Beautiful Love! escrita por Lunna, Alice


Capítulo 7
Pesadelo!


Notas iniciais do capítulo

(Lunna): Oi meu povooo, eu sei que pela lógica, quem deveria postar o capitulo era a Alice (não vou falar o nome todo é enorme), mas como eu AMO esse capitulo, principalmente porque foi com ele que eu, Lunna, criei a historia inteira. Estranho né? Mas eu uso uma cena qualquer que venha na minha mente e...

(Alice W. S2): Ai ela vai começar a falar, peguem seus travesseiros e corram para as colinas!

(Lunna): Fica na sua! Pelo menos eu tenho uma criatividade decente! As historias que ela cria ahahaha, são um fracasso sem mim, assim ela não é boa para criar a base da historia, por isso, essa parte fica comigo e ela só acerta os detalhes!!

(Alice W. S2): Pelo menos meu detalhes ficam divinos!

(Lunna): Muito divino! (Ironia,oi), mas bem, amo esse capitulo e espero que gostem também!!

Beijos e até lá em baixo!!!!



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Pov. Kath

Eu estava num campo lindo, era amplo e o sol brilhava forte. No lugar pude identificar algumas das minhas flores preferidas tulipas, rosas e algumas margaridas. As árvores estavam por todo lado, ao longe pude ver meus pais, eles estavam juntos e felizes, eu tinha acabado de tirar uma nota alta na prova, estava muito feliz e minha vontade era de abraça-los, e foi isso que tentei fazer, corri mas eles estavam muito longe. Eles sussurravam algo, eu não entendia nada, corria ainda mais, cheguei a uns três metros de distancia arfando, quando eles sussurraram:

– Sai Katheriny! Sai agora! Corra! - falou minha mãe com os olhos marejados.

Fiquei perdida eu não entendi nada, olhei para meu pai e estava igual fazendo sinal com as mão para eu sair.

– Mãe? Pai? O que deu em vocês? Eu só queria dizer que... - ele me interrompeu.

– Filha saia agora! Eles querem te pegar! Saia! - falou com uma voz embargada, como se segurasse o choro.

Eu iria perguntar o que houve, mas dois homens, dois homens que nunca iria esquecer, apareceram atrás deles, estavam com sorrisos diabólicos nos lábios. Eu havia empacado no lugar, estava aterrorizada, eles não deveriam estar ali! Deveriam estar mortos! Mortos!

– Kath corr...Aaaaaaaaaaaaah! - minha mãe tentou me avisar mais um grito saiu da sua garganta.

Ouvi um grito vindo do meu pai também, eles...Eles...Eles....Eles esfaquearam meus pais! Depois desapareceram no nada. Eu chorei. Chorei como nunca! Eles ainda estavam vivos, eu vi, estavam respirando com dificuldade, mas respirando. Precisava de uma ambulância agora! Meu celular não estava comigo! Entrei em desespero. Mas vi uma luz no fim do túnel, Cynthia apareceu do nada e sorriu, mas não era um sorriso normal, era quando ela pretendia fazer algo ruim. Ignorei isso e clamei por ajuda para meus pais que sangravam muito!

– Cynthia! Cynthia, por favor ligue para a ambulância, alguém, por favor, meus pais vão morrer! - implorei com olhos encharcados de tanto chorar.

– Acho que não Katinha! - me espantei.

De repente o Zack também apareceu, mas ele não fez nada, apenas sorriu do mesmo jeito da namorada. Do nada Cynthia tira uma faca, igual a Zack, e começa a esfaquear ainda mais eles, Zack terminava de matar meu pai e Cynthia minha mãe. Fiquei perplexa com aquilo. Ela se virou para o namorado manchada de sangue e o matou, aquela cena só piorava minha situação. Ela virou-se para mim, um medo enorme surgiu em mim, eu estava ajoelhada vendo tudo, eu sei que deveria ter tentado evitar, mas não sabia o que fazer travei. Ela estava prestes a me matar, mas...Nada.

Olhei e vi quem eu menos esperava...Josh...MEU DEUS O JOSH SE JOGOU NA MINHA FRENTE! Ele sangrava muito e estava caído no meu colo.

– JOSH!!! Josh pelo amor de Deus me responde por favor!! - o balançava freneticamente tentando obter resposta.

– Kath...Eu...Te...Amo e sempre vou te amar...Não se esqueça por favor. - deu um sorriso fraco e fechou os olhos.

Ele disse que me ama? Não acredito nisso que felicidade! Pera mais que felicidade o cara que acabou de dizer que me ama estava morto pela minha melhor amiga!

Ela voltou a olhar para mim, estava igual a um ratinho assustado com aquilo tudo, ela se aproximou de mim com aquela faca enorme ensanguentada.

