceberam que todos estavam olhando praquela briga. “Será que teriam coragem de serem os primeiros a testar o Caminho Demoníaco?” Hijikata e Gintoki gelaram. A ultima coisa que queriam no universo era entrar naquela coisa.

“E-E-Eu até moraria nessa coisa, mas o Hijikata-kun aqui não se dá bem com fantasmas.” O protagonista amante de açúcar mentiu.

“D-D-Do que está falando? Eu só não aceito porque você ficaria uma semana chorando no seu futon se entrasse ali.” Foi a vez do Mayora inventar uma história.

“EU NÃO TENHO MEDO DE NADA! SÓ DESSE AÇUCAR NOJENTO/ MAIONESE DESPREZIVEL!” Os dois falaram ao mesmo tempo.

“Bem, então não há problema algum! PESSOAL TEMOS OS PRIMEIROS CLIENTES DA NOSSA FANTASTICA ATRAÇÃO! UMA SALVA DE PALMAS PARA OS DOIS CAVALHEIROS!” Enquanto eram aplaudidos e levados para o inicio do brinquedo, os rivais tremiam como duas crianças assustadas.

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“Ah, eu estou entediada.” Kagura reclamou, jogando a arma da barraca onde ela e seu rival sádico estavam “brincando” e sentando num banco ao lado de Okita.

“Foi uma pena aquele cara de óculos escuros ter conseguido escapar, o jogo estava ficando divertido... Além do mais, seria ótimo pro meu humor ver sua cara quando perdesse miseravelmente.” O policial deu um sorriso irônico, se desviando precisamente de um murro de Kagura.

“VOCE NUNCA SERÁ MELHOR QUE EU SÁDICO! PORQUE NÃO APOSTAMOS? ESCOLHA QUALQUER COISA NESSE PARQUE E EU PROVO QUE A RAINHA DO DISTRITO KABUKI É MUITO MELHOR DO QUE UM SÁDICO LADRÃO DE IMPOSTOS!” A proposta da ruiva chamou a atenção de Sougo. Ele olhou para os lados, procurando o brinquedo mais intenso o possível. Tinha uma montanha russa gigantesca, mas não sugeriria aquilo nem em um milhão de anos, já que era meio traumatizado com aquelas coisas. De repente, um casal que passou na frente deles lhe deu uma ideia genial.

“Túnel do amor.”

“O que?” Kagura perguntou com uma expressão de puro choque. Não podia ter escutado direito.

“O túnel do amor. Eu não consegui pensar em algo mais nojento e repulsivo do que ir naquele negocio irritante olhando pra essa sua cara feia, garota monstro.”

“Oy, oy, não está só querendo uma desculpa pra ficar sozinho num lugar daqueles comigo? Está apaixonado por mim sádico?”

“Está tentando enrolar pra não aceitar o desafio c-h-i-n-a?”

“NUNCA! VAMOS NESSA!” A Yato puxou Okita pelo braço em direção a curta fila da atração.

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“Kondo-san, que coincidência encontrar você por aqui.” Shinpachi acabou dando de cara com o Comandante do Shinsengumi na praça de alimentação.

“Shinpachi-kun! A Otae-san também está aqui?”

“Não, eu vim com Gin-san e Kagura-chan. E quanto a você?”

“Eu vim com o Toushi e o Sougo. Já faz algum tempo que não vejo os dois...” De repente, todos os brinquedos do parque pararam, e as luzes decorativas apagaram.

“Atenção senhores clientes. Estamos tendo algum problema no funcionamento elétrico do parque. Não entrem em pânico, mesmo que estiverem em um brinquedo sua segurança não está em risco. Pedimos que permaneçam calmos e aguardem informações.” Uma voz nos alto-falantes do parque avisou, enquanto dois garotos passavam na frente da dupla de samurais.

“Que bom que não nos oferecemos para entrar no tal de caminho demoníaco. Duvido que aqueles dois samurais malucos tenham ouvido o aviso, vão ficar presos por um bom tempo naquele lugar.”

“Com licença, de quem vocês estão falando?” Shinpachi se meteu na conversa, já prevendo o que tinha acontecido. “Essas pessoas que comentaram não seriam por acaso um homem de cabelo prateado e outro com um uniforme do Shinsengumi seriam?”

“Sim, eles eram.” Um dos garotos respondeu.

“Como esperado do Shinpachi-kun, seus poderes de óculos detectaram o problema antes de qualquer um.” O gorila elogiou.

“O que você quer dizer com poderes de óculos? Por hora, acho que não precisamos nos preocupar. Gin-san e Hijikata-san estão numa atração que eu ouvi falar, ela não apresenta riscos de morte se a energia acabar. Okita-san e Kagura-chan devem estar seguros também.”

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Os dois estavam na primeira parte do tal caminho, um corredor completamente vermelho sangue nas paredes, teto e piso, quando todas as luzes se apagaram. Depois de algum tempo, o pensamento de ambos era o mesmo.

“NÓS DEFINITIVAMENTE VAMOS MORRER!”


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Notas finais do capítulo

Minhas aulas começam amanhã, mas eu vou tentar continuar o mesmo ritmo de postagem. Bye bye!



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