– Cynthia por favor não faça isso. - falei me desidratando de tanto que chorava.

– Você já era Kath! - ela levantou a faca e depois soltou um grito de dor.

Fitei quem era, um dos mesmos homens que mataram meus pais, havia matado a Cynthia.

– CYNTHIAA!! - gritei vendo ela cair no chão.

Ele não tinha falado nada, só queria me matar, me esfaquear, eu sei lá o que mais. Quando ele estava com a faca pronta para dar um golpe fatal eu...Acordei!

Eu quase pulei da cama, meu travesseiro estava encharcado,uma parte das mangas do meu pijama também, sim eu chorei e muito, meus olhos estavam embaçados de tantas lágrimas. Não creio!

Não pode ter acontecido, não aqui.

Isso já aconteceu algumas vezes comigo, só tinha uma coisa que me acalmava numa hora dessas. Falar com alguém. Não importa quem. Assassino, serial killer, policial, fantasma. Juro não importa. Contanto que seja alguém!

Fiz a maior besteira da minha vida...

Pov. Josh

Eu estava numa praia, sentado naquelas cadeiras enormes brancas, quando uma linda ruiva de olhos verdes com um biquíni azul e um corpo dos céus, chega e me dá uvas, uvas deliciosas e doces.

– Está tudo do seu agrado...Mestre? - falou aproximando-se de mim, e tinha uma voz sexy.

Eu estava num paraíso!

– Sim...Mas eu...– batidas na porta me despertaram do meu melhor sonho.

Mas quem poderia ser?

Mas é claro! A Kath. Só estamos nós aqui.

Ok meu cérebro não tá no máximo, acabei de acordar tá.

Levantei-me, pisando naquela madeira fria.

Serio tava tão frio que meu pijama não me esquentava muito, alias não era nem um pijama, era só uma roupa qualquer.

Andei, não, me arrastei até a porta preparado para dar uma bela bronca na loira por ter me acordado. Chego na porta e minha surpresa é total ela não tinha aquele sorriso cínico, pelo contrario. Ela estava com a cabeça baixa, os fios loiros barravam a visão do rosto, a mão cobria uma parte dele, eu escutava alguém soluçando, ela...Ela tava chorando?

– Kath?! - falei baixo esquecendo-me da bronca que daria nela.

– J-Josh, me...Me...Me... - mal conseguia falar, estava chorando isso eu tenho certeza.

Ah vá!

Quer calar a boca subconsciente!

Ok.

– Kath...O que houve? Tudo bem?

Mas é claro que não seu tapado!

Ela estava murmurando alguma coisa, tão baixo que mal ouvia.

–Tulipas...Margaridas...Rosas...Mãe....Pai...Cynthia...Zack...Campo...Sangue...Faca...Mortes...

Ela estava falando essas coisas estranhas, chorava mais a cada palavra, ela estava me assustando, ela começa a tremer, mas não de frio. Eu sem saber o que fazer simplesmente a abraço.

– Kath, meu Deus me diz o que houve!

Ela finalmente solta as lágrimas que tentava prender e desaba no meu peito.

–Ai Josh foi tão horrível!

– O que? O que foi horrível?

– Eu...A Cynthia....Você....Meus pais...Você...

– O que? Me conta Kath. - aquilo já estava me agoniando.

– Eu...Eu estava num campo, um campo com tulipas, rosas e margaridas, meus pais estavam juntos, eu estava feliz eu juro que estava! - ela olhou para mim e pude ver seus olhos vermelhos e lágrimas jorravam sem parar. – Então eles apareceram e esfaquearam e esfaquearam eles - ela fazia movimentos com as mãos como se estivesse com uma faca em mãos. – A Cynthia apareceu, ela devia ter me ajudado, ela era minha amiga não é? - perguntou e fiz que sim com a cabeça – Mas ela não me ajudou, ela terminou de matar meus pais esfaqueando e esfaqueando junto com o zack, depois ela matou ele. Depois queria me matar, ME matar Josh, mas você se...Se....Se - ela parou como se quisesse ocultar algo. Ai meu Deus o que eu fiz nesse sonho? – Você...Apareceu do nada e ela te matou! Depois ela quis me matar de novo, mas eles a mataram. Eles não deviam estar lá, deviam estar mortos MORTOS!!

Ela desabou ainda mais, e agarrou mais forte ainda minha camiseta, até que ela do nada me empurra e me olha assustada. O que foi? Sou lindo demais?

Foco Josh! A menina tá quase morrendo aí.

– O que houve Kath?

– V-você morreu. Eu vi! Está ensanguentado! -quase gritou.

– Não não to morto.

Eu cheguei mais perto e a abracei, por incrível que pareça ela não recuou ou me empurrou escada abaixo. Ela tá mal mesmo.

– Ei, calma foi só um pesadelo ok? - falei calmo, ainda abraçando-a.

– N-não, não foi! - sussurrou.

– Como assim?

– À anos... - ela parou e soluçou.

– Vem entra aqui. Senta na minha cama. - a puxei para dentro do quarto. Ela entrou devagar e soluçando.

Tenho que admitir, aquele pesadelo foi horrível, acho que estaria quase do mesmo jeito. Quase ok.

– Agora me conta, por favor. - disse enquanto ela ainda me abraçava.

– Bem...

Flash Back On

Eu tinha 6 anos, estava na sala de uma das muitas casas que já moramos. Meus pais estavam conversando (do jeito deles), sobre o buraco enorme na parede.

– Anda Steven, esse buraco é tão grande que cabe até a Kath lá dentro! - falava minha mãe.

– Pra que consertar? Vamos nos mudar de qualquer jeito. E além do mais, a nossa loirinha ama ficar lá dentro. - disse com um sorriso grande chegando perto do sofá onde eu estava, bagunçando meus cabelos.

– As vezes não sei quem é mais criança. Você ou a Kath! - rolou os olhos.

Nós estávamos de boa. Eu assistindo qualquer programa infantil, meu pais ainda no assunto do buraco enorme da parede e só. Do nada eu paro de ouvir meus pais conversando e olho para trás do sofá. Minha mãe estava branca e fitava a janela, meu pai estava do mesmo jeito. Eles se viraram para mim e forçaram um sorriso.

– Filha quer brincar de esconde-esconde? - falou minha mãe carinhosa.

– SIM!!! - gritei.

– Ótimo, você sabe as regras não sabe?

– Sim! Nunca conte ou saia do seu esconderijo não importa o que aconteça. - falei me achando a sabe tudo.

– Ok, agora vá com seu pai enquanto eu conto tudo bem? - ela parecia preocupada, mas os adultos eram indecifráveis.

– Yeah!! - eu corri.

Meu pai me pegou no colo e me colocou no grande (ou pequeno), buraco na parede e tapou com um quadro que tinha por perto deixando apenas um pequena fresta para entrar o ar. Depois que me colocou lá ele foi até onde a mamãe estava, falou algo em seu ouvido e a mesma suspirou aliviada quando duas pessoas arrombam a porta assustando-os. Meus pais ficam brancos e minha mãe derruba algumas lágrimas. Um dos homens chega mas perto e olha ao redor e fala:

– Anda eu quero tudo passa! -sua voz tinha frieza e me causou calafrios.

– T-tudo bem c-calma. - minha mãe falava com as lágrimas rolando.

– Karina calma vai ficar tudo bem. - disse meu pai.

– O-ok Steven.

O bandido ficou mais pálido do que já era, seus olhos negros ficaram arregalados.

– Ah Karina, então quer dizer que se casou mesmo com nerd? - falou com ironia na voz.

– Não me diga. R-Roy? - minha mãe ficou branca.

– NÃO ACREDITO QUE ME TROCOU POR ESSE NERD ESQUISITO!! DEVERIA TER FICADO COMIGO KARINA! COMIGO!! -gritou fazendo minha mãe encolher-se.

– D-desculpe... - ele estava furioso o ódio transbordava dele.

Eu ameacei sair para ajuda-la, mas minha mãe fez um gesto para que eu continuasse lá. Contra minha vontade continuei vendo tudo. Ele gritou alguns palavrões e eu tampei meus ouvidos. Movido pela raiva ele golpeia meus pais com a faca, um grito de dor sai deles eu me desesperei, mas continuei obedecendo. Depois de tudo eles se foram e eu empurrei o quadro com minhas mãos e corri, eles estavam sangrando. Eu liguei para a ambulância e eles disseram que estavam a caminho.

– Kath...Minha querida... - minha mãe falava e sorria fraco.

– Mãe não fala, eles estão vindo pra ajudar vocês. - as lágrimas já estavam começando a secar de tanto que chorava.

– Obrigada por nos obedecer filha...Não aguentaríamos perder você. -meu pai falou e tossiu um pouco e fechou os olhos.

– Te amamos filha...- minha mãe fechou os olhos também.

– Eu...Também amo vocês.

A ambulância chegou depois de poucos minutos, eles colocaram meus pais lá dentro. Liguei para minha tia e ela disse que viria, depois de 2 semanas no hospital eles receberam alta.

Graças a Deus o pior não aconteceu...

Flash Back off

– E depois desse dia eu venho tendo esses pesadelos...Eu pensei que tivessem acabados à dois anos, mas sempre que penso que o tormento acabou ele volta e...E...Eu não sei como parar!

Ela chorou muito, pude sentir sua dor, tenho certeza que não é muito bom um garotinha de 6 anos ver praticamente seus pais morrerem.

– Kath eu não sabia, eu sinto muito, queria poder te ajudar. - sussurrei em seu ouvido.

E ela se apertou em mim ainda mais.

Pov. Kath

Eu não acredito que contei tudo a ele, eu me odeio. Tudo culpa daqueles maníacos. Agora é bem capaz dele me zoar pro resto da minha inútil vida! Mas uma coisa inteligente eu fiz. Não contei que ele se jogou na minha frente e me disse que me amava. Há, sou demais!!
Mentira.

– Bem...Josh eu...- me afastei dele e fiquei de pé.

Eu não acredito que vou fazer isso. Alguém me de um tiro! Sabe qual é o maior problema disso TUDO, eu simplesmente não sou eu.

Deixe-me explicar.

É como se outra pessoa falasse no meu lugar, Não.Sou.Eu!

– Você...? - incentivou a pessoa estranha que dominou meu corpo.

– Eu posso dormi com você aqui hoje?

Cara, eu quero morrer. Se eu soubesse que isso aconteceria, teria mandado aquele cara me matar quando tive chance.

– Dormir? Aqui? - perguntou incrédulo. Por favor diga não!

– Por favor eu não quero dormir sozinha, não quero ter outro pesadelo e sofrer sozinha no meu quarto. Josh, por favor esqueça qualquer rixa do passado, só por hoje. Josh eu não posso contar com mais ninguém, só por hoje.

Aquelas drogas de lágrimas insistiam em cair.

– Kath...- por favor seja grosso e me enxote daqui. – é claro que pode, vem aqui.

IDIOTAAAAAA!!! Quando eu quero que me bote para fora a ponta pés você é arrogantemente legal! Dá pra odiá-lo ainda mais?

– Você vai deitar comigo ok?

Assenti com a porcaria da minha cabeça. É posso odiá-lo ainda mais.

Eu andei até ele, e,como uma idiota que é o que sou, deitei ao seu lado. Ele me cobriu e eu deitei em seu peito musculoso. Ai que droga! Mas qual é, ele é forte tá!

Eu estava tão cansada, a noite tão fria, ele tão quente, eu acabei dormindo.

Pov. Josh

Sinceramente, eu imaginaria tudo vindo dela. Exatamente tudo. Menos ela vir me pedir para dormir comigo. Hoje o dia tá muito estranho. Depois dela pegar no sono, eu fiz a mesma coisa.

De repente eu sinto ela se mexer, mas como todo mundo se mexe quando dorme eu deixei pra lá. Ela começou a mexer mais e repetia "não, não vá" e " fique comigo por favor". Depois ela começa a chorar feito uma louca e espernear na cama.

– Kath? Kath! Katheriny acorda, você vai acabar me batendo! - tentei segura-la, mas pense em alguém fortinha é ela.

Tentei acorda-la, sacudi-la, mas nada funcionava. Até que aquilo já tinha passado dos limites, ela tinha me dado uns três tapas.

– Pelo amor de Deus Katheriny ACORDA!! - gritei e ela finalmente acordou e olhou assustada em volta.

– Você está aqui mesmo? Ou é só outro sonho? Eu to tão confusa. - se jogou nos meus braços de novo.

É essa noite vai ser longa.

– Kath, me diz com o que você sonhou agora? - falei o mais calmo e doce possivel.

– Eu...Eu...Não quero te contar vamos dormir, me desculpe. - enxugou rapidamente as lágrimas e voltou a deitar. Não sei o que houve nesse sonho, mas tem haver com alguém que ela gosta.

Ela se encaixou de volta no meu peito e eu afaguei seus cabelos até ela dormir.

Sem opção voltei a dormir, amanhã seria um dia longo!


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Notas finais do capítulo

(Lunna): É isso ai pessoal!! Conhecemos um pouco mais da Kath, mas eu quero saber suas opiniões nos comentários ok?

(Alice W. S2): Pois é pessoal, e também queríamos agradecer a todos que vem comentando, acompanhando, favoritando e acessando. Serio temos quase 300 acessos!!!
Isso é demais!!

(Lunna): Pois é, obrigada mesmo a cada um, não pensamos que a fic chegaria a tanto só com poucos capítulos. Eu sei que esse capitulo não foi um dos mais engraçados, tava mais pra dramático, mas bem...Eu já disse que amo esse capitulo?

(Alice W. S2): Sim! Só falta anunciar para a Rússia que esse é um dos seus favoritos.

(Lunna): Ok, já entendi. Mas bem, é só! Beijão para todo mundo, não esqueçam os reviews, amamos cada um que lemos!!
Até o próximo!!